⋘ CAPÍTULO TRÊS ⋙ Ele não e sensato.
THOMAS COOPER.
Olho para todos os lugares, esse corredor é imenso demais. - Vejo algumas fotos e nenhum dos dois estão.
- O que você quis dizer com nova vida? - Pergunto bastante curioso.
Ela parecia pensar e logo começa a falar.
- Eu fui sequestrada e entregue a casa de prostituição. - Arregalo os olhos por isso.
Meu Deus.
- Lá é um lugar horrível de se viver. Mas, aquele lugar foi invadido pelos homens dos chefes. Eles dois pegaram todas as mulheres e jovens, nós tirando daquele lugar. Nos deram trabalho, uma casa, uma nova vida.
Eles não são tão cruéis assim então, né? Quer dizer, eles ia me levar pro um bordel! Acho que são sim.
- O que eles são? - A mesma olha para mim e logo volta a prestar atenção no corredor.
- Chefes da máfia Rússia.
O que!!!???? Meu Deus.
- M-Máfia? - Ela acena.
- Eu tive a mesma reação quando soube quem eles eram de verdade. Mais depois eu nem liguei, já estou acostumada.
Ela dobra a esquerda e logo descemos as escadas, esse lugar é bastante enorme. Com toda certeza eu irei me perder, se eu tentar voltar para aquele quarto.
- Por aqui.
Sigo ela até uma porta branca, a mesma abre ela e vejo os dois sentados em volta da mesa.
Meu Deus.
— Estar atrasado. — A voz fria do Lúcifer, fez eu sair da minha mente.
— Sinto muito, senhor. A culpa foi minha. — Jéssica diz curvando sua cabeça pra baixo.
Que merda ela tá falando?
— Não. — Os três olham para mim. — Não foi ela que me atrasou, foi eu. Eu que comecei a conversar com ela, fazendo perguntas e a mesma só respondia. Isso fez eu me atrasar, sinto muito.
Não acredito que falei tudo isso sem gaguejar.
— Saia! — Damon diz rudemente, isso fez a minha pele se arrepiar de medo.
A mesma rapidamente sai da sala, nós deixando sozinhos.
— Você é interessante. — Lúcifer fala me fitando. — Primeiro submisso que usa roupas normais. — Coro ao lembrar daquela roupa.
— E-Eu sinto muito. — Ele dá uma risadinha.
— Sente pelo o que? Por não usar a roupa? — Dou um pequeno aceno receoso. — Você gostou dela?
Não, definitivamente não!!
— Seja sincero. — Ele acrescenta.
— Não.
— Não o que? — Engulo seco.
— Eu não gostei da roupa.
— Porque?
— Porque... Porque é muito vulgar, eu não me sentiria bem ao usar aquilo. — Como eu estava de cabeça baixa, não tinha visto os sorrisos maliciosos nos rostos deles.
— Muito bem. Sente-se para comer, creio que esteja com fome, já que não comeu nada ontem. Após ter adormecido no carro.
Eu nem lembro de ter apagado.
— Sinto muito. — Damon bufa.
— Já estou me irritando com você pedindo desculpas por tudo. Cale a boca e venha comer, antes que eu dobre você nos meus joelhos e lhe dê uns tapas nessa sua linda bundinha. — Sinto meu rosto pegar fogo com seu comentário.
Ando até a mesa e me sinto ao lado do Lúcifer, porque tenho certeza se eu não sentasse perto dele, algo aconteceria.
— Então, gostou do seu quarto? — Lúcifer pergunta após dá um gole do seu café.
— Meu quarto? — Então é realmente meu?
— Sim. Seu quarto, você é nosso agora e receberá as melhores coisas. — Diz tão natural. — Agora coma.
Começo a me servir com poucas comidas, eu nunca comi muito na minha antiga casa. Então o meu corpo se acostumou a comer pequena porção de alimento.
— Porque tão pouca comida? — Damon questiona, olhando para o meu prato.
— Eu não sinto muita fome de manhã. — Os dois me olham estranho.
— Você deveria estar morrendo de fome, depois que não comeu ontem a noite. — Lúcifer diz sério.
Olho para o meu prato e aperto com força a colher em minhas mãos.
— De verdade, eu realmente não sinto muita fome de manhã, a fome só vem na hora do almoço ou na janta. — Digo suavemente.
— Tudo bem, espero que no almoço você coma mais do que isso. — Diz o Damon tão série, como se soubesse que eu estava escondendo algo.
Claro que eles devem saber que eu estou escondendo algo. São chefes da máfia.
— Enfim, você não gostou aquele tipo de roupa, certo? — Lúcifer pergunta.
— Sim.
— Como estamos ocupados hoje, iremos mandar a Jéssica ir com você ao shopping, para comprar novas roupas pra você.
Arregalo os olhos por isso.
— O-O-O que? Não. — Balanço as minhas mãos em forma de negação. — V-V-Vocês não precisam gastar as coisas comigo. — Abaixo a cabeça, olhando para meu colo.
Do nada meu rosto é segurado e virado, olho nos olhos azuis frios do Lúcifer.
— Eu vou repetir mais uma vez. Você é nosso agora, o que gastamos com você, recebemos o dobro de volta. Então só cale a boca e nos deixe... Talvez, mimar você. — Ele me dá um pequeno beijo e logo volta se sentar direito na cadeira.
Ainda estava estático no lugar, como esse homem pode ser assim? Volto a olhar para o meu prato e começo a comer em silêncio.
