Capítulo 6
A imagem daquele homem com a arma na cintura não saia da minha cabeça, mas preferia não pensar muito nisso. Quando sair daqui penso sobre isso. Já estou aqui, não posso me desesperar. Acho que Oliver não me machucaria. Eu acho.
Oliver voltou para a sala com uma vasilha cheia de pipoca e uma garrafa de refrigerante, colocou em cima da mesinha da sala e saiu de novo logo voltando com os copos.
- Então escolheu?
- Sim.
Olhei para a televisão e cliquei no primeiro filme que vi.
- Amanhecer parte 2? – Ele fez uma careta.
- Quer escolher outro?
Ele riu e negou com a cabeça, eu resolvi sentar no chão e ele me acompanhou. Ficamos assistindo o filme, comemos e conversamos numa boa. Era bom estar ali com ele, eu me divertia e muito, quando chegou na parte que Bella e Edward iam transar, Oliver colocou o abraço em volta do meu ombro.
- Por que naquele dia que te conheci, você estava chorando? – Ele sussurrou.
Nós dois mantenhamos o olhar no filme.
- Porque meu marido tinha acabado de me trair.
Não menti e não tinha o porquê de fazer isso. Por um lado, era bom conversar com um desconhecido, que não sabe da minha história.
- Desgraçado, ele com certeza não deve saber o que tem em casa.
Olhei para o Oliver sorrindo, o mesmo retribuiu.
- Eu não faria o que ele fez.
- Por que? – Perguntei.
- Se eu tivesse uma mulher como você, eu agradeceria a Deus todos os dias.
Então preciso falar que fiquei corada? Pois eu fiquei e ficava toda a hora que Oliver falava coisas que eu não estava acostumada a ouvir. Deitei minha cabeça no ombro dele, voltamos a assistir o filme e algumas vezes conversávamos.
Quando o filme acabou, Oliver insistiu para que assistíssemos mais um filme, acabei concordando e ele colocou um filme de ação. Senti um pouco de frio e abracei meu próprio corpo.
- Frio? – Perguntou.
Assentir e sem pensar duas vezes Oliver me puxou para sentar no seu colo de modo que eu ficasse entre suas pernas e seus braços ao meu redor.
- Não precisa...
Ele beijou meu pescoço fazendo eu me arrepiar.
- Oliver...
Ele me ignorou e mordeu o lóbulo da minha orelha, deslizando suas mãos pelo meu corpo até a minha coxa.
- Eu sou...
Oliver afastou minha calcinha para o lado e deslizou os dois dedos para dentro da minha intimidade fazendo eu soltar um gemido. Como eu estava de saia o acesso foi mais fácil para ele.
- Casada? – Sorriu contra meu pescoço – Está na hora de pular a cerca, não acha?
- Oliver...
Ele tirava e enfiava os dois dedos de mim.
- Ele te traiu, Luiza. Não fique com remorso... Vou fazer você esquecer ele essa noite.
Com a outra mão Oliver apertou um dos meus seios por cima da roupa o que me fez morder meus lábios para não gemer. Agora com três dedos, Oliver aumentou o ritmo.
- Ah... Se eu te... pedisse para parar... Você pararia? – Perguntei entre gemidos.
- Sim... Mas você quer?
- Não!
Oliver parou com os movimentos e tirou os dedos de mim, o encarei confusa e ele colocou os dedos na boca.
- Você tem um gosto bom. – Sorriu malicioso.
Sorri mordendo os lábios, Oliver me deitou no chão, me beijando com uma certa urgência e eu o correspondi com a mesma velocidade. Ele tirou minha blusa e eu tirei a camisa dele, voltamos a nos beijar, dava para sentir o membro dele na minha coxa e notei o quanto estava duro.
Oliver beijava meu pescoço com uma certa força e o que com certeza ficaria marcas.
Tratei de ajudá-lo a tirar a bermuda e ele tirou minha saia com certa brutalidade. Oliver levantou um pouco encarando meu corpo.
