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Seis

Natan

Escuto a voz do meu pai o tempo todo lá embaixo mas não consigo identificar o que ele diz, mas pelas risadas dele deve ser agradável, talvez eu desça mais tarde para tomar o caldo que a Helena preparou, mas no momento eu estou com sono, acordei ainda cedo por causa do sonho com a Helena, então resolvo tirar uma soneca.

— Me faz gozar de novo Natan! Mas agora com seu pau dentro de mim! - Helena pede.

— Helenaaaaa! - Minha madrasta senta no meu colo e nós começamos a nos beijar, eu fico louco com o cheiro da sua pele, com a maciez do seu cabelo, com o jeito que a língua dela dança na minha boca.

O beijo dela é uma delícia! Seus lábios carnudos são tão macios, eu não quero parar de beijar essa boca nunca mais e...

— Natan! Natan! - Helena me chama.

Acordo atordoado, ainda lambendo os lábios ainda sentindo o gosto da boca da Helena, quando de repente me deparo com a visão da boca deliciosa da morena bem na minha frente, eu não resisto e puxo ela pra mim, e começo a beijar, realizando o sonho em que estava tendo a poucos segundos.

E o beijo dela é ainda melhor que no sonho, seguro em seus cabelos macios e sedosos e intensifico nosso beijo, o cheiro dela é tão bom, tudo nela é bom e delicioso, eu tô completamente encantado por essa mulher.

Viro ela e deito em cima dela, começo a me esfregar, e o que eu mais tô adorando é que até agora ela tá aceitando tudo, parece até que eu continuo sonhando.

— Na.. Natan! - ela tenta dizer virando o rosto de lado, e eu aproveito pra dar vários beijinhos no pescoço branquinho dela.

— Cheirosa! - digo embriagado com seu cheiro.

— Natan eu trouxe o caldo pra você! Vo.... você não desceu pra comer - me diz toda mole.

— Quero comer outra coisa! - estou totalmente excitado.

Seu pai tá lá embaixo! - diz se soltando de mim e caminhando em direção a porta.

— Coma! Você ainda não se alimentou hoje! - sai do quarto me deixando com um sorriso no rosto e mais uma vez de pau duro.

Vou direto pra um banho frio, ligo o chuveiro e coloco uma música alta pra tocar, preciso de distração, se eu pensar na Helena o tempo todo eu vou enlouquecer, então decidi ouvir "shop suei" de Sisten of a down ."

Saio mais relaxado do banheiro, mas em questão de segundos tudo muda quando escuto a voz da Helena gritando.

— DESGRAÇADO! - ouço o grito da Helena.

Desço correndo as escadas, a tempo ainda de ver meu pai batendo forte a porta e saindo com o carro.

— Helena o que......

Assim que ela me vê vem correndo em minha direção e se joga em cima de mim e começa a me beijar de maneira desesperada e raivosa, enrolando as pernas e se esfregando em mim, me deixando excitado pra caralho, eu seguro forte em meus braços essa mulher que eu tanto quero, que me deixa louco só com um simples olhar, que tem sido a dona dos meus pensamentos tanto acordado quanto dormindo, tudo o que eu mais eu quero é ter ela assim em meus braços.

Mas paro o nosso beijo quando vejo uma lágrima escorrendo em seu olho, ela abre os olhos surpresa e me encara com dúvida, ela não solta meu pescoço e nem eu solto seus quadris.

— Porque está chorando? - pergunto preocupado.

— Isso importa?

— Muito! - ela desce do meu colo e eu me desespero, não queria soltar ela, apenas fiquei preocupado e...

— Natan! Não me pergunte nada! - Helena me olha intensamente com esses olhos brilhantes e sensuais.

Porra! Tudo nessa mulher é um tesão!

— Apenas me dê prazer! - volta a me beijar e toda a minha resistência acabou desde o momento que ela falou Natan.

E então ela me empurra fazendo eu sentar no sofá, e por causa desse movimento minha toalha se abre, revelando meu garoto que já tá armado e pronto pra guerra, e que começou a pulsar loucamente quando ela abaixou o short e a calcinha, eu quase tive um infarto só de olhar pra essa bucetinha rosinha e linda dela.

Ela apoiou as pernas no sofá e fez um movimento de que ia sentar em mim.

— Não antes de eu provar essa delícia! - seguro seus quadris a mantendo de joelho no sofá, e me escorrego ficando cara a cara com essa maravilha de buceta e começo a chupar.

