Capítulo 2
- Concentre-se- Mara diz ao notar que não estava atenta ao meu redor, graças ao alerta de marra, consegui me esquivar a tempo do golpe certeiro que receberia. Fecho meus olhos ao sentir a raiva me dominar, o colar em meu pescoço esquenta a ponto de queimar minha pele. Foi o lembrete perfeito para que eu. Retomasse O controle sobre Me.
. – o que foi lua? Fraca como é, vai desistir da luta. – A voz irritante de Tyler chega aos meus ouvidos. Tyler era filho do beta de meu pai se achava melhor que eu em tudo, só por achar que eu era um ômega, revira os olhos apertando minhas mãos.
- A filha do alfa é uma vergonha para alcateia-Tyler Completa, sorrindo, Hein? Rápido, o movimento giro meu corpo deixo somente um pouco da minha força fluir chutando suas costas, lançando o longe Mara me fuzila com os olhos, abaixou a cabeça envergonhada por me deixar abalar pelas provocações de Tyler mais uma vez.
-Ótimo. A vencedora é lua- meu pai anuncia. Por fim, sorri orgulhosa por conseguir vencer mais essa luta. E esse era o último Dia de Treinamento de luta. Me aproximo Lentamente de meus pais, que me encaram com um olhar de repreensão. Trago grosso o colar que usava, disfarçava meu cheiro, porém, não aprisionava meu poder total. Qualquer lobo que se aproximasse, pensaria que eu era apenas uma Ômega, quando na verdade, a história é totalmente diferente.
Sou uma Suprema original. Sou proibida de mostrar minha força e nunca me transformei na frente de outras pessoas de minha alcateia. Ninguém além de mim e meus pais Mara e o Velo supremo, conhecem minha verdadeira forma. Fui treinada desde pequena para lutar sem precisar me transformar na frente da alcateia. Fora as aulas de etiqueta e boas maneiras e de música e canto que fui obrigada a fazer. Já que sou a prometida do filho do supremo, o atual supremo, nos dias de hoje. Devia ser uma mulher fina.
- Filha- Mamãe diz acusatória, mamãe era uma Alpha original não, apesar de ser sempre calma, às vezes tinha medo quando ela me olhava daquela forma, exatamente como está me olhando agora com seus olhos vermelhos sangues que mais pareciam duas chamas de fogo acessas.
-Desculpa, só perdi o controle de novo - Me Apresso em me desculpar., mamãe solta um suspiro fraco me abraçando.
-Tudo bem, querida. sei o quanto tudo isso é difícil para você e controlar todo o seu poder. Aos 16 anos, realmente não é fácil. – Mamãe acaricia meu rosto e coloca uma mecha de cabelo atrás de minha orelha – me lembro de quando tinha sua idade sendo uma alfa, era difícil. Imagino como deve ser difícil sendo uma Suprema original –. Suspiro aliviada por não levar uma bronca ou até mesmo puxão de orelha pois mamae não é tão doce quanto parece ser
- Obrigado, mãe, por me entender - digo, sinceramente, ela sente incompreensão -. Mas está ficando cada dia mais difícil- confesso. Abaixando a minha cabeça. Meu pai me observa com atenção Ele suspira, finalmente dando o seu braço a torcer. Se aproximando de mim E me abraça.