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Capítulo 8

Ele não responde por um tempo, mas começa a me radiografar com os olhos.

-Você está ótima. Chore, durma comigo esta noite! - ele diz fazendo cara de safado

-Sisi em seus sonhos- respondo, virando-me para os outros.

Saúdo todos os meus amigos em tom de brincadeira até a hora de me despedir do meu professor. Enquanto meus amigos ficam com eles.

"Boa noite, Nancy", ela sorri.

Bem, você sorri e eu te irrito.

"Boa noite, professor", ele cerra os punhos, ficando nervoso. Depois disso passo meu olhar para as duas mulheres.

"Boa noite para você também", eu sorrio.

-Oh olá Nancy, que linda você está esta noite! -

-Obrigado, professor-

“Não há formalidades aqui, você pode me chamar de Lylian também”, diz ela. Foi daí que ele tirou a criança.

-Ok professora-Lylian- eu me corrijo.

O professor se aproxima de mim, colocando a mão nas minhas costas, sem mostrá-la para nenhuma das duas mulheres. Naquele contato, minhas costas estremeceram.

-Nancy por outro lado, só o Leo é fiel a mim? - ele diz, me beliscando, me fazendo pular.

Concordo com a cabeça sem poder responder, minha voz teria me traído ao fazer Leo entender que ele tem um efeito estranho sobre mim. Ele ainda tem uma mão apoiada nas costas, mas seu olhar ainda está sombrio olhando para mim. A professora é chamada pela Cristina, sua irmã, e eu fico com os dois namorados.

-Como ninguém quer me apresentar- ele quebra o silêncio que havia surgido e olha mal para Léo.

-Eu sou Jéssica, sua esposa e...- mas ele é interrompido por Leo, ainda com olhar duro.

“Jessica, você ainda não é minha esposa, é minha namorada”, ele a corrige.

-Sim, mas em alguns meses me tornarei um-

-Você deve ser Nancy? Bom? - Ela continua

Eu aceno um pouco envergonhado

-Vamos, você já levantou, sente-se e vamos conversar um pouco-

Bem, agora ele fará a cena de ciúme de sempre. Sento-me no sofá com ela e Leo procurando a ajuda dos meus amigos. Mas eu sorrio para a cena na minha frente Rebecca com Cristian e Lynda com Alexander sorrindo um para o outro fazendo meus melhores amigos corarem.

“Então, Nancy, quantos anos você tem?” ele me pergunta.

- você? -

-Eu tenho uma, ela tem namorado?-

-Jessica, que perguntas você faz para Nancy? Claro que ela não tem, né? - ele diz olhando para mim

Bem, é aqui que minha vida termina. Mas antes de falar ele não consegue pensar.

-Amor, mas faça ele responder e então você não deveria se interessar!- Ela o olha mal.

“Então, Nancy, você tem namorado?” ele continua.

Olho para ele e depois para Jéssica olhando para baixo.

-Eu não respondo

-Gostas de alguém? - pergunta novamente. Sinto como se estivesse em um interrogatório.

Eu olho para cima e aponto meus olhos para seus olhos cor de mar.

"Sim, mas ele já está comprometido", respondo.

Diante dessa resposta e vendo meu olhar pousar em seu namorado que está sentado atrás dela, o sorriso em seus lábios morre dando origem a uma expressão de puro ódio. Ela se vira para ele e ao vê-lo me olhar com atenção, ela entende a quem estou me referindo. Batendo a verdade na minha cara.

-Nancy é o cara de quem você está falando, Leo? Você gosta do seu professor de geografia? -

Nancy

Nunca imaginei que encontraria a namorada do meu professor de geografia me perguntando se eu estava apaixonada por ele. Fico um pouco perplexo no começo, mas o constrangimento imediatamente atinge minhas bochechas, que ficam vermelhas. Tento disfarçar bebendo um copo d'água, o que acalma meu espírito fervilhante ao pensar em mim e no professor como casal.

Jéssica, por sua vez, quer me envergonhar e me fazer parecer uma aluna comum que se apaixona pelo novo, jovem e bonito professor. Mesmo que tenha muitas falhas.

-Os que estão em silêncio concordam- ela me olha mal e ele sorri como sempre.

Naqueles poucos segundos, não consegui responder à sua pergunta. Então eu respondo na mesma moeda.

-Não gosto nada do professor, ele não é o primeiro homem que entra na minha escola. E se você quer mesmo saber, eu já gosto de menino – digo com um sorriso ao ver Léo que fica nervoso quando o chamo de professor.

"Oh, que bom, conte-me sobre ele", diz ela, batendo palmas com entusiasmo.

Leo ouve minha última frase e a exclamação de sua namorada cerra os punhos.

“Não, eu gostaria de falar sobre ele também porque ele é um amigo meu”, digo envergonhado, pensando em Hayes.

Ela começa a vasculhar a sala encontrando esse garoto misterioso, até que seu olhar alcança Hayes que está olhando para nós. A garota na minha frente vira-se para o novo professor e sussurra algo para ele.

“Não me diga o que é aquele garoto?”, pergunta o professor, apontando para meu amigo e balançando a cabeça.

- Hayes? - pergunto, pensando que não entendi bem.

“Sim, então é mesmo ele?”, pergunta com insistência, fazendo com que a curiosidade da namorada também aumentasse.

"Não preciso responder", digo, cruzando os braços sob os seios.

Talvez perceber que ele havia mentido traz à tona um lindo sorriso cheio de dentes.

Ele se aproxima da namorada, colocando a mão na coxa dela, o que é revelado pelo vestido preto que ela usa.

- Ah, sério, mas hoje de manhã você disse o contrário na frente dele! Então, querida Nancy, por que você não diz à minha namorada que gosta de mim? Ela sorri para mim maliciosamente.

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