Investigando o passado
Larissa Fernandez (continuação de dias antes)
Que droga de vida! Esse velho nojento quer me vender para um idiota qualquer, e não vou permitir! Terei que receber o maldito mafioso, e fazer o que ele diz, por hoje, mas vou encontrar um jeito de ir atrás da minha mãe, e fugir daqui.
Tenho dinheiro guardado, só preciso dar uma boa noite de sexo para um dos seguranças, e estará tudo pronto.
Me arrumei rapidamente, coloquei uma roupa comum, e arrumei os cabelos. Não vou me maquiar, nem nada, quero que esse maldito que quer me comprar, me veja como eu sou, e que se lasque!
Logo que desci, o meu pai estava com a cara péssima, parecia querer me matar a qualquer momento, mas provavelmente se controlou por causa da “visita.“
— Filha! Cumprimenta o seu noivo! — O velho disse, com som de raiva.
— Pablo! Pablo Strondda!— Disse o homem estendendo a sua mão em minha direção.
Não vou negar, que o filho da puta, era bonito! Mas, vamos lá... não estou aqui pra isto, e ele quer comprar uma mulher, então, não serve para mim! Eu nem mesmo gostaria de um relacionamento, e muito menos com um mafioso, que eu nem conheço, e que tem o mesmo mal caráter do meu pai.
— Larissa Fernandez! — Disse apertando a mão, do homem alto, moreno e de olhos verdes, que usava terno e gravata! Eca! Coisa mais brega!
— Sente-se senhor Strondda! — Disse o velho, e o homem o seguiu, enquanto eu fui andando um pouco atrás, apenas observando a cena.
Tomamos o café da manhã, e eles conversavam de negócios, que provavelmente eram sujos. Eu fiquei na minha, e o olhava com desdém.
Mas, para a minha completa insatisfação, o meu pai falou:
— Filha, vá até o escritório que o Pablo deseja falar a sós com você! — Disse ele, e eu engoli seco, o que aquele cara queria comigo?
— Tá! — Respondi, apenas.
Fui andando até o escritório, e o cara alto atrás. Com certeza estaria olhando para a minha bunda, mas eu não tô nem aí pra ele.
Mal entramos, e o cara fechou a porta, e me prensou contra a parede, segurando as minhas mãos, com força.
— Olha aqui, garota! Eu saquei a sua, e acredite... não dou a mínima pra você! Só aceitei essa merda, porque estavam me enchendo o saco, que o Don não pode ficar solteiro! Então escuta só! Quero você boazinha e obediente, como uma esposa perfeita, mas não quero nada contigo! — O cara diz, e eu comecei a rir.
— Sério, essa historinha para boi dormir? O que realmente quer? — Pergunto.
— Que cale a boca e obedeça! E no caso de haver traição, saiba que o seu destino será a morte! — Diz o homem bem sério, eu não respondi nada, apenas soltei involuntariamente um gemido de dor, das mãos dele me apertando, e ele ao perceber, foi me soltando gradualmente.
— Eu já vou! Esteja pronta no sábado que vem, as nove horas da manhã, os meus homens virão para buscar você e as malas. Mandarei o vestido durante a semana! — Disse ríspido, e saiu sem nem me deixar responder, batendo a porta com força.
Eu fiquei pasma, pensando que agora, também corro risco de vida! Não me falta mais nada mesmo!
Chamei o Hélio, que trabalha na segurança, e cochichei para que entrasse pela janela do meu quarto, depois que todos fossem dormir, que eu tinha um pedido, e ele seria bem recompensado.
Claro que ele topou, sempre topa! E era quase meia noite, quando ele entrou pela minha janela. Como o serviço era complicado, já o esperei, com uma camisola bem sexy, de transparência, na cor preta. E tomara que ele aceite.
— E aí gostosa? Sentiu a minha falta? — Disse o Hélio me olhando malicioso. Sei bem das intenções dele.
— Preciso da sua ajuda! Posso pagar pelo serviço, e ainda te dou um bônus! — Digo passando o dedo indicador no bico do seio, por cima da camisola.
— Olha, só! É só dizer gata! Faço qualquer coisa pra me afundar em você de novo! — Ele responde, exatamente o que eu precisava ouvir.
— Preciso que investigue a vida de Júlia Lopez, e a filha dela, mas quero saber tudo, até o que elas comem, tudo! E preciso que seja em no máximo dois dias! — Digo e ele Franze o cenho.
— Nossa! Missão difícil! Vou ter que cobrar uma entrada, e uma saída gata! Se não eu fico no prejuízo! — Disse o Hélio lambendo os lábios, e me olhando de forma sexy.
— Como quiser! — Disse abaixando as alças da camisola, deixando os ombros à mostra.
Hélio terminou de abaixar deixando os meus seios a mostra, e enfiou um deles na boca.
Não gosto muito de fazer sexo com ele, pois ele é aquele tipo egoísta que só pensa nele, come e vai embora! O bom é que acaba logo, e problema resolvido.
Ajudei ele a terminar de tirar a camisola, e senti as mãos dele explorando o meu corpo por alguns segundos.
Então como de costume, ele logo pediu:
— Sabe que gosto de um boquete primeiro, não sabe?
Eu já sabia, só estava esperando ele dizer. Até que é bom fazer boquete nele, pois ele é bem dotado, e preenche bem a minha boca.
Chupei por um tempo, do jeito que ele gosta, e esperei ele decidir a hora de parar.
E como sempre, ele pulou todas as preliminares que me beneficiariam, e já me colocou de quatro enfiando em mim.
Eu sempre tenho preservativos guardados no meu quarto, e fiz ele usar. Nunca se sabe né?
Acabou bem rápido, ele continua egoísta como eu imaginei, e fez apenas o que ele queria. Mas tudo bem! O meu foco agora é outro, e não vou desistir assim tão fácil, e vou mudar a minha vida, aquele infeliz mafioso, não verá nem a minha sombra no dia do casamento.
— Não esquece do combinado, hein? Você tem dois dias! — Digo para o Hélio.
— E o dinheiro? — Perguntou.
— Vou mandar parar a sua conta! Dez mil, dá? — Perguntei.
— Dá sim! Mas quero a segunda parte do acordo! Não esquece! — Diz ele e sai pela janela!
Agora está feito! Logo terei a minha vida resolvida! É apenas questão de tempo...