Um choque de realidade
(Kalel)
Eu nunca me considerei um homem mulherengo, eu gostava de sair algumas vezes e tomar um bom vinho, e a maioria dessas vezes acontecia de eu conhecer alguém e passar uma noite de sexo com a pessoa, eu também nunca pensei em namorar alguém, ou tentar dar uma madrasta pra Valentina, a nossa vida estava funcionando muito bem sendo só nós dois.
A Valentina treinava pela manhã, estudava a tarde, e depois de colocar a matéria da escola em dia, ela saia com alguma amiga, mas parece que todas essas amigas haviam sumido depois que ela conheceu a Sofia.
Nada me tirava da cabeça que tudo aquilo que estava acontecendo um dia cairia sobre mim como um raio.
Eu tentei me concentrar no trabalho e continuar sendo o excelente médico que sempre fui, eu convivia constantemente com mulheres, a maioria das minhas pacientes eram fixas, e eu tinha isso como um bom sinal de que eu passava confiança pra elas, já ouvi muitas piadinhas de amigos meus dizendo que eu tinha o emprego dos sonhos, porquê eu trabalhava com vaginas, já surgiram várias perguntas se eu não ficava excitado mexendo nelas.
Eu não sou hipócrita, eu já vi muitas bucetas lindas que levariam facilmente um homem a perder o juízo, mas eu nunca usei o meu trabalho pra algo desse tipo, nunca faltei com respeito, muito menos fiquei excitado, muito pelo contrário, eu odiava responder esse tipo de pergunta, pois pra mim era um desrespeito com a minha profissão, e quando eu dava uma lição pra eles sobre profissionalismo, eles diziam que eu não gostava da fruta.
Eu sou homem, adoro sentir o corpo de uma mulher junto ao meu, adoro sentir o gosto delas, mas cada coisa em seu devido momento.
Eu cheguei em casa às 20:00, a minha funcionária me avisou que a Valentina e a a amiga já haviam jantado, na mesma hora a preocupação tomou conta de mim, e me vi em um beco sem saída, eu seria obrigado a conversar com a Valentina sobre o excesso de vezes que a Sofia estava dormindo em nossa casa.
Eu fui pro meu quarto sentindo que estava bem cansado psicologicamente, coisa que não acontecia a bastante tempo, e associei isso aos últimos acontecimentos.
Ao passar pelo quarto da Valentina, ouvi as gargalhadas das duas, o som da risada da minha filha era algo tão gostoso de ouvir, e algo que fazia tanta falta na nossa casa, que acabei desistindo de falar sobre a Sofia com ela, não existia nada que me deixasse mais em paz do que ver a Valentina feliz.
Tirei a roupa, tomei um banho demorado na banheira e fiquei lembrando dos tempos em que a minha esposa massageava as minhas costas depois de um dia cansativo de trabalho, eu a amava tanto, esse amor ainda me consumia por dentro, talvez fosse esse o motivo pelo qual eu não queria me envolver com ninguém.
Fiz a minha higiene bucal, depois coloque um short folgado pra dormir e deitei na cama, eu precisava recuperar o sono que eu havia perdido na noite anterior e um médico precisava sempre estar bem disposto, rapidamente eu peguei no sono.
Eu não sei por quanto tempo eu dormi, mas acordei com um peso em cima de mim, e eu estava tão sonolento que não sabia se eu estava sonhando ou se tudo realmente estava acontecendo.
Eu fiquei excitado, alguém estava se roçando em mim e foi então que finalmente eu despertei dando de cara com a Sofia.
Ela estava completamente nua, com os cabelos caídos sobre os seios, e ela estava literalmente rebolando em cima do meu pênis duro.
Parecia que o mudo estava caindo em cima da minha cabeça, aquilo tudo parecia um grande pesadelo.
Eu rapidamente tirei ela de cima de mim, ela caiu sobre a cama e eu levantei transtornado.
- Saia daqui agora.
Falei com uma raiva que estava prestes a explodir, mas tentei me conter pra evitar que a Valentina nos ouvisse.
O quarto estava apenas com a meia luz ligada, mas dava pra ver o corpo dela inteiro em cima da minha cama.
- Eu sei que você me quer tio Kalel, você está duro, eu estou vendo.
Eu olhei pro meu short, e o meu pênis estava tão duro que estava quase pulando pra fora da roupa.
- Sofia, a Valentina está dormindo aqui do lado, isso é uma grande estupidez.
Ela de levantou, caminhou até onde eu estava, me encurralando entre ela e o meu closet.
O corpo da garota era perfeito, os seios eram tão redondos e medianos, que as minhas mãos os abarcariam perfeitamente, os bicos eram pontudinhos e rosados, ela com certeza pularia no meu pau com toda facilidade do mundo.
Ela colocou o corpo dela no meu, e as minhas costas bateram na porta do closet, eu fiquei parecendo um adolescente assustado, mas era realmente assim que eu estava me sentindo.
Ela ficou de ponta de pé e colou os lábios dela nos meus lábios, e eu não tive reação nenhuma de afastá-la.
- Me come tio Kalel, eu estou pronta pra você.
O meu coração já havia perdido as batidas, só existia eu e a minha consciência, e ela me dizia a todo momento que eu iria me arrepender amargamente se eu a tocasse.
- Você é uma criança Sofia, você tem quase a mesma idade que a Valentina.
Sofia: Eu já sou maior de idade Tio Kalel, e não sou mais virgem, toque em mim.
Ela pegou a minha mão e pela terceira vez tentou fazer eu tocá-la, mas foi a primeira vez que eu me deixei levar.
Os meus dedos tocaram levemente os lábios maiores da buceta dela, e ela estava tão molhada que os meus dedos deslizaram facilmente pra dentro dela.
Na mesma hora ela soltou um pequeno gemido e isso foi como um choque de realidade pra mim, eu fui tomado por um arrependimento avassalador, como se eu estivesse sendo destruído por dentro.
Eu tirei os meus dedos de dentro dela, a afastei de mim, andei pelo quarto feito um maluco procurando as roupas dela, e as encontrei no chão, eu as recolhi, voltei até onde a Sofia estava e joguei as roupas na cara dela.
- Se vista e saia daqui agora, e essa é a última noite que você dorme nessa casa Sofia, e coloque uma coisa na sua cabeça, eu não quero nada com você, eu gosto de mulheres adultas e não de meninas feito você.
A fisionomia dela mudou na mesma hora, e mesmo com a luz bem fraca, deu pra perceber que os olhos dela estavam repletos de lágrimas.
Ela começou a se vestir sem dizer nenhuma palavra, depois se retirou do meu quarto e bateu a porta com tanta força que a Valentina acordou.
Eu tranquei a porta do meu quarto como um belo covarde, e escutei a Valentina questionando a Sofia de onde tinha vindo o barulho, mas a Sofia falou que foi ela que havia esquecido de fechar direito a porta do quarto na hora de ir tomar água e o vento acabou batendo a porta delas com força.
Aparentemente a Valentina acreditou e eu não ouvi mais nenhum barulho, existia apenas o barulho da minha mente fazendo sérias acusações contra mim.