⋘ CAPÍTULO OITO ⋙ Cuidando de um traidor.
BÔNUS.
LÚCIFER D'ANGELO.
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Minha vida nunca foi tão fácil, deste pequeno eu fui treinado para ser um grande líder da máfia Rússia. Nosso pai era um homem muito ríspido, não tinha amor por ninguém, deixou a nossa mãe morrer. Eu e o Damon, praticamente se criamos sós. Como eu sou o mais velho, eu fui o primeiro a ser treinado, foi algo que eu nunca imaginei que séria. Quem me treinou, foi o próprio líder, nosso pai, ele queria me transformar em um líder melhor do que ele. — Eu fui obrigado a matar a primeira empregada da família, ela que nos criou, ela cuidou da nossa mãe. Eu fui obrigada a mata-la sem sentir pena, se eu tivesse algum arrependimento, eu era punido da pior maneira.
Quando meu pai viu que eu estava um pouco melhor, começou o treinamento do Damon, para ser o sub chefe. Meu irmão sofreu mais do que eu, o treinamento dele foi muito pesado. Por isso o meu irmão é pior do que eu em torturas, em suportar a dor, nós formos treinados para suportar a dor. — Nosso corpo também é cheio de cicatrizes, mais o Damon fez várias tatuagens em seu corpo, pra esconde-las. Quando nosso pai ainda estava vivo, fazíamos missões de risco, quase fui morto várias vezes. Como eu iria ser o líder da máfia, eu sempre fui o alvo de várias máfias. — Eu e o Damon odiamos o nosso pai até hoje, por culpa deles somos assim. Amamos torturas as pessoas, sendo boas ou maus.
Ele nos transformou em monstros, não sentimos emoção, não sentimos pena quando matamos alguém. Quando ele morreu, finalmente formos livres para agir como nós mesmos, eu fui nomeado o novo chefe da máfia Rússia, mudei várias coisas nas casas de prostituições, nas boates, nos cassinos, mudei tudo. — Aqueles que foram contra mim, foram mortos da pior maneira, com o tempo todos aceitaram as minhas novas regras. Como se eu me importasse com o que eles pensam ou não.
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— Lúcifer — Saio dos meus pensamentos com a voz do Damon.
Ergo meus olhos dos papeis para ele.
— Sim? — Ele se aproxima.
— Você estava longe. — O mesmo segura o meu rosto. — O que aconteceu?
— Nada, só estava lembrando do passado. — Suas pupilas dilataram. — Não precisa ficar com raiva, estar tudo bem.
Ele me encara e logo se afasta.
— Se você diz. Enfim. — Ele dá um sorriso malicioso. — Temos alguém para torturar.
Sorrio com isso.
— Vamos.
Levanto da cadeira e saímos do meu escritório.
Depois de termos deixado o nosso gatinho em casa, formos chamados para o galpão pelo Alex. Parece que temos um traidor entre nós, por isso sempre achei estranho que quando tínhamos algumas entregas de drogas, algo acontecia. Como, os policias descobrindo o que iria acontecer, isso me frustrava demais. Agora saber o motivo, me deixa muito feliz.
Descemos para o porão, o lugar todo sujo de sangue. Amo o cheiro disso, isso faz eu lembrar das torturas. — Abro a porta e entramos, dou um sorriso ao ver o traidor amarrado na cadeira.
— Olá, Michael. — O mesmo me encara com ódio, isso só faz eu me divertir. — Sua carinha de ódio só faz eu me divertir.
Ele não fala nada.
— Eu fique decepcionado, nós confiávamos em você. Eu confiei em deixar o Thomas com você.
— Eu deveria ter matado aquele garoto quando tive a chance!! — Grita cheio de raiva.
Damon rosna irritado e coloco a mão em seu braço, o impedindo de avançar nele.
— Um idiota de fato. — Digo rindo de leve. — Você nos conhece, sabe o que somos capazes de fazer e mesmo assim, resolveu nos trair. — Nego com a cabeça. — Sabe, eu amo torturar, só que não sou tão bom assim, como o meu irmão. Você sabe muito bem disso.
Vejo ele engoli seco.
— Agora, quem foi a pessoa que pagou a você para nos trair? — Questiono.
— Prefiro morrer!!
— Isso pode ser resolvido!! — Damon diz ríspido. — Eu vou te torturar tanto, mais tanto, que você vai implorar pela morte.
Sorrio com isso ao ver o medo nos olhos dele.
— Vamos, Michael. Nos fale quem pagou a você, assim podemos lhe matar mais rápido. Se não colaborar, sua tortura vai só piorar.
Ele cospe no meu pé.
— Eu não vou dizer nada seu monstro!!! — Abro um sorriso.
CENAS DE TORTURAS DAQUI PARA FRENTE, SE NÃO GOSTAM, PULE
— Então vamos começar a diversão. — Retiro o meu paletó, arregaço as mangas da roupa social.
Caminho até ele e seguro seu rosto com força.
