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4

" Insegurança: parece um mosquitinho, mas é só dar atenção que vira um monstro. "

─━━━━━━ ˙ 益 ˙ ━━━━━━─

30 de junho, 07:00 PM

Meu dia hoje foi um verdadeiro estresse. Primeiro, faz três dias que Mei-li não me aborrece com as coisas do casamento, segundo, Jae sumiu o dia todo, pensei que viria ficar comigo, porém me respondeu em uma mensagem que só apareceria ao anoitecer! — Já anoiteceu caramba!

— Merda! Não estou preparado para isso... — tomei um gole de suco para conter minha inquietação — Nunca foi tão difícil cumprir com a porra de uma promessa como agora.

Admirei a cidade de Pequim da varanda da minha coberta.

Vejo que ainda já são sete da noite e preciso me controlar ou vou surtar! Respiro profundamente pensando na merda que estou me metendo.

— Porra pai! Tinha que ser eu? Justo o fodido da família! — decidi entrar, estar.

Fechei a porta, as cortinas e fui até a cozinha para lavar meu copo. — Vou me recolher talvez o sono seja a melhor opção. Tomei um banho, coloquei meu pijama e deitei.

— Tomarei um remédio para dormi ou estarei com olheiras terríveis amanhã. — rolei para esquerda de modo a pegar um comprimido, mas parei quando ouvi a porta da sala sendo aberta.

— Irmão! — escutei a voz do Jae me chamando da sala.

— Estou aqui no quarto! — o informei me colocando de pé.

— Posso entrar? Estou com a Ninfa!

— Sim! Entre. — não demorou para os dois adentrarem no cômodo.

— Cunhado, senta aqui você é muito alto. Anda, vem cá! — fiz o que exigiu, pois Jessie é uma pirralha de boca suja que consegue tudo que quer.

— Pronto! O que deseja? — questionei com um tom brincalhão.

— Falo por experiência própria que o medo nos destrói, Mei-li é muito bonita e incrivelmente atraente, não será um sacrifício tão grande assim.

— Você não entende Jazz, sou fodido e tenho motivos para temer essa aproximação, não quero machucá-la. Tanto eu, quanto ela não tivemos o direto de escolher nossos destinos. — notifiquei que não é tão fácil como imagina.

— Você vai se casar porque quer! Tem noção disso né? No fundo, está vendo Mei-li como uma proteção contra seus demônios e talvez seja. Não minta para si mesmo que é feio. Olha para mim! — suas mãos quentes e pequenas seguraram meu rosto forçando-me a encará-la — Seu pai e o dela já morreram, se vocês não se casarem pode ter certeza que se abri o caixão, estarão do mesmo jeito. Esse casamento é uma decisão de ambos! — olhei para Jae que pediu desculpas por sua pirralha falastrona — Jae para com isso! Consigo te ver daquele espelho ali. — apontou para o mesmo do outro lado do quarto e depois o golpeou.

— NINFA! — reclamou do (tapa) que levou nós ovos — isso doeu!

— Depois dou beijinho. — sorrir da intimidade que os dois criaram em tão pouco tempo — Pensa, você quer esse casamento mais do que qualquer coisa, admita que está cansado de viver com medo! Escuta sua cunhadinha pirralha que é a mais linda que você já viu!

— Você é maluca Jazz e se fosse minha escrava... — cobriu minha boca

— Iria me amarra ou bate? — estalou a língua alto para o óbvio — Eu aguento o tranco, você não faz ideia...

— Jazz, voc- — me silenciou cobrindo minha boca novamente.

— Amanhã é o dia do seu casamento! Vai dormir ou sei lá, ver pornô, eu no seu lugar faria a segunda opção, masturbação sempre me dá sono — gargalhei da forma como tudo para essa mulher tem a ver com sexo — Pensa bem, Mei-li é sua salvação não o carrasco que vai te leva para o inferno, na verdade, você já está em um, sei como é! Vivi assim por anos... agora não mais, pois tenho meu salvador.

Jae se inclinou para beijar seus lábios todo orgulhoso pela declaração. — dois idiotas apaixonados.

— Chata! — declarei dando um (tapinha) em sua perna — vou pensar com carinho. O problema é que não quero fazer...

— Sexo? — além de me corta mais uma vez, perguntou abertamente — Agora não, mais quando fizer ficará igual ou pior que eu! Jae vamos, já vendi o peixe da Mei-li... Hm, ignora essa parte.

