CAPÍTULO SEIS
- ME BEIJA JULIAN... - e ele faz isso, ele pega o meu pescoço e me traz pra perto dele e beija a minha boca como se não houvesse o amanhã. Ele suga meus lábios e pede passagem pra sua língua e eu dou. E nossa, esse é o melhor beijo da minha vida. Eu já beijei antes, mas nada, nunca foi assim tão gostoso. Tão quente, tão erótico. Segurei o cabelo macio dele e o puxei ainda mais perto de mim, e pude sentir a sua ereção em minha barriga. Uau... É uma super ereção... Pelo tamanho dele, imagino que seja gigante ali também...
Ele me pegou no colo e caminhou comigo até o sofá, ainda me beijando, ele sentou e eu fiquei no colo dele.
Ele parou o beijo com selinhos e olhando pra mim ele disse:
- Muito melhor que nos meus sonhos.
- Você sonhava comigo?
- Sim, sempre quis te conhecer, e hoje quando te vi, uau, eu fiquei muito impressionado com o quanto você é linda e gostosa.
- Eu não sabia que você era tão bom em beijar.
- Gostou mesmo?
- Sim, muito.
Ele começa a me beijar de novo. E coloca a mão no meu bumbum, acariciando bem gostoso, ele está me apertando pra sua ereção encostar na minha intimidade por cima da calça. E nossa vida! Que delicioso isso. Eu fico subindo e descendo nele, pra deixar ele o mais perto de mim.
- Gwen... – ele me chama com a voz rouca e continuo a torturá-lo com a nossa fricção.
- Se não parar, eu vô te comer aqui nesse sofá. – ele promete e nossa eu quero muito ser comida aqui mesmo. Mas me lembro que sou virgem e que não pode ser de qualquer jeito, eu quero que seja romântico.
- Desculpa... – parei de fazer o que estava fazendo e ele me olha sorrindo.
- Você é muito gostosa Gwen, mas não podemos ter a nossa primeira vez assim...
- Assim como?
- De qualquer jeito. E não no nosso primeiro encontro.
- Estamos num encontro?
- Você me convidou pra jantar aqui, isso não é um encontro?
- Sim, eu acho... Ah Julian, porque acendeu um fogo em mim é agora não quer apagar?
- Eu acendi é?
- Sim.
- Bom saber... Não teria graça apagar agora, porque vai que depois você não me queira mais?
- Eu nunca quis ninguém antes, você é o primeiro... – depois que falei, percebo a merda que fiz.
- Primeiro? Isso significa que ainda é virgem?
- Sim... – digo envergonhada e de cabeça baixa.
- Obrigado por contar, agora vou fazer o dia ser ainda mais especial, e não vamos apenas transar, nós vamos fazer amor.
- Mas amor a gente faz com quem ama...
- E vou te conquistar Gwen, você vai se apaixonar por mim e eu por você, pode ser? Eu quero me casar contigo, e vamos ser muito bons juntos. Você vai gostar de mim, eu sou bem fácil de conviver.
- Eu quero me apaixonar por você Julian...
- Então me beija!
Nos beijamos novamente, mas agora foi um beijo carinhoso, sem conotação sexual, mas com desejo. E algum outro sentimento que nasce dentro de mim a cada instante, tenho certeza que já me apaixonei por ele, eu nem sei se isso é possível em tão pouco tempo, acredito eu que só estou impressionada que ele seja tão lindo e simpático, porque normalmente os homens lindo assim, são arrogantes e se acham a última bolacha do pacote. E ele não parece ser assim. E ainda gostou de mim, disso eu tenho certeza, porque ele se entregou aqui no nosso beijo, foi intenso e maravilhoso. Mas eu não vou falar nada, até porque preciso que ele diga primeiro, e vou conquistar ele também, preciso ter essa boca gostosa, sempre que eu quiser, ele tem sabor de vinho e Julian. Ele é todo lindo, forte, gostoso e cheiroso.
O timer do forno apitou e paramos de nos beijar. Ele sorri e diz logo em seguida:
- Hora de comer...
- É... vamos?
- Sim, eu só preciso ir no banheiro antes.
- Tudo bem. É ali no final do corredor. – saí do colo dele e ele levantou, mas não pude evitar de olhar para a direção do seu membro enorme. UAU.
Fiquei quente só de me imaginar sentada ali.
Ele sorriu e olhou pra onde eu olhei, mas logo se virou e foi em direção ao meu banheiro. Parecendo tímido. Que fofo!
Enquanto isso, estendi a toalha na mesa e coloquei os pratos, junto com as talheres e copos. Depois fui colocando os protetores de panela e coloquei a lasanha, o arroz, a salada e a batata palha. Peguei o suco de uva natural que compramos no mercado e o vinho.
Quando terminei de fazer tudo, o Julian chegou atrás de mim, me abraçou, e disse:
- Como você é rápida!
- Sou é?
- Sim, eu ia te ajudar, e nossa que linda que ficou essa lasanha, parece que está gostoso!
- Claro que está, eu só faço coisas gostosas...
- Eu acredito nisso. – ele beija o meu pescoço e puxa a cadeira pra eu sentar.
- Obrigada.
- De nada. Gwen, eu queria saber mais sobre você e a empresa, posso fazer umas perguntas, já que o jantar é pra nós dois nos conhecermos mais? E eu aprender mais sobre a empresa. – ele pergunta depois que se senta na cadeira na minha frente.
