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Capítulo 7

SAMANTHA

-Boa tarde Samantha, boa tarde Laura. O Tomás está ocupado? -Eric se aproxima de nós e pergunta simpático.

-Boa Tarde Sr Eric, ele está à sua espera. -retribuo a simpatia.

-Samantha, já te pedi para não me chamar de senhor. Não sou tão velho assim ou sou? -ele pergunta rindo.

-Claro que não! Me desculpe, é costume. -falo me justificando.

-Deixe esse costume de lado por favor. -ele sorri.

-Vou ver o que o Tomás deseja comigo, até mais meninas. -ele segue rumo a sala e eu começo a me preparar para terminar meu dia.

TOMÁS

-Boa tarde Tomás, o que você manda! -Eric entra na minha sala e me cumprimenta todo animado, ele se senta na cadeira a minha frente, eu não perco tempo e começo logo a desabafar com ele.

-Estou com problemas. -falo firme.

-Você com problemas? O que aconteceu? -pergunta curioso.

-Você sabe que eu amo a Victoria, não sabe!?

-Sei. Quer dizer, eu acho que sei. -ele fala duvidoso.

-Porque você acha que eu não gosto dela? -falo sério.

-Eu não disse que você não gosta dela, isso quem está dizendo é você. O que tá pegando, vocês dois brigaram? -pergunta curioso.

-Não, estamos bem. Ela acabou de voltar e está tudo tranquilo entre nós. -falo firme.

-Então qual é o problema? -continua curioso.

-Samantha Martini. -falo firme.

-Sua secretária. O que tem ela? -pergunta me olhando firme.

-É pecado desejar outra mulher? Outra mulher que não seja a sua. -pergunto curioso e ele começa a gargalhar.

-Você está querendo sua secretária, Tomás? -ele pergunta rindo.

-Ela me deixa perturbado e eu não sei o que é isso. Já pensei até em mandá-la embora mas não consigo. Além de linda ela tem uma energia incrível e eu gosto do jeitinho dela. -falo apreensivo ele me olha confuso.

-Ela é mesmo linda e muito gente boa, normal você se sentir atraído por ela. -ele fala tranquilo.

-Assim você não me ajuda, isso não é normal, eu sou comprometido. Cara eu amo a Victoria, somos noivos e em breve iremos nos casar. É errado desejar outra mulher, ainda mais da maneira que eu desejo ela. Você não imagina os pensamentos que tenho com essa mulher. -falo firme mais ele mantém o sorriso no rosto.

-Cara você tem mesmo um problemão. Se eu fosse você realizaria logo essa vontade. -ele fala rindo.

-Ficou louco, não posso fazer isso, eu amo minha noiva e não trairia ela com ninguém. Preciso mandar essa garota embora antes que ela me faça perder meu juízo. -falo firme.

-Você tá falando sério? Tomás a garota trabalha certinho, é simpática, pontual por qual motivo você vai mandá-la embora! -fala firme.

-Eu tenho vários motivos para mandar ela embora, ela é desatenta, vive tropeçando por aí, hoje mesmo quase caiu de cara no chão, teve a ousadia de me abraçar, estava de quatro no meio da recepção e para fechar estava fazendo movimentos obscenos com uma caneta enquanto estávamos tratando de assuntos sérios. -falo firme ele me olha desconfiado.

-Agora eu concordo que você precisa mandar ela embora, como assim a garota faz movimentos com uma caneta, pula no seu colo e fica de quatro. -ele falando parece ser pior do que realmente foi.

-Não foi bem assim, não com toda essa proporção. -falo recuando.

-Na verdade ela me abraçou porque ficou empolgada quando eu disse que a vaga era dela, hoje ela completou o tempo dos 90 dias de experiência. E não foi bem de quatro, eu meio que exagerei nessa frase, o que aconteceu foi que quando saí da minha sala, estava distraído com o celular e ela estava abaixada pegando algo no chão. E a caneta ela só estava com a mesma na boca. -falo tranquilo.

-Cara, então é você que está maluquinho na garota e está com a imaginação poluída. -ele fala rindo.

-Eu preciso tirar essa garota da cabeça ou ela vai me causar problemas. -falo firme.

-Você está perdido meu amigo. -falo achando graça.

-Te chamei aqui pensando que você me ajudaria.

-Me fala como que eu te ajudo. Não tem muito que ser feito, a não ser se você ficar com ela.

-Eu não vou ficar com ela, Eric. Vamos embora, você não me ajudou em nada deixa pra lá, vamos indo porque mais tarde tenho que jantar com a Victoria. -falo tranquilo me levantando, ele se levanta e me acompanha.

-Então melhora essa cara, sua noiva acabou de voltar, deveria estar mais feliz. -ele fala animado.

-Já estou feliz. -falo firme e saiu pela porta, me despedi de Laura e Samantha e rapidamente segui para o elevador, antes das portas se fecharem meus olhos se encontraram com os dela, senti uma vibração correr todo o meu corpo.

(...)

SAMANTHA

Após mais um dia tranquilo de serviço segui para casa, tomei um banho demorado e enquanto a água escorria pelo meu corpo me lembrava de cada detalhe do rosto de Tomás. Tenho a mais absoluta certeza que preciso esquecer esse homem, preciso do meu serviço e vou acabar fazendo besteira se continuar pensando nele dessa maneira.

