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O PRIVILÉGIO

No dia seguinte Amanda recebeu alta, seguiu para casa com a mãe, ao chegar no seu apartamento, encontrou Manuela e a senhora Penha, mãe de Adriel, ao vê-la, Amanda ficou sem jeito pensando que o filho falou pra mãe, sobre sua rejeição ao bebê.

— Senhora Penha, que surpresa vê-la aqui! — Falou Amanda sem graça.

— Oi, minha querida, eu sabia que sua mãe não estaria, então vim fazer uma canja para você recuperar suas forças rapidinho. Mas já estou de saída só fiquei pra lhe ver e desejar melhoras! Agora eu preciso ir. Voltarei hoje mesmo pra casa já que estou com muitas encomendas, e não posso deixar minhas clientes na mão!

— Senhora Penha, por que a senhora tendo um filho rico, continua vivendo do jeito que vive?

— Ah, minha querida, eu vim de uma família muito simples, as mulheres da minha família viveram da costura, assim como eu que criei meu único filho costurando, já que o pai dele não o quis assumir.

Então isso é o que sei fazer, e enquanto Deus me permitir, farei! O que meu filho conquistou é dele e da família que um dia ele formará, o que acho que já deveria ter feito.

Eu tenho uma amiga que a filha dela o ama a muito tempo, acho que agora ele está disposto a dar-lhe uma chance! Ela está vindo passar uns dias aqui na cidade, eu o pedi que a leve para passear. Vamos ver como ele vai se sair, estou torcendo que eles se acertem! Eu quero ver meu filho feliz. E ela é uma ótima opção pra ele, bom, pelo menos é o que eu acho, agora tchau minha querida, fique bem — A senhora fala seguindo para porta onde Manuela abre piscando para a senhora, que sai rindo pois jogou a cementinha pra ver o que acontece com os sentimento que Amanda tem pelo filho.

Depois que a senhora Penha saiu, Amanda seguiu para seu quarto calada pensando em tudo que a mãe de Adriel, falou sobre ele receber uma amiga e levá-la para passear pela cidade, já conhecendo ele como conhece nesse pouco tempo, sabe que isso não vai ser só um simples passeio, pois do jeito que ele foi sem vergonha com ela e gosta de querer enfiar seu pau em todas as bucetas, como fizeram no seus primeiro encontro, com certeza fará o mesmo com a talzinha.

Ao pensar nisso apertou as mão até ficarem esbranquiçadas e algumas lágrimas escorrerem pela face.

Já na sala Manuela conta do seu plano com a senhora Perla, para fazer Amanda acordar e aceitar que está apaixonada pelo filho da costureira como ela não cansa de falar. A mãe aceita entrar nesse jogo também, já que quer ver a filha não só feliz, mas também casada, com um homem que a ame de verdade.

O dia passou Amanda, ficou toda hora olhando para o celular para ver se tinha ligação ou mensagem de Adriel, mas pra sua decepção não teve nem uma nem outra.

Já na empresa Adriel, não conseguia se concentrar em nada, pensando somente como ela está depois do acontecido, louco de vontade de correr pro seus braços ele luta contra essa vontade já que a mãe lhe disse que ela gosta dele, mas enquanto ele for fácil e estiver a sua disposição, ela o tratará como sempre o tratou, como um Zé ninguém! Então mesmo que esteja louco para correr, abraçá-la e beijá-la, vai seguir as instruções da mãe e de Manuela que lhe passou cada detalhe de como sua amada está!

Três meses se passaram, sozinha no seu apartamento Amanda lê um livro no qual fala de um casal que se amava desde a infância, mas que por causa da família dele que era muito rica, não permitiu os dois ficarem juntos, fazendo-o se casar com uma moça já prometida a ele, mais que não amava se divorciando três anos depois.

Anos depois ele encontrou a moça que sempre amou, e como ela ainda não tinha se casado eles se casaram e viveram felizes.

Ao prantos encostada na cabeceira da sua cama, Amanda chorava horrores, contudo, não era só pela história que havia acabado de ler, e sim por estar sentindo falta do carinho de Adriel, que desde a sua visita no hospital que não lhe procura nem um telefonema e mensagem, a mãe depois de um mês precisou ir embora, a amiga Manuela conseguiu o emprego que tanto desejou, e estava levando sua vida bem corrida sem muito tempo para conversarem.

Se sentindo solitária pegou o telefone discou, o número de Adriel, mas depois de hesitar desistiu.

já se sentindo totalmente recuperada, e pronta para voltar ao trabalho, decidiu ir até a empresa dele ver se sua vaga assim como ele falou estava mesmo disponível, mas pra não dar viagem perdida decidiu mandar um e-mail para a mulher responsável pela sua contratação. Logo que recebeu a resposta, se levantou toda animada e depois de tomar banho e se aprontar, saiu seguindo para a empresa.

Já na empresa quando Adriel ficou sabendo que ela estava a caminho para ocupar sua posição na empresa, ficou muito feliz, mas decidiu não deixar que ela saiba de sua felicidade de tê-la por perto, pois pelo jeito o que a mãe falou está acontecendo já que se ela não o quisesse vê-lo, não iria aceitar o emprego ali.

Pensando nisso, ligou para a senhora responsável pela contratação de Amanda, pedindo que agilizasse tudo o mais rápido possível e que a colocasse no andar abaixo do seu.

Logo que ela chegou na empresa foi recebida pela senhora que depois de fazer todos os proclames da contratação a conduziu até a sala que ocupará a partir daquele momento.

Assim que a mulher abriu a porta da sala Amanda ficou pasma com o tamanho e o luxo, pois anos trabalhando em outra empresa nunca teve uma sala só pra ela, ainda mais com esse luxo todo, que ela não tem nem na sua própria casa.

— Essa vai ser minha sala, a senhora tem certeza? — Perguntou correndo os olhos em cada canto do cômodo.

— Sim, essa é a sua sala a partir de agora! Então já pode acomodar-se e começar a fazer o que será, paga pra fazer — Falou a senhora com rancor na voz pelo privilégio que a novata está recebendo do patrão.

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