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Fiz merda

Depois de deixar a Melissa no apartamento dela, eu peguei um taxi louco pra chegar em casa e perguntar qual era o problema daquela garota.

- Quando será que vou ter paz novamente? Pensei.

Fiquei super mal em ver a Melissa chorar daquele jeito.

Quando conheci o pai dela, ele me fez prometer que jamais a magoaria, e tudo o que tenho feito é magoá-la.

Maldita foi a hora que a Yanka apareceu lá em casa.

Assim que cheguei em casa, percebi que o carro da minha mãe não estava lá, entrei pensando que aquela capeta tinha saído com ela e o Pyter, mas a vi assim que adentrei na sala.

- Cadê minha mãe?

Yanka: Saiu com o meu pai, inclusive ela liberou a Isabel pelo final de semana inteiro e disse pra gente pedir comida de fora. Respondeu sem olhar pra mim.

- Então estamos sozinhos?

Nessa hora, vi ela me encarar com desconfiaça, sem entender direito o motivo daquela pergunta.

Yanka: Sim, estamos Rodrigo, respondeu com cara de safada.

Rapidamente peguei ela pelos braços, a levantando do sofá.

- Qual é o seu problema garota? Falei alto e ela abriu um sorriso debochado.

Yanka: Qual é o meu problema? Quem tá com problemas aqui é você Rodrigo, que fica revoltado toda vez que me vê. Que mal que te fiz?

- Não se faça de sonsa Yanka, você vem me afrontando desde que chegou aqui, onde você quer chegar com isso?

Ela se soltou das minhas mãos, pegou pela gola da minha camisa, e me empurrou até a parede, depois colocou a boca bem próxima da minha.

Yanka: Você acha que o fato de eu andar de camisola e roupa curta pela casa é uma afronta Rodrigo? Porquê será? Será que não é porque você é incapaz de controlar esse teu desejo por mim?

Falou, deslizando a mão em direção ao meu pau que estava quase explodindo.

Rapidamente segurei a mão dela a impedindo de me tocar, e a afastei.

Sai andando rápido em direção as escadas pra ir pro meu quarto, quando fui interrompido por suas palavras.

- Isso Rodrigo, foge. É isso que os covardes sempre fazem. Você não tem capacidade pra bater de frente comigo.

Nesse momento eu fui consumido por uma raiva absurda, eu não parei em nenhum segundo pra pensar, voltei atrás, peguei ela novamente pelo braço e encostei ela na mesma parede em que eu estava a um minuto atrás.

Levantei o vestido dela, afastei a calcinha, passei os dedos de leve pela buceta dela, e percebi o quanto aquela cadela estava molhada.

A respiração dela começou a ficar forte, e foi exatamente nesse momento que eu empurrei meu dedo dentro dela, ela se contorceu e fechou os olhos, enquanto eu tirava e metia o dedo várias vezes, depois acrescentei mais um dos dedos, e ouvi um pequeno gemido saindo da boca dela, fiquei com uma enorme vontade de beijá-la, aquela vadia além de linda era muito gostosa, mas segurei meus extintos.

Aumentei a velocidade em que meus dedos a penetravam, e ela foi gemendo mais alto, quando percebi que ela ia gozar, tirei os meus dedos, e nessa hora ela abriu os olhos e tentou me beijar, então eu me afastei.

- Desculpa, eu não trepo com puta.

Dei as costas pra ela, subi pro meu quarto sem olhar pra trás.

Tranquei a porta pra não correr o risco dela invadir.

Olhei pro meu pau que estava latejando, coloquei os dedos que até pouco tempo estavam dentro dela, no nariz e cheirei e depois lambi, senti um tesão da porra.

Fui pro banheiro, tirei o meu pau pra fora, e me masturbei pensando no gemido e no gosto delicioso dela, imaginei chupando aquela buceta gostosa e metendo minha rôla nela com muita força e então gozei.

- Puta que pariu Yanka, falei com a respiração cortada.

No fundo eu sabia que tinha feito uma merda das grandes, mas naquele momento eu não tinha como voltar atrás.

Tomei um banho e deitei na cama, e comecei a pensar na Melissa, eu a amava, eu nunca a tinha traído, e agora eu tinha feito algo que ela jamais me perdoaria se descobrisse. Só de pensar em perde-la já me deixava nervoso.

Meus pensamentos foram interrompidos pela ligação da minha mãe.

- Oi mãe?

Mãe: Filho você já está em casa?

- Sim, cheguei já faz um tempo.

Mãe: Você já pediu comida pra você e a Yanka então né?

Droga, eu tinha esquecido desse detalhe.

- Não mãe, eu cheguei e vim direto pro meu quarto. Menti.

Mãe: Então peça agora Rodrigo, eu e o Pyter vamos passar esse fim de semana fora, decidimos tirar um tempo pra nós dois, cuide de tudo por aí e fique de olho na Yanka, seja gentil.

