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Sete

Entraram no carro novamente, mas dessa vez foi Peter que conduziu tudo até a rua perto do estacionamento. Aline apertou o cinto e ficou calada só observando e tentando ao máximo que pudesse adivinhar para onde estavam indo. Mas foi tudo em vão, uma vez que não conhecia a cidade e os lugares que Peter costumava frequentar.

Quando ele dobrou uma esquina ela começou a ouvir uma música alta, deu um sorriso de lado e olhou para Peter que tinha um olhar sedutor olhando pra estrada. Mesmo que quisesse negar Peter era um homem bonito e atraente e com certeza ela pegaria e levaria pra cama uma noite ou duas valeria muito a pena, porém, aquele homem era seu chefe, e estava noivo de outra mulher é fácil pensar em esquecer por uma noite o que aquele homem fez no passado quando se está trepando com outro alguém, mas e se esse alguém for seu outro chefe? E pior comprometido com outra mulher que também pode descobrir tudo?

— Chegamos – ele disse todo afobado e tirou o cinto. Aline olhou para ele querendo rir de forma legal, mas a situação não saia da sua cabeça. Peter abriu a porta do carro e foi dar a volta por trás, ela ficou esperando ele abrir a porta e quando fez isso tomou um susto bem grande — Não quer pegar a minha mão?

Ele perguntou estendendo, Aline ficou olhando pra ele até pegar sua mão, diferente do Peter que estava dirigindo, ele agora vestia só a camisa branca daquele terno chique que usava quando saiu do carro e a camisa estava para fora deixando ele todo despojado sedutor um homem incrível e um que ela ainda não tinha conhecido literalmente. Ele bagunçou mais os cabelos quando ela ajeitou o seu e sorriu maliciosa, ele fez um bico e mordeu seu lábio.

Aline passou a andar na frente e no meio do caminho ela apertou o cinto que usava, subiu mais o vestido prendendo ali, prendeu o cabelo em um coque charmoso deixando alguns fiapos cair em seu ombro, abriu mais dois botões do seu vestido deixando um decote considerável, deu uma olhada para trás e virou andando de costas. Peter olhou pra ela de cima a baixo e passou a mão no cabelo de novo, ele tinha que comer naquela noite. Entraram no lugar e Aline percebeu que era uma balada. A música estava mais alta e o flash de luz passando por sua vista ela piscou algumas vezes pra se acostumar. As pessoas já dançaram à vontade, mulheres circulando com bebidas por todo lugar, o DJ mandar ver numa música eletrônica, aquilo seria demais, nunca tinha realmente entrando em um lugar assim.

— E aí gostou do lugar? – ele perguntou perto do ouvido dela — É a minha primeira vez aqui. Não vamos nos preocupar com alguma pessoa conhecida nos veja, eu não sei nem onde eu estou exatamente – ele falava no ouvido dela fazendo Aline se contrair, a voz dele era sensual e quanto mais ele falava, mas aquele calafrio subiu sua espinha e seu quadril começou a se mover — vamos dançar? – perguntou já puxando ela pra pista de dança.

— Mas é claro – ela foi junto com ele e quando chegaram lá Aline fez questão de começar sua dança sexy demais para um coração aguentar. Seu quadril mexia de acordo com as batidas da música e quando ela acelerava, Aline girava no lugar e jogava suas mãos para cima a música a envolvia e não só ela saber que Peter a olhava com aqueles olhos carregados de luxúria a deixava mais maluco esquecendo-se de tudo. Quando os braços dele pararam ao seu redor ela começou a se mexer mais rápido, subia e descia as mãos dele também.

O monte de gente ao redor apenas a ajudava, a saber, que não estava sozinha enlouquecendo que era a única a se esfregar em qualquer cara que parecia querer uma noite era divertido até demais para sua consciência. Definitivamente ela tinha saído com um cara que não conhecia. O Peter que parecia ser seu chefe não parecia querer está dentro de uma boate, balada, nem ela sabia se esfregar em uma mulher com esse monte de gente ao redor de música alta demais para estourar os ouvidos. Nos quatro dias em que esteve trabalhando pra ele, sempre viu ele todo arrumado tirando na manhã daquele mesmo dia que o viu só de cueca e céus ele tinha chupado ela. Concentra. Ele não era mesmo um homem conhecido no momento, e porque não aproveitar?

