Três
— É só isso que você quer? – Peter perguntou voltando a olhar para sua noiva. — Eu gosto quando vem no meu trabalho, mas de noite, quando já vou sair, não antes das dez horas da matina – olhou pra mesa de Aline, mas ela fazia seu trabalho.
— Peter eu preciso de mais atenção. Vamos nos casar em 14 dias e você parece que está no mundo da lua. Nem quer saber nada sobre o que terá no casamento – reclamou.
— Dafne, isso é dever das noivas fazerem. – se ajeitou na cadeira vido pra frente. — Meu dever é trabalhar e pagar toda a festa, que tal? – a loira bateu o pé.
— Tá, bom dia então – foi até a mesa e debruçou sobre ela pra dar um beijo na boca do Johnson, e voltou pra sair da sala quando deu de cara com Aline que levantou quando viu a loira e aproximar da saída. Dafne parou na porta da sala de Peter olhou pra Aline com desconfiança – quem é você?
— Aline Sobral, a secretária substituta da senhora Ema – falou estendendo a mão. Dafne não se moveu – deseja algo?
— Não. – respondeu fazendo bico no final ajeitou a bolsa no cotovelo e foi para o elevador – não acha a roupa muito curta para vir trabalhar?
— “não tanto quanto seu vestido para visitar seu noivo” você acha, não reparei. – só falou a última parte – prometo melhorar.
— É faça isso, pois aqui não é um lugar qualquer.
Entrou assim que o elevador chegou. A porta se fechou e Aline ficou fazendo bico, e depois riu voltando a olhar para dentro da sala de Peter, onde o viu encarar seu rosto. Acenou com a cabeça e voltou pro seu trabalho, nada a faria mudar seu foco.
Peter sentou em frente a sua mãe assim que chegou a mesa. Olhou ao redor antes de se acomodar perfeitamente. Encarou a face bronzeada que sua mãe ostentava. Bonita, e nem parecia que tinha uns 52 anos nas costas.
— Tudo bem? – iniciou a conversa com o filho, prestando atenção em suas expressões.
— Sim, porque não estaria?
— Parece mais relaxado hoje? Andou tomando remédio? – Peter se lembrou da Sobral dando lhe um remédio para dor, e aquilo tinha servido bem, ele nem tinha se estressado ainda naquele dia.
— Sim, um.
— E como anda com a nova secretaria? – bebericou um pouco do vinho que pediu olhando para o filho.
— Bem, parece boa.
— Ótimo, melhor assim, porque você pode se concentrar melhor no casamento que está por vir. Não acha? – perguntou botando a taça na mesa – já parou para pensar no que sua noiva está falando? – perguntou séria agora.
— Dafne sabe o que faz. Não quero me meter em um assunto que não sei de nada, ela pode fazer isso sozinha – desviou o olhar e seus olhos capturaram algo que estava extremamente errado. Garra puxava a cadeira para a Sobral sentar, ela agradeceu sorrindo e se ajeitou.
— Sim, mas e você, sabe onde será a lua de mel, essas coisas são os homens que decide, já sabe pra onde vai levar ela? – Peter olhou pra sua mãe — mas é claro que não. Afinal, pra quê fim você quer casar logo e com uma mulher como Dafne?
— Eu preciso de uma esposa, nada mais.
— Filho – chamou deixando a taça de novo na mesa e olhou pro seu filho — Eu gosto muito da Dafne, mas se você for casar com ela sem um pingo de amor, eu me nego a aceitar a cerimônia – confessou — Ainda sou contra casamento arranjados e apenas por interesse, o que vejo claramente em Dafne, interesse.
— Dafne é famosa e modelo, porque porra ela iria querer meu dinheiro?
— Olha a boca – ralhou — Dafne pode ser a modelo mais bem paga, mas ela não foi capaz de ter um cartão de créditos sem limite pra gastar, nem um carro que vale mais que nossa casa pra desfilar por aí.
