Resumo
18+ Klaus, o viking primogênito. Frio, calculista, introspectivo. A vida foi dura com ele, mas ele também será duro com quem atravessar seu caminho. MÁFIA/ BDSM/ VIKING
Capítulo 1
AVISOS:
Classificação indicativa: +18.
Pode conter cenas de:
- sexo explícito;
- palavras de baixo calão;
- Violência sexual e/ou estupro;
- violência, tragédia ou morte.
*Se você é sensível a alguns desses temas, por favor, não leia.
Se agir com falta de respeito, está bloqueado(a)
Tenham uma boa leitura.
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CAPÍTULO 1
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ANOS 80
Meu nome é Klaus Westrauss Centineo James.
Sou o filho primogênito de Taylor Westrauss e Isabella Centineo, e descendente de vikings dinamarqueses, por causa do meu pai.
Minha história poderia ter sido bonita, com uma família feliz e boas lembranças.
Entretanto, a vida não foi boa comigo, eu fui enganado pelas pessoas que eu mais amava, meus pais.
Tudo começou aos meus 7 anos de idade, naquele dia no parque, na cidade de Phoenix, Arizona.
Meu pai, a quem eu amava com todo o meu coração, havia levado a mim e meus irmãos para um passeio no parque.
Minha mãe, Isabella, havia ficado em casa depois de mais uma briga com ele. Todas as vezes que eles brigavam, que eu me lembre, eramos colocados no quarto e a porta era fechada, pois não queriam que víssemos as discussões.
Tenho dois irmãos gêmeos, Elijah e Robert, eles são quase 3 anos mais novos que eu.
Nesse dia do parque, meu pai, Taylor, nos deu banho e nos arrumou. Lembro dele ter sido um pai incrível em todos os momentos, até na hora do sermão. Depois disso, ele nos colocou no carro de seu amigo Niels e fomos para o tal parque.
Eu estava começando a me tornar um garoto envergonhado e introspectivo, meus irmãos eram calados e muito obedientes.
Ao chegarmos no referido local, lembro-me do meu pai me deixar com uma menina chamada Amber, a qual vendia doces deliciosos, e ter ido em seguida para a barraca de maçãs do amor.
Num momento de distração de Amber, que estava olhando meus irmãos brincarem nos cavalinhos de brinquedo, eu fui correndo até onde meu pai havia ido. Ao chegar lá, visualizei ele beijando Meredith, nossa vizinha, a qual eu tinha um grande carinho, eu a amava mais do que a minha mãe, mas após ver essa cena, tudo mudou.
Eu comecei a odiá-la.
Logo depois, minha mãe chegou e começou uma confusão sem fim.
Ao irmos para casa, eu vi meu pai empurrando ela no chão, após brigarem feio e foi a partir daí que comecei a odiá-lo com todas as minhas forças.
Minha mãe sempre dizia que ele havia nos trocado pela sueca e eu acreditei cegamente.
Apesar dela não me dar uma migalha de carinho e de amor, eu a amava, pois ela era minha mãe e queria protegê-la.
Isabella sempre foi uma mulher insensível e egoísta. Quando o meu pai não estava presente ela se esparramava na cama e ia ler cartas, as quais faziam ela sorrir o dia todo. Lembro- me de chamar ela para brincar comigo e meus irmãos e sempre ser ignorado. As vezes ela nos gritava e até batia, sem merecermos.
Quando nosso pai chegava, ela mudava, se tornava a mãe que eu desejava, mas eu via que era falsidade.
Outras vezes, ela nos levava até a casa de sua amiga Jenny e nos largava lá por dias.
Ainda bem que a tal amiga cuidava bem da gente.
Quando finalmente aparecia, era cheia de sacolas de presentes e promessas de irmos embora para a Itália
Eu não entendia muito bem porque tudo aquilo, até o dia que ela arrumou nossas malas e falou que papai tinha nos abandonado pela Meredith.
- Arrume suas roupas, vamos me ajude menino!!!! Maldita hora que coloquei vocês no mundo!!! Só servem para atrasarem minha vida!!!!! - minha mãe fala irritada.
- Já vou mãe, vou colocar as roupas na mala! - eu digo gritando, meio estressado.
- Não grite comigo, seu merda de viking atrevido!!!!
Eu lembro de ter engolido as palavras mas tudo que eu queria era mandá-la ir pro inferno.
Eu não merecia ser tão maltratado.
- Quero ver meu pai antes de ir. - eu peço a Isabella.
- Que???? Eu já te expliquei seu moleque, ele nos ABANDONOU pela ninfeta!!! Seu pai não te ama, nem a seus irmãos, Klaus! Você terá um padrasto muito rico, que será seu pai de verdade, te dará educação de qualidade e muitos presentes! - ela fala irritada.
- Mas eu queria me despedir do meu pai. - eu insisto.
- Chega!!!! Não vai e ponto final. Engole o choro!!! Seja homem!!! Elijah, Robert!!! Vamos, andem, seus pestinhas!!! Arg! Atrasos de vida!!!!! - a italiana nojenta fala gritando.
Engoli o choro na mesma hora e prometi que nunca mais iria pôr uma lagrima por causa dela ou do meu pai. Mesmo sendo uma criança, meu coração virou pedra naquele dia.