Capítulo 06
Alberto Fellini
Observei cada reação do corpo de Angelina. A forma como ela comprimia a perna, esfregava as mãos uma na outra, sua respiração acelerada e a forma como seu peito subia e descia a cada respiração. Como eu já tinha assistido o filme fiquei mais interessado na reação do corpo dela. Via como seu corpo tenso queria fugir, mas ela se manteve firme até quase o final do filme. Vi como ela me olhava de esguelha, não sei se esperando eu falar algo ou tomar alguma atitude, mas deixei que ela ficasse o mais excitada possível para quando eu atacasse ela não tivesse como fugir. Antes dela conseguir se livrar do meu campo de visão, peguei-a pelo braço e joguei seu corpo no sofá.
Coloquei uma das minhas pernas entre seus joelhos, e o toque da minha perna na sua vagi** foi o suficiente para fazê-la gemer.
- Vejo que gostou do filme. - Sussurro roçando o meu nariz e a minha barba por fazer na sua pele do pescoço. Absorvo o seu cheiro e passo a minha língua pelo seu pescoço e sinto um pouco do sabor da sua pele.
- Não consigo raciocinar direito com você em cima de mim. - Sussurra ofegante.
- Sabe o que mais me excitou durante o filme? - Falo e continuo provocando-a.
- As cenas de sexo. - Ela diz ofegante.
- Não, Angelina. A sua reação foi o que mais me excitou. - Falo e sugo seus lábios com os meus. Suas mãos percorrem meu cabelo, enquanto pressiono a minha ereção na sua buceta pulsante. Ela geme enlouquecidamente nos meus braços e eu sei que ela não terá mais como fugir.
- Não quero mais pensar em nada! - Diz e começa a desabotoar a minha camisa. Seus olhos em chamas fitam os meus.
- Não deixarei que pense! - Falo e removo a minha calça junto com a cueca.
Angelina Leone
Eu não pensei em mais nada, afinal, como poderia pensar em algo tendo a visão do membro de Beto bem na minha frente, e agora sem tapa sexo. Com as imagens do filme ainda vividos na minha mente, eu deixei que ele se sentasse no sofá e ficando entre suas pernas, lambi suas bolas para logo em seguida começar a lamber a extensão. Observei seu membro ficar ainda mais rígido e isso apenas aumentou a minha vontade de tê-lo na minha boca. Chupei com vontade, amando ouvir seus gemidos de prazer.
Coloquei a minha mão direita em volta do seu pênis e comecei a fazer movimentos de vai-e-vem enquanto continuava chupando. A respiração dele estava acelerada e percebi que ele não demorará a gozar. Retirei a boca e usei apenas a mão, olhei maravilhada seu gozo caí sobre sua barriga. Passei a língua sobre seu esperma e senti seu gosto ácido.
Sentei-me no sofá com as pernas trêmulas e com o corpo desejoso, pois a minha excitação parece crescer cada vez mais. Faço o que queria fazer desde a primeira cena do filme, removo a minha roupa, ficando completamente nua. Os olhos de Beto fitam cada parte do meu corpo.
Eu sento-me novamente no sofá e com seu olhar em mim, começo a me tocar. Passo minhas mãos pelos meus seios, e desço pela minha barriga. Peço que ele chupe meu dedo indicador e o do meio, para logo em seguida coloca-los entre minhas pernas. Começo a fazer movimentos triangulares em cima do meu clitóris, que implora para ser tocado. Gemo de prazer. Vejo que Beto está com a mão no pau e me olha fascinado.
Continuo fazendo movimentos até que sinto os espasmos de prazer se espalhar pelo meu corpo e a única coisa que escuto é meus gemidos de prazer... Sinto a boca quente e macia dele na minha intimidade e meu corpo quase convulsiona. Sua língua invade a minha entrada me deixando mais lubrificada. Coloco minhas mãos sobre seu cabelo e gemo com vontade.
Olho para baixo e ver sua cabeça enterrada entre minhas pernas me leva a loucura.
- Você é ainda mais doce do que imaginei. - Sussurra com os lábios brilhando com meu gozo.
Sua língua volta a me golpear... Fecho os olhos e deixo que meu corpo sinta o prazer de ser tocada desta forma tão intima. Deixo que ele me leve ao extremo do prazer com a boca... Não aguentando mais de vontade de tê-lo dentro de mim, peço que ele me foda.
- Diz novamente o que você quer. - Sussurra no meu ouvido depois de ter colocado a camisinha. Seu pau está na entrada da minha vagi**, mas ele não faz movimento algum.
- Quero que me foda! - Falo sem nenhuma vergonha. Olhando dentro dos meus olhos, ele entra lentamente, e quando me preenche por completa é impossível manter os olhos abertos. Minha vagi** pulsa em volta do seu pau, o gozo vem facilmente, lambuzando-o por completo. À medida que Beto vai estocando mais forte, ouço o barulhinho excitante dos nossos fluidos. Coloco as minhas unhas nas suas costas e quando a libertação vem acabo arranhando sua pele e gritando de prazer... Ele estoca mais um pouco e segundos depois a sua libertação vem também. Fico ofegante e saciada no sofá!