O que vai acontecer agora? Eu pertenço a eles dois e não tenho voz para nada. Eu não estou pronto para nada na verdade, nunca tive um relacionamento, nem sei o que se faz em um.
A porta foi aberta pela Jéssica que parecia muito nervosa.
— Que porra é essa!!!!? Já falamos que quando estivermos comendo, não queremos interrupção!!! — Damon diz alto muito irritado.
— YA-prostite, ser. No... Byvshaya pokornaya lordov, nakhodyas' v komnate, zhelaya ikh uvidet'. (E-Eu sinto muito, senhor. Mas... O antigo submisso dos senhores, estar lá na sala, querendo vê-los)
Não entendi nada, mais pela expressões dos dois, não é algo bom. E também, eu não sei se foi a minha imaginação, só que o lugar ficou bem gelado.
— Vamos. — Lúcifer se levanta, assim como o Damon.
Levanto também os seguindo para fora da sala de jantar. O ar da sala parecia realmente frio demais, eu não sei o que a Jéssica falou para deixa-los assim, só que não é algo bom. — Chegando na sala principal, vejo um garoto muito bonito.
— Que merda você faz aqui, Derek? — Me encolho pelo tom de voz do Lúcifer.
O tal de Derek olha para o Lúcifer.
— P-Por favor, meu senhor. Me aceite de volta como submisso de vocês. Eu realmente sinto muita falta de vocês.
Fico surpreso com isso.
E-Ele era um submisso deles? Meu Deus.
— Sério? — A voz ríspida do Damon, fez eu pula de susto. — Você quer voltar a ser nosso? — O garoto acena rapidamente.
— Sim, senhor. Por fav... — O garoto nem terminou de falar pelo tapa que Damon deu em seu rosto, o fazendo cair no chão com força.
Dou um passo para trás por isso.
Damon aproxima do garoto, puxando seu cabelo com força, forçando o garoto a olha-lo.
— Você se acha especial? Só porque lhe fodemos. Deixe-me lhe dizer, não queremos você. Nós já encontramos alguém muito melhor. — Coro um pouco por isso.
O garoto me encara mesmo com dor, ele me olhava com ódio. Damon puxa com força o seu cabelo, o forçando a ficar em pé.
— Porque eu não te mato agora? Era para eu ter feito isso, só que Lúcifer me impediu. — O garoto olha para ele assustado.
— P-P-Por favor, s-s-senhor. — Damon dá um soco em seu estômago, o fazendo se curvar de dor.
— Você é um inútil. Acha que iremos lhe aceitar depois do que você fez? Nos trair. Achando que nós não iriamos descobrir. — O garoto chorava, não sábia se era pela dor ou pelas palavras do Damon. — Tão ridículo.
Ele joga o garoto no chão e se aproxima em passos lentos de mim, permaneço no lugar com medo do que ele vai fazer.
O mesmo passa o braço pela minha cintura e a sua outra mão, na minha nuca. Arfo surpreso pelo seu beijo feroz, sua língua adentra a minha boca, seu beijo é tão selvagem que chegava a deixar as minhas pernas bambas. Apoio as minhas mãos em seu peitoral, ele aprofunda mais ainda o beijo, que passo o braço pela sua cintura, que é pra apoia-me, se não eu caio no chão.
Ele separa o beijo e lambe meus lábios, minha respiração estar rápida demais. Ainda estava com os braços envolta da sua cintura, quando percebo isso, me afasto com muita vergonha. Ele se vira para o garoto, olho de relance para Lúcifer que estar com um pequeno sorriso de lado.
— Ele é nosso. Não queremos mais submissos inúteis, como você. Agora cai fora daqui, antes que eu atire na sua cabeça. — O garoto estar com rosto molhado em lagrimas. — Anda!!! — Rosna irritado, o assustando, quer dizer, não só ele.
Ele sai da mansão correndo.
— Leon!!!! — Grita do nada.
Logo a porta é aberta pelo um homem alto.
— Ser? ( Senhor? )
Eu nem tinha percebido que ele estava com uma arma na mão, só percebi quando o mesmo atirou no ombro do tal Leon. — Cubro a minha boca para conter o grito de terror com essa ação.
— Kakogo khrena ty pustil syuda etogo ublyudka!!!? (Porque deixou esse miserável entrar aqui, porra!!!?) — Ele grita muito irritado.
— YA-ya-ya sozhaleyu, boss. On... Skazal, chto vy zhdali yego. Prosti menya boss. (E-E-Eu sinto muito, chefe. Ele... Disse que os senhores estavam esperando ele. Me perdoe patrão.) — O homem diz algo, pelo tom da sua voz, ele estar muito nervoso, acho também de dor.
— V sleduyushchiy raz sprosite nas, prezhde chem kogo-to vpuskat'. (Dá próxima vez, pergunte a nós antes de deixar alguém entrar.)
— Da, nachal'nik. Mne ochen' zhal', etogo bol'she ne povtoritsya. (Sim, patrão. Eu sinto muito, isso não vai se repetir. )
— YA nadeyus', chto eto tak. A teper' ubiraysya otsyuda. (Assim espero. Agora, caia fora daqui. )
— Da ser. Izvineniye. (Sim, senhor. Com licença.) — O homem sai com a mão no ombro, que sangrava muito.
— Você exagerou, irmão. Não devia ter atirado no Leon. — Bem, ele é sensato. — Não devia ter atirado nele na frente do nosso gatinho. Ele ficou muito assustado. — Arregalo os olhos e olho para Lúcifer que estar com sorriso malicioso no rosto.
Retiro o que eu disse, ele não é sensato. É horrível.
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