Tomás tem se tornado um tormento para minha vida e minha calcinha, ele tem sido a inspiração mais indecente para meus sonhos mais eróticos. Minha vontade é sentir ele todo dentro de mim com força, só de pensar nisso fico molhada.

Ainda bem que combinei de sair hoje, preciso sair para conseguir parar de pensar naquele homem e nada melhor do que sair com os amigos para curtir e jogar conversa fora. Amanhã preciso trabalhar, então hoje será apenas para apreciar a noite.

As 21:00 como combinado fui ao bar que combinei com Laura, Andrew, Vivian, Leandro, Túlio, Carol e Vini. De todos Laura é a única que eu confio ao ponto de chamar de amiga, os demais são companheiros de baladas e noitadas, são pessoas confiáveis porém não são meus confidentes.

-Está muito gata. -Vini fala ao se levantar, ele me cumprimenta com um beijo no rosto e volta a se sentar.

-Me diga quando ela não está linda. -Vivian fala sorrindo.

-Isso é. -Vini concorda, eu cumprimentei a todos e me sentei ao lado deles para aproveitarmos a noite.

(...)

TOMÁS

Cheguei em casa e fui direto para o banho, aquele olhar não sai da minha mente. Aquela diaba é linda e meu corpo se arrepia só de lembrar daquela boquinha.

Consigo imaginar exatamente o que ela seria capaz de fazer com aquela boca em meu corpo.

Meus pensamentos se perdem e eu não consigo me segurar, isso é errado, eu sei o quanto é, mas é mais forte do que eu.

Minhas mãos que antes acariciava sem pressa meu membro ereto, agora faz movimentos frenéticos de vai e vem enquanto a água escorre pelo meu corpo, ergo minha cabeça para cima, a água escorre pelo meu rosto, minha mente imagina ela, imagino como poderia ser nós dois juntos. Minha respiração fica ofegante e eu chego ao meu prazer só de pensar naquela peste.

Respiro fundo e descanso minha cabeça na parede fria.

(...)

SAMANTHA

Retorno para a casa quase meia noite, hoje nos encontramos apenas para comer alguns petiscos e conversar à toa, fiquei apenas no suco mais amanhã irei compensar, combinamos de ir até uma balada curtir a sexta- feira de leve. (só que não)-RISOS.

Amanhã vou tomar todas que mereço por ter me comportado durante a semana, quem sabe até termino a noite ao lado de um gatinho. Tomei meu banho e logo após fui para a cama, preciso estar descansada, amanhã pretendo não fazer nada errado, quero estar completamente focada nas minhas obrigações e ir o menos possível até a sala de Tomás, assim tenho mais chances de não fazer merda.

(…)

TOMÁS

Sai do banho com a consciência pesada, essa mulher está me provocando sensações que não deveria provocar e eu não posso deixar que isso prossiga.

Senti mais prazer imaginando ela do que quando estou com Victoria, isso não pode continuar de jeito nenhum. Vou me manter firme de agora em diante e isso não irá mais acontecer.

Chego no apartamento de Victoria, jantamos tranquilamente enquanto conversamos sobre sua viagem e após fomos nos deitar um pouco.

Beijei Victoria com mais intensidade, esse é o primeiro beijo de verdade que damos desde que ela chegou. Quero muito ela, eu preciso de um momento intenso com minha noiva para tirar aquela diaba da cabeça.

Nos beijamos com mais desejo, nos despimos, me sentei em sua cama e a puxei para que ela se sentasse em meu colo, ela me beijou brevemente e se levantou.

Se deitou e me puxou para que eu também me deitasse, virou de lado e eu entendi que ela queria ficar ali de conchinha, beijei suas costas e carinhosamente penetrei nela.

-Você quer assim. -falo sussurrando em seu ouvido, ela confirma com a cabeça. Continuei meus movimentos enquanto ouvia ela gemer.

Me movimentava devagar dentro dela, Victoria é o tipo de mulher que não curte nada agressivo e eu respeito o seu jeito.

Agressivo que eu digo não seria violento. Seria uma pegada mais forte, mais ousada, mais firme.

Nada disso ela curte e desde que nos conhecemos ela me mostrou isso, confesso que sinto um pouco de falta de uma pegada mais firme, mas isso não diminui em nada o que sinto por ela.

Aos poucos aprendi como ela gosta e comecei a me satisfazer também dessa maneira.

Continuei me movimentando dentro dela, ela agarrou ao travesseiro e gemeu mais alto indicando que estava próxima do seu prazer.

Não sei que caralho me deu na cabeça, apertei sua cintura mais forte e aquela peste surgiu em meus pensamentos. Segurei firme e apertei mais forte, penetrei mais profundo e gemi. Ela resmungou.

-Tomás, não faz isso. Você está me machucando. -ela fala séria e eu respiro forte.

-Desculpa. -me tranquilizo e falo calmo, ela me olha tranquila.

-Tudo bem, só não fala isso de novo. -ela fala carinhosa, vira o rosto e me beija rapidamente, ela mexe o quadril e eu volto a movimentar, mas confesso que isso me tirou um pouco o desejo.

Tentei me concentrar para não perder o foco e poucos momentos depois conseguimos chegar ao nosso prazer.

Me levanto para me limpar, ela faz o mesmo e voltamos para a cama.

-Boa noite meu amor, até amanhã, eu te amo muito. -ela fala carinhosa, me entrega um selinho e se vira para dormir.

-Boa noite, eu também. -falo tranquilo, mais não consigo dormir. Fico ali por longos minutos acordado com a diaba na minha mente.

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