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Capítulo 5

"Deixe as suas esperanças e não as suas dores moldarem o seu futuro."

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Falcão

Consegui me situar e voltar a realidade. Não estou mais preso e daqui um mês vou abrir meu estúdio de tatuagem e tocar a minha vida. Por mais que eu queira ir atrás do filha da puta que me ferrou, eu preciso me estabilizar primeiro. Porém não vai me faltar oportunidade.

E até já consegui ver até o local onde será o estúdio e tenho certeza que ali eu vou lucrar bastante.

Essa semana me ocupei trabalhando com Zyan e ele têm sido um bom amigo até então. E até resolveu dar uma festa em seu bar para comemorar a minha volta. Eu só não contava em ver a garota que não saiu da minha cabeça essa semana inteira e ficar cinco anos sem fuder parece que me deixou lesado. Definitivamente eu não posso me apegar por causa de uma maldita foda. Mas ver Zyan secando ela na cara de pau mexeu comigo. Uma irritação do caralho cresceu no meu peito e eu queria bater nele por olha-la assim.

Estou ficando doido e pior que tive oportunidade de fuder outras, mas fiquei meio cabreiro com essas mulheres loucas. Só que hoje eu tiro essa pirralha de vez por todas da minha cabeça, ou não me chamo Falcão.

Agora estamos na área vip, ela só têm olhos para música ao vivo, mas Zyan não para de olhar para bunda dela e isso está me irritando.

Chego atrás dela tampando a visão dele e vejo ela enrijecer.

— Não imaginei que voltaria aqui depois do que aconteceu... — falo próximo a sua orelha

O seu corpo treme me fazendo sorrir. E lembro da nossa noite e adoro o quanto afeto ela.

— Não aconteceu nada de mais... Nada que me impedisse de ir aonde eu quisesse. — ela fala nervosa

Mas sinto a certeza em sua voz e me irrita o fato de não ter significado nada a sua primeira vez.

E pelo visto as coisas estão mudando mesmo. Ela é mais putona do que eu pensava e eu só fui o otário que abriu o caminho para outros filhos da puta comerem ela.

Cachorra! Safada!

Me recosto mais em sua bunda que está uma delícia nesse vestido colado.

— Tenho certeza que muitos estão loucos para fuder você essa noite, e estou orgulhoso de ter sido o primeiro... — roço a minha barba em seu pescoço falando em seu ouvido e ela estremece outra vez

E que perfume gostoso do caralho!

Melhor eu me afastar, por que essa safada não vai me seduzir outra vez.

— Vou curtir a festa lá em baixo... Até qualquer hora meninas. — saio dando uma última olhada nela

Que ajeita o cabelo atrás da orelha me dando um de seus olhares inocentes. Mas vejo raiva neles e de inocente não têm nada, é mais uma safada na pista.

Hoje tirei a noite para aproveitar, beber alguns goles, não muitos, pois gosto de ficar sóbrio e admirar as gostosas rebolarem com suas roupas coladas. E uma loira me come com os olhos, está toda me querendo. E vai ser agora que vou tirar meu pau da miserável, depois de uma semana.

Levanto da mesa indo até ela que dança sensualizando e começa se roçar em mim como uma gata manhosa. E logo me inclino em seu ouvido.

— Vêm comigo... — ela roça a bunda no meu pau que já ganhou vida na calça

Seguro sua mão e passo pelo corredor em direção ao banheiro feminino... Vejo quando a morena gostosa passa acompanhada por Zyan segurando sua cintura e a amiga sonsa sumiu.

Zyan sorrir para mim e segue para pista de dança...

A loira me arrasta para o banheiro e tiro os meus olhos dela que me encara com raiva. Mas agora foi só o que me faltava... Foda-se ela! Não sou o único que está aproveitando.

Sigo com a loira morrendo de raiva e não era para eu me sentir assim. Que mandinga é essa?

Entro no banheiro e a loira vêm logo me beijar, mas não deixo. Nunca beijei mulher de rua nenhuma, a única que deixei rolar foi àquela morena gostosa que parece que é feiticeira.

— Sem beijos gatinha. — ela faz uma cara confusa

— E como vai me deixar excitada... Não sabe beijar, é isso?

Sorrio virando ela de costas para mim e beijo seu pescoço. Nordisco seu ombro e deslizo minha mão por sua coxa suspendendo seu vestido.

— Não preciso te beijar para te deixar louca... Só relaxa safada! — subo minha mão até sua buceta e faço um leve carinho por cima da calcinha deixando ela desejosa pelo contato direto

Eu chupo seu pescoço, ela suspira e solta um gemido quando pressiono meu dedo no seu montinho. Ela abre mais as pernas involuntariamente...

— Ah! Loira safada...

