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O consolo

Cap. 5 

              viagem para o amor 

                         Luiza 

         Corri mesmo!...

         Precisa aliviar a dor, que estava me matando... 

         É, eu não conseguir nem entender bem mesmo, o que ele me falou, e só sei que recebi um convite para um passeio para conhecer a cidade e disse:

           Não!

          É a cara do Sr. perfeição!

           Foi a melhor, sorri...

           Acho que ele nunca ouviu um não, na vida!

             Foi uma pena, que não pude ficar para ver mais...

              Pois, precisava achar uma farmácia urgente, finalmente achei a farmácia.

               Aí! Que dor!...

             Enfim, comprei o bendito colírio e mais depressa apliquei no olho, e o alívio foi surreal.

            Nossa, como é bom não sentir dor!      

            Então aliviada, logo voltei a pensar no Italiano bonitão e sorrir! 

           "Descer desse mundinho menina, você não tem chance com ele!"

            Saindo do meu mundo de ilusão voltei ao escritório, e já imediatamente fui recebida pela nonna com cara de preocupação! 

           — O que houver, Luiza?

          Perguntei sobre você a secretária, e ela me disse que você foi na farmácia?

             — Fui comprar meu colírio, que acabou, pois esqueci, e somente olhando na bolsa percebi que havia acabado, por isso fui comprar! 

           Eu tenho um problema na visão, que necessito usar sempre colírio, se não arde muito e doe e embasa a visão.

            — Que pena, minha bambina!

           A algo que eu possa fazer para ajudá-la, conheço ótimos médicos aqui na Itália que com certeza podem avaliar seu caso?

              — Seria maravilhoso, Nonna Brenda!

             Porém, meu caso é só falta de lágrima, conhecida como síndrome de olhos secos, e só colírio já resolve. 

  

          — Menos mal, minha bambina, então tenha sempre seu colírio à mão!

          Vamos querida irei ver ainda outras contas, e a nova designer de sapato e quero apresentar a você, entramos numa sala menor porém bem criativa com fotos, desenhos e algumas peças piloto em caixa de acrílico...

        Tudo era incrível e realmente de extremo bom gosto, conheci Larissa a nova designer, e ela era maravilhosa com seus desenhos, e novos modelos de sapatos e jóias. 

         Eu fiquei imensamente feliz, com tudo que estava acontecendo...

          Mas, já estava quase na hora almoço!        

           Então Nonna me chama:

          — Bene, por hoje basta Luiza! Andiamos a casa... 

***********************************************

                        Damiano

          Hoje desde da hora que entrei, na recepção, Marta minha secretária já percebeu meu mau humor!

        

            Isso era bom! 

        Assim, ela não traria coisas insignificantes diante de mim hoje! 

        "Calma Vivatti, você está só com raiva da garota, por ter ouvido um

              Não!

          E, ninguém tem culpa, da sua líbido insana por essa por ela!" 

         Peguei o interfone e dei ordens a Marta para quê, Paolo e Max viessem à minha sala urgente!

        " Precisava ocupar a cabeça de cima, e esquecer a de baixo.

           Você está perdido, Vivatti e seu amiguinho esta mais ainda... 

           Pois, nem deu sinal de vida, para a sedução da Valentina ontem! 

        Já hoje só foi  chegar perto da garota, que ficou todo empolgado! Sorri largo."

       Marta bate à minha porta, e avisar que, Max e Paolo estão me esperando, então eu peço para eles entrarem e começamos imediatamente a reunião, sobre o novo complexo de hotel que estamos construindo, na Sardenha, e começo a ver tudo que está sendo feito, através das várias demonstração no computador, e acompanho ainda os balancetes de gastos com Max, e as negociações da finalização da obra.

             Tudo de acordo com o previsto, logo iria ser a inauguração do Grand Riviera Vitt!

             Seria  o décimo segundo hotel, do grupo Vivatti incorporação, acabei a reunião e ambos saíram.

          Estou ali, distraído trabalhando quando de repente...

           Ouço um grito seguido de um pedido?

            — Socorro!...

               Ajuda-me...?

           Apesar da minha sala estar fechada, pude ouvir nitidamente, e corri a recepção para saber o que aconteceu? 

          E, logo me deparo com a cena, Luiza ao lado de Nonna Brenda que está desacordada no chão, e um tumulto de gente em cima.

          Gritei para todos saírem e entrei em ação, mandei Marta chamar imediatamente uma ambulância, e assim me abaixei para ver o pulso da Nonna, ela ainda respirava, porém o pulso estava muito fraco!

           Com voz de comando, falei para Luiza abrir a blusa da Nonna, para assim ela poder respirar melhor, e fui dar ordens a secretaria da Nonna Brenda, para avisar a família que iríamos para o hospital Santa Cecília.

           Logo chegaram os paramédicos, e fizeram o socorro necessário levando Nonna ao hospital!

         Luiza estava em estado de choque, me aproximei e a trouxe de encontro para meus braços, levando ela dali para o hospital.

          Ao chegar lá no hospital, Nonna já estava no C.T.I, recebendo todo procedimento e atendimento necessário!

           Fui informado, que seu caso era grave! 

           Ela havia tido, um A.V.C.! 

         Então voltei e fui dar atenção, a Luiza! 

      Comecei a conversar com ela, que parecia estar ainda em choque.

          — Cara, você precisa comer algo! 

          Você aceita ao menos um chá, 

       ou um café? Pois parece que  você vai cair a qualquer momento, está branca como um papel! 

        Falei o mais suavemente que consegui, pois ela despertar em mim um sentimento de proteção, que chega a me assustar tamanha é a força, desse sentimento.

          — Obrigada Sr. Damiano!

          Eu, estou bem de verdade, o senhor foi perfeito, agiu como um herói!

          — Não foi nada Luiza, só agir por instinto. 

         — Mesmo assim, eu não sei como poderei agradecer-lhe!

           — Ah! Tranquilo, Luiza não foi nada! 

         "Se ela soubesse a maneira que eu queria que ela me agradecesse! 

        Sorri por dentro.

        Ela não ficaria, talvez nem um pouco satisfeita!

         Nem nessa hora vivatti, você não para de pensar em sexo?"

         O que importa é que tudo fique bem, bela mia!

        Ela então me olha, com olhos cheios de esperança! 

        Por fim, eu a abraço para dar apoio a ela.

        Eu também estava necessitando tanto, sentir ela assim tão perto!

        Ficamos assim abraçados, por um longo tempo até...

Autora: Graciliane Guimaraes.

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