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A noiva substituta da máfia

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Resumo

"Ah, não, por favor, me deixe ir! Não posso fazer isso de novo", Sofia gritou enquanto Leonardo estocava forte mais uma vez após gozar dentro dela pela quinta vez. "Você pode. Agora seja uma boa menina e me leve o mais fundo que puder. Você é minha esposa, e é seu dever me servir na cama", Leonardo gemeu, sem parar durante toda a noite. A vida de Sofia toma um rumo inesperado quando ela é forçada a se casar com um chefe da máfia bilionário porque sua meia-irmã desiste. Sofia rejeita a ideia de se casar com um homem rico depois da vida de dificuldades de sua mãe. No entanto, sua madrasta a troca com o implacável bilionário, Leonardo Morelli, em troca de um acordo comercial. Conhecido como o diabo, Leo"Ah, não, por favor, me deixe ir! Não posso fazer isso de novo,"nardo Morelli faz jus à sua reputação — frio e implacável. Ele despreza Sofia sem nem mesmo conhecê-la, acreditando que ela é filha de uma prostituta. Embora a união deles deva durar apenas três anos, ele jura tornar a vida dela miserável, culpando-a pela troca de noiva de última hora orquestrada por seus pais. Enquanto eles navegam neste casamento contratual, suportar a companhia um do outro se torna um desafio assustador. Como Sofia encontrará uma maneira de sobreviver sob o mesmo teto que este formidável diabo? Cheio de ação, suspense e thrillers. 18+ conteúdo sexualmente explícito detalhado, BDSM, Proibido, Romance de bilionário da máfia

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Capítulo 1. Prólogo

O coração de Sofia batia forte em seu peito enquanto a chuva batia nas janelas, acompanhando o ritmo dos soluços de sua mãe.

Ela podia ouvir os passos de sua mãe andando de um lado para o outro na sala de estar, esperando o marido chegar em casa. Então, de repente, o som de um carro parando em frente à casa cortou a tempestade.

— Mamãe, ele está aqui! — Sofia sussurrou, quase inaudível por causa do barulho da chuva.

Ela observou a mãe correndo para a porta, enxugando as lágrimas e colocando um sorriso falso.

— Bem-vinda ao lar, querido — disse a mãe, com a voz trêmula.

O pai de Sofia entrou na casa com uma linda mulher nos braços. Sofia recuou ao ver a amante de seu pai, mas sua mãe fez uma cara de brava.

— Quem é ela? — perguntou a mãe, tentando manter o tom leve. — Está tudo bem?

— Está tudo bem — zombou o pai, empurrando-a para longe. — Um homem não pode se divertir um pouco?

O rosto da mãe de Sofia se abateu.

— Por favor, não me machuque — ela implorou. — Eu só queria ter certeza de que você estava bem.

O rosto de seu pai se contorceu de raiva.

— Você está sempre tão preocupada comigo — ele cuspiu —, é patético. Odeio que você pense em mim. Você não me merece. Saia daqui.

— Por favor, querido, não faça isso comigo — implorou a mãe, agarrando o braço do marido.

— Não me toque — gritou o pai.

A mãe de Sofia se encolheu diante das palavras do pai, com lágrimas escorrendo pelo rosto novamente. Sofia observou o pai levantar a mão para bater na mãe. Ela queria gritar, dizer a ele para parar, mas estava congelada de medo.

Seu pai não parou. Em vez disso, chutou a barriga da esposa com tanta força que ela caiu no chão chorando e segurando a barriga.

Sofia se retirou para a escada, com o coração partido a cada soluço. Ela agarrou seu bicho de pelúcia com força, esperando e rezando para que seu pai fosse embora logo e eles ficassem seguros novamente. Depois de algum tempo, seu pai parou de dar socos e chutes após cuspir em sua mãe.

Sofia espiou pelo corrimão da escada, com os olhos arregalados de medo ao ver a mãe soluçando no chão. Seu pai, que se elevava sobre ela, gritava insultos e acusações contra ela.

— Como você ousa me questionar? — ele gritou —, você sabe que eu posso fazer o que eu quiser. Você tem sorte de eu me dar ao trabalho de voltar aqui.

A mãe de Sofia não conseguia falar, mas gemia de dor.

Seu pai chutou sua mãe enquanto ela ainda estava no chão, fazendo com que ela gritasse de dor. Sofia cobriu a boca para abafar os soluços.

— Você não passa de um lixo inútil — cuspiu o pai para a mãe.

— E essa pirralha — ele gesticulou para Sofia —, é apenas um lembrete do quanto eu a odeio.

A mãe de Sofia tentou protegê-la da ira do marido, mas ele a agarrou pelos cabelos e a puxou para cima. Sofia observou horrorizada enquanto ele continuava a bater em sua mãe sem piedade, com seus gritos ecoando pela casa vazia.

— Não, por favor, pare — sussurrou Sofia para si mesma, com lágrimas escorrendo pelo rosto.