— Foi meu presente de três anos de noivado – sua mãe revirou os olhos — não quero que fique me importunando, Dafne é uma pessoa legal e está sempre disponível quando eu preciso.
— Só se encontram a noite para treparem no apartamento de vocês, e em falar disso, sabe onde vão morar? Porque ela quer um castelo, já comprou a coroa de rainha.
— Ela já tem uma – Marta Johnson abaixo a cabeça e Peter olhou pra mesa que sua secretaria estava.
Ela estava rindo com Mateus, e bebendo vinho, porque ele a trouxe ali, algum tipo de tortura para ele. Porém, com todo aquele desfoque no sorriso, ele se esqueceu de olhar para as pernas, e dessa vez teve mais sorte. Ela estava de pernas cruzadas dando a visão melhor da perna direta, onde as tatuagens eram na coxa. Peter viu mais flores subir e se esconderem na saia, a aquilo tinha que ter um fim, e ele tinha que descobrir.
**+**
— Obrigada por ter me convidado pra almoçar hoje – agradeceu dando um sorriso para o homem na frente — Foi muita gentileza sua.
— Gentileza? Você acha? – chamou o garçom e fez os pedidos sem perguntar o que a mulher queria — Vai ficar por muito tempo aqui?
— Não, não. Na verdade sou de outra cidade, vim apenas para substituir Ema na empresa do senhor Johnson – contou olhando pros olhos verdes do homem.
— Interessante senhorita Sobral, muito interessante – deixou a taça na mesa — me responda uma coisa, se eu não tivesse de partida amanhã pela manhã, você sairia comigo outra vez?
Aline pestanejou no lugar, antes de tomar um gole do vinho vermelho sangue em sua taça.
— Talvez, senhor Santos.
— Porque talvez, estava esperando um sim. Você aceitou de primeira quando pedi hoje.
— Sim, mas não compare, ou pense que aceitarei todas às vezes, não sou tão fácil quanto pareci.
— Na verdade eu não vi facilidade, apenas uma concordância, não esperaria menos de você. É uma mulher encantadora, se permite dizer – a Sobral riu mais um bocado e bebeu um pouco do vinho. Desviou o olhar quando a comida chegou e seu olhar se encontrou com o de Peter. Não se mostrou assustada quando o viu, apenas riu de lado botando a taça na mesa — esse restaurante é um dos melhores dessa rua, sofisticado, luxuoso, e a comida é muito boa.
— É mesmo. Interessante – ela se agitou mais, fingindo interesse quando notou os olhares de Peter. — Mas me conta, como é ser dono de vários hotéis, como você consegue controlar todos?
— Tenho uma equipe competente – falou, Aline entreabriu os lábios.
— Acredito que você seja um bom administrador, não é? – pegou na mão dele. Mateus riu malicioso, as coisas estavam começando a ficar quente, ele estava começando a gostar.
— Ah sim, sou muito bom no que faço, em tudo que faço.
— Acredito que sim, faz algum esporte? – perguntou tocando no braço dele e subindo até o pescoço, onde parou para se aproximar mais — Você tem um cheiro muito bom.
— E você tá tentando me seduzir – Aline se afastou, mas não tanto, fixou o olhar no dele e riu de lado, jogando o cabelo — Eu gostei disso.
— Não estou tentando... Estou conseguindo – Mateus piscou inspirando e ela voltou pro seu lugar.
**+**
Quando voltou para o prédio, subiu de elevador com um sorriso e meio no rosto. As portas se abriram e lá estava ela novamente em sua sala arrumada. Aproveitou para trocar a água da jarra que ficava na mesinha de centro entre dois sofás de espera. Arrumou as cortinas da janela para entrar um pouco de luz quando o elevador se abriu de novo, de costas, Aline viu o Johnson sair e olhar direito para sua mesa, ele ficou olhando sem percebê-la. Aline quis rir quando ele colocou a mão na cintura.