- Com certeza ele não sabe o que tem em casa. – falou.
Ignorei o que ele disse antes que eu voltasse a pensar no Robert, Oliver começou a fazer uma trilha de beijos na minha barriga até a calcinha, que não o impediu por muito tempo já que ele rasgou e jogou longe. Gostava daquela calcinha... Sair dos meus pensamentos quando sentir a língua dele em mim.
- O-oliver... – gemi seu nome.
A qualquer momento eu chegaria ao meu orgasmo do jeito que ele estava fazendo me levava a loucura, mas tinha algo que me preocupava. Estamos na sala e alguém podia aparecer, sei lá. Em questão de segundos meu corpo amoleceu e liberei meu líquido, sorrir Oliver não deixou nenhum vestígio do meu orgasmo.
Ele se sentou no chão sorrindo, eu estava ofegante, mas também estava sorrindo.
- Gostou? – assenti e tentei me levantar. – Ei, ainda não acabei. – falou sorrindo e veio me beijar.
- Oliver estamos na sala...
- O que, que tem? – Ele me deu um selinho.
- Alguém pode aparecer.
Ele se afastou um pouco e parou para pensar.
- Desculpa. – Sorriu – Vamos para o quarto.
Oliver me pegou no colo e subiu as escadas para o andar de cima deixando nossas roupas pela sala mesmo. Fomos para o último quarto do corredor, ele abriu a porta o grande era enorme, Oliver ficou a porta com o perto e me colocou deitada na cama.
- Pronto, podemos recomeçar? – Perguntou do jeito mais inocente possível.
Ri do jeito que ele falou e puxei ele para cama só que dessa vez eu fiquei por cima na hora de mostrar o que sei. Arranhei o abdômen dele fazendo arfar e apertai minha bunda com força.
Sorri mordendo os lábios e rebolei em cima do seu membro. Oliver fechou os olhos com força para sair do seu colo e tirei logo a cueca dele, vendo seu amiguinho pulando para fora, coloquei minha mão em volta começando e me aproximei mais colocando a boca e comecei os movimentos. Ouvia Oliver gemer e às vezes gemia meu nome, ele segurou meu cabelo fazendo um rabo de cavalo e me ajudou nos movimentos depois de alguns minutos gozou e eu repeti seu ato o deixando limpinho.
- Garota, casa comigo? Por favor? Faço o que você quiser. – Oliver falou ofegante.
Ri colocando as minhas mãos no rosto, eu estava com vergonha. Merda! Escutei um barulho de gaveta, tirei minhas mãos do rosto vendo Oliver fechar a gaveta do criado-mudo e ele me olhou com a camisinha na mão.
- Vamos? – Perguntou inseguro.
- Vamos.
Oliver sorriu e veio até a mim já colocando a camisinha, conforme íamos nos beijando, ele afastou minhas pernas uma da outra e segurou minha mão entrelaçando nosso dedos isso me fez lembrar da minha primeira vez com o Robert, afastei esse pensamento e segurei forte no ombro do Oliver quando sentir ele entrando em mim.
Oliver começou a se movimentar lentamente fazendo nós dois gemer, com os movimentos aumentando comecei a arranhar as costas dele fazendo ele gemer tanto de dor como de prazer e assim ficamos por um tempo até sentir o corpo dele ficar tenso e o meu estremecer faltava pouco para nós dois. Oliver percebeu isso e começou os movimentos mais fortes e em segundos atingimos nosso ápice.
Estávamos ofegantes, Oliver se jogou pro lado por causa do seu peso em cima de mim.
- Você. É. Perfeita. – falou pausadamente.
- Digo o mesmo.
Oliver se levantou para jogar qualquer camisinha fora, mas logo voltou e deitou me puxando para seus braços.
- Espero ter compreendido o que eu falei sobre o desgraçado. – falou e pude notar isso irritação ao xingar Robert.
- Você cumpriu.
- Espero que eu tenha ganhado uns pontinhos também.
Rimos.
- Sim, você ganhou.