— Amnhhhh! Natan! - ouvi ela pronunciar meu nome assim é uma delícia, e por falar em delícia...

Puta que pariu! Que bucetinha gostosa!

Aperto sua bunda grande e afundo ainda mais a minha boca, chupando toda a cavidade molhada e depois concentrando minha língua em seu clítoris, e já sinto ela se remexer e sua respiração ficar mais pesada, ela aperta meus cabelos e geme mais alto, me enchendo de satisfação.

— Natan eu vou..... amnnnnnhhhhh!

Sinto ela vibrar na minha boca e eu juro que nunca senti tanto prazer ao fazer uma mulher gozar quanto eu tô sentindo agora.

Ela puxa meu cabelo me tirando a contragosto da intimidade dela, e aí ela começa a sentar, eu jogo minha cabeça pra trás e fecho os olhos me deleitando com o prazer que é essa bucetinha lisinha e molhada deslizando no meu pau.

— Minha nossa! Ahhhhh! - exclamo extasiado.

— Eu quero tudo Natan! Me dê tudo o que você tem pra mim! - diz com a voz excitada.

— Uma noite seria pouco pra tudo que eu tenho pra você Helena! - digo e dou palmada na bunda gostosa dela, e ela arqueia a cintura e rebola em mim.

— Porra Helena! Que gostosa do caralho! - ela tá me deixando louco!

— Gostoso é sentar nesse seu cacete gigante! - joga a cabeça pra trás, e começa a rebolar.

Caralho! Ela fala sacanagem!

Tiro a blusa dela e seus dois montes que tanto me deixaram duro são revelados, chupo eles com vontade.

— Ah Natan… - ela revira os olhos e começa a quicar rápido em mim, eu me ajeito no sofá e ajudo ela nas investidas e nossos sexos se chocam numa velocidade desgovernada, pressiono meu dedo em seu clítoris e ela aperta os olhos e goza e eu sinto meu pau inchar e pedir alívio só com essa imagem, mas me lembro que não botei preservativo e tiro ela rápido e a porra já começa a sair melando minha barriga.

Antes que eu volte a raciocinar qualquer coisa sinto ela limpando minha barriga com a toalha e depois levanta e começa a se vestir rapidamente.

— Seu pai deve estar chegando! Sobe rápido! - Helena diz indo pra cozinha sem olhar pra trás.

— Helena eu quero mais! Me diz que vai ter mais porfavor? - ela se vira, pisca o olho e sorri pra mim! Ela é muito linda! Muito linda!

— Aja normalmente! E você terá! - responde com um sorriso safado.

Eu subo correndo as escadas, se é isso o que ela quer de mim é o que ela vai ter, a pouco tempo eu tava implorando em vão pra ela me aceitar, agora que eu a tenho não vou implicar com nada do que ela impor.

Eu quero me deliciar muito com ela, isso foi só o começo, foi muito bom, e me deixou com muito mais vontade, eu quero me enterrar naquela buceta gostosa dela como se não houvesse amanhã, então não vou deixar ela contrariada.

Depois que me lavo novamente, dou uma olhada no meu celular, tem várias mensagens dos caras da facul chamando pra uma festa em uma boate, eu só consigo pensar em estar lá dançando e me divertindo com a Helena, eu só vejo ela trabalhando, sempre em casa, desde quando estive aqui só a vi sair uma vez pra fazer supermercado.

Respondo para os caras avisando que não tô no clima, e eles insistem e eu digo que estou doente, definitivamente eu não vou, talvez sair e beber alguma coisa seja até legal, mas eu não vou deixar a Helena sozinha.

Por falar nisso escuto o barulho de água no quintal e desço correndo para ver ela regando as plantas, a imagem mais maravilhosa da vida, dessa vez ela me percebe encostado na porta, e sorri pra mim.

E eu fico bobo!

Eu não preciso sair pra lugar nenhum! Tudo o que eu quero está bem aqui na minha frente.

— Eu não sei porque tanta bobagem com essas plantas! Tá melhor da ressaca? - meu pai aparece de surpresa e a Helena fecha a cara pra ele.

— Oi pai! Tô melhor sim! O caldo da Helena ajudou bastante! - respondo procurando parecer o mais normal possível.

— É o melhor! Pelo menos comida boa ela faz! - respiro fundo e tento agir normalmente, a Helena tá me pedindo uma coisa praticamente impossível.