— Senhor Johnson, algum problema? – perguntou se aproximando cautelosamente, Peter se virou para ela e negou com a cabeça — em que posso ajudá-lo?
— Não, nada. Pensei que demoraria mais para voltar – Aline rolou os olhos e andou na direção dele, mas passou direto.
— Senhor Johnson, sei das minhas obrigações, e dos meus deveres, assim também, como sei dos seus. – abaixou um pouco na frente dele para pegar três pastas — isso aqui é para o senhor analisar. Foi deixado logo depois que saiu para o almoço.
Ele recebeu olhando pra ela e abriu à primeira, era o relatório do mês em um de seus vários cassinos deu uma olhada boa e fechou. Aline já tinha sentando e fazia seu trabalho, tranquila.
— Sabe quando Mateus irá embora? – perguntou, perto do rosto dela depois de se debruçar na mesa, Aline olhou para o lado, encarando o rosto do homem grande, bonito, sensual e sem a porra do palito, ostentando o colete preto na camisa branca.
— Amanhã pela manhã.
— Pretende se encontrar com ele novo?
— Claro, hoje à noite – riu. Era mentira, mas ele não precisava saber de nadinha de nada. Peter esboçou um sorriso e jogou de volta as pastas.
— Analise isso, reescreva tudo novamente e me entregue amanhã assim que chegar. – ela olhou pras pastas, não terminaria antes do expediente acabar, ou terminaria?
— Isso é muito. Não acho que consigo terminar tudo, terei que levar pra casa.
— Faça seu trabalho ou você tem algo melhor pra fazer? – ela fechou a boca e entendeu a deixa. Peter virou as costas para ir embora.
— Se você tiver alguma coisa pra me falar, fale agora – Peter parou e virou – eu não sou uma idiota, eu sei o que está fazendo.
— A sabe? – ele voltou quando ela levantou, cruzando os braços.
— Sei, e não vai da certo, porque eu não sou esse tipo de mulher, e mesmo que deixe a porta aberta e mostre o quão forte é, não vai me seduzir, ou conseguir alguma coisa. Isso não me atrai.
— Eu sou noivo, não me importo com você, vou me casar em breve. Não quero nada com você.
— É mesmo, então porque tanto olha pra minha tatuagem? – Peter olhou por dois segundos e fixou nos olhos dela — quer saber – ela deu a volta na mesa parando na frente dele — sei que está curioso, não é a primeira vez que vejo esse olhar.
Peter estava de boca aberta.
— Pra tirar sua curiosidade, eu vou lhe contar – ela virou de lado e levantou três centímetros da saia, Peter mordeu a língua — ela começa aqui, é uma corrente de flores coloridas, – mostrou as primeiras, e depois abaixou a saia. — passa pela cintura, sobe pela costela, cobre todo o meu ombro e desce pela minha costa e termina aqui – apontou ao virar de costas e mostrar a ponta na parte de trás da perna esquerda, Peter passou a mão no cabelo olhando pra bunda dela. — tem só quatro cores. Rosa, amarelo e verde. – seguiu para a mesa.
— Você só disse três.
— O quê?
— Disse que tinha quatro cores, você falou só três.
— Ah, é né – sentou arrumando a saia no lugar — é que a quarta é exclusiva apara quem pratica um esporte interessante em cima da cama. O mesmo que prática, senhor Johnson.
Ela voltou pro seu computador, começando a fazer o que ele tinha mandado, Peter tampou a ereção nas calças e entrou pra sua sala, fechando a porta dessa vez.
Lá fora, Aline começou a rir. Talvez aquilo já bastasse.
**+**
“— E como tá no trabalho?” – ouviu sua mãe perguntar pelo telefone. Tinha chegado tarde do escritório, mas não negaria uma ligação da sua mãe naquele tempo.
— Bem, o chefe parece legal – sentou na mesa de frente pra sopa de verduras que iria tomar.
“— Bem legal, do tipo que não da em cima de você? É um velho, aposto.”
