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03 - Alex Spanos

Alex Spanos

Me chamo Alex Spanos, sou o capo da máfia grega, sou moreno dos olhos azuis, tenho 1,90 de altura e um corpo malhado, faço artes marciais e adoro correr diariamente pela manhã, durante um tempo morei no Brasil e corria na rua, lá ninguém me conhecia, então conseguia fazer meus exercícios na rua sem me preocupar com minha segurança, lá eu era apenas um administrador hospitalar, mas aqui precisei mudar alguns hábitos, e precisei cuidar da minha segurança.

Hoje é o dia que meu melhor amigo vai se casar com minha irmã e a família toda está muito feliz com esse casamento, eles dois demoraram anos para que aceitassem o sentimento que eles tinham um pelo outro, minha irmã enrolou o coitado vários anos até não conseguir mais.

Entrei no quarto onde minha irmã estava se arrumando na mansão dos meus pais.

— Oi, Selma, estamos todos prontos… — Olho para minha irmã e me surpreendo em como ela ficou linda naquele seu vestido exclusivo… — Estou indo para a capela, o Demétrius está ansioso e já me mandou várias mensagens perguntando por que você está atrasando tanto.

— Diga para ele que eu não estou atrasada, ele que decidiu chegar cedo demais com a ansiedade dele, aproveite e diga ao que já estou pronta e que podemos ir.

Sorrio para ela e lhe beijo em sua bochecha.

— Direi a ele que você estará pronta em 90 minutos, deixá-lo pilhado.

Saio do quarto dela gargalhando e só ouço gritar.

— Não se atreva a mentir para ele, Alex…

Desço as escadas e meu pai estava com o rosto vermelho, com certeza emocionado por está casando um filho, e ver minha mãe bem para mim é maravilhoso.

— Pai, a Selma já está pronta, disse que está descendo, estou indo porque o medroso está andando de um lado para o outro lá na capela, vou antes que ele apareça aqui.

— Vai, sim, filho ou sua irmã te mata se chegarmos lá e o Demétrius não estiver no altar esperando ela.

Beijo minha mãe, que está de pé, após o acidente mesmo com fisioterapia ela ainda ficou de cadeira de rodas por uns três anos, e com muita força de coragem ela conseguiu se levantar e hoje a ver andando mesmo que com uma bengala para mim e minha família é motivo de festa. Vou para a garagem e entro no carro em direção à capela, que não era longe e chego em poucos minutos.

Entro na capela e vejo nossos amigos e o noivo andando no altar ansioso.

— Ei, irmão se acalma, ela daqui a pouco chega, sai de lá ela já estava pronta

— Tem certeza que ela vem Alex?, A Selma é conhecida por sempre deixar as coisas para depois. Você percebeu o quanto ela me enrolou para termos o casamento hoje? Cinco anos irmão, cinco longos anos.

Começo a rir dele, mais a verdade era que a Selma apenas só o enrolou, quando se sentia pressionada e tinha algo que a perturbava, usava isso como desculpa para adiar o casamento, e meu amigo foi idiota e caia na conversa dela.

— Para com isso daqui a pouco ela está entrando por aquela porta.

Vejo meu amigo suando de nervoso e começo a rir dele.

Olho pela capela e vejo vários amigos e aceno.

As portas da capela são fechadas e sou chamado para acompanhar minha mãe até o altar, dou o braço para ela e só de lembrar o ano que ela sofreu o acidente e ficou sem andar devido às diversas fraturas, hoje com ela andando ao meu lado estou muito feliz, terminamos o tapete vermelho e ficamos no lugar reservado para gente, e a marcha nupcial começa.

Minha irmã entra de braços dados com nosso pai, que deixa algumas lágrimas descerem, o sentimental do meu amigo está se desfazendo de lágrimas também, e sei que eles serão felizes no casamento.

Eu já quis está nessa posição com outra mulher, mas no final percebi que não seria o certo, eu aprendi a amar como minha irmã, e sou grato a ela por dar a minha mãe uma felicidade enorme logo após o acidente.

Mas será que um dia será, estarei nesse mesmo lugar?

A cerimônia foi linda e a festa iria se estender até altas horas até eles embarcarem para sua lua de mel, no Canadá.

Aproveito a festa e converso com vários amigos que não via há algum tempo, cumprimentei o casal de amigos que fiz no período que morei no Brasil.

— Oi, Bruno, tudo bem? Cadê a Carolina?

— Estamos bem, ela foi ao banheiro, estava incomodada com os seios cheios de leite, precisava esvaziar um pouco.

— E cadê as crianças não trouxeram?

— Você acha mesmo que conseguiríamos entrar nessa festa se não tivéssemos trazido, sua mãe barrava a nossa entrada.

Começamos a rir!

Verdade mesmo, minha mãe é apaixonada pelas crianças da minha amiga, elas se conheceram na época que ela precisou ficar conosco.

— Bruno vou indo, preciso ir olhar uma negociação que acontecerá e teremos um leilão com umas obras particulares da família, fiquem e participem, será em poucos dias.

— Não sei se a Carol vai querer Alex, depois que ela inaugurou o restaurante com a Juliana e a Tânia ela quase não se afasta de lá, você sabe que foi bem difícil de vir, sua mãe precisou chantagear.

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