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VIOLETA AVILAR

20 dias depois...

_ O que você tem Vi? Que cara é essa de quem não dormiu nada!

Eduarda pergunta entrando na cozinha e sentando-se numa cadeira a mesa, estou a fazer um bolo de abacaxi porque é o preferido do Diego e ele sempre precisa comer uma sobremesa após o almoço.

_ não responde porque eu já sei, você está assim porque o Diego saiu novamente com o Geraldo e só chegou de manhã! Ele vai passar o dia todo deitado descansando e você mimando ele!

Eduarda fala e eu começo a me sentir uma idiota, mas a verdade é que Diego já está aqui a quase um mês e eu não tomei uma atitude para demostrar que eu o amo, em vez disso fico vendo ele sair quase todas as noites com o Geraldo e conhecendo meu irmão com certeza tem mulher no meio e eu fico aqui sofrendo.

_ Ai Duda, não é tão simples assim, o Diego me chama de irmãzinha e eu não tenho coragem de me declarar!

_ você não precisa se declarar, só precisa atacar, eu já notei que esse Diego fica a te olhar o tempo todo, sem falar que ele coloca ainda mais lenha na cabeça do Gaspar para não te deixar sair e nem ficar perto de homens, lembra quando o Mathias veio aqui? O Diego ficou todo nervosinho, sei não, mas essa conversa de irmãzinha não me convence em nada.

_ você acha que ele pode sentir algo por mim?

Pergunto esperançosa.

_ eu acho e minha intuição quase não erra, que tal sairmos hoje a noite? Vai ser bom para você espairecer.

_ sair? para onde?

Pergunto interessada.

_ para qualquer lugar, só para sair mesmo, passamos de carro na casa da Angélica e vamos para o centro, algum restaurante, barzinho, um lugar legal para espairecer e nada de levar os meninos.

_ estou tão desanimada, não sei!

_ pois vamos, termine logo de fazer a comidinha do Diego e vamos sair, eu vou arrumar as coisas das crianças, tirar o leite do Giuliano com a bombinha e vou deixar ele e a Kelly com o Gerônimo e vamos passar umas três horinhas fora.

Eduarda se vai e eu tiro o bolo do forno e o deixo esfriando para o Diego comer, todos já almoçaram e estão trabalhando inclusive o Geraldo, Diego continua dormindo e ele sempre acorda depois das 14h, hoje como ele dormiu ao amanhecer com certeza vai passar o dia todo dormindo.

Subo até meu quarto e talvez seja bom mesmo eu sair com as meninas, tomo um banho e visto uma calça jeans, uma que está guardada faz tempo e nem sei se ainda me cabe.

_ nossa está apertada!

Falo e dou uns pulinhos, me abaixo algumas vezes e a calça entra.

_ coube!

Digo me olhando no espelho, visto uma regata grossa e não coloco sutiã, eu não gosto, eles me apertam, meus peitos são pequenos e ninguém vai notar, meus cabelos estão soltos e molhados, não aponto de molhar a roupa, vou deixar secar naturalmente, nunca fui de usar secador, chapinhas e essas coisas, calço um dos meus tênis e fico me olhando no espelho, resolvo passar um dos batons que Eduarda me deu, ele é rosinha e acho a cor muito bonita, passo perfume e pego minha bolsa e desço para esperar a Eduarda.

Quando chego na sala vejo o Diego sentado no sofá, ele está com um prato e tem um pedaço enorme do bolo de abacaxi que eu fiz e o vejo comer com gosto, como se soubesse que eu cheguei ele fala sem me olhar:

_ Vi, você fez esse bolo para mim? eu já estou comendo, acordei me sentindo fraquinho e... ONDE VOCÊ VAI?

Quando Diego me olha, ele fica em pé largando o prato do bolo de qualquer jeito no sofá.

_ vou ali com a Eduarda!

Diego cerra os olhos e me olha de cima a baixo.

_ Ali não é resposta, violeta onde você vai vestida assim?

Ele fala de um jeito que me faz sentir raiva e falo:

_ ai Diego deixa de ser chato, eu vou sair e pronto, a caso quando eu perguntei onde você foi ontem? a caso eu pergunto onde você tanto vai com o Geraldo? Vou sair com a Eduarda e pronto!

Falo e viro as costas, tenho a impressão de ter ouvido Diego chamar um palavrão e depois ele resmunga:

_ que porra de calça é essa Violeta?

Saiu pisando duro e não vou discutir com o Diego, eu vou sair com minhas cunhadas e amigas e minha noite vai ser ótimo e avisto a Eduarda chegar dirigindo um dos carros da Fazenda e ela grita colocando o rosto para fora:

_ VEM VI, VAMOS BUSCAR A ANGÉLICA!

Eduarda fala e vou até ela entrando no carro e logo estamos na estrada.

DIEGO CRUZ

Acordo mais uma vez com um sonho erótico.

_ que caralho!

Falo me levantando para ir ao banheiro, mijar de pau duro é fazer malabarismo e dou meu jeito para não molhar a bacia toda, olho a hora no meu relógio e são apenas onze horas da manhã, por ser muito cedo volto para cama para tentar dormir mais um pouco, afinal estou cansado da noite de ontem, a loirinha de qual não me lembro o nome deu trabalho.