— Mãe! Não é um velho e ele não tem chances de fazer isso – tomou um pouco da sopa — como vai o pai?
“— Ah tá bem. Passa mais tempo lendo jornal do que fazendo alguma coisa dentro de casa, não mudou muita coisa.”
— Sinto muito – as duas riram.
**+**
Ele chegou cansado do dia, mas ainda assim, teve que enfrentar uma briga com Dafne, pelo motivo, ele nem deu ouvido, mas escutou ela falar, falar, e falar enquanto ficava sentada na cama, ela andava de um lado pro outro mexendo as mãos na frente falando do casamento e de como as coisas estão difíceis pra ela fazer sozinha.
— Mas eu vou fazer isso tudo porque eu amo você e nós vamos casar – terminou dizendo isso, e Peter voltaram a prestar atenção.
— Tudo bem, posso tomar um banho agora? – perguntou e levantou ficando mais alto que Dafne, ela começou a desfazer o no na gravata e tirou o paletó.
— Posso fazer uma pergunta?
— Mais uma?
— Peter – ele não respondeu — Aquela mulher que está no seu escritório, não era ela esquisita?
— Não, é muito competente no que faz – lembrou-se de suas investidas que não deram certo e das vozes melodiosa que era obrigado a ouvir toda vez que ela abria a boca — Porque a pergunta?
— Ela me pareceu uma vadia, burra ainda por cima.
— Vadia ou não, quero ela pra fazer o trabalho que Ema deixou – passou pela noiva que não interpretou aquele “quero” como uma coisa profissional.
— Acha ela bonita? – perguntou Dafne seguindo o noivo até o banheiro — me fale a verdade.
— Acho, ela não parece uma mulher comum pra mim? Parece pra você?
— Mais bonita do que eu? – estava escorada na porta e Peter no chuveiro, ele expirou com raiva, falar a verdade poderia o fazer ir dormir no sofá.
— Não Dafne, você é mais bonita – mentiu. Quis nem saber do resto.
Tomou seu banho quente e quando estava satisfeito, saiu do banheiro, e para o seu prazer maior, encontrou sua noiva deitada na cama, completamente nua pronta para ser sua. O sorriso nos lábios indicou que ele queria tanto quanto ela e foi diretamente para cima dos seios grandes os apertou com força subindo beijos molhados pela barriga lisa e sem marcas até chegar à boca marcado de vermelho e beijou.
“Pra tirar sua curiosidade eu vou lhe contar.”
Peter parou de beijar Dafne, olhou pra ela por segundos, teve certeza de que ouviu alguma coisa desistiu voltando a beijar aquela que estava debaixo do seu corpo subindo as mãos por suas costas e trazendo o corpo magro para cima do seu.
“Ela começa aqui, é uma corrente de flores coloridas.”
Ele deixou a boca de Dafne e ela começou o seu trabalho, o que ele mais gostava. Peter deitou a cabeça pra trás tentando se concentrar no boquete que estava pra começar.
“Passa pela cintura, sobe pela costela, cobre todo o meu ombro e desce pela minha costa e termina aqui.”
Ele tinha certeza que Aline estava dentro da sua mente, ele bateu na cabeça, os lábios de Dafne faziam um trabalho bom, mas ele nem sentia quase.
“Tem só quatro cores: rosa, amarelo e verde.”
— Qual é a outra?
— O quê? – Dafne parou o que fazia, e Peter mirou seu olhar nela — qual é o outro o quê?
— Hein? – Ele sentou na cama, olhando pro seu pau, não estava excitado, Dafne sentou na cama, cruzando os braços — Dafne...
— Isso é sério? – ele não respondeu — isso nunca, Peter, nunca aconteceu comigo, ou com você – levantou zangada.
— Não é por minha causa.
— Tá dizendo que eu não sou mais o suficiente? Que não consigo nem excitar o homem que eu vou me casar? – apontou para seu peito — isso é uma loucura, você nunca deu pra trás, e hoje... Sem palavras, Johnson.