Abaixo sua calcinha e suspendo seu vestido até a cintura expondo sua bunda branca. Dou uma palmada e massageio por trás... Ela está muito molhada. Coloco a mão no meu bolso e tiro uma camisinha. Logo envolvo meu pau no calor dessa safada, que urra com as estocadas precisas que dou a levando à loucura. Suspendo uma de suas pernas e não paro de me remeter com fúria.

— Isso gostoso! Ah! Mais forte...

— Porra! Ela quer que eu a desmonte? Só pode... — se ela quer não têm problema, eu fodo com mais força

A loira louca me fez gozar, mas não me satisfez. Eu continuo na mesma situação de uma semana atrás, cheio de tesão e a doida acaba de sair com as pernas tremendo. Porém parece feliz... Foi ela que pediu para eu ir forte, eu não tenho culpa se ficou assada.

Lavei minhas mãos e ajeito meu cabelo deixando solto. Estou odiando essa sensação estranha no meu peito.

Saio do banheiro e me sinto um otário por procurar a safada morena e não vejo ela em lugar nenhum. Com certeza deve esta fudendo com o Zyan.

Piranha safada!

Caminho para o balcão do bar e pego uma dose de vodca.

— Oi! Você viu... A minha amiga Angel? O Zyan também sumiu, achei que ela ficaria com você... — bebo minha dose inteira e encaro a ruiva

— Esta me achando com cara de babá nessa porra? Não sei dela não! — falo rude

Ela faz uma cara feia e me dá as costas analisando à festa.

Que ódio! Inferno! Me sinto um babaca por ainda me importar com aquela safada.

— Você lembra para onde ela disse que iria? — a garota vira com cara feia e sei que está com raiva de mim

— Agora você quer saber? Vai se lenhar! — ela xinga me dando as costas

A puxo em movimento a deixando na minha frente, vejo-a engolir em seco.

— Eu... Ela me disse que ele iria mostrar o bar à ela, não achei que eles sumiriam. — ela fala nervosa e eu folgo o meu aperto

— Ela estava interessada nele? — ela pisca confusa e balança a cabeça negando

— Não! Ela disse que não gostava da forma como ele olhava para ela, mas aceitou o pedido porque ele insistiu muito. E eu tinha arranjado um gatinho e fui dançar. — ela fala nervosa e essa porra está muito estranha

Me afasto dela e minha cabeça está fervilhando.

Se ela não queria sair com ele, porque foi?

Merda de sempre querer agradar os outros... Que porra!

Ando a passos largos em direção ao quarto dele e está vazio. Sigo para o escritório e ouço sons.

— Aaa... Que boca gostosa! — A porta está encostada e consigo ver Zyan sentado em cima de sua mesa segurando firme uma cabeleira preta. E a maldita está chupando ele.

"E eu idiota preocupado. Sou um otário mesmo!"

Me afasto cheio de ódio saindo do corredor e esbarro em alguém, mas nem olho para trás.

— Educação mandou lembranças... Idiota! — Me viro ao reconhecer a voz

E como assim? Mas ela?

Ando de volta até ela, que encolhe os ombros com medo de mim.

— Onde você estava? — Ela franze a testa e dá um passo para trás

— Você é maluco por acaso? Eu não lhe devo satisfação da minha vida seu ogro!

Ela passa por mim rebolando essa maldita bunda grande. E a vontade é de joga-la nas costas e leva-la para o meu quarto mostrando o quanto sou ogro.

"Ah! Que porra eu estou pensando!"

Sigo para o balcão do bar e peço uma dose de whisky. Mas sei que preciso parar de beber ou vou acabar fazendo merda.

— Eu te procurei por todo lugar e mandei o gato exótico te procurar também... Não me diz que foi dar essa xereca nervosa!

— Mandou?

Além de doida é mentirosa, e com certeza ela foi fazer exatamente isso, e eu idiota me preocupando.

Ela não está muito distante de mim e consigo ouvir bem sua conversa.

— Vamos sair daqui, eu não dei nada a ninguém! Aquele tal de Zyan até que tentou, mas disse que eu não estava afim e fui ao banheiro. Quando estava voltando o homem das cavernas quase arranca meu braço.

"Vou ignorar seu elogio... Hum... Pode até ser verdade, já que ela vinha da direção do banheiro. Mas porquê eu me importo? Inferno!"

— Eita Angel! Deve ter sido sem querer. E não vou embora agora, se você quiser vá.

"Vejo a ruiva ir para perto do palco e ela continuar parada no mesmo lugar resmungando. Não resisto e me aproximo."

— Pelo visto a noite de alguém não está nada boa... E foi mal pelo empurrão, não vi você. — Ela toma postura e ainda de costas consigo ver que a deixo nervosa

— Não viu ou fingiu que não viu depois de quase arrancar meu braço? E a propósito, a minha noite está ótima. Obrigada! — ela volta a me dar as costas

E pelo visto a morena têm garras. Nem de longe parece a garota pisando em ovos de uma semana atrás.