Já deitado volto a pensar no sonho que venho tendo esses dias, hoje a Violeta estava me chamando para trepar na baia onde fica os cavalos e eu a montava como se ela fosse minha égua, quando tenho esses sonhos acordo cheio de tesão e puto da vida, afinal Violeta é mesmo que ser uma irmã para mim.

Então para esquecer esses pensamentos sempre saio com o Geraldo, esse sim sabe curtir a vida, sempre me leva para os melhores lugares, me apresenta as melhores mulheres, teve uma vez que sair com ele e do nada Geraldo correu para debaixo da mesa e falou que o homem de xadrez azul que estava vindo queria bater nele porque ele tinha comido a mulher dele, e daí saímos de fininho do bar e terminamos a noite numa outra festa em uma casa de uma amiga dele nos divertimos muito, a única coisa que não entendo é como Geraldo consegue trabalhar no dia seguinte depois de ir dormir tão tarde, eu nunca conseguiria acordar tão cedo.

E sempre mesmo após uma noite quente eu sempre volto a sonhar com a Violeta, parece um carma e entre um pensamento e outro adormeço.

Quando acordo já são 15:30, tomo um banho para tirar os resquícios da noite de ontem e após me vestir e me perfumar eu desço, a casa está silenciosa e esse horário todos estão no trabalho, sinto fome e vou para cozinha esperando encontrar a Vi, mas na cozinha também não tem ninguém, então vejo um bolo de abacaxi em cima da mesa, meu preferido! Com certeza minha irmãzinha fez para mim, pego um prato e talheres e me sirvo de uma boa fatia, antes de ir para sala comer bebo um copo de água.

Me sento no sofá e fico comendo meu bolo, quando sinto a presença da Violeta, eu não preciso olhá-la para saber que ela chegou, eu não sei explicar, só sei que sinto sua presença e falo colocando uma colher enorme de bolo na boca:

_ Vi, você fez esse bolo para mim? eu já estou comendo, acordei me sentindo fraquinho e... ONDE VOCÊ VAI?

Quando olho a Violeta me bate um nervoso, ela está linda, toda arrumada, os cabelos soltos, os lábios rosados, uma camisa regata cavada, mas o que me deixa doido é a calça que ela sua, parece uma segunda pele em seu corpo e suas coxas estão todas bem contornada, se os homens verem ela assim vão tudo matar em cima.

_ vou ali com a Eduarda!

Ela fala despreocupada e e cerro os olhos sentindo minha cabeça latejar com seu atrevimento.

_ Ali não é resposta, violeta onde você vai vestida assim?

Volto a perguntar querendo uma resposta, porque vestida assim ela não vai a porra de lugar nenhum!

_ ai Diego deixa de ser chato, eu vou sair e pronto, a caso quando eu perguntei onde você foi ontem? a caso eu pergunto onde você tanto vai com o Geraldo? Vou sair com a Eduarda e pronto!

Fico de boca aberta, a moleca tem o topete de me chamar de chato! Eu chato? Quando ela me dá as costas para ir embora eu não controlo o palavrão que sai como uma especei de gemido.

_ Filha da puta!

Violeta começa a andar e eu questiono:

_ que porra de calça é essa Violeta?

A filha da mãe não me dá bola e vai embora, me deixando de pau duro, a imagem de sua bundinha empinada na porra daquela calça, toda marcada, mostrando cada bandinha que deve ser durinha, eu apertando, sarando, me esfregando em Violeta, eu não tenho controle sobre as cenas obscenas que começam a a se forma na minha cabeça, eu metendo tudo, meu pau como um pedaço de ferro de tão duro entrando naquele rabinho gostoso e virgem!

_ Porra Diego!

Aperto meu pau querendo me bater, quando vou atrás de Violeta para a impedir de sair assim não a encontro mais, saio como um doido atrás de Gaspar.

_ viram Gaspar? O Gaspar está onde?

Pergunto até encontrá-lo nos bois.

_ Gaspar, Gaspar!

_ O que aconteceu?

Ele pergunta ao me ver.

_ vem, temos que ir atrás da Violeta e trazê-la de volta para casa, livre dos perigos da rua.

_ O que tem a Violeta? Onde ela foi?

_ Disse que ia ali com a Eduarda!

Falo revirando os olhos.

_ relaxa Diego, se ela está com a Eduarda, a Angélica de estar juntos, está tudo bem!

_ relaxa? está tudo bem? Pior! São três mulheres sozinhas, os homens devem cair matando!

_ Nada, todo mundo as conhecem e ninguém é besta de mexer com elas, no mais devem ter indo comer em algum lugar no centro, sem falar que não posso sair agora, estou até aqui atolado de serviço!

Ele fala e eu fico indignado.

_ sinceramente Gaspar, esperava mais de você!

Falo e viro as costas indignado e encontro o Geraldo no caminho.

_ sabe onde as meninas costumam ir comer no centro?

Ele me fala alguns lugres,

_ e tudo lá é perto, se não estiver em um lugar está no outro.

_ me empresta a chave da moto?

Geraldo comprou uma moto que eu vi chegando por esses dias na fazenda.

_ na verdade a moto é do Gaspar, mas eu sei onde tem a chave reserva.

Ele me fala onde está a chave e em menos de quinze minutos eu já estou na estrada indo atrás da Violeta e eu vou ficar de olho nela, quer ela queira quer não!

Continua..

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