— Você é a melhor pessoa que já conheci Jazz — declarei sincero a tirando da cadeira para lhe dá um abraço.

— Sou comprometida com seu irmão! — afirmou e tive que rir, essa mulher é engraçada — Seu poder de sedução não me atinge — não aguentei e gargalhei alto — Sério, fica bem que logo vocês estarão trepando pela casa igual eu e meu Jae.

— Ninfa! — sem graça meu irmão exclamou — Para com isso!

— Tá, nós não trepamos! Só dorme juntinhos... — Jae bufou e revirando os olhos para a piadinha da sua escrava abusada — me coloca no meu possante Jun, você é muito bonito, mas não é meu Jae e só ele pode fazer malabarismo comigo!

Voltei a colocá-la sobre a cadeira. Trocamos mais algumas palavras sobre sexo, é óbvio! Depois de Jessie sussurrar alguma safadeza no ouvido dele foram para a casa do Jae.

— Essa mulher contagia qualquer um... — declarei voltando para o quarto.

Tornei a deitar sobre a cama encarando o teto e pensando nas minhas possibilidades.

Se fosse desses que curte beber, tomaria um porre e dormiria bêbado assim me livraria dessa noite com um piscar de olhos.

— Nunca fui fã de bebida, meu único vício é jogar nas masmorras e nem isso vou poder fazer nessa porra de casamento arranjado! Minha vida sexual limitada acabou! — me coloquei de bruços e abafei um grito no travesseiro — como vou atura essa pirralha que vem me deixando maluco a meses?

Tornei a encarar o teto pensando como será meus próximos anos de vida, pois me separar não é uma opção! — alguém vai ter que ceder e tenho certeza que não serei eu!

— Mei-li, Mei-li... — cobri meu rosto com o travesseiro mais uma vez para gritar — essa pirralha vai me tirar do sério.

Recordo-me de cada encontro ou jantar que tivemos nesses últimos meses, ela possui uma voz irritante dessa de desenho animado. Mesmo sendo linda e dona de um corpo magro e de poucas curvas Mei-li é muito atraente quando quer, mas as birras que faz me deixa louco.

No nosso último jantar, ela foi de vestido e não de calça como nos demais encontros. Se aromou sedutoramente, até maquiagem usou. lembro que fui buscá-la em um prédio que não era o dela e fiquei estressado, pois, sabia que só estava linda daquele jeito porque veio de outro lugar e isso confirma que a própria adora me tirar do sério.

Nesse dia notei que possui curvas, nada exagerado, buda e seios pequenos e é dona de uma elegância que até um cego notaria. Os homens do restaurante notaram e isso me deixou muito estressado. — Ela finge tão bem, que quando reclamei, se fez de desentendida — Tudo nela, naquele dia era extremamente "sexy".

Seus cabelos estavam presos deixando seu pescoço e nuca a amostra, seus seios contidos em um vestido preto que moldava seu corpo com um decote estilo canoa, nada vulgar, porém fodidamente sexy. — Minha mente trabalhou muito naquele dia, desejava ver tudo por debaixo daquele vestido — me recordo que as mangas eram longas e o comprimento descia até abaixo dos seus joelhos e em seus pés um scarpin alto que prendia no tornozelo.

" Para qualquer um era só um sapato, mas para mim um grande perigo. Imaginei a desgraçada usando somente ele é um mordaça com uma bolinha para abafa os gritos delirantes que daria enquanto eu brincaria com sua boceta... — meu pau ficou o jantar inteiro duro sendo esmagado por minha calça "

— Merda! Ela precisa usar esse vestido somente para mim e sem roupa intima. — deixei minha frustração e indignação me dominar — Esperava o habitual naquele maldito jantar e fui totalmente enfeitiçado com sua beleza, não que a achasse feia, longe disso, até com aquele monte de roupa fica linda, porém a desejei somente para mim por causa da porra daquele vestido!

Coloquei-me de pé e fui para a cozinha beber um pouco d'água de modo a esquecer minha futura esposa ou meu pau não vai sossegar.

— A quem, quero enganar? Jazz jogou na minha cara o que venho escondendo como um segredo a anos, desejo ser salvo, anseio que ela seja minha salvação. — voltei para o quarto com um pouco de água e bebi meu remédio — vou dormir, amanhã e meu casamento e quero está bonito para minha pirralha.

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