"Será que é o vestido que a deixou tão ousada? Gostosa eu sei que está. — penso"

— Você sabe que posso deixar ela bem mais interessante. Tá afim de dar um passeio de moto outra vez?

"Ah! Foda-se! Eu preciso de só mais uma vez com ela e ai todo meu desejo vai embora. Não fodo mais que duas vezes com a mesma garota, é melhor assim, não quero relacionamento."

— Olha...

— Apollo, prazer. Você é Angel, seu nome é diferente. — Ela abre a boca e fecha rapidamente

Encara minha mão estendida e hesitante ela aperta.

— É Angelina, e só meus amigos me chamam pelo apelido. E não vou a lugar nenhum com você. Acha que só porque transou comigo uma vez, eu vou me abrir fácil para você? Está enganado. — seus olhos soltam faíscas

Acho que irritei a novinha e estou adorando conhecer suas faces.

— É ai que está docinho, eu fui o primeiro e você... Hum... Não foi fácil... Foi?

— Não quero saber! Me deixa em paz! — ela sai praticamente correndo de perto de mim indo em direção a saída

Sorrio e vou atrás dela, acho que a minha noite começou a ficar interessante.

Ela está de frente para rua vendo se consegue um táxi mexendo na bolsa. Eu iria dar um passo em sua direção, mas paro assim que um cara aponta uma arma em sua cabeça e a xinga pedindo o celular. Ela se atrapalha com a bolsa e fica nervosa.

— Entrega a porra dessa bolsa! Entrega a porra dessa bolsa! Anda logo patricinha!

Acho que meu coração nunca acelerou tanto. Passo a mão na minha calça e esqueci que não ando mais armado. O homem contínua xingando e puxa a bolsa empurrando ela que cai sentada no chão. Ele sobe na moto e some com o comparsa e se eu estou armado iria matar ele sem pensar duas vezes.

Corro até ela que chora sentada no chão.

— Ele... Ele iria me matar... Meu Deus!

Levanto ela do chão que se escora no meu peito e chora assustada. Pelo visto ela nunca foi assaltada.

— Calma! Aquele maldito já foi. Vêm comigo. — tento fazer ela andar, mas ela trava os pés no chão

— Não! Eu... Eu vou para casa, você estava certo, minha noite está uma merda. — ela murmura ainda com voz embargada

Respiro fundo tendo paciência, já que ela está abalada.

— Eu te levo para casa, mas venha beber um pouco de água, você está tremendo e quando se acalmar levo você.

Só agora ela aceita, e com certeza ela não é fácil, tá mais para complicada. E eu não me reconheço mais, melhor nem pensar agora ou vou acabar agindo feito um doido e ela está precisando de ajuda.

Subimos para o meu quarto, acabei de dar a ela um pouco d'água e já está mais calma.

— Eu sinto muito que tenha passado por isso, mas meio que já faz parte da vida dos cidadãos de bem dá de cara com miseráveis como aqueles. E você nunca hesite em dar algo a um assaltante... Dê tudo, o mais importante é a sua vida.

A analiso sério e me aproximo da cama. Ela se levanta apreensiva.

— Relaxa não vou tentar nada com você... Só vou pegar o copo vazio. E não entendo porque está na defensiva, se da uma última vez quem me atacou foi você. —:acuso e ela estreita os olhos cruzando os braços

— Você se acha de mais! E aquilo foi um maldito erro que não vou cometer...

— Que você não vai cometer outra vez, é isso? E porque esta com a respiração pesada e tão nervosa por eu estar perto? Eu diria que é tesão, desejo... Admita que esta doida para gemer enquanto me enterro nessa sua bucetinha apertada. — murmuro as palavras em seu ouvido e logo ela me empurra me fazendo rir

Levanto as mãos em rendição.

— Idiota! Eu... Eu... Arhg! Esquece! — Ela avança para porta e não deixo ela sair colando o meu corpo em suas costas

Ela começa a tremer.

—Estava brincando. Vêm. Vou leva-lá para casa. — Me afasto e a ouço suspirar aliviada

"Essa garota me intriga."

— Sério! Não precisa se incomodar. Vou esperar a Mila e não quero atrapalhar seus esquemas.

Saimos do quarto e posso jurar que sua voz saiu incomodada. Será que é ciúmes? Sorrio e gosto de pensar isso.

— Não tenho esquema nenhum... Tá afim de dar um passeio e depois te levo a onde quiser ir. A sua noite precisa ficar melhor.

Ela agora dá um sorriso sem jeito. E quanto bipolar essa garota pode ser? Acho melhor aproveitar sua mudança de humor.

— Já vi que você é insistente, e está mais para herói do que para vilão. Então vamos. — ela fala sorrindo e não sabe a besteira que ela está falando

Mas ela não precisa saber agora o quanto eu posso ser o vilão também.

Continua...

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