— Eu não irei perguntar mais nada, a única coisa que eu vou querer nesse momento, é te fazer gemer de dor. Damon? — Ele passa fita na boca do Michael. — Deixe o primeiro turno comigo, depois você se diverte.
Ele dá um sorriso de lado e vai se sentar na cadeira, que o Alex trouxe para ele. Caminho em direção a mesa de ferramentas.
— Alex, Heitor, prendam ele no teto. — Falo sem olhar para trás, observo as armas. — Vejamos, temos tantos chicotes diferentes, qual devo usar, Damon?
— Aquele que dói mais. — Acabo rindo com isso.
— Certo. Então vai ser esse daqui. — Pego o chicote que comprei na Romênia.
Caminho até o Michael e fico na sua frente, assim que ele viu o chicote, o mesmo arregala os olhos e começa a se mexer desesperado
— Já estar assustado? Eu nem comecei. — Tombo a cabeça para o lado.
Ando em passos muito lentos até as costas dele, passo a mão em suas costelas, fazendo ele se mexer.
— A blusa estar atrapalhando. — Sorrio e rapidamente dou uma chicotada em suas costas, o mesmo grita de dor, só que foi abafado pela fita.
O sangue escorria tão rápido, passo a mão em suas costas o fazendo gemer de dor.
— O cheiro de sangue é tão delicioso, não acha, irmão? — Damon não tirava os olhos de nós.
— Muito.
Dou outra chicotada com mais força, o mesmo se mijou todo de dor. Suas costas estar horrível, somente duas chicotadas, lhe deixou em um estado horrendo. Largo o chicote no chão e vou novamente até a mesa, pegando um alicate.
Largo o chicote no chão e vou novamente até a mesa, pegando um alicate
— Sua chance de falar, Michael. Porque eu posso parar aqui, podemos cuidar de seus machucados e novamente lhe torturar. Podemos ficar fazendo isso o tempo todo.
Paro em sua frente e arranco a fita da sua boca. Sangue escorria pela sua boca, passo a mão em seus lábios.
— Você sabe o que somos capazes de fazer. Só basta dizer quem lhe pagou, que essa tortura pode ir mais rápida. — Ele mesmo fraco olha para mim e cospe no meu peito.
— V-V-V-V-Vá...... Inferno. — Dou um tapa em seu rosto com tanta força, que escutei o seu maxilar estralar.
— Então não vai se importar de perder as unhas do pé. — Ponho novamente a fita em sua boca e me abaixo, até ficar na altura do seu pé. — Vejamos.
Começo arrancar unha por unha do seu pé, fazendo ele chorar de tanta dor. Coloco o seu dedão preso no alicate e quebro o seu osso, ele gritou tanto. Pena que ficou abafado.
— Isso doeu? Porque vou continuar quebrando seus ossos do pé.
Continuo quebrando os seus dedos bem lento, as vezes quando estava perto de quebrar, eu parava e depois voltava a fazer novamente. Assim que termino de quebrar todo os seus dedos do pé, volto a ficar em pé e retiro sua fita. — Ele gemia e chorava ao mesmo tempo de dor.
— Meu querido, Michael. Só basta colaborar, que essa torturar terminara bem rápido. — Passo a mão pela sua bochecha e seguro seu maxilar, o fazendo gemer alto de dor. — Acho que quebrei sem querer. — Acabo rindo por isso.
— M-M-M-M-M-M-Monstro.
Afasto dele e caminho até o Damon.
— Sua vez, irmão.
Ele abre um sorriso macabro, que se eu não o conhecesse, me assustaria.
— Finalmente. — Ele caminha até o Michael. — Ei, seu bosta de merda! Essa vai ser sua ultima chance. Quem pagou a você para nos trair? — Damon segura seu rosto com força, sento de boa na cadeira, só observando tudo.
Ele não responde nada.
— Bom, não irei por a fita, porque quero ouvir seus gritos. Alex, Heitor. — Olha para os capangas. — Retirem as roupas dele.
— Sim, senhor. — Os dois vão em direção ao Michael, enquanto isso, o Damon vai até a mesa das ferramentas.
— Bem, bem, bem. O que eu irei usar? — Pergunta para si mesmo. — Irmão, cadê o alicate? — Pergunta ao me olhar.
Aponto para o chão, o Heitor pega do chão e entrega a ele.
O mesmo caminha para frente do Michael, rapidamente ele segura o bico do peito do Michael com o alicate.
— AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!! — Isso é bom de se ouvir.
Ele gira com força e puxa, arrancando o bico do peito do Michael para fora do peitoral.
— AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!! — Cruzo as pernas, achando isso muito excitante.
Rapidamente o seu corpo ficou cheio de sangue, no lugar do bico do peito, ficou um buraco.
— Já canse da palhaçada, quem foi o desgraçado que comprou você com dinheiro? Se você não disse nada agora, irei chamar o Carlos e o Vitor para estupra-lo sem pena alguma. E depois irei chamar alguém para cuidar de você e dos seus machucados, para depois eu novamente lhe torturar. É melhor morrer rápido do que lento. É sua escolha.
