
Resumo
Diana é uma mulher criada por seu pai, após a suposta morte de sua mãe. Ela aprendeu a se virar como mulher de negócios em um mundo onde os homens se destacam por seu poder social e econômico. Ela sabe como seduzi-los e conseguir o que deseja. O amor aparece em seu caminho e talvez fugir seja tarde demais.
A Senhora Admirada
DIANA DAMARO
Diretor Executivo
Ficar em frente àquela porta é uma das coisas mais complicadas que ela costuma fazer e que não pode ser negada. Marina respira fundo, segura a pasta contra o peito e bate na porta.
De dentro ele ouve a voz profunda e sedutora de Diana:
-Pode passar!
A jovem abre a porta lentamente, um pouco nervosa. Todo mundo conhece o caráter de Diana e suas explosões repentinas. Não é fácil receber um elogio dela, muito menos esbarrar nela quando ela não teve um bom dia.
O homem ajeita a camisa nas costas para evitar que Marina perceba o que se passa naquele luxuoso escritório.
–O que você quer Marina?– ele pergunta com um tom um pouco mais forte.
–Senhora, trago a vocês os documentos para a assinatura da plataforma digital Virtuale Spazio
“Ok, coloque-os na minha mesa. Traga um café para o Marcos e um chá para mim.
"Eu trago para você imediatamente, com sua permissão", ele responde enquanto sai do escritório e fecha a porta cautelosamente.
"Você se safou", diz Marcos.
-Você duvida? sempre procurado! Sempre alcanço o que me proponho.
O homem a abraça pela cintura e tenta beijá-la. Ela o afasta colocando os antebraços no peito musculoso de Marcos.
-Relaxa querido. A secretária vai voltar e não quero que ela desconfie que estamos juntos em hipótese alguma – ele diz enquanto caminha em direção à janela.
Ela está de salto alto, saia justa no quadril e uma linda camisa de chiffon com enfeites Charosky que ela mandou fazer por um dos Ateliers mais famosos do país.
-Você importa muito o que eles dizem?
Ela se vira violentamente para ele.
–Você realmente acha que eu me importo com o que pensam de mim?
"Eu sei que não, mas estou surpreso que você não queira que eles saibam que temos algo."
-Não temos absolutamente nada querida. Você e eu, apenas nos divertimos de vez em quando. Quando minha serotonina diminui ou se quero aumentar minha oxitocina. É algo que aprendi nos livros que minha avó guardava. Tudo tem que ser natural.
"Então vou deixar você equilibrar seus negócios."
"Você ficou chateado querida?" Diana pergunta sarcasticamente.
-Não! Lembrei que tenho que fazer algumas coisas e prefiro não interromper vocês – acrescenta enquanto tira uma meia-calça vermelha do bolso da calça.
Ele cheira e coloca sobre a mesa. Ela arqueia a sobrancelha esquerda e a pega. Ele se senta em sua cadeira giratória para colocá-lo.
Nesse momento a porta toca, ela tira rapidamente a calcinha e a coloca na gaveta de sua escrivaninha.
- Vá Marina.
A jovem entra novamente. Marcos pega a xícara de chá e dá para Diana. Marina segura a bandeja com uma das mãos e entrega o café para Marcos.
– Pode aposentar Marina. Se eu precisar de algo, eu ligo para você.
"Sim, senhora", ele responde e sai do escritório pela segunda vez.
Marcos senta no sofá de couro preto em frente à mesa de Diana.
Ela bebe o chá sem tirar os olhos dele. Passe a língua pela borda do copo. Ele bebe seu café e a observa com desejo e apetite carnal.
–Os antigos magos dizem que se você colocar uma calcinha no café de um homem. Você conseguirá tê-lo a seus pés para sempre.
Ele se levanta e vai até onde ela está. Coloque a caneca sobre a mesa. Ele se aproxima e a ajuda a se levantar. Ela o deixa tomá-la e abraçá-la com força, pressionando-a contra seu peito.
Eu não acho que você precisa disso. Você me tem só para você. Você só precisa decidir fugir comigo.
-Você está louco? Você acha que vou deixar todo esse Império que ele cria só por um pênis rico?
Essas palavras soam emocionantes, Marcos começa a beijá-la com veemência. Suas mãos se soltam sobre o corpo esguio e macio de Diana. Ela gosta do prazer de se sentir viva. Saber que ela pode despertar desejo e paixão em qualquer homem mais jovem, sem que a fortuna que possui seja seu único atrativo.
Ela acaricia suas costas largas, descendo pela parte inferior das costas até chegar às nádegas. Ele aperta com muita força. Ele estremece. Às vezes é difícil para ele entender como uma mulher tão fria e calculista pode ser tão apaixonada e única.
Ele caminha até o sofá, a conduz segurando seus quadris e nádegas. Ele senta. Ela sobe a saia até as coxas. Ele abre o zíper dela e ela se senta sobre ele.
