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Quimica

Peguei minha bolsa no armário da cozinha, e o encarei, como quem diz e agora. Pegou meu braço, fica incrédula sem reação. Seguimos para fora, puxei meu braço, tranquei a casa, fui até o carro que já estava com a porta aberta e entrei. Após alguns minutos de perguntei:

“Para onde estamos indo, Thomas?.

“Para um hotel ou para casa dos meus pais,estou pensando ainda”. Arregalo os olhos ao ouvir casa dos pais dele, é o último lugar que penso ir na vida, não tenho lembranças boas.

“Não, quero para ir casa dos seus pais”, digo séria o encarando.

“Tarde demais, estamos indo para lá”. Não é possível, só pode está de sacanagem.

“Thomas, sua família, e eu juntos não vai dar certo, devia saber disso”.apelo para seu bom senso.

“Enfrente seus problemas de frente, mais cedo ou mais tarde terá que encontrá-los, e, além disso, nosso casamento será lá, então não tem saída”.

Não é possível me casar onde fui tão humilhada. Suspiro e fico olhando as luzes passar rápido com o movimento do carro. Parou o carro em frente ao Mc Donalds, pegou a carteira no porta objetos do carro.

“Quer toma um sorvete? A jantar lá em casa é servida tarde”. Fiquei surpresa para quem estava tão bravo, pisquei duas vezes.

“Sim, amo doces”. Na verdade, faz tempo que não sei o que é sair e tomar um sacolé ou dindim. Entramos juntos no Mc Donalds, Thomas foi para fila, eu fiquei olhando uma promoção do Big Tasty amo esse hambúrguer. Um grupo de rapaz que estava sentado perto da janela, ficaram me olhando, olhei de volta, mas minha atenção se voltou para um grupinho pequeno. As crianças brincavam com os brinquedos que veio no lanche, lembrei do meu pequeno, acabei sorrindo ao olhar as crianças.

“Uau que sorriso lindo, ganhei minha noite”, falou um dos rapazes me fazendo olha para eles.

“Obrigada”. Estou tão baixo astral que aquele elogio me fez bem, de repente eu sentir um braço forte passando pela cintura, e um beijo no pescoço, olho assustada, é o Thomas.

“Algum problema” pergunta olhando para os rapazes.

“Thomas, pare com isso. Porque está fazendo isso?”, falo baixo, tentando sair dos braços dele. Por que desse beijo no pescoço? Me deixou arrepiada.

“Fiz uma pergunta!” falou olhando para os rapazes.

“Problema nenhum, apenas fiz um elogio ao sorriso da moça, não sabia que, estava acompanhada”. Um deles disse.

“A próxima vez que for fazer um elogio, certifique-se que a mulher não tenha dono”. Ouvir o absurdo que disse e tentei me soltar dos braços deles, se aproximou do meu ouvido e falou:

“Se comporte, tem pessoas nos olhando, somos casados, não esqueça, mordeu a parte fofa da minha orelha. Puta que pariu sentir, minha calcinha molha na hora e meus seios ficaram duro. Um, comichão forte no meio das pernas, meu grelo começou latejar. Eu preciso me manter longe dele, nunca sentir isso por ninguém, nem o Lucas. O encarei e num momento de ousadia ou vingança, beijei metade da boca dele e dei uma leve mordida e encostei meu  corpo no dele, e minha cabeça pousou em seu ombro. Percebi que ficou surpreso com meu gesto e seu semblante ficou serio, sentir que se afastou um pouco de mim. Ficamos esperando nossa vez chegar, olhei na direção dos rapazes e vi eles estavam me olhando sorrir.

“Sério isso, vai continuar com essa palhaçada?”, chegou nossa vez, olhei com cara de inocente.

“Quê? Não estou fazendo nada”.

“Está tão precisada de homem assim?, se quiser eu dou um jeito”, desvencilhei dos braços dele e sair do restaurante, alguns minutos vem com sandae, estendeu a mão com o sorvete.

“Tome”,estou com tanto ódio, peguei o sorvete e joguei no chão, com raiva. Me encarou sério,eu apenas retribui o olhar.

“Podemos ir logo perdi a vontade”.

Entramos no carro, não falamos uma única palavra, a viagem toda para casa dos pais dele. Não, demorou muito chegamos em frente, os portões grandes que logo se abriu. Thomas estacionou o carro, saímos, um mordomo veio ao nosso encontro. ‘Nossa, que chique’.

“Boa noite Sr Thomas, senhora”. Assentir com a cabeça.

“Cadê meu pai?” Ouço pergunta.

“Escritório, com o Sr Lucas”. Informa.

“Alberte leve a Belinda para meu quarto. Veja o que precisa, ficará um tempo aqui”. Falou desaparecendo casa adentro, deixando sozinha.

“Alberte, o Thomas já chegou?parece que ouvia a voz dele”. Reconheço a voz é a mãe dele.

“Senhora, acabou de chegar me pediu para levar Sra Belinda para o seu quarto”, a mulher me olhou de um jeito que sinceramente preferir brigar com um pit bull do que enfrentá-la.

“Faça o que meu filho mandou, seja bem-vinda. Vou está na cozinha.“. Disse passando por mim.

Alberte mostrou o quarto do Thomas, uau é gigante, a cama enorme, imaginei deitado nu, subiu um calor. Pare com isso, esse casamento não é real.

“Deseja alguma coisa senhorita?”. O mordomo pergunta.

“Não”.digo encantada com o estilo do quarto, tudo em madeira diferente da casa.

“Com licença”, diz já se retirando.

“Alberte, espere, não precisa me chama para o jantar”.

“Como queira”.diz se retirando. Olho tudo em volta, o closet chamou minha atenção, repleto de roupas.  Abro uma porta e o banheiro surge a minha frente, uma banheira enorme parece me convida para um banho quente. Pego uma camisa com etiqueta, pois não quero reclame que vesti sua roupa. Tecnicamente usarei uma blusa dele, em fim fecho a porta, ponho a banheira para encher e tiro minhas roupas e entro sentindo a água no meu corpo.

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