Quando ela virou pra ele, seus lábios colaram rapidamente ela subiu as mãos para os cabelos negros e não hesitou em puxar ele para pegar melhor em suas costas, tudo era bom o gosto do beijo dele era bom os toques dele eram mais maravilhosos ainda. Ele tocava sem medo sem hesitar, subia massageando a bunda dela e subia até as costas tocando vestido repuxando para lá e pra cá querendo arrancar o pano era de enlouquecer. Quando ele parou se afastou um pouco ainda dançando e olhando para ele, os rebolados jamais poderiam terminar e nem a jogada sensual do cabelo que agora estava solto, as pessoas ao redor começaram a se afastar também e ele só riu com aquela imagem.

Ela era sexy e olhando pra ela daquele jeito parecia que nunca tinha saído para se divertir de verdade, os sorrisos dela não era mais o mesmo que viu na sua sala e na sua empresa era alegre e feliz toda trabalhada na sensualidade que ele nunca tinha conhecido os quadris dela o levava a loucura ela tinha um corpo fenomenal incrivelmente belo e gostoso e ele estava louco pra meter a mão e outra coisa também. Quando ele achava que ela já tinha dado um show sua boca foi ao chão quando ela começou a subir um pouco mais o vestido e rebolar na sua frente, ele começou a se envolver com a música também. Foda-se que ele não sabia dançar tanto ele nem tinha ido a uma balada direito, seus amigos o arrastavam para uma mais ele sentava e bebia até dormir não se divertia como aquela noite. As pessoas realmente só olhavam para o casal dançar na pista DJ falava algo que eles nem prestavam atenção só em dançar e mostrar o que queria com cada pegada e gesto que demonstravam.

Quando a música chegou ao fim e o tal DJ teve que dar uma parada ela parou de dançar voltando a frente de Peter que estava totalmente suado, com o cabelo pregando em sua testa, as pessoas voltaram para a pista e Peter puxou a Aline para fora dela, foram andando sorrateiramente pelas pessoas enquanto se beijavam e procuravam não cair no meio de tanta gente, chegaram ao bar e Peter encostou ela de costas no balcão, esqueceu os lábios dela por um minuto e olhou pro garçom.

— Dois Martinez, por favor. – ele pediu e olhou para Aline.

— Eu não quero beber – falou no ouvido dele que fez ele se arrepiar todo.

— Acha que vou dormir e te deixar na mão – ela gargalhou deitando sua cabeça para trás, ele acompanhou o movimento olhando pros seios. A aquela mulher seria sua destruição naquela noite.

— Não achei isso – ela falou ficando na frente dele e virou na direção do bar, Peter soltou um gemido quando seu pau encostou na bunda dela — Você vai fazer um trabalho muito bom estranho.

— A com certeza – ele segurou a cintura dela com força puxando para ir de encontro ao seu corpo — Eu fiz uma promessa.

— Sem sexo aqui no salão? – um homem que estava sentando do lado falou os dois olharam para ele — Lá em cima tem tantos quarto que pedir a conta porque não correm pra lá, e mais perto que um motel.

— Ótima idéia – Aline olhou para Peter com os olhos cheios de esperança. Ele deu um sorriso e olhou pra ela com desejo.

— A gente vai pro motel – falou no ouvido dela — Você não é qualquer uma pra me comer em qualquer cama. – quando terminou de falar puxou ela pra fora daquele lugar, chega de enrolação chegou a hora de conhecer a tatuagem da sua nova amiga Aline Sobral.

Depois de saírem daquela boate, o caminho até o carro pareceu enorme, eles não conseguiam se desgrudar se beijavam como se o mundo fosse acabar e não ligavam para as pessoas que estavam passando quando diziam que desejavam um ao outro. Quando entraram no carro, Aline foi a primeira a avançar contra o Johnson, mal deixando segurar o volante e quem disse que ele conseguia mesmo olhar para o volante quando os seios dela estavam na sua cara. Beijava sua boca com tremenda luxúria nem queria mais parar. Apertou a bunda dela sentindo sua pele esquentar cada vez mais, ele queria aquele corpo debaixo do seu o mais rápido possível. Quando ela meteu a mão debaixo da sua camisa ele percebeu que não podia mais ficar ali, ele não queria arriscar comer ela dentro daquele carro alugado com risco de alguém ainda atrapalhar por estarem em um estacionamento.

— Espera um minuto – ele disse se afastando dela olhou para ela em seu colo não tinha como resistir — Aqui não, aguarde um minuto – ela entendeu e depois de mais um beijo ela saiu do colo dele e se sentou no banco do lado. Peter deu um sorriso gigantesco e deu partida no carro.

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