Fecho os olhos ainda extasiada, mas assusto-me ao ouvir vozes em algum lugar. Levanto-me do sofá no pulo e começo a catar minhas roupas e fico com elas não mão andando de um lado para o outro sem saber para aonde correr.
- Siga aquele corredor, o banheiro fica à direita. - Ele fala colocando as calças.
Praticamente saio correndo para o banheiro e ao chegar ao mesmo me tranco. Olho para o chuveiro enorme e sinto vontade de tomar uma ducha bem quente, porém já passou da hora de ir embora. Ainda nem tive tempo de pensar em tudo que aconteceu!
Lavo o rosto e ajeito da melhor forma o meu cabelo. Saio do banheiro e vou em direção à sala, porém vejo quando um senhor que pela aparência parece ser o pai de Beto. Olho para o rosto do senhor e ele não parece nada feliz.
- Quando você irá vê-la? Ela também precisa de você. - Ouço o senhor falar alterado. Sortuda do jeito que sou, acabo batendo em um quadro e o mesmo cai no chão.
- Desculpe... é... não queria atrapalhar. - Falo sem graça. O homem me olhar e olha para o filho como se estivesse perguntando algo.
- Está é Angelina, a minha colega de trabalho. - Beto fala se levantando. Vejo que as costas dele está toda arranhada. A desculpa de que sou colega de trabalho caiu por terra.
Fico vermelha igual um tomate!
- Prazer conhecê-lo. - Falo me retirando, mas o homem mal me olha. Beto me acompanha e na porta diz que fala comigo mais tarde, aceno com a cabeça e vou embora!
Ao chegar ao meu apê, vejo que Bel ainda não chegou. Vou para o meu quarto e removo a minha roupa. Ainda posso sentir o cheiro do seu corpo no meu, sorrio ao me lembrar do seu toque e seu beijo na minha boca e na minha pele. Enrolo a toalha no meu corpo e coloco a banheira para encher, depois coloco um pouco de óleo de avelã. Vou até a cozinha e encho uma taça com vinho, La Beliére, que tem sabor de morango. Volto para quarto com a taça e coloco na bancada do banheiro, coloco para tocar o álbum, Deluxe de Ariana, e entro na banheira.
Saboreio o vinho e fecho os olhos. As lembranças dos momentos que tive esta tarde invadem a minha mente. O filme e logo em seguida a minha entrega a Beto. Sorriu ao me lembrar do meu pânico e tensão ao ver as cenas de sexo. Céus! Será que todos assistiram ao filme que o diretor indicou, ao menos, ele não fez com que a gente assistisse na produtora. Seria muito constrangedor. Imaginem se Drake tivesse ido com a gente. O pensamento me faz aquecer e involuntariamente as cenas que vamos fazer durante as filmagens passam pela minha mente, acredito que depois de hoje será mais fácil fazer as cenas de sexo com Beto, pelo menos, eu espero que seja.
- Que sorriso cretino é este no rosto. - Bel entra no banheiro. - Pelo que vejo você está no clima em? - Fala sorrindo. Meu sorriso se alarga.
- Miga sua loka, conte-me tudo, não esconda nada. - Fala se referindo as gravações.
- Tudo foi muito melhor do que você imagina. - Falo atiçando sua curiosidade.
Conto tudo para Bel, desde as filmagens no set da produtora até as cenas do filme e a minha tarde com Beto. Ela olha chocada e diz.
- Filha da puta sortuda!
- Seria impossível negar a atração que sentimos um pelo outro, porém a reação e as palavras do pai dele me deixaram perdida. - Falo me referindo ao que ouvir.
- Você acha que eles estavam se referindo a mulher dele? - Ela pergunta.
- Sim, ele me disse que eles não estão mais juntos e eu acreditei nele. - Falo e sinto uma pontada no coração.
- Amiga, tem que pular fora antes que seja tarde demais. - Bel fala e eu concordo com ela.
- Posso me juntar a você na banheira? - Pergunta.
- Claro que não. - Falo e ela sai do quarto dando risada. Bel disse que iria tomar banho e em seguida iria assistir ao filme nove canções, pois agucei sua curiosidade. Ela me chamou para assistir com ela, mas para não correr nenhum risco de me pegar com minha melhor amiga, preferir não assistir. Ela falou que o filme não pode ser tão excitante assim, eu falei para ela que iria trancar a porta do quarto para não correr nenhum risco.
Ao deitar-me na cama peguei o celular e verifiquei se havia alguma mensagem de Beto, mas não havia nada. Fiquei frustrada, pois depois do que aconteceu esta tarde, ele não me mandou nenhuma mensagem, nem para saber se cheguei viva em casa. Decidir escrever uma mensagem:
"Amei nossa tarde" Digitei e fiquei pensando se mandaria. Quase clicando para enviar, pensei melhor e acabei desistindo. Se ele não fala comigo, não serei eu a falar com ele. Depois que minha mente foi preenchida com as lembranças desta tarde, dormir com um sorriso idiota no rosto.