Eu poderia dizer que ela é uma amazona, mas também é como uma deusa egípcia, cheia de segredos e com um poder incrível de subjugar e encantar qualquer homem, até mesmo seus adversários no mundo dos negócios.
Ela se move, ela sabe como; ele a levanta, segurando sua cintura com força para fazê-lo se encaixar profundamente nela. Ela está prestes a ter um orgasmo. Ela sente isso quando vê como ele respira rapidamente.
Ela se levanta, se ajoelha diante dele para receber aquele néctar em seu rosto e seus seios voluptuosos.
Ofegante, enquanto desliza a mão cada vez mais rápido, ele deixa a lava produzida por aquela ereção vulcânica escorrer pelos cantos da boca, pelo pescoço e pelos seios firmes.
Ela se levanta, ele vai ao banheiro, se limpa e traz uma toalha úmida para enxugar Diana.
"Não se atreva a me limpar. Deixe agir por pelo menos cinco minutos. Vá fazer suas tarefas. Vou rever o contrato com a Innovation Technology.
-Tudo bem meu amor, como quiser.
–Ah, diga a Marina que não quero que ela me incomode em hipótese alguma. Estarei ocupado pelo resto da manhã.
Marcos sai do escritório. Ela se levanta. Caminhe até o banheiro. Limpe o rosto com a toalha úmida. Remova todo o sêmen de seu rosto, pescoço e peito. Em seguida, acaricie sua pele. "Realmente é macio" ela diz a si mesma enquanto se olha no espelho. Aos cinquenta anos, ele parece muito mais jovem do que sua idade.
Uma combinação perfeita de inteligência, experiência e beleza.
Ele sai do banheiro, senta, pega a pasta, abre e tira o contrato de cerca de sete páginas. Comece a ler o contrato. É um objetivo mais alcançado.
"Agora terei uma plataforma própria para divulgar meus empórios. Ninguém vai me impedir, jurei isso ao meu pai. Apesar de ser um excelente sonhador, ele não poderia ter tanto sucesso quanto eu hoje", pensa enquanto revê as cláusulas .
Nesse momento uma chamada. Atenda seu iPhone. Olhe para ver quem a chama. Ele faz um gesto de desagrado, mas finalmente responde:
-Oi querida. OK. Eu vou lá. Cuide-se. Beijos.
Coloque o celular na mesa. Ele arruma o cabelo. A camisa serve. Ele pega sua carteira, seus óculos escuros e sua jaqueta comprida.
Ao longo do corredor, seus trabalhadores, homens e mulheres, a observam com prazer. Ela é uma mulher bonita, elegante, determinada e empreendedora. Tudo o que tem conseguiu com a sua astúcia e boas ideias de negócio.
Entre no elevador. Desça até o último andar e caminhe em direção ao estacionamento.
Lá, Tarcísio, seu motorista de confiança, a espera. Ele abre a porta para ela. Ela entra no Audi Q5 2021 preto, que acabou de comprar para suas viagens de negócios.
"Eu amo esse cheiro de couro novo", diz ela em êxtase.
"Para sua casa?", pergunta o motorista.
–Não, Tarcisio, vamos para a clínica onde minha irmã está internada. Ele me mandou ligar. Veremos do que se trata agora.
"Ao seu comando, minha senhora", ele responde.
O homem segue para onde Diana o informou. Há algum tráfego na hora do rush. Faça um desvio. Uma daquelas rotas que ele conhece perfeitamente.
Antes disso, ele havia sido funcionário da Polícia Estadual. E por mais de dez anos ele foi guarda-costas de seu pai; agora ele era seu homem de maior confiança e seu amigo leal.
Eles chegam à Clínica. Ela desce. Deixe sua bolsa e jaqueta para trás, apenas coloque seus óculos de sol. Caminhe até o prédio.
Sempre causa ansiedade ter que voltar para aquele lugar. O passado nunca desaparece completamente.
Ao longe ela vê Raquel, a enfermeira que a chamou. A mulher se aproxima dela:
O que acontece agora, Raquel?
–Sua irmã teve um episódio de esquizofrenia e tentou pular da janela.
"Meu Deus!", diz ele colocando a mão sobre a boca.
-Agora está emprestado. Sua permissão é necessária para se isolar em uma das salas de menor risco para ela.
-Está bem. Quero ver – responde Diana.
"Muito bem, siga-me!"
Raquel caminha em direção ao quarto onde está Isabella. Diana vai atrás dela. Eles chegam ao quarto. Diana se inclina para fora da pequena janela de vidro.
Raquel finge abrir a porta. Diana a impede.
É melhor não incomodá-la.
-Como você diz. Depois vamos à administração para dar a autorização e para que possa ser transferida em poucos minutos.
Obrigado por cuidar dela Raquel.
–De nada, você sabe que está contando comigo.
Isabela está dormindo. Parece tão ausente. Que ao invés de parecer adormecido, parece estar morto.
Diana assina a autorização. Ela sai de lá, como sempre consternada; ele entra em seu carro e dirige de volta para sua opulenta casa.
