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Capítulo 7

– eh, ok. Sim vou.

– Que ótimo Babi, espero te ver amanhã. Agora preciso desligar, tchau.

- Bye Bye.

Desligo a ligação e jogo meu celular na cama. Talvez fosse bom para mim conhecer a família paterna do bebê.

Me olho no espelho e retoco meu brilho labial. Estava me preparando para ir jantar na casa do Camilo, confesso que estou um pouco nervoso porque não conheço ninguém. Mas acho importante conhecer a família paterna do meu bebê.

Eu estava com um vestido branco levemente justo, com uma jaqueta de couro preta por cima, e nos pés um all-star preto. Meu cabelo estava com uma pequena quantidade de cabelo para cima e o resto para baixo, em um penteado simples.

Pego minha bolsa e meu celular e desço — pai, você pode me levar lá? Meu carro já está na garagem.

Meu pai se levanta e pega as chaves do carro na parede — claro, vamos.

Me despeço do meu pai e saio do carro. Vou até a entrada e toco a campainha. Não demora muito para uma garota com cabelos longos e lisos abrir a porta e sorrir para mim.

— Olá, você deve ser a Rossana, certo? —ela me dá um ingresso para entrar e eu entro.

— Sim, mas pode me chamar de Babi — sorrio de volta enquanto ele fecha a porta — e qual o seu nome?

— Sou Alana Camilo, prima do babaca do Víctor — Alana revira os olhos e depois puxa os lábios para o lado.

Estendo a mão para ela — prazer em conhecê-la, Alana — ela nega meu aperto de mão e me surpreende com um abraço apertado.

- o prazer é todo meu! Você não tem ideia de como fiquei emocionado em te conhecer — rompemos o abraço — quando tia Angélica disse que íamos ter um filho na família eu fiquei muito emocionado.

Bem, pelo menos alguém está.

Alana pega minha mão e me puxa. Venha, vou apresentá-lo à equipe.

Entramos na sala e havia algumas pessoas, todas adolescentes. Eles devem ser primos.

— olha gente, a Babi chegou — todos os olhos me veem, inclusive eu, e as pessoas sorriem — aquela ruiva é a Lara — Lara me cumprimenta gentilmente — quem tem cabelo descolorido é o Mat. O de cabelo preto é o Cole e bom, você conhece aquela morena com cara de bunda — ele gesticula para Victor e faz uma cara engraçada que me faz rir.

Saúdo timidamente — olá a todos, sou Babi.

— Vamos, vamos para a cozinha. Tia Angélica estava esperando sua chegada - Alana me pega pela mão e me leva até a cozinha, quando Angélica me vê, ela vem até mim e me abraça.

— Que bom que você está aqui, Babi — ele se afasta e coloca a mão na minha barriga — e como você e meu neto estão?

— estamos bem, exceto náuseas, vômitos e algumas dores.

— isso é normal, a parte das náuseas e vômitos passa, agora a dor... continua até o bebê nascer, mas nada que você tenha que se preocupar agora.

Converso um pouco com Alana, Angélica e algumas tias de Victor na cozinha e então Alana me apresenta seus tios, que estavam lá fora fazendo piadas.

Na sala me sento ao lado das meninas, os meninos estavam concentrados no videogame. Fiquei um pouco envergonhado, então olhei para minhas mãos enquanto puxava as pontas dos dedos.

— então Babi — Lara me chama a atenção me fazendo olhar para ela — como estão as crianças?

Eu ri... bem, não consigo pensar muito nos meninos agora. Mas antes de descobrir que estava grávida, me diverti e fiquei com alguns caras.

— Você deveria saber que a gravidez não te impede de conhecer caras novos, beijar e... você sabe.

— ah, não sei se os meninos vão se interessar por mim agora que estou grávida, antes não se interessavam...

—Chega , Babi! — Alana me repreende — primeiro: eles não precisam saber que você está grávida e segundo: você é linda. Não há como os caras não estarem interessados em você.

—Obrigada pelo elogio, Alana —Sorrio suavemente para ela.

Lara se aproxima de mim e diz em voz baixa — como está o Víctor com a gravidez?

Abaixo a cabeça e suspiro.

— Acho que você o está odiando, e não é exagero meu. Ele só aceitou por obrigação, não demonstrou nenhum carinho até agora. Ele odeia o bebê e me odeia. Fico até um pouco apreensiva quando penso em como ele vai reagir quando o bebê nascer — sinto meus olhos lacrimejando — e se... ele não gostar do bebê, não cuidar bem dele? não-lhe importa? Vou ficar sozinho, droga! Eu só quero que meu bebê tenha um pai que o ame, entendeu? — Enxugo rapidamente uma lágrima que escorre pelo meu rosto.

" Conhecemos Victor, ele tem esse temperamento, mas acho que aos poucos ele vai amolecer o coração e amar o bebê " , diz Lara enquanto acaricia minha mão.

—E se... talvez isso não aconteça, nossa família vai amar muito esse bebê. O que não faltará a esta criança é amor. Eu já adorei!

— eu também — as meninas sorriem e eu faço o mesmo.

—Obrigada meninas, fico feliz em saber que tenho o apoio de vocês.

Angélica chega na sala e nos convida para jantar, levantamos todos e vamos para a sala de jantar.

O jantar foi maravilhoso, Angélica cozinha muito bem.

Já eram aproximadamente onze da noite, não me preocupei com o horário já que amanhã não tem aula, porém, acho falta de educação ficar na casa dos outros até tarde.

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