Capitulo 5: Estamos na Sicília Parte 1
Liz Pomeriggio
Não consegui esperar pelo meu amado e acabei adormecendo profundamente sem nem ao menos lhe dar um beijo de boa noite. Não sei e nem entendo o que Marco e ele conversaram e nem o porquê de tamanha aproximação, mas posso imaginar. Nessas horas em que as coisas ficam difíceis, para se proteger quem amamos, acabamos fazendo alianças jamais esperadas antes.
Acordo sentindo um peso em minha cintura seguido abaixo do meu ventre e nas minhas pernas. Olho e vejo o braço e a mão de Dan espalmada no meu ventre e sua perna posta sobre as minhas. Abro um sorriso e viro meu rosto para olhá-lo e só posso de relance admirar aquele lindo homem dormindo ali ao meu lado. Com muita dificuldade, consigo sair daquele peso sobre mim, me levanto e vou direto para o banheiro fazer minha higiene matinal, tomar um banho e trocar de roupa já que estava com uma camisola de algodão de alças finas branco gelo.
Visto um macacão jeans com uma camiseta branca por baixo do mesmo, coloco uma sapatilha da mesma cor da camiseta e faço um coque frouxo nos meus cabelos. Passo novamente pelo quarto e meu amado se vira com a barriga para cima e percebo sua ereção matinal.
“Hum que delícia”, sinto uma vontade louca em ir até ele, mas meu estomago logo reclama de fome, suspiro acenando minha cabeça em negação para espantar o que estava pretendendo fazer, franzo meus lábios com um sorriso torto e sigo até a cozinha. Desço as escadas com cuidado e já avisto assim que passo pela sala, Marco na varanda, fazendo alguma magia e vejo de relance ser uma poção.
Dou de ombros pois não me interessa saber, pois deve ser de algum cliente que ele fez da região. Sigo até a cozinha feliz e me deparo com uma mesa posta para o café linda. Frutas, pães, bolo, torradas, queijo, presunto de parma e o que amo: Polenta doce! Nossa, começo a salivar e vejo minha tia Ella chegando com uma garrafa de cappuccino e uma jarra de suco que a julgar pela cor do suco, é um suco de uva.
Fecho os olhos e suspiro profundamente alisando minha barriga sentindo todos os aromas juntos e minha tia me desperta dos meus sonhos de gustativos.
- Liz, bom dia mina blinblin.
Arregalo meus olhos retomando a realidade e já sigo em direção aquela farta mesa do café que nem sei por qual começar. Aliás, sei sim quando me sento, ele me olha sofridamente me pedindo para comê-lo, isso mesmo, não me finjo de rogada e ataco uma das pequenas tigelas de polenta doce.
- Hummmm, nossa como isso é bom demais.
Mina tia ri e sussurra por estar comendo parecendo que fosse a última comida do planeta se sentando ao meu lado despejando em uma xícara o cappuccino.
- Coma devagar minha menina, tem mais na mesa.
Olho para ela como se fosse um cachorro perdido na floresta e lhe dou um sorriso envergonhado. Marco adentra já debochando da minha pessoa.
- Priminha, se eu não chego você devoraria tudo hein.
Ele gargalha se sentando a mesa e eu o fito com meu olhar mortal, mas nem fico muito tempo o olhando, já que trato logo de pegar uma nova tigela de polenta, nossa como isso é néctar dos Deuses para mim. Confesso que desde que fugimos e sabendo do sentimento de Marco por mim, nossa relação tem sido bem melhor que antigamente. Sei o quanto ele me ama e o mesmo sabe que não posso corresponde-lo a altura, mas se contenta em me amar sem ser correspondido e com nosso laço sanguíneo de primos e nossa amizade. Sei que ele esperava mais de mim, mas é o máximo que posso oferecer e ele entende.
Tomamos nosso café e nem sinal de Dan ainda. Resolvo preparar uma bandeja para ele de café e levar até o nosso quarto, e vou seguindo até o mesmo. Abro a porta e ele ainda está lá dormindo serenamente e com “aquela ereção”, Dio Mio, quero este homem dentro de mim, ah como quero. Coloco a bandeja em cima da penteadeira, fecho a porta do quarto e a tranco.
Tiro toda minha roupa ficando totalmente nua e sigo até a cama. Retiro suavemente o fino lençol que está cobrindo seu corpo e falo um encantamento para que ele não desperte logo.
“Não acorde e nem se mova, pois você estará ao meu alcance e desejo, não desperte e nem acorde até que comece a fazer o que quero é você desmanche e se deleite no prazer oferecido”.
Tiro sua bermuda com a boxer e ele só se move para que eu retire suas roupas de baixo. “Nossa que visão do paraíso esta ereção”, começo a salivar com um sorriso travesso e um brilho de criança quando ganha um doce e vou lentamente até seu membro e me sento em suas pernas, colocando a mão e segurando firmemente seu membro que já está rígido e firme e sinto o pré-gozo escorrer em minha mão assim eu o seguro. Estalo minha língua querendo tanto abocanhá-lo que prefiro iniciar movimentos de sobe e desce nele.
Ouço gemidos baixos vindos dos deliciosos lábios do meu amor e é a deixa perfeita para colocar todo o seu membro em mina boca e assim o faço.
