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Capítulo 14 Quem Ele Está Procurando?

- Não é necessário, Sr. Fernando, só gripe, vou à farmácia para comprar remédios mais tarde. - Agatha o deteve.

Fernando pregou nela seriamente. Agatha ficou nervosa e mordeu seu lábio.

- Sua voz é bem doente. - Fernando suspirou e acenou para ela, acenando para ela se aproximar.

Agatha adiantou uns passos e parou cautelosamente.

- Lembre de tomar remédios. Se você estiver melhor, vá a empresa - disse Fernando.

Agatha acenou com a cabeça:

- Entendi, Sr. Fernando.

Fernando ficou satisfeito e disse:

- Pode ir.

Depois de deixar a família Norberto, Agatha ligou para Nívia, e levou cerca de vinte minutos para ela chegar.

Quando entrou no carro, Nívia perguntou:

- Você pensou bem? Quer fazer o aborto?

Sem dizer uma palavra, Agatha apertou seu cinto de segurança em silêncio.

- Fale.

Nívia olhou para Agatha que estava sentada sem expressão. Franziu o sobrolho.

- Que problema você tem? Não pensou bem ontem à noite? Você quer manter este bebê?

Ao ouvir estas palavras, Agatha acariciou sua barriga e disse:

- É uma vida. Não é cruel fazer aborto?

- Agatha, você está brincando comigo? Seus pais não são cruéis quando mandou você se casar com um deficiente no lugar de Hadassa? Não é cruel que seu ex-marido ficou com amante e pediu divórcio de você? Se você manter este bebê, a família Norberto não vai deixar você ficar. Naquele momento, se você voltar para a família Soraia, será que seus pais vão receber você?

As palavras de Nívia esclareceram a Agatha o problema. Agatha levantou a cabeça e concentrou em frente.

- Escuta, faça o aborto. Agora a família Norberto é seu único apoio. Além disso, você nem sabia quem é o pai desse bebê, quem sabe como será ele no futuro?

Dito isto, Nívia tomou a decisão para Agatha.

- Como sua melhor amiga, isto é meu conselho. Considera bem - disse ela.

Agatha lembrou-se do que Rui disse ontem à noite. Embora tenha prometido dar três dias, ele pôde retirar suas palavras em qualquer momento.

 Então, será que ela tinha que fazer o aberto para ficar na família Norberto?

Se ela deixou a família Norberto, também não poderia voltar para a família Soraia.

Pensando nisso, Agatha fechou os olhos melancolicamente.

- Decidiu? Então eu vou te levar ao hospital - Nívia fez uma virada e disse. - Se este bebê é do seu amado, eu não vou objetar se você quer dar à luz, mas é apenas de um desconhecido. Não sabemos se é uma bênção ou uma maldição. É melhor abortar.

Sem falar mais nada, as duas chegaram ao hospital.

Agatha ficou muito deprimida quando pegou a senha e esperou na fila; Nívia a acompanhou e a consolou.

Finalmente, quando chegou a sua vez, o médico fez-lhe um exame e franziu o sobrolho quando pegou o resultado.

- Sr. Agatha, seu revestimento uterino é muito fino, um aborto pode levar a perfuração e sangramento grave. Não recomendamos aborto - disse ele.

Ao ouvir isso, Agatha franziu o sobrolho fino enquanto Nívia também ficou surpresa.

- Não é aconselhável fazer um aborto?

- Não, não é recomendado - respondeu o médico. - É uma questão delicada. Retorne se realmente pensar bem.

Ao sair do hospital, Nívia estava muito preocupada.

- Não pode fazer o aborto. O que você deve fazer? Meu Deus, que merda!

- Não faço nenhuma ideia.

- Eu vou te levar para casa primeiro.

Agatha acenou com a cabeça, mas depois balançou.

- Não, tenho que ir a empresa; leva-me até empresa por favor.

Nívia não falou mais nada, só a deixou na entrada do Grupo Norberto. Quando viu a construção, não pôde deixar de suspirar:

- Eu pensei que nossa família Montenegro é muito rica já, mas Grupo Norberto é muito mais endinheirado do que eu poderia ter imaginado.

- Nívia, obrigada por tudo. Estou saindo.

Nívia abanou a mão.

- Vai lá. Mais tarde entrarei em contato com outros médicos.

Com a última vinda, as rececionistas tiveram uma impressão marcante de Agatha. Foi vice-presidente Sr. Domingos que a guiou; então hoje elas a trataram com uma boa atitude.

Agatha entrou no elevador e chegou ao escritório do presidente que ficou no último andar.

Ela caminhou suavemente para frente, e descobriu que a porta não estava fechada. No momento que ela ia entrar, ouviu a voz de Rui.

- Pedi você para encontrar aquela mulher, você me trouxe Hadassa. E desta vez me trouxe uma mulher com idade de minha mãe. Pierre, estou tolerando você demais, ou agora você trabalha sem usar seu cérebro?

Rui sentou-se em frente ao escritório, seus dedos finos apontaram levemente na mesa, com olhar agudo, emitindo uma aura assustadora.

Pierre ficou com a cabeça abaixada, como um cachorro repreendido por dono.

Vendo isto, Agatha se escondeu atrás da porta.

Rui estava tão zangado. Se ela entrou no momento, provavelmente a raiva dele atingiu nela também. Era melhor esperar por um tempo.

- Sr. Rui, eu já fiz muitas investigações, mas o senhor me deu muito pouca informação, então prefiro procurar todas as possibilidades para não perder nenhuma chance.

Pierre também ficou magoado. Tinha trabalhado para Rui há tanto tempo, mas costumava-se a lidar com as questões de trabalho. Mesmo que sejam tarefas complicadas, ele conseguia resolver muito bem.

Porém, desta vez a missão era procurar uma mulher, uma mulher desconhecida, sem informações concretas.

Não era fácil de encontrar uma mulher grávida.

- Eu dei poucas informações? Você mesmo não recolhe informações?

Rui zombou, seu olhar ficou sombrio, e os dedos pararam de tocar na mesa.

- Você está me culpando?

O tom frio fez com que a figura de Pierre se ficasse firme imediatamente, e ele balançou a cabeça para negar.

- Não! Sr. Rui, a seguir, vou arranjar mais pessoal para investigar. Na próxima vez, irei fazer interrogatório pessoalmente antes apresentar para o senhor...

- Interrogatório?

- Não se preocupe, se for aquela pessoa, eu não vou machucá-la.

- Saia. - Ao obter uma resposta satisfatória, Rui mexeu sua gravata aborrecidamente e mandou Pierre fora.

Pierre mal podia esperar para sair. Ele não aguentava mais a atmosfera no escritório.

Quando Pierre saiu do escritório, viu Agatha no corredor.

As duas pessoas se entreolharam, e quando Agatha ia falar, Pierre a puxou para o canto.

- Está louca? Atreveu-se a ouvir a nossa conversa?

Ao ouvir isso, Agatha balançou a cabeça.

- Acabei de chegar, mas quem ele está procurando?

Todos têm curiosidade.

Ao ouvi-lo, Pierre estreitou os olhos e disse:

- Sra. Agatha, aconselhei-a a não fazer pergunta inadequada. Você é a esposa pirata, não a verdadeira. Não se intrometa. Se não, não tem lugar para você.

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