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Capítulo 10

A noite seguinte passa em silêncio, só não gosto dos olhares que Leo me dá, mas fora isso, nada em particular.

Fiquei amigo do Ray e infelizmente descobri que ele é gay, é um cara legal, gentil... O cara ideal. Descobri que ele irá para a mesma escola que eu, o ano está começando bem.

Depois de duas horas volto para casa com os meninos.

O dia seguinte

O despertador começa a tocar, me levanto, vou me lavar e visto uma calça jeans preta rasgada no joelho e uma camiseta branca com meu querido converse preto. Vou ao banheiro, uso o ferro e me maquio.

Desço as escadas e vou até a cozinha onde toda a minha família está reunida para o café da manhã.

-Bom Dia-

“Bom dia amor, hoje vou te levar para a escola”, meu pai me diz, estranhamente feliz.

"Obrigada, pai." Eu sorrio.

“Ei, mas estou com ciúmes”, responde minha mãe.

Então eu ando até ela e encho seu rosto de beijos

-Ok, ok, eu entendo, separe mas coala para que você possa me afogar-

“Nancy vai buscar a mochila, estou indo embora”, diz ele, olhando para mim.

Papai cumprimenta mamãe com um beijo e vai até a garagem.

Subo as escadas, pego minha mochila, tiro o celular do carregador e saio onde encontro meu pai dentro do nosso carro, me acomodo e vamos embora.

Chego na escola dez minutos mais cedo, cumprimento meu pai com um beijo na bochecha e saio do carro.

Procuro meus amigos e os vejo conversando com o grupo de Hayes, vou em direção a eles e também vejo que Ray está lá.

Cumprimento a todos e depois pulo em meu novo amigo e o abraço. Depois de trocar números ontem à noite, começamos a enviar mensagens de texto.

-Ei, mas estou com tanto ciúme-

Viro-me para a voz falando e vejo Hayes, sorrio e ele faz beicinho.

-Me desculpe cara, mas ela é minha-

Eu rio da cara que o garoto de olhos claros faz e todos riem comigo.

-Gente, esse não é um comportamento para se ter na escola-

Fui até Ray, que ainda me segurava nos braços, e me virei para ele.

-Não é da sua conta, professor-

Ele me lança um olhar, mas sem responder ele sai.

A campainha toca e entramos.

Vamos começar este dia.

As horas passam rápido e no terceiro período falam que vão nos levar para outras turmas porque falta a professora.

Eles me levam a um primeiro, primeiro E para ser mais exato, onde encontro minha -querida- professora.

-Ah, mas olha quem vem me ver-

-Me desculpe mas não vim atrás de você professor-

"Ok, senhorita, venha e sente-se ao meu lado."

Eu coro de vergonha, ele olha para mim e sorri para as meninas. Mate-me com seu olhar.

Enquanto isso, escreva meu sobrenome no registro e continue explicando.

Percebo que todas as meninas experimentam mas a parte que mais odeio é que até dá paz para ele, começo a bufar para deixar claro para ele que tem que terminar, ele se vira para mim, entende o que estou fazendo e continua sorrindo para aquelas galinhas

De repente, alguém bate na porta e entra o professor de apoio de um colega que está com problemas. Ele olha para a professora e sorri.

-Olá Leo- ah, bem, ele dá o seu nome... Vamos começar bem.

-Ah, olá Diana, pessoal, comecem a fazer o dever de casa que passei para vocês-

A professora senta ao lado dela e eles começam a conversar sobre assuntos escolares, mas depois de um tempo eles começam a conversar sobre coisas mais pessoais e ela começa a tocar seu braço.

Ele joga cascamorto e faz seu jogo, sinto um sentimento de ciúme que sobe às estrelas.

Interrompo o momento deles com uma tosse e eles se voltam para mim.

-Professor, se você terminar de flertar com o professor, poderia me fazer ir ao banheiro-

Ele sorri e eu fico ainda mais nervosa.

-Senhorita, comporte-se com mais respeito- responde essa galinha do professor.

Eu ia responder mas ele entende e se vira para ela sempre com aquele sorriso

-Diana, até amanhã, tenho que falar com minha aluna.

"Ok, até amanhã, Leo", ela pega o rosto dele entre as mãos e o beija na bochecha.

Ela estava prestes a falar, mas ouvi as meninas desta turma olharem para ela e começarem a protestar e não estou brincando.

Ele ri e se vira para os alunos dizendo que eles tinham que se comportar, fazendo-os corar.

Alguns minutos depois, a campainha começa a tocar, significando que até aquele dia escolar havia acabado. Ao sair da escola recebo uma notificação do grupo de amigos me informando que a professora estava faltando e eles saíram mais cedo e para pedir desculpas por não terem me esperado nos encontramos no clube enfatizando que eles teriam pago por isso.

Após atendê-lo, pego os fones de ouvido e os conecto ao celular, tocando as músicas da minha playlist favorita. Começo a caminhar em direção à minha casa quando um carro esporte para ao meu lado. A janela abaixa e revela o rosto do meu professor.

Ele sorri com seu sorriso habitual que costumava fazer minhas pernas gelarem, mas agora estou nervosa demais para falar com ele.

“Nancy Salt, vou te dar uma carona”, ele ordena.

-Não precisa de professor-

-Sim, suba em vez disso-

Para não ouvir mais sua ordem, entrei em silêncio na cabana, olhando pela janela em direção à estrada.

“Diga-me por que você se comportou assim com Diana?” ela pergunta, olhando para mim por alguns segundos.

-Não é da sua conta e então eu deveria perguntar por que você se comporta assim com Ray!-

-Porque eu não gosto daquele garoto-

-E eu não gosto de Diana ou seja lá qual for o nome dela- ele sorri ao ouvir minha última declaração.

-Mas espere, você não sabe onde eu moro, onde você vai? - digo olhando para fora e me virando em direção a ele

"Na minha casa", ele diz calmamente.

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