Começo a passar a língua por toda a extensão de seu membro até parar na cabecinha. Passo a língua fazendo movimentos circulares na ponta e pressiono mina língua na entrada do canal de seu membro, ele geme um pouco mais alto, mais não acorda. Então, coloco ele por completo em minha boca e começo a movimenta-lo dentro de mim preenchendo minha boca com toda aquela gostosura.
Ele geme, contorce seu corpo em um prazer até que mais uma vez vou até a cabecinha e faço o mesmo processo de pressionar a língua no canal e com a mão faço movimentos fortes e de vai e vem até que ele acorda e me olha com desejo e eu o correspondo. Tiro minha boca e continuo massageando seu membro com minha mão, o olhando maliciosamente disparo.
- Goze para mim amore mio, goze e me delicie com seu néctar.
Ele arfa e sorri sedutoramente e assente.
Coloco seu membro novamente dentro da minha boca, faço movimentos rápidos até que ele geme e despeja seu néctar em minha boca. Engulo tudo de uma vez e passo os dedos em meus lábios e os chupo o fazendo ter uma nova ereção.
Ele se apoia nos seus cotovelos na cama e me olha com desejo, eu retribuo.
- O que eu faço com você minha ninfa safadinha.
- O que você quiser amore mio, mas você sabe que só podemos fazer certas coisas antes que a barriga cresça mais.
Ele suspira alto.
- Eu sei. Com o barrigão, só faremos de ladinho e de costas sentado.
Eu rio e ele ri junto até que ele se ergue mais um pouco com as palmas apoiadas no colchão, leva uma delas ao meu rosto, passando o dedão em meus lábios.
- Que boquinha deliciosa você tem, mais agora é minha vez de provar um pouco de você. – Assinto e ele morde seu lábio inferior em desejo.
Eu saio do seu colo, me deito com as pernas dobradas e abertas para ele. Ele já vê o quanto estou molhada e sorri maliciosamente me olhando e passando a mão em minha intimidade.
- Tão minha, tão molhadinha e tão pronta para mim.
Assinto e então ele vai de encontro a mina intimidade. Abrindo meus grandes lábios para que fique ainda mais aberta, ele suga meu ponto de prazer e não resisto. Gemo alto e massageio meus seios apertando levemente os bicos. Ele para e dá um assopro como se congelasse tudo ali naquela hora, nossa que sensação deliciosa. Ele me olha com aquele olhar sedutor e um brilho fora do normal com um sorriso maroto. Ele passa a língua por toda minha intimidade até colocar a língua na entrada fazendo movimentos de vai e vem e com seus dedos, brinca com meu ponto de prazer que já está explodindo de prazer.
Ele aumenta a velocidade até que não aguentando mais, chego ao meu clímax e em sua boca ele prova meu sabor mais uma vez e sinto os espasmos em meu corpo.
- Tão deliciosa e toda minha, só minha.
Sorrio para ele e o mesmo ainda me faz de “boneca em sua mão”. Ele me puxa suavemente pela cintura, está ajoelhado na cama, coloca minha bunda em suas coxas dobradas, pede para que eu entrelace minhas pernas em sua cintura, assinto e se posiciona para me penetrar toda aberta para ele.
- Vamos fazer assim amore mio. Quero que você me avise caso sinta desconforto.
Assinto e ele penetra em minha intimidade de uma só vez. Gememos juntos e eu me contorço com aquele prazer sem igual. Ele vai dando estocadas lentas com todo seu membro me preenchendo por completo, a cada estocada uma gemida que damos juntos ele vai devagar e acelera e intercala em cada movimento. Ele com suas mãos me segurando na cintura, leva uma de suas mãos até meu ponto de prazer e massageia enquanto me penetra. A cada movimento lento e rápido, ele faz do mesmo jeito em meu pontinho. Não aguentando mais, chego ao meu limite e gozo. Logo em seguida, ele também chega ao seu clímax despejando tudo dentro de mim e desaba ao meu lado e nos viramos um para o outro nos acariciando e entreolhando. Através dos nossos olhares sabemos bem o que queremos e o que sentimos sem precisar de palavras, até que quebro um pouco o clima.
- Seu café está ali na bandeja em cima da penteadeira.
Ele sorri e me deposita um beijo nos lábios e o correspondo.
- Grazie amore mio. Vocês já tomaram café? – Ele pergunta alisando meu ventre.
- Sim, não aguentamos e fomos comer primeiro para depois nos alimentarmos de outra coisa. – O olho com malícia e passo meus dedos por entre seu abdômen e ele se retrai e sorri.
- Liz, não me provoque.
- Hum, não estou provocando.
Eu rio. Ele se levanta depois de me dar um selinho sorrindo e pega a bandeja vindo em direção a cama. Ele coloca a bandeja sobre a mesma e não resisto e já pego a única tigela de polenta doce na bandeja. Ele me olha incrédulo pensando em o que me falar.
- Ei, não era meu café?
Dou de ombros e ele ri.
- Tem mais ai, só não tem o que amo que é isso aqui. Não resisti. – Mostro a ele a tigela e ele dá risada e toma seu café.
Terminamos tudo e fomos para o banheiro tomar um banho e lá fizemos mais umas duas rodadas de amor. Após descansarmos de todo aquele prazer compartilhado, descemos até onde estavam os outros e vejo Marco fazer um sinal para Dan, e o mesmo assente, me dá um beijo na testa e segue adiante saindo os dois para o quintal.
Penso em ir atrás, mas desisto, pois quero mesmo que eles se deem bem e vou logo ajudar tia Ella com o almoço.