- Porra mãe, virei babá agora? Desde quando a senhora faz as coisas sem me consultar? Eu tenho vida mãe, tenho uma namorada, não posso ficar de babá o fim de semana inteiro não. Falei irritado.

Mãe: Em primeiro lugar, fale direito comigo que eu sou sua mãe Rodrigo, em segundo lugar, não precisa ser babá, só tente ser o mais amigável possível, você pode chamar a Melissa pra ficar com vocês, quem sabe ela e a Yanka não se entendem?

- Olha aqui mãe, isso já está passando dos limites.

E eu vou falar com a senhora de acordo com o homem que eu sou, se a senhora continuar me submetendo a essas coisas que não quero fazer, me obrigando a viver minha vida em função da sua vida, eu compro uma casa pra mim e me mudo. Sou grande, independente, e só estou aqui pra senhora não se sentir só.

Agora você tem o Pyter e ganhou uma filha de brinde, não precisa tanto assim de mim. Então, se essa merda toda continuar, eu vou e nem olho pra trás.

Mãe: Nossa Rodrigo, que bicho que te mordeu garoto? É só um fim de semana, deixa de drama, não precisa de tanto.Respondeu com raiva.

- É a última vez que pago de babá pra essa garota tá ouvindo mãe. Já está avisada. Desliguei sem querer ouvir mais nada.

Fiquei olhando pro teto, tentando encontrar coragem pra encarar a Yanka novamente, depois do que tinha acontecido.

Depois de alguns minutos, respirei fundo, e fui atrás dela.

Fui no quarto dela, que ficava ao lado do meu e bati na porta.

- Yanka, vou pedir comida, o que você quer comer?

Ela não respondeu. Bati mais duas vezes e nada.

Então abri a porta e vi que ela não estava lá. Entrei e fui até o banheiro, e ela também não estava lá.

Antes de sair do quarto, por curiosidade resolvi abrir o closet, e fiquei abismado com a quantidade de roupas e calçados que tinha lá, olhei pras malas dela e vi que aquilo tudo não caberia nelas.

- Quando foi que ela comprou tudo isso? Quem a levou pra comprar? Fiquei pensando.

Enfim, não era problema meu.

Sai do quarto, desci as escadas e vi que ela também não estava na sala.

Fui em todos os compartimentos da casa e não a encontrei, e comecei a ficar preocupado.

Então decidi ir até a piscina e finalmente a encontrei, sentada na borda.

Respirei de alívio.

- Yanka, vou pedir comida, o que você quer que eu peça pra você?

Fiquei esperando a resposta que não veio.

- Você está me ouvindo?

Mais uma vez ela não respondeu.

Ela simplesmente estava calada, com os pés pra dentro da piscina sem demonstrar nenhum tipo de reação.

- Você tá surda garota?

Nesse momento, ela olhou séria pra mim, e eu pude perceber os olhos vermelhos dela.

Ela havia chorado, e não foi pouco.

- Que droga, agora ferrou mesmo, em todo canto que ando eu deixo alguma mulher chorando. Pensei.

Yanka: Pega essa comida e soca no seu cú Rodrigo, agora vê se me deixa em paz.

Falou e voltou a atenção dela pra água da piscina.

Senti uma coisa estranha ao ouvir essas palavras dela com tanto desprezo.

Parecia que ela vomitava as palavras.

- Yanka, eu...

Yanka: Sai daqui Rodrigo, falou aos berros.

Me assustei com a reação dela.

Dei as costas e saí.

- Puta que pariu, que porra que eu tinha feito? Pensei, enquanto entrava na sala nervoso.

Eu sabia que o fato de eu ter chamado ela de puta, era o motivo por ela ter ficado daquele jeito, eu só não sabia como consertar.

Decidi pedir uma pizza.

Quando a pizza chegou, peguei alguns pedaços pra mim, peguei suco na geladeira e fui pro meu quarto, deixei o restante em cima da mesa caso ela sentisse fome.

Na situação que ela estava, era melhor eu nem chegar perto dela.

Eu não preguei os olhos a madrugada inteira, fiquei preocupado com a Yanka.

Eu não deveria, pois ela tinha feito um inferno desde que chegou, mas alguma coisa me induzia a levantar e ver como ela estava.

Nem tinha amanhecido o dia ainda, quando fui no quarto dela, ela não estava lá, o que me deixou mais preocupado ainda, pois significava que o que eu disse pra ela, a machucou tanto, que ela também não conseguiu dormir.

Desci as escadas e fui em direção a cozinha, olhei na caixa de pizza que continuava com a mesma quantidade de pedaços, o que me deu a certeza de que ela não havia comido.

Fui até a piscina, no mesmo local que eu a vi da última vez, ela não estava lá, e sim deitada, dormindo no relento, em cima da cadeira de sol.

Cheguei perto dela, e fiquei olhando ela dormir.

Aquela garota estava acabando com o meu psicológico, de uma forma que eu não sabia explicar, mas também não queria entender.