— E aí! Vai sair hoje? - pergunta.

— Meus amigos me chamaram pra sair! Mas eu acho que tô com resfriado! - respondo.

— Helena! - meu pai grita e ela se assusta e desliga a mangueira. — Meu filho tá doente!

Ela encosta perto de mim com o semblante preocupado e coloca a mão na minha testa, eu aproveito a sensação boa que é ter esse toque macio na minha pele.

— O que você está sentindo? - pergunta.

— Ele tá resfriado! - meu pai responde.

— Não precisa se preocupar Helena! - respondo educadamente.

— Precisa sim! A Helena está aqui cumprindo o mesmo papel que a sua mãe! - meu pai afirma. — Além do mais ela é enfermeira! Bem, era antes de vir pra essa casa!

Meu pai diz com um sorriso esnobe no rosto e a Helena fica vermelha mas não diz nada, e cada vez mais eu tenho certeza de que não vou aguentar por muito tempo ver ele tratando ela desse jeito.

— Está febril! Vem deitar e eu vou medir sua temperatura e te dar um remédio! - diz pra mim docemente.

Faço o que ela diz e volto pro meu quarto e pouco tempo depois ela aparece com uma maleta de primeiros socorros.

— Eu não tô doente! Só inventei isso pra não sair! - tento explicar.

— Eu sei! - Helena fecha a porta e começa a me beijar, algo me diz que ela tá me usando pra descontar a raiva do meu pai, mas eu não me importo, eu disse que ela podia usar e abusar de mim, e sinceramente eu tô adorando ser o brinquedo dela.

— Fica deitado! Trago seu jantar mais tarde! - pisca o olho de maneira sensual e sai do quarto, e eu tenho que me controlar pra não puxar ela pra dentro novamente.

Um pouco mais tarde, escuto a porta do quarto bater e eu espero ansioso a Helena entrar, e meu sorriso se desfaz quando em vez dela, meu pai entra no quarto trazendo minha comida.

— Você deveria descansar em vez de mexer nesse computador! - meu pai diz colocando o prato no criado mudo.

— Só estava finalizando um trabalho da faculdade! - afirmo.

— Tudo bem! Coma e descanse! Dê uma noite de paz para as garotas da rua! - ele diz se encaminhando para a porta.

— Valeu pai! - forço um sorriso.

A comida que a Helena preparou estava simplesmente deliciosa! Depois que eu comi tudo resolvi tomar um banho e quando ia saindo do banheiro escutei um barulho na casa das vizinhas escandalosas.

— Você vai nos pagar vários drinks não vai Daddy? - é a voz da Malu.

— Todos que vocês quiserem! - meu pai responde.

— Sério que você reservou a área privativa pra gente na boate? - a voz chata e inconfundível da Manu se faz presente.

— Sim baby! Vou fazer o que quiser com vocês lá dentro! - meu pai reforça.

Ehhh! Isso é mesmo muito nojento! Mas enquanto vejo meu pai sair com as vizinhas, não sinto raiva, dessa vez eu apreciei muito a saída dele.

Coloco apenas uma cueca samba canção, e vou deixar o prato na cozinha, e como eu previ a Helena tá lavando louça.

Eu me aproximo devagar já sentindo meu pau ficando duro, ela acabou de tomar banho e eu sinto o cheiro bom do seu sabonete de longe, colocou uma camisolinha curta, deixando à mostra essas pernas maravilhosas e essa bunda gigante toda empinadinha pra trás, ela fez aquele coque no cabelo e tá com o pescoço todo exposto pra mim, chego por trás dela e coloco o prato na pia.

— Na… tan… Me assustou! - diz com a voz toda melosa.

— Desculpa! Helenaaaa! - digo assoprando com a boca encostada na sua orelha, e ele arrepia todos os pelos, encosto minha ereção na bunda gostosa dela, e começo a beijar e morder o seu pescoço.

Ela vira de frente e começa a me olhar passar a mão pelo meu abdômen.

— Gostoso! - fala mordendo o lábio e eu fico doido, beijo ela, chupo essa boca carnuda e deixo minha mordida também.

Depois me abaixo lentamente sem tirar meu olhar do dela, passeio minha mão na sua coxa e chego em sua intimidade, veja arquejar e entreabrir os lábios.

Abaixo sua calcinha lentamente, e faço carinho na entradinha dela, ela me olha intensamente, excitada.