- Claro que sim, fique à vontade. – comecei a me servir e ele fez o mesmo.
- Então, eu sei que você não tem acesso às contas da empresa, então você provavelmente não está por dentro das despesas né?
- Sim, eu não sei nada da parte financeira, por quê?
- Bem essa era a parte do meu pai, e agora herdei a área da administração, mesmo sendo engenheiro civil, eu preciso cuidar da parte financeira, e hoje de manhã eu estava analisando a papelada e vi que tinha muitas dívidas em aberto e nada de dinheiro no caixa.
- Como assim? – pergunto enquanto mastigo e nossa, ficou muito bom...
- São dívidas com as empreiteiras, funcionários e materiais de construção. – ele come uma garfada e elogia: - Uau, que delicia! Nunca havia comido lasanha assim... – sorri e ele continuou comendo e a cada vez que colocava na boca, fazia humm... fiquei toda boba. Porém continuo falando sobre o que ele disse.
- Mas, eu não entendo, eu faço tanto projeto e pegamos cada vez mais e mais trabalho, não é possível que não estamos recebendo o pagamento deles.
- A questão é realmente essa, entrou muito dinheiro, mas saiu o dinheiro e as contas não foram pagas, ou seja, foi desviado o dinheiro.
- Isso é sério? E foi seu pai quem fez isso? – pergunto não querendo acreditar que o tio Anthony faria isso, ele dava a vida pela empresa, e ele e meu pai, eram melhores amigos, acredito que ele jamais trairia o papai assim...
- Eu não sei Gwen, eu estou falando com você primeiro e não com o seu pai, pra não deixar ele nervoso, pois me preocupo muito com a saúde dele, porque sei que ele voltou a trabalhar apenas duas semanas atrás, pois ouvi que ele sofreu muito com a morte do melhor amigo, mas tudo indica que sim, foi desviado dinheiro, mas não sei pra qual conta foi, e pra isso devemos abrir uma investigação policial, ou contratar um hacker pra ver se ele acha, onde foi o dinheiro que entrou nos últimos seis meses.
- Meu Deus Julian, isso é muito sério. E agora?
- Eu não sei Gwen, eu só preciso que não conte aos seus pais agora, e nem as suas irmãs, até descobrir o que de fato aconteceu, pode ser?
- Eu não sei, como vou deixar meu pai viver na ilusão que a empresa está bem?
- Na verdade, se ele não saber agora e nós descobrir onde foi parar o dinheiro, talvez possamos reverter isso, até porque são milhões de Euros Gwen, isso tem que ter uma explicação. Não acha?
- Sim... claro que sim, mas amanhã você me mostra o que você sabe? Me deixa a par do que está acontecendo? Pode ser?
- Claro que sim, eu queria a sua ajuda, até porque não quero assumir a presidência de uma empresa falida né? Acho que esperar trinta anos pra passar por isso, é muita sacanagem.
- Tudo bem, não vou dizer que não estou preocupada agora, mas vamos desligar da empresa, pode ser? Amanhã vamos fazer de tudo pra descobrir o que houve com o dinheiro, eu tenho um amigo policial que é hacker, então já unimos o útil ao agradável.
- Estou mais aliviado que falei pra você sobre isso... Eu não sabia como começar esse assunto.
- Fica tranquilo, acho que vai dar tudo certo, só não podemos nos apavorar né?
- Sim. Mas estou preocupado, porque daqui a pouco pode feder pro lado da empresa, as obras vão começar a atrasar se os empreiteiros não forem pagos.
- Sim, eu sei... é verdade, pior de tudo é se sair na mídia né? A empresa vai perder prestígio e os clientes.
- Sim. Essa é uma das minhas principais preocupações, porque se haver denúncia de qualquer trabalhador, a mídia cai matando em cima e na era da internet, tudo se intensifica e fica parecendo maior do que realmente é.
- Verdade. Obrigada por compartilhar comigo, mesmo sendo um problema imenso, estou feliz que confiou em mim.
- Claro que sim, Gwen, somos os herdeiros da empresa, e ainda seremos marido e mulher devemos confiar um no outro e, não quero que o nosso futuro seja com dificuldades financeiras né? Temos que zelar pelo que é nosso por direito.
- Sim, verdade. Gostou da lasanha? – pergunto mudando de assunto.
- Está muito bom, você é ótima em tudo.
- Obrigada.
- Sabe Gwen, meu pai começou a falar de você pra mim, já faz uns seis anos. Eu ainda tinha vinte e quatro anos e você recém estava se formando na área. Eu já trabalhava como engenheiro. Eu me interessei muito por você, ainda bem novinha, mas eu não podia vir na empresa me apresentar, porque você já sabe o motivo, mas sempre gostei de ouvir sobre você. E eu te segui nas redes sociais, e amava ver as suas fotos. Eu disse que só te vi na sala do meu pai, mas eu menti, desculpa, eu não quis parecer um pervertido. Mas você faz totalmente o meu tipo, e quando meu pai disse na carta que eu tinha que me casar com você pra herdar tudo, eu nem pensei na herança e sim que queria muito casar contigo...
- Isso é sério?
- Sim, eu sou um cara romântico. E sempre gostei de você. Mas te conhecer pessoalmente e te beijar, me fez ver estrelas. E fiquei muito feliz que não me rejeitou.
- Porque eu faria isso? Você é tão bonito!
- Então você gostou da minha pessoa?