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Capítulo 8- Aproximação

Lydia tenta prolongar o seu sofrimento e ansiedade para entrar no escritório da gerência. O segurança está a alguns passos à frente delas, mas a moça queria ficar cada vez mais afastar, para que a sua sorte tivesse algum manifesto para ela. A moça rezava para todos os deuses existente para que ela pudesse continuar com o seu emprego.

Por favor, por favor, que eu consiga manter esse trabalho, é a única coisa que me resta, Deus! Lydia rezava afinco enquanto se aproximava cada vez mais. O guarda parou na lateral da porta e esperou que a jovem lhe alcança-se.

— Tenha uma boa noite, senhorita — o guarda desejou antes de sair.

— Você também — Lydia murmurou a resposta para as costas do homem.

A moça deu uma respirada profunda e fechou os olhos, rezando suas últimas preces antes de saber sobre o seu futuro dentro do cassino. Ela bate na porta e recebe a permissão para entrar, a voz é muito familiar para a Lydia e ela acha isso muito estranho antes de abrir a porta.

Ela abre a porta um pouco receosa, da última vez que foi chamada para algo similar, Lydia foi incriminada e a assombração de seu chefe ainda está bem vivida em sua memória. Porém, quem ela encontra atrás da porta é uma pessoa que lhe atormenta em vida e em memórias. O Ethan.

O coração da jovem se enche de indignação ao notar que novo chefe é o rapaz que a estuprou cinco anos atrás, o rosto da moça já fica com a expressão carrancuda. Os olhos dela encontram os de Ethan, o rei está com um sorriso presunçoso nos lábios, o olhar dele é de divertimento. Lydia não quer admitir para si mesma que o rei é bonito e que o abraço que os dois dividiram ontem à noite, aqueceu não só o corpo da moça, mas também o coração dela.

Após saber a verdade, saber que é ele o pai dos seus filhos, Lydia vê claramente as semelhanças entre ele e seus anjinhos. O sorriso é similar com a de Pat, enquanto Sandie possui os olhos castanhos claros igual à do rei. Lydia encara o rei para nomear as semelhanças com os seus filhos, como ela queria que eles não tivessem os traços físicos do pai, porém, Lydia sabia que com a sua criação, os filhos pelo menos não teriam os traços de comportamento dele, Lydia nunca iria deixar que seus filhos tomassem como posse e abusasse qualquer pessoa igual o pai deles havia feito com ela a cinco anos atrás.

Lydia fica parada na frente da porta, com o olhar que fuzila o rosto do rei. Porém, Ethan acha que o olhar mascarado da moça, é totalmente de doçura para com ele.

— Bem-vinda, minha dama — Ethan declara.

O rapaz está sentado em uma poltrona alta, que é para ser semelhante a um trono vermelho. Ele abre as mãos em direção a moça, como se desse permissão para que ela se adentra no escritório. O local é muito espaçoso e muito bem decorado, há uma iluminação mais íntima e mesmo assim é possível os objetos expostos nas paredes, como prêmios e quadros pendurados. Tem uma estante de livros na outra extremidade da parede, já no fundo do escritório que é onde está o rei, a janela ocupa toda a parede das costas dele, dá para ver o centro da cidade inteira daquele andar.

No chão do escritório havia um tapete felpudo preto cumprido que ia da porta até metade do escritório. Lydia deu alguns passos à frente, pisando no tapete e com isso abafando o barulho do seu salto alto. Dessa vez a moça estava com uma calça de couro preta bem justa ao seu corpo, as suas coxas ficavam parecendo mais grossas do que eram, o que para Ethan continua sendo lindo. Na parte de cima ela vestia um espartilho roxo com detalhes em dourado, os cabelos da moça agora estavam presos em uma trança embutida que pousava no seu ombro, a mascará possuía plumas roxas nas beiradas e a mascará em si era também preta, o salto alto da moça era uma bota roxa escura. O rei olhava para Lydia com um desejo magnifico.

A moça não queria aceitar que o homem que salvara sua vida ontem e que também arruinara cinco anos atrás, estava bonito e elegante nessa noite. Ethan trajava um paletó de azul marinho, por debaixo vestia uma camisa social preta com uma gravata com dois tons mais claros do azul. Os cabelos castanhos do homem estavam penteados para trás, a barba fora aparada e Lydia lembrava de como havia visto ele seminu na banheira na noite anterior.

— O que você faz aqui? — Lydia pergunta sério, ela cruza os braços na frente do corpo.

A moça parou a alguns metros da mesa de madeira maciça do rei, o homem a encara com muita diversão. Ele queria dormir com ela logo, mas admitia que gostava dos joguinhos brutos que Ethan achava que Lydia estava aprontando.

— Isso é jeito de falar com o seu superior, minha dama? — Ethan responde com falsa surpresa.

— Você é o meu novo chefe? — Lydia bufa a pergunta com desdém. — Era só o que me faltava.

— Não gostou? Achei que depois de ontem, do nosso momento íntimo você iria gostar da minha companhia — Ethan provoca. — Afinal, é melhor ter um chefe que fode bem do que um bêbado, não acha?