Saiu do quarto deixando homem sentando na cama, incrédulo e confuso, ele nunca mesmo tinha dado para trás sempre se jogava no colo dela e fazia tudo o que desejava, mas hoje, naquela noite, os pensamentos dele não estavam na transa presente e sim da que viria, porque ele descobriria qual era a maldita cor que Aline não contou.
— Dafne – ele chamou ela apareceu na porta do quarto, arrumando o roupão no corpo — já pensou em fazer uma tatuagem?
— Como é que é? – rolou os olhos e saiu do quarto indo pra cozinha — Ele só pode tá brincando.
**+**
Na manhã seguinte Peter foi o primeiro a chegar à empresa, a história da tatuagem grudou na sua mente e ele não conseguia se quer pensar em outro jeito de esquecer. Entrou pra sua sala e não fechou a porta tomou um pouco de água da jarra de vidro e ouviu o barulho de sapato do outro lado da sala teve certeza que era Aline porque assim que ele virou para sair da sua sala, Aline estava na porta.
— Cheguei em segundo? Droga! – fez bico. Peter deixou o copo na mesa e olhou pra ela, vestia um vestido tubinho azul sem mangas e sem decotes, as pernas estavam de fora, mas o pano ia até o joelho sem chances de ver a tatuagem. — bom dia senhor Johnson – “senhor Johnson” — algo especial para chegar cedo? Ou sou eu que não sabia que costumava a chegar cedo?
— Tem uma coisa bem especial que me fez levantar cedo sim, senhorita Sobral – andou até ela parando na frente — vVocê.
Ela ficou olhando pros olhos dele, tentando não se sentir intimidada porque ele não seria capaz disso... Ou era? Seria?
— Porque eu? Senhor Johnson.
— Para de me chamar de senhor Johnson – brigou, ela rolou os olhos – me diga a quarta cor, ou vou ter que descobrir a força — não vou uma pergunta.
— Você está falando sério? – ela o afastou — no meu terceiro dia de trabalho você tá querendo que eu tire a roupa? Aqui? Pra você? Um homem compromissado?
— Estou curioso.
— Ninguém está mandando você olhar pra minha tatuagem e nem ficar curioso e depois me querer tirando a roupa.
— Isso é verdade.
— Acha que sou seduzível?
— Toda mulher é, basta um bom homem para conseguir isso – tirou o paletó e Aline descruzou os braços, ele desfez o primeiro botão do colete, depois do segundo, terceiro, o quarto e o último — tudo bem, senhorita Sobral, ou nunca viu um homem nu?
— Estamos no escritório – ela falou o óbvio, mas mirou diretamente nos primeiros botões da blusa branca que foi aberta vendo a pele de Peter — e você é meu chefe.
— E se tivéssemos na rua, lá fora eu não sou seu chefe – ele terminou de tirar a camisa e ela ofegou dando um passo pra frente — pensei que não era seduzível senhorita Sobral.
— Não sou – voltou pra trás — e como eu disse, eu não vou contar nada, mas obrigada pelo show, foi maravilhoso. – desviou o olhar e virou as costas pra sair.
— Parada – ela parou — você é uma mulher linda – ela o olhou por cima do ombro — eu sou maravilhoso, é seu terceiro dia? Foda-se, eu quero ver a tatuagem. E você quer ver o resto.
— Já vi melhores.
— Tem certeza? – ele chegou mais perto prendendo ela na parede — hoje, nós vamos dar uma volta.
— Você não manda em mim.
— Sou seu chefe.
— Aqui dentro, lá fora não.
— Podemos negociar - Ela sorriu empolgada.
Deu as costas pra ela, voltando a colocar as roupas no corpo, Aline ficou ali olhando pro nada até voltar a ter fôlego e sair da sala, apoiou seus braços na mesa e rosnou furiosa.
— Que homem filho da puta.