— Natan isso é muito bom! - diz no momento em que eu coloco sua perna em meu ombro e começo a chupar-la.

— Você é deliciosa Helena! - eu digo chupando e sugando a vulva.

— Ahhhh! Minha nossa! - segura na minha cabeça me acariciando enquanto brinco com seu pontinho.

— Eu vou gozar! Annnhhh! - recebo seu melzinho e já subo virando ela de costas.

— Mete em mim bem gostoso Natan! Eu quero o seu pau gostoso! - sua voz sai completamente excitada.

Porra! Ela me deixa duro igual pedra, coloco o preservativo e começo a meter nela.

— Desde o primeiro dia já tive vontade de te comer nessa pia! - digo com a voz arrastada.

— Então me come! Me fode gostoso! - pede e eu afundo ainda mais o meu pau.

— Ohhh! Lena! Sua Safada! Eu tô doido na tua buceta! Ahhhhh! - ela começa a rebolar e eu paro um pouco apreciando essa visão.

— Você gosta disso? Gosta de me ver rebolando no teu pau? - pergunta empinando ainda mais a bunda.

— Muito! Ahhh! Tá me apertando! - jogo minha cabeça pra trás, doido de prazer.

Caralho! Ela faz pompoarismo!

— Apertando assim? - ela me aperta de novo, e eu quase que tenho um troço de tão bom que é isso.

— Helenaaaa não me provoca! - aperta ainda mais o meu pau com a buceta, e contrai, e contrai, e contrai.

— Ahhhhhh! Porra! - pego essa gostosa e deito sua barriga na mesa, seguro seus quadris e começo a meter sem parar.

— Ahhhh! Não para! - pede enlouquecida, era assim mesmo que eu queria deixar ela.

— Safada! Vai gozar no meu pau! - ordeno.

— Faz Bebê! Faz sua putinha gozar! - Faço movimentos circulares em seu clítoris e ela começa a gemer que nem louca. — Ahhh bebê! Annnhhhh! - aumento minhas estocadas, sinto ela gozar e apertar ainda mais o meu pau, e isso me deixa completamente maluco, sinto o prazer passar pelo o meu corpo e gozo também.

— Ohhhh! Helena! Porra! - caio em cima dela.

— Isso foi muito bom! - me fala sorrindo e meu ego infla.

— Quer mais? - pergunto, quero mostrar pra ela toda o gás que eu tenho.

— Sim! - responde toda safada.

Pego ela no colo e a levo pro meu quarto, jogo ela com força em cima da cama e já vou pra cima beijar, ah cara, como eu desejei tudo isso.

Enquanto estamos nos beijando, ela vira o rosto pro lado procurando ar e eu começo a chupar o seu pescoço.

— Não deixa marca! - ordena.

— Tudo bem gostosa! - eu digo e volto a explorar todo esse corpo gostoso dela, parece até uma pintura que saiu de uma tela, de tão perfeita que é essa mulher.

— Helena você é muito linda! - falo enchendo o corpo dela de beijo — Caralho! Eu tô louco por você!

Ela pega forte no meu cabelo e me puxa pra um beijo intenso e avassalador, então ela se inclina me fazendo entender que quer ficar em cima, faço o que ela pede e vejo ela montando em mim e descendo de uma vez no meu pau.

— Ahh porra! - ela me enlouquece.

— Ahh Natan! Você é tão grande que eu tô sentindo você tocar no meu útero! Você está sentindo? - fala com um olhar sedutor, extremamente excitante, o que faz meu pau inflar dentro dela.

— Ahh Helena! Cacete! - ela faz eu perder completamente a minha sanidade.

— Isso é bom Natan! Muito bom! - começa a cavalgar e recebe umas palmadas.

— Ahhh Na…. taan! - geme no meu ouvido me enchendo de tesão.

— Ahhh Helena! Sua gostosa do caralho! - pronuncio antes de encher minha boca com os seios dela, e ela cavalga mais forte, eu tenho que me segurar pra não gozar.

— Ahhh bebê! Você é tão gostoso! - geme manhosa.

— Fica de quatro pra mim Helena! - ordeno já virando ela de costa, e porra que bumbum magnífico, lindo, o mais perfeito que já vi, e essa posição assim, toda aberta pra mim, faz meu pau praticamente apontar como uma seta pra bucetinha apertada dela.

Coloco a camisinha e pincelo sua entrada.