Lydia avança para a mesa e bate suas mãos na superfície, Ethan ri com a reação da moça e ele mesmo se incline para frente. A mão do rei vai em direção ao rosto da moça, ele acaricia a bochecha dela e vai até o queixo.

— Eu nunca irei dormir com você de novo, nunca — Lydia declara brava. Porém sua voz vacila ao notar a aproximação do home e ela estremece quando ele toca em seu rosto.

— Tem certeza disso, minha dama? — Ethan murmura as palavras com a voz rouca. — Porque pelo seu olhar em minha direção, eu diria que você quase estava me despindo com eles. Estava recordando do nosso tempo na sauna?

Lydia se afasta da mesa, ela não quer perder a compostura daquele jeito, não com aquelas provocações. Ethan sorri com malicia e dá a volta na mesa, ficando de frente para a moça. Ela tenta se afastar, porém Ethan coloca as mãos na cintura dela com ternura, mais uma vez o corpo dela se arrepia com o toque, o coração dela palpita em seu peito como se fosse explodir.

— Eu não consigo tirar da minha mente você de biquini, minha dama — Ethan declara no ouvido da moça, o hálito dele faz cocegas na orelha de Lydia. — Não consigo parar de lembrar da sua pele macia, do seu cheiro maravilhoso de lavanda.

Os braços de Lydia vão em direção ao peitoral de Ethan com a intenção de afastá-lo, porém a mulher não faz muita força para impedir o rei de se aproximar ainda mais dela. Ethan roça a barba na bochecha de Lydia enquanto fala no ouvido dela, a moça se sente ofegante, o rei percebe que a moça está começando a ficar corada nas bochechas, os lábios vermelhos e carnudos de Lydia estão entreabertos, convidativos demais para Ethan.

O rei quer beijar a moça com tanta vontade, o próprio coração dele está acelerado, a respiração da moça perto do rosto dele faz com que o rei se aproxime ainda mais dos lábios da Lydia, quer sentir mais uma vez o sabor dos lábios dela, um sabor que ele não recorda de ter provocado, mas sabe que o fez. Dessa vez Ethan quer estar ciente dos seus atos, quer a permissão de Lydia para beijá-la.

O nariz dos dois roçam um no outro, Lydia se sente embriagada com a aproximação do rei, ela também se sente atraída por ele, por sua voz, por seu toque. Ela quer voltar a ter o controle do seu corpo, mas estando assim não próxima do rapaz, olhando com desejo e querendo sentir o conforto que sentiu igual ontem, Lydia não consegue impedir que os lábios dos dois se aproxime cada vez mais.

— Senhor, eu encontrei a causa! — Liam entra de repente como um tornado no escritório.

Lydia se assustada com o barulho da porta batendo na parede e perde o equilíbrio com o susto, isso faz com que ela caia de joelhos na frente do Ethan. O rei vira em direção ao melhor amigo com o rosto ainda em choque por ter sido interrompido. Liam por sua vez fica impressionado com a cena, achando que Lydia estava fazendo um boquete para o rei.

— Perdão, eu volto depois — Liam logo se pronuncia e fecha a porta atrás de si.

A jovem moça fica ainda mais vermelha ao ter sido flagrada naquela intimidade com o Ethan. Já o rei se recompensei muito rápido da intromissão do seu melhor amigo, ele olha para baixo e gosta da visão que tem de Lydia, a moça está ajoelhada a sua frente e a cabeça da moça está no nível do seu membro que se encontra agora rígido dentro da calça.

Lydia se prepara para levantar, porém Ethan não permite, ele coloca a mão no ombro da moça, forçando um pouco para que ela continuasse ajoelhada. Ethan retira a mascará de Lydia, dessa vez ele consegue ver o rosto inteiro da moça e continua encantado com a beleza dela.

— Você possui toda a beleza dos deuses, sabia disso, minha dama? — Ethan comenta com a voz penetrante. — Desse jeito, tão linda, tão deliciosa, você me deixa louco, minha dama.

Os olhos de Lydia estão confusos, a moça tenta mais uma vez se levantar, a mão de Ethan a impede de novo, ele passa a mão pelo rosto da moça acariciando a bochecha dela até que o polegar dele roça nos lábios dela, fazendo que ela os abrisse.

— Você assim, ajoelhada diante de mim, querendo me saciar é muito divino, minha dama — Ethan declara. — Veja como você consegue me deixar louco de tesão, com o pau duro.

Enquanto segura o rosto de Lydia com uma mão, Ethan vai abrindo o cinto da sua calça com a outra mão. Ele quer sentir os lábios de Lydia envolta do seu membro, quer poder segurar ela pela trança e controlar o ritmo das estocadas que seu pau vai fazer na boça de Lydia.

— Oh minha dama, você não sabe o quanto esses joguinhos têm feito com o meu desejo — Ethan declara, enquanto vai emburrando sutilmente a cabeça de Lydia em direção ao seu membro enrijecido.

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