No fundo eu tinha medo de nutrir algum sentimento por ela.

Eu não podia magoar a Melissa daquela forma. Pensei.

Vi ela se encolher, como se estivesse com frio.

Então peguei ela cuidadosamente nos braços, ela se mecheu um pouco, mas não acordou. Fui caminhando em direção ao lado interno da casa, abri a porta da sala com um pouco de dificuldade e cuidado pra ela não acordar, subi as escadas, entrei no quarto dela e a coloquei na cama.

Peguei um lençol e a cobri.

Olhei ela por alguns minutos, prestando atenção em cada detalhe do rosto dela.

- Que menina perfeita, pensei.

Liguei o ar-condicionado, fechei a porta e saí.

Eu tinha que encontrar uma forma de me desculpar.

Fui pro meu quarto e finalmente consegui dormir.

Quando acordei, era quase 11:00hrs.

Olhei o celular e tinha quatro ligações não atendidas da Melissa.

Imediatamente retornei a ligação.

- Oi princesa, falei ainda com voz de sono.

Melissa: Oi amor, o que deu em você pra estar acordando essa hora?

Realmente era estranho, e isso quase nunca acontecia, nem em dias de folga como é o caso.

Eu não podia simplesmente falar que tinha dormido tarde porque meti o dedo na buceta da Yanka e tinha perdido o sono porque chamei ela de puta logo depois disso. Meus pensamentos foram interrompidos pela Melissa.

Melissa: Ficou falado por quê Rodrigo? Perguntou já com tom de desconfiança.

- Desculpa amor, eu só estava procurando uma roupa pra vestir. Menti.

Melissa: Então me fala, porquê você acordou a essa hora?

- Eu não consegui dormir amor. Na verdade tenho dormido muito mau desde que a gente começou a brigar.

Melissa: Me desculpa por isso.

- Droga, ela não tinha que se desculpar por nada, eu é que deveria clamar por perdão depois da merda que fiz. Pensei.

Melissa: Você tá tão estranho Rodrigo, estou falando com você e você mal tá conseguindo me responder.

- Eu ainda tô sonolento princesa, me desculpa.

Melissa: Tudo bem, a noite ligo pra gente marcar de se ver.

- Tá bom. Te amo.

Melissa: Também te amo.

Quando desliguei, senti um enorme alívio.

Eu estava com a consciência super pesada.

Se eu já estava me sentindo assim com uma única ligação, imagine como eu não ficaria ao encará-la?

Eu não iria conseguir olhar nos olhos dela depois de tudo o que fiz com a Yanka no dia anterior.

Fui pro banheiro e tomei um banho bem demorado, tentando colocar as ideias em ordem, depois de me vestir, fui procurar algo pra comer, e encontrei a Yanka na cozinha, mais uma vez com roupa de dormir, porém dessa vez, ela vestia um short minusculo de renda estilo calcinha, com uma blusa folgada e de alças finas, ela estava surpreendentemente sexy, cozinhando alguma coisa que não deu pra ver, mas o cheiro estava delicioso.

Ela estava de costas pra mim, e eu fiquei um bom tempo olhando pra bunda dela, enquanto a minha rôla já dava sinal de vida.

Caminhei até a mesa e sentei, foi quando ela percebeu a minha presença e olhou pra trás, voltando a olhar pra panela no fogão logo em seguida.

Yanka: Está com fome? Perguntou sem olhar pra mim.

- Estou sim, me limitei a responder apenas ao que ela perguntou.

Yanka: Espera só mais um pouco, estou fazendo macarrão com camarão ao molho branco pra gente comer.

- Não sabia que você cozinhava.

Yanka: Você não sabe muitas coisas coisas sobre mim Rodrigo.

Fiquei calado, com medo que ela se armasse e iniciasse uma briga.

Passando alguns minutos, ela pegou dois pratos, colocou na mesa pra mim e pra ela, e nos serviu, primeiro colocando o macarrão, depois colocando o molho branco com camarão em cima.

Depois pegou dois copos, e nos serviu com suco de manga que ela certamente havia feito, pois vi os caroços em cima da bancada.

Yanka: Depois eu limpo essa bagunça. Disse, já sentando pra comer.

- Não se preocupe, hoje é o dia da equipe de limpeza dar uma geral na casa, umas 14:00 elas devem estar chegando. Concluí.

Ela somente assentiu, movimentando a cabeça e continuou comendo.

Quando coloquei a primeira colherada na boca, eu percebi que além de linda, gostosa e sexy, ela também cozinhava muito bem, aquilo estava muito gostoso.

- Essa comida está deliciosa Yanka.

Yanka: Obrigada.

Em nenhum momento ela me olhou, ela estava fria, e usava poucas palavras pra falar comigo.

Comemos os dois ali, em silêncio, como se existisse um muro entre nós.

Eu realmente tinha feito merda, não só com a Melissa, mas com a Yanka que parecia ser bem mais do que aparentava.

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