— Ahhh Natan! Me fode bebê! - ela é safada! E isso me deixa doido.

Dou uma lambida sua buceta antes de meter com vontade o que faz ela estremecer e gritar.

— Ahhh isso Natan! Mete bem gostoso na sua putinha vai. - pede e recebe uma palmada.

— Você gosta forte? - dou um tapa e ela geme —Responde! Você gosta forte assim sua gostosa!

Meto mais fundo nela.

— Ahhhhnnnn bebê! Que pau grande! Assim não vou conseguir andar! Ahhhhh! - geme descontroladamente.

Ahh Cacete!

— Vou te partir em duas sua putinha da buceta gostosa! - eu tô pirado, louco, tarado por ela.

— Ahhhh Na.... Na… tan! Eu tô perto! - fala entre gemidos, a voz toda manhosa, eu a seguro forte em seus quadris e me enterro mais fundo nela estocando sem parar.

— Natan.... Annnh Natan.... Me.... Meu. De...

Ahhhhhnnnn - geme e diz palavras inaudíveis e eu tô pra explodir de tanto prazer que eu tô sentindo.

A bucetinha dela começa a vibrar no meu pau, e logo ele também começa a pulsar com o alívio que ele tava pedindo, e a Helena cai mole em cima da cama, ainda com os olhos fechados e a respiração descontrolada, eu me enrosco de conchinha e fico enchendo seu ombro pescoço e bochecha de beijinhos enquanto também faço cafuné em seu cabelo e ela sorri antes de cair no sono.

Esse sorriso dela é a coisa mais linda que eu já vi, e deve ser por isso que o meu coração bateu tão acelerado ao vê-lo, e o desejo de nunca mais soltar ela toma conta de mim, me aconchego nesse corpo lindo e quente que me aquece por dentro e também descanso.

............................

Acordo de manhã e vejo que a Helena não está mais na cama, a minha vontade é de ir atrás dela, buscá-la para ficar aqui comigo, eu quero mais, eu tô viciado naquele corpo lindo, nossa, se ela vestida já é maravilhosa, pelada então, parece que foi toda desenhada.

Ela é espetacular!

Não consigo disfarçar meu sorriso, ele me acompanha enquanto tomo banho, enquanto escovo os dentes, enquanto visto minha roupa, parece até que vou passar o resto da vida sorrindo.

Assim que abro a porta escuto a voz do meu pai conversando com a Helena.

— O jornal agora está sendo entregue na calçada? - Helena pergunta.

— Sim! Uma exigência bem simples e útil!Quero ver agora aquele entregadorzinho se aproximar de você! - meu pai responde.

— Ele nunca se aproximou! Sempre foi educado e respeitoso! - Helena reforça.

— Não gosto de homens falando com você! - meu pai acrescenta.

— Que seja! Tá aqui sua comida!

— Tá uma delícia meu amor! - apenas ouvir meu pai chamando a Helena de amor já faz meu sangue ferver de raiva, merda, eu tô com ciúmes.

— Bom dia! - entro na cozinha cumprimentando à todos.

— Boa tarde! - Helena fala sorrindo

— Tá se sentindo melhor filho? - meu pai pergunta.

— Estou sim pai! A Helena cuidou muito bem de mim! - ela cora quando eu digo isso.

— Ela é uma ótima enfermeira! Senta vem almoçar! - meu pai diz sem entender meu duplo sentido.

— Nossa! Eu dormi tanto assim? - tô muito relaxado depois de conseguir tudo o que eu sempre quis.

— Não faz mal! Pior sou eu que agora que vou dormi! — meu pai diz com um sorriso convencido no rosto e eu me dou conta de que ele ainda está vestindo as mesmas roupas de ontem.

— Parece que a noite foi boa! - pergunto sorrindo, hoje eu tô sorrindo pelos cotovelos.

— Foi ótima! Bem prazerosa! - ela diz encarando a Helena que está almoçando sem tirar o olho do prato.

A noite dela também foi bem prazerosa pai!

Terminamos o resto do almoço em silêncio e depois a Helena vai lavar a louça, recebo uma mensagem dos caras da faculdade chamando pra jogar bola e eu aceito, e vou pro meu quarto pegar a chuteira e vestir outro short.

Quando desço as escadas escuto passos apressados vindos da área de fora e de repente a Helena abre a porta toda ofegante e assustada.

— Helena o que foi? - pergunto preocupado.

— Teus amigos tão aí fora te chamando! - diz ofegante.