Mas seu pai não parou até que tivesse descarregado toda a sua raiva e fúria. Quando ele finalmente saiu para o quarto com sua bela amante, a mãe de Sofia estava caída no chão, machucada e quebrada. Sofia correu para o lado de sua mãe, segurando-a com força quando o quarto foi trancado no andar de cima.

— Mamãe, você está bem? — Sofia perguntou com dor.

— Estou bem, querida — disse a mãe fracamente. — Não se preocupe comigo. Apenas vá para a cama agora.

— Mamãe, você também vem comigo para o meu quarto. Papai trancou seu quarto, então onde você vai dormir? — Sofia perguntou com os olhos cheios de lágrimas.

Sua mãe assentiu com a cabeça, ainda tremendo de medo e tristeza. Mãe e filha estavam indo para o quarto de Sofia quando ouviram a mulher gemendo o nome do pai de Sofia. Sua mãe chorou, tapando a boca. Sofia tinha onze anos de idade, mas entendia tudo o que estava acontecendo naquela casa. Elas foram lentamente para o quarto de Sofia. Sofia fez sua mãe se deitar na cama.

Sua mãe gemeu, pois todo o seu corpo estava doendo com uma dor insuportável depois de levar uma surra impiedosa.

— Mamãe, estou aqui — disse Sofia ao se sentar ao lado da mãe, segurando sua mão. — Eu nunca vou deixar você. Eu prometo.

Sua mãe olhou para ela com lágrimas nos olhos, com o rosto ainda inchado pela surra.

— Eu sei que você não vai, querida — disse ela fracamente, sua voz tremendo de vulnerabilidade.

— Você é a única coisa boa na minha vida — sussurrou ela, com o peso de suas palavras carregado de uma mistura de desespero e afeto.

— Por que você sofre com as surras do papai e suporta que ele traga aquela mulher para casa? — A pergunta inocente de Sofia penetrou no ar tenso, sua confusão e preocupação evidentes em sua testa franzida.

— Ele é um homem rico, Sofia, e os homens ricos têm necessidades insaciáveis — respondeu a mãe, com a voz embargada pela resignação e pela angústia oculta. As lágrimas escorriam livremente por suas bochechas, refletindo o tumulto dentro dela. — Ele se sente no direito de descarregar sua raiva em mim e busca consolo em outras mulheres.

— Mas você não tinha que suportar isso, mãe. Por que você não o deixa? — A voz de Sofia tremia com uma mistura de frustração e preocupação com a situação de sua mãe.

— Não posso, querida. Não tenho ninguém a quem recorrer — confessou a mãe, com a voz embargada pelo peso da verdade.

— Vim de uma família pobre e me sinto presa. Sou obrigada pelas circunstâncias a suportar esta vida e... e ainda o amo — admitiu ela, com os lábios trêmulos de impotência.

O coração de Sofia se encheu de um medo desconhecido.

A crueldade de seu pai a havia marcado profundamente e levaria muito tempo para que ela se curasse.

— Não se preocupe, mamãe — disse Sofia suavemente. — Eu cuidarei de você sempre. E nunca vou me casar com um homem rico. As pessoas ricas não têm coração e são demônios.

Sua mãe sorriu fracamente, com a mão acariciando o cabelo de Sofia.

— Você é uma menina tão boa, Sofia. Mas um dia você terá que se casar, como toda garota tem que se casar. Um príncipe virá para se casar com você em um cavalo branco. Ele a fará feliz e a amará para sempre.

— Não, mãe, eu nunca vou me casar e nunca vou deixar você. Os homens não amam. Eles só batem e tratam as mulheres como escravas — gritou Sofia enquanto abraçava a mãe com força.

— Sofia, minha filha! Eu te amo e sempre estarei com você — sussurrou a mãe com a voz fraca.

Depois de alguns meses, sua mãe morreu. Embora ela tivesse morrido por dentro há muito tempo, a crueldade e a traição do marido a fizeram escolher a morte em vez da vida. Ela perdeu a vontade de viver e escondeu sua doença, de modo que ninguém pôde salvá-la. As pessoas pensavam que ela havia morrido de alguma doença. Mas Sofia sabia que tinha sido um assassinato. Embora ela não tivesse provas para culpar ninguém.

Sofia foi deixada sozinha nesse mundo cruel, e seus problemas aumentaram quando seu pai se casou novamente apenas uma semana após a morte de sua mãe. A bela amante de seu pai era agora sua madrasta. Ela odiava Sofia ainda mais.

Ela trouxe sua filha com ela. Seu pai amava mais a filha de sua nova esposa. A posição de Sofia em sua própria casa agora não era melhor do que a de uma empregada doméstica. Mas ela era grata ao pai por tê-la deixado continuar estudando.

Sofia costumava chorar à noite, segurando a foto de sua mãe no peito.

— Mãe, por que você me deixou? Como posso viver sem você? Por que não me levou com você? — Ela gritava, de pé perto da janela e olhando para o céu escuro, mas não recebia nenhuma resposta em troca.

Ela foi deixada sozinha nesse mundo cruel onde ninguém a amava. Mas ela jurou nunca se casar.