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Capítulo 5

Rafael

Beatriz, Beatriz..

Fiquei sabendo que Yassmyn viajou para os Estados Unidos. De certeza que foi ver a minha Bia.

Não consigo descrever os sentimentos que se apoderaram de mim naquele momento.

Finalmente uma pista de onde ela poderá estar.

Nova Iorque.

Yassmyn viajou para Nova Iorque.

Porém alguma coisa me diz que não é lá onde ela está sabe.. Sei lá, qualquer coisa..

Não aguento mais essa distância.

Preciso vê lá e pedir perdão.

Preciso conversar com ela, me explicar e nos resolvermos.. Para depois fazer amor durante horas e logo vê lá adormecer em meus braços.

Nunca imaginei que eu fosse ficar assim.. Mortinho de amores..

Mas é, estou completamente de quatro por aquela mulher, e não me imagino mais sem ela.

Meus dias estão sendo um inferno..

Quer dizer, talvez inferno seria bom, meus dias são frios, horríveis, depressivos.

Tudo porque não tenho ela comigo.

Vou apenas esperar Yassmyn regressar.. Aí ela vai ter que me contar onde o meu amor está.

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Finalmente!

Finalmente tenho Carlos Ramos em minhas mãos.

Neste momento estou entrando em um " armazém " no meio da mata, bem afastado de tudo e todos.

Está meio escuro aqui..

Mas eu vejo..

Vejo ele amarrado, da mesma forma que Bia e Juliana estavam.

Sorrio e sinto a raiva subir..

Me aproximo lentamente, como se tivesse controle de mim mesmo, mas sei que a porra do controle ficou atrás da maldita porta que fechei ao entrar.

- Não sabe o quanto esperei por esse dia. - digo assim que paro a sua frente.

- Se deu tanto trabalho por causa daquela vadia? - ele diz e com toda minha raiva acerto um soco bem no meio da cara dele.

- Eu juro, que você vai se arrepender de ter tocado na minha Beatriz. - digo cheio de raiva.

- Duvido, moleque. - ele diz enquanto eu ando até uma mesa ao lado com minha maleta. - Sabe moleque, você não conhece os prazeres dessa vida. E tudo isso que está fazendo.. Olha, aquela vadia não vale tudo isso. Pode me bater, me manter aqui, mas aquela bocetinha apertada não vale tudo isso. Assim que eu sair daqui, você vai preso moleque. E eu estarei andando por aí, e quer saber?? Assim que eu apanhar, como ela de novo. - ele diz e sorri perverso, realmente o homem é doente.

- Oh, mas quem disse que sairá daqui vivo, meu caro? - digo e sorrio amplamente.

Coloco meu soco inglês e vou me aproximando dele.

O primeiro soco soube tão bem.

Mas os restantes foram gratificantes.

O seguro pelos cabelos e olho bem nos seus olhos.

Me lembro de tudo, do início do maldito vídeo..

Das palavras de Beatriz dizendo que ele a violentou quando tinha 13 anos, depois aos 15.

Quanto mais eu lembro, mais eu bato nele.

Deposito socos e pontapés em sua barriga e uma enxurrada de socos no rosto.

Com o pouco autocontrole que me resta, me afasto.

Não quero que ele morra.. Não agora.

Pego meu celular e ligo para Alex.

| chamada on |

- E aí, conseguiu? - pergunto.

- É, estou chegando, em dois minutos entro aí.

- Tá, valeu irmão.

| chamada off |

- Tenho um presentinho pra você. Acho que vai amar. Digamos que vai lhe lembrar de tudo que fez, não só com a minha mulher, mas com todas aquelas mulheres e crianças que violentou. - digo com raiva.

A verdade é que quando se tem dinheiro, tudo é possível.

Alex está trazendo 4 presidiários.

O director da penitenciária é um grande amigo meu de negócios.

Expliquei toda situação - ocultando algumas coisas para preservar a imagem da minha mulher, claro - e pedi que ele me liberasse 4 presidiários para que eu pudesse continuar com o meu plano.

Em nome da amizade e da boa quantia de dinheiro que ofereci, ele me liberou 4 presidiários.

5 polícias ficaram por fora para controlar eles, claro. Afinal, ainda não presidiários.

Os presidiários por sua vez, em troca de tudo isso, me certificarei que tenham melhores condições na prisão. Com televisões e tudo que quiserem.

Só preciso que " brinquem " por algumas horas.

Como prometido logo Alex chega.

Saio de dentro do armazém e vejo os polícias e presidiários.

Eles abrem as algemas dos mesmos e eu me aproximo.

- Já sabem não é? Eu esvaziei uma parte da minha raiva. O resto é com vocês. - digo e eles sorriem.

Entramos no armazém e me sento em uma cadeira afastada..

Vejo tudo.. Eles chegando perto dele, batendo, outro indo logo atrás de uma " libertação " .

Consegui ver até que se tornou nojento demais. Por mais que estivesse com tanta raiva e uma sede de vingança, saí quando começaram a foder ele de todas as formas.

Isso é por todas mulheres e crianças que sofreram nas mãos deles.

Troco um par de palavras com os polícias e saio com Alex.

- Melhor? - ele pergunta.

- Não, só estarei melhor quando tiver Bia nos meus braços. - digo fitando o nada.

É, eu preciso achar ela. O mais rápido possível..

Porém alguma coisa me diz que isso ainda vai demorar..

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