Capítulo 6
“Colin, Susana, venham, o lanche está pronto!” exclama Winona.
Levanto a cabeça e massageio a nuca; só quando viro a cabeça para a porta percebo sua presença. Quando chego? eu não ouvi isso
“Você está se divertindo, Col?” pergunta Alberto Wright. A expressão distante, mas ao mesmo tempo mais calorosa. É como se ele estivesse tentando manter sua fachada de chefe por um lado, enquanto por outro ele tenta esconder isso de seu filho.
-Sim! Olha o que fizemos, papai!- Colin aponta para os papéis no chão e se aproxima do pai.
Batatas.
Ele o chamou de pai.
Eu sei que deveria achá-lo extremamente sexy, mas a verdade é que eu o acho extremamente doce.
Alberto acaricia o cabelo de Colin e se ajoelha ao meu lado para ler o que está escrito. -Podemos pendurá-los na porta, para que você possa vê-los antes de dormir.-
Colin acena com a cabeça vigorosamente, me fazendo rir. -Eu posso trazer uma corda amanhã, Alberto para fazer buracos e passar por eles, então não precisa usar uísque- falo. Percebo que acabei de conectá-lo com a minha presença, mas gosto de Colin e preciso de mais tempo para conhecê-lo.
- Gostou da decoração da festa? - pergunta a criança.
- Como esses! Agora vamos, Alberto, lavar as mãos, ouviu Winona, o lanche está pronto.- Levanto-me e, sem olhar para Alberto Wright, sigo-o até o pequeno banheiro de seu quarto.
Lave as mãos Colin se dirige para a cozinha, Alberto e eu o seguimos em silêncio.
Ele tem uma presença poderosa, preenchendo o espaço ao seu redor sem nem mesmo fazer isso de propósito. No elevador dias atrás, eu estava muito envolvido em meu colapso nervoso para realmente perceber, para estudá-lo. Claro, ele é um homem bonito na foto, mas é muito melhor na presença. O cabelo está bagunçado mas em ordem, os olhos são duas placas de gelo prontas para te furar ao menor descuido. Ele é muito mais alto do que eu, talvez vinte centímetros ou mais, com um físico esculpido e pernas tonificadas. Oh sim, é ele que eu vi na capa.
-Suzanne. Valberto?-
Pisco, voltando à realidade. -Como?-
-Eu disse: pega sua mala que eu te mostro a casa. E preste atenção, não gosto de me repetir- Alberto suspira.
Meu Deus. Como se fosse difícil aprender as posições de quatro versos.
-Marque o caminho.-
Tem certeza que não quer beber nada? Fiz um suco de laranja. Aqui é Col- Winona toma a palavra.
-Talvez mais tarde, com prazer. Claro, se Colin está disposto a me dar alguma coisa, eu olho para o garoto.
Ele segura um copo cheio de suco, com um sorriso nos lábios.
Sorrio para ele e balanço a cabeça. -Talvez meio copo? Por favor?-
Ele acena com a cabeça, o copo ainda na mão.
- Bem, estou satisfeito. Podemos ir... Volto-me para o Sr. Picolé. Pego a bolsa no sofá e o sigo pelo corredor.
A primeira porta à direita é seu escritório; Estou maravilhada com os detalhes modernos que a compõem, desde a maravilhosa escrivaninha de madeira escura, apoiada em dois pés de metal, até a deliciosa mesa de centro, transparente para que o esqueleto possa ser visto. Há uma única cadeira branca atrás da mesa, sobre ela um Mac que parece que vai custar mais do que o aluguel que estou pagando, várias pilhas de documentos e um porta-lápis que se alinha perfeitamente com as duas plantas baixas e a única moldura. presente. Para finalizar, um sofá cinza escuro e a vista deslumbrante de sempre.
Alberto abre a segunda porta, que revela o banheiro. "Deus do céu..." ele murmurou em êxtase. Eu sabia que janelas de vidro se estendiam por todo o prédio, mas caramba, poder tomar um banho com uma vista dessas deve ser magnífico. Não há risco de ser visto, o chuveiro é embutido na parede e distante o suficiente para garantir a privacidade. Antes, dividido pela parede do chuveiro, há um banheiro simples. O destaque, porém, fica por conta da pia de mármore, sobre um espelho que cobre toda a parede. Adoro como tem mudas por todo lado, também vi três no quarto do Colin e duas na cozinha bem ao lado da geladeira. Na borda também vejo um pequeno tubarão e a réplica do peixe Linguado.
Alberto deve ter percebido meu sorriso, pois não perde tempo falando: -Colin não lava sem, sempre teve. Certifique-se de não perdê-los. Nunca.-
"Eu tenho um esquilo de pelúcia, não consigo dormir sem ele, então entendo o que significa." Eu aceno simpaticamente enquanto o sigo para fora.
Alberto para em frente à porta do banheiro e me olha perplexo. "Ela acabou de dizer que está dormindo com um esquilo de pelúcia?"
Eu reprimo uma risada. -Não durmo abraçado, é que gosto de tê-lo no meu quarto. Eu tenho isso desde sempre.- Eu passo por ele, esperando que ele me mostre o resto da casa. -E o nome dele é Chip, ainda tenho que encontrar o Chop dele.-
Susana Thomson, vinte e cinco, quase vinte e seis, tem um esquilo de pelúcia.
Santo Deus. Mas quem decidi deixar entrar em minha casa?