Sorrio de lado com isso.
— F-F-F-Foi.... L-Lo...Lorenzo. — A raiva subiu pelo o meu corpo.
— Porque!!? — Pergunto muito irritado.
— E-E-E-Ele.... — O mesmo tosse sangue.
— Ele o que? — Damon questiona, segurando o pescoço dele.
— S-S-S-Sabe... Do.... Do gar....garoto. — Vi a veia do pescoço do Damon pulsar de raiva.
— E o que ele quer com o Tom? — Questiono segurando a minha raiva.
— N-N-Não...S-S-Sei. — Damon aperta com mais força o seu pescoço, cortando o seu ar.
— Ele nunca vai chegar perto do Tom. Obrigado por ter falado, adeus Michael. — Damon quebra o seu pescoço e o solta e se vira para mim. Sua pupilas estão dilatadas. — Ele não vai tocar nele. — Ditou possesso de raiva.
— Não. Ele não vai. — Dito concordando com ele. — Queimem o corpo. — Ordeno para os dois.
— Sim, senhor.
Saímos do porão e seguimos para nosso escritório novamente. Assim que entramos nele, formos direto para o pequeno bar que nós tinha. Pego o corpo e a cerveja Beer Brandy 2021 e encho o nosso corpo. Bebo tudo em um único gole.
— Ele nem se atreva pisar aqui! Lúcifer, eu não me importo se ele é o nosso primo ou não. Eu vou mata-lo se ele tocar no Tom.
Olho para ele.
— Ele não estar nem louco de chegar perto do Tom. Alex vai ser o segurança pessoal dele, Heitor vai ficar junto com os outros de olho na cidade. Iremos aumentar a segurança da cidade e da nossa casa, se o Michael foi comprado, quem não dera que os outros também. — Encho novamente o meu copo com a bebida e engulo tudo de uma vez.
— Sim, melhor irmos embora, não confio mais em ninguém a não ser o Alex e o Heitor. — Aceno concordando com ele.
Alguém bate na porta.
— Entre!
A porta foi aberta pelo Alex.
— Senhor, tudo já foi limpado.
— Muito bem, você chegou na hora, Alex. — Ele faz cara de confuso. — A parti de hoje, você será o novo segurança do Tom. Você vai ficar na mansão, quando tivermos algo a resolver, você ficará com ele.
— Sim, senhor. Mas, e a cidade?
— O Heitor será o novo chefe da equipe de vigia. A segurança vai aumentar, peça a ele para ligar pro Cristian e diga que estou pedindo capangas.
O Cristian é o chefe da máfia da Itália, como eu e o Damon o ajudamos com algo, ele nos deve. Então, pedi capangas para ele não vai ser tão difícil.
— Sim, meu senhor.
— Avise ao Heitor sobre essas novas mudanças, quero ser avisado se algo acontecer, pode até ser besteira. Mais eu quero ser avisado.
— Sim, senhor. Irei avisa-lo sobre essas novas mudanças.
— Pode ir, Alex. — Ele acena e se curva, logo sai do escritório, nos deixando sozinhos novamente.
— Vamos, Luc. A única coisa que eu quero agora, é dormir agarrado com ele. — Sorrio com isso.
— Quem diria que nós, estaríamos gostando de alguém. — Acabo rindo com isso.
Ele sorrir também.
— Eu gostei quando ele fez aquilo com a Emma. — Acabo gargalhando.
— Sim, foi muito fofo o ciúmes dele. Ah, se ele soubesse como é o nosso ciúmes.
— Ele ficaria longe de nós. — Rimos ao imaginar isso.
— De fato.
Guardo a bebida e olho para nossa roupa, que estar cheia de sangue. Olho pro meu relógio, vendo as horas e vejo que são três e meia da manhã.
— Vamos, ele estar dormindo. Então ele não vai nos ver cheio de sangue. — Ele acena e logo saímos do escritório.
Passamos por todos e logo o Alex nos seguiu. Entramos no carro e o mesmo também, ele dá a partida para a mansão.
Olho para a janela.
As coisas vão ficar feias agora, Lorenzo. Eu juro que vou te matar. Deixamos você escapar, só que dessa vez não haverá escape para você.
Eu nunca imaginei que estaria gostando de alguém, é tão estranho se importar com outra pessoa, não sendo o Damon. Só que esse garoto mexeu conosco de uma maneira surpreendente. — Seu jeito tímido, suas bochechas vermelhas, seu jeito de não se importar com dinheiro, foi isso que nos conquistou. Ele é diferente dos outros que só pensavam neles mesmo, Tom não. O mesmo pensa nas outras pessoas, ele é forte, passou por muitas coisas e não perdeu a sua gentileza.
Acho que foi isso também que nos conquistou. Formos tratos como armas, nosso pai nos transformou nesses monstros que somos hoje. Ele nos fez sofrer, Tom sofreu, mais mesmo assim, não mudou seu jeito.
Eu te prometo Tom, iremos protege-lo, custe o que custar.
VOTEM.
COMENTEM.
SE INSCREVAM.