— Tá tudo bem? - insisto em saber.

— Ela está sim! Pode ir com seus amigos! Você passou o fim de semana todo preso dentro de casa! - meu pai responde por ela.

Olho mais uma vez pra Helena, ela já está calma sentada no sofá e ligando a televisão, e me responde sorrindo.

— Estou bem, Natan! Pode ir! - Helena me acalma.

Eu saio pra encontrar com os caras, eles estão no portão ao lado de fora, as vizinhas do lado também não estão, então não sei o que pode ter assustado a Helena aqui fora.

— Uaaau! Essa é a sua madrasta? - Célio diz impressionado, eu sei bem a reação que a Helena causa nas pessoas.

— É sim! - respondo frio.

— Teu pai tá podendo! - até o Tato tá bobo com a beleza da minha madrasta.

— É! Está! - respondo seco.

— O Célio babou tanto na coitada que ela voltou correndo pra dentro de casa! - afirma Tato..

— Qual é! Eu só pedi pra chamar o Natan, e ela voltou correndo.! - abro o portão com a minha chave e tranco novamente o cadeado e encontro meus amigos na calçada de fora.

— Vamos logo seus idiotas! - chamo de uma vez.

Passamos a tarde toda jogando, e eu tentava ignorar as garotas que juntaram e ficaram olhando o nosso jogo, depois do jogo algumas vieram chamar a gente pra tomar alguma coisa.

— Eu não vou, a Tainan me mata se ficar sabendo! - Tato se despede da gente.

— Vamos Rock? Eu ainda não tenho nada sério com a Iara! Ficamos esse fim de semana mas não confirmamos nada um com o outro. - Célio me chama.

— Cara não vai dar! - tento arrumar uma desculpa.

— Qual é? Naran pegador vai recusar mulher agora? - Célio disse praticamente me arrastando pra beber com essas garotas.

O tempo todo eu ficava olhando a hora no celular, se pelo menos eu tivesse o contato da Helena, eu poderia avisar que não iria demorar pra voltar pra casa, mas aí eu me toquei que não só eu não tinha o contato dela, como eu também nunca a vi mexendo em algum celular.

— Célio eu já vou voltar! Tchau meninas! - deixei um dinheiro na mesa e saí apressado, nem esperei pra ouvir nenhuma reclamação do Célio, mas ainda recebi uma mensagem dele no celular.

Célio

Pressa é mano?

Só pode ser dor de barriga!

Dou risada quando vejo o emoji de cocô que ele me mandou, e respondo com uma figurinha engraçada.

Assim que abro o portão vejo as vizinhas safadas dançando do outro lado do muro, que não sei porque tem uma abertura com uma grade de ferro que dá acesso a nossa casa, eu não acredito que meu pai tenha ido tão longe fazendo essa passagem.

Mas a questão é que desde quando eu cheguei aqui que me pergunto o porquê dessa abertura.

— Vem dançar com a gente Natan? - Malu me convida.

— Vem Natan! Ainda não nos conhecemos direito! - Manu insiste.

— Desculpa! Agora não vai dar! Estou cansado! - passo direto pra casa, e a Helena ainda está assistindo televisão com meu pai do lado dela, e o braço por cima do seu ombro.

Me estremeço de raiva!

— Natan! Deixei sua janta dentro do microondas! É só esquentar! - me olha apreensiva.

— Obrigado! Vou tomar banho primeiro! - respondo olhando pro braço do meu pai nela, e percebo que ela ficou desconfortada.

Subo as escadas e tomo meu banho, não consigo tirar essa imagem da cabeça, merda, eu não quero meu pai colocando as mãos nela, mas que direito eu tenho pra exigir isso? Ela é casada com ele, não comigo.

Quando termino meu banho e me visto abro a porta pra ir esquentar a minha comida e dou de cara com meu pai terminando de subir as escadas ainda segurando no ombro da Helena.

— Boa noite filho! - se despede com um sorriso convencido.

— Boa noite! - quase não consigo pronunciar as palavras.

Eles seguem no corredor em direção ao quarto deles e a cada passo que dão eu sinto meu coração sendo esmagado, meu estômago embrulha, não quero mais comer porcaria de nada, ele entra e a Helena se vira e olha pra mim antes de também entrar no quarto e bater à porta.

Eu tenho certeza de que ela viu a lágrima escorrendo no meu rosto antes de fechá-la.

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