Capítulo 4
— Ele não fez nada comigo... apenas falou — eu o tranquilizo, voltando ao presente, deixando em uma gaveta as lembranças dolorosas do passado.
“Esta é Daniela”, ele ordena.
— Ele conhecia nossos sabores favoritos de pizza, Nate... isso é um pouco assustador. — Vou começar sublinhando o quanto a coisa me surpreendeu quando me pegaram de surpresa.
Nate levanta a mão para bagunçar o cabelo em um movimento frustrado.
— Porém… ele novamente me ordenou que cuidasse da minha vida e me disse que no momento ele não é o inimigo mas que se eu continuar interferindo então ele se tornará um — resumi.
“Ele basicamente ameaçou você como o covarde de merda que ele é”, conclui a loira ainda rígida.
— Bem, sim... mas ele não me assusta, pode fazer todas as ameaças que quiser, eu posso me defender sozinha — digo a ele, dando um beijo em sua bochecha, o que o faz abandonar seu olhar moreno e ar austero. por um momento deixe espaço para um leve sorriso
— Prometa-me que você terá cuidado e que serei a primeira pessoa para quem você ligará em caso de necessidade — ele me implora, apontando os olhos para os meus... desespero, foi o que li quando olhei para trás
— Eu te odiei durante toda a minha vida, Nate Garcia… você sempre trouxe à tona o que havia de pior em mim em todas as situações, sempre tornou meus despertares traumáticos e inesquecíveis, mas sempre teve uma influência particular sobre mim. . — Respondo de forma um pouco mais detalhada, fazendo-o entender que não há pessoa em quem eu confiaria mais do que ele.
—Essa é uma maneira legal de me dizer que sou um pé no saco, mas que seria sempre a primeira opção? —Ele pergunta brincando, apoiando a testa na minha.
— Mmh... vou pensar nisso e depois te conto — respondo sorrindo, deixando seus lábios lamberem os meus novamente em um beijo apaixonado.
— A luz atrás dos seus olhos — devido ao romance químico explode na sala, interrompendo nosso beijo
—Mas é possível que toda vez que estou com você aconteça alguma coisa que interrompa o momento? —Pergunto frustrado, referindo-me à interrupção do irmão que estava na sala pouco antes, e daquele que estava falando ao telefone há pouco.
Nate me beija no nariz antes de pegar o telefone colocado sobre a mesa e atender.
-Que diabos é isso? — É uma loucura como o tom de voz dele muda dependendo de com quem ele está falando. Agressivo e sério, mas sempre atraente quando fala com alguém em quem não confia, doce/amargo, mas brincalhão quando fala conosco sobre a família.
Franzo a testa tentando entender a pessoa do outro lado da linha e o assunto, mas não consigo ouvir nada.
Nate não para de olhar para mim por um único momento durante toda a ligação e isso me faz estremecer de prazer com o olhar penetrante que ele tem.
—Parker, você realmente me ligou para isso? Ok, ok, vá se foder, estou indo – ele diz antes de desligar a ligação e bufar.
— Parker? O que esse idiota quer? - Ele pergunta imediatamente ficando em posição de sentido.
"Lembre-me da festa", diz ele, apenas bufando de novo e então me faz sair de seu colo e me levantar para jogar fora as caixas de pizza.
"Não, por favor... não me diga que temos que ir embora." Eu gemi, apoiando meu quadril na mesa.
— Se você não quiser vir, não tem problema, eu ficaria mais confortável sabendo que você está em casa mas tenho que ir. “Estou no time”, explica ele, virando-se para olhar para mim, colocando as mãos nos bolsos da frente da calça.
— Claro... você está na festa fodendo e eu sou Penélope esperando em silêncio Ulisses voltar para casa — Zombo dele, levantando uma sobrancelha.
Nate estreita os olhos.
ele está ficando nervoso
“Eu não brinco com ninguém”, ele diz lentamente em um tom baixo, tão baixo que quase faz o chão tremer.
Reviro os olhos, minimamente assustada com suas explosões de raiva.
— Vou me vestir, me espere no carro — apenas digo me virando e saindo de casa para entrar na minha.
“Este lugar é realmente uma merda”, digo enquanto entro na casa de Parker.
A casa é para gente rica, com decoração barroca, por isso é caracterizada por cores escuras e móveis vulgares e pesados. Dourado e marrom escuro ocupam todas as superfícies da casa.
Até o lustre é banhado a ouro.
Nate revira os olhos e coloca a mão nas minhas costas para me convencer a entrar.
Para a terrível ocasião, ela optou por um look mais esportivo, que tinha um gosto um pouco mais de Danielaerine Donovan: um look total Garcia composto por top preto, jaqueta preta, calça skinny longa de cintura alta, também preta, e cintura alta. -sapatos de salto da mesma cor. cor que pudesse dar ao meu look agressivo um toque elegante e vanguardista que não dava a ideia de - uma garota vestida de última hora - como realmente havia acontecido.
Para a maquiagem fui mais ousada com o batom, escolhendo um roxo escuro tendendo para o preto, deixando o resto do rosto o mais natural possível mas com aquele toque de preto ao redor dos olhos que destacou o azul gelo que me distingue.
Em vez disso, Nate usava jeans preto, uma camiseta preta com faixas vermelhas nas mangas e Air Jordans brancos e vermelhos nos pés.
Resumindo, juntas parecíamos mesmo a viúva negra e a maldição mas tínhamos o nosso charme... afinal preto nunca sai de moda.
—Pare de me incomodar e entre nessa maldita casa. — Diz olhando para mim, me dando mais uma exortação, dessa vez também acompanhada do movimento da cabeça e dos olhos, para me deixar entrar.
Uma vez lá dentro, meus olhos pousaram nos sofás marrons escuros, nos espelhos adornados com molduras douradas e nos lustres folheados a ouro e não pude deixar de me sentir em sintonia com os móveis sombrios.
Assobios chegaram aos meus ouvidos e, ao me virar, percebi que estavam direcionados diretamente para mim.
Minha indiscutível elegância aparece instantaneamente em minha presença me fazendo levantar o dedo médio no meio da sala direcionado diretamente para aqueles quatro porquinhos.
"Espero que vocês não transem até a formatura, idiotas", grito na direção deles, fazendo Nate inspirar ao meu lado, que imediatamente abaixa meu braço com um erro.
—Isso não aconteceria se você se vestisse com um pouco mais de recato. Não se afaste de mim por nenhum motivo no mundo ou eu posso matar alguém – ele diz com os dentes cerrados em meu ouvido e depois olha para os caras do time que baixam o olhar em meio segundo, automaticamente fazendo o meu olhar acima. olhe para o teto
—Olha, olha quem finalmente decidiu aparecer. Merda - ouvimos uma voz atrás de nós seguida de uma risada que imediatamente nos faz virar.
— Ah, vejo que você está em boa companhia, se assim posso dizer — continua o anfitrião, nos entregando as duas cervejas que tinha na mão.
— Parker... — Nate começa a falar mas eu o interrompo... ele está acostumado a ser interrompido na hora certa, nada vai acontecer se acontecer mais uma vez, certo?
“Não tente fingir que está feliz em me ver, Parker. Nós dois sabemos que há rixa entre nós, então evite brincadeiras e desapareça para receber novas pessoas nesta masmorra de casa em que você se encontra. Eu intervenho duramente...
O ódio que sinto por esse ser vil vai muito além do meu ódio normal pelas pessoas.
— Ah, qual é, Donovan… você não sabe o que significa a palavra passado? - Ele pergunta arrogantemente, abrindo os braços.
"É tão bom lembrar do som do único soco que caiu no seu rosto, quebrando a ponte do seu nariz... lembrar do cheiro do seu sangue espalhado por toda parte", digo sadicamente, olhando para o idiota na minha frente
Parker cerra os punhos e olha para mim ameaçadoramente, fazendo com que Nate fique em posição de sentido e dê um passo à frente.
— Chega, vocês dois. “Parker, eu já lhe disse uma vez para ficar longe dela,” Nate o avisa duramente.
"Agradeça por você ser uma garota", o outro ácido cospe, apontando para trás de Nate em minha direção.
"Você não teve todos esses escrúpulos quando tentou colocar as mãos em mim por causa de outro bastardo sujo e bom." Eu soltei a bomba, fazendo os dois garotos enrijecerem na minha frente e causando um silêncio ensurdecedor ao nosso redor.
Não havia música? Quando eles o removeram?
- Saia da minha casa! —Parker grita irascivelmente.
- Como o inferno! Você tem que ficar de olho em mim toda vez que surgir uma oportunidade, como essa... só para refrescar essa sua mente doentia - eu zombo colocando a mão no ombro de Nate para poder mantê-lo à vista e também para receber a carga correta .
- Foda-se Donovan! — Ele continua cuspindo e gritando como um maníaco.
"Foda-se Parker", respondo com um sorriso maligno.
—Meu Deus, Parker, você é um pé no saco! Como vocês estão pessoal? Você confundiu a sala com um cinema? Jack começa essa maldita música de novo e todos vocês voltam a cuidar da sua vida: Jenna entra na conversa, dirigindo-se a todos os voyeurs e ao DJ da noite, que é ex-amigo de Evans.
Desde quando Jenna está me defendendo? Esta é a segunda vez que ele me ajuda... está começando a ficar bastante perturbador.