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Capítulo 10 Que pobre coitado!

A cena se transformou em um caos quando Flynn se manteve firme, para surpresa de todos.

O rosto de Olivier escureceu, pois ele nunca havia se desculpado com ninguém antes. Mas se ele não mantivesse sua promessa, como poderia fazer seu nome em Niarak?

- Sinto muito. - Murmurou Olivier com os dentes cerrados, enquanto arrancava o equipamento de proteção e o jogava no chão. Ele lançou um olhar ameaçador para Flynn antes de sair correndo.

Madeline pode ter recebido um pedido de desculpas, mas não ficou nada satisfeita.

Madeline, mesmo tendo recebido um pedido de desculpas, não estava nada feliz. Ela repreendeu Flynn:

- Flynn, você é totalmente sem modos. Como pôde ser tão violento? Eu finalmente consegui marcar um encontro com o Sr. Olivier e agora tudo foi por água abaixo!

- Violento? Eu mal usei força alguma! Não me chame mais para esses joguinhos infantis, é entediante! - Zombou Flynn.

Ele não conseguia se incomodar com essas pessoas chatas e saiu do ginásio com a indiferença estampada no rosto.

- Você... - Madeline ficou tão furiosa que mal conseguia articular as palavras.

- Deixa pra lá, afinal, Flynn estava defendendo você. Não fique mais falando dele. - Scarlet tentou acalmar.

Alan também estava chateado com Flynn, então consolou:

- Madeline, não vale a pena ficar com raiva desse tipo de pessoa. Vou ligar para o Sr. Olivier mais tarde, tudo ficará bem!

...

Enquanto isso.

- Sr. Edwin, o senhor quer comer alguma coisa? - Layla acompanhou Edwin para fora do clube.

- Não, vamos esperar até que o Sr. Orion volte amanhã e possamos sair todos juntos. - Respondeu Edwin.

Quando eles saíram da boate, Edwin ouviu a comoção no estacionamento e apertou os olhos para ver o que estava acontecendo. De repente, ele congelou.

- Aquele não é o Sr. Flynn? - Ele se perguntou.

- Seu carro não está estacionado na garagem subterrânea? - Layla franziu as sobrancelhas em confusão quando Edwin parou de andar e deu uma risada autodepreciativa, respondendo:

- Eu devo ter confundido outra pessoa com ele. Por que ele estaria saindo com essas pessoas?

- Srta. Layla, por favor, espere. Estou indo embora! - Edwin se virou e foi para o estacionamento subterrâneo.

- Oh, meu Deus! A Srta. Layla veio ver o Sr. Edwin? Devemos ir cumprimentá-lo? - Um deles exclamou animado, enquanto outro zombou da ideia.

- Não seja ridículo! Alguém como a Srta. Layla nem sequer olharia duas vezes para nós.

- Ouvi dizer que ela é mestre em medicina e artes marciais. Você acha que ela poderia derrotar o Flynn?

- Que piada! A Srta. Layla não perderia seu tempo competindo com uma formiga como ele. Apenas um olhar dela faria com que ele se sentisse inferior.

Layla foi atraída para a conversa, mas balançou a cabeça com pena quando Flynn entrou silenciosamente em carro.

- Parece que eu estava certa, Flynn não consegue nem se encaixar no círculo desse grupo. Que pobre coitado. - Murmurou Layla a si mesma.

Flynn deixou o clube e voltou para a montanha Plenilune. Quando chegou à metade da montanha, já era tarde da noite. De repente, ele mudou de direção e foi para uma floresta densa ao lado da estrada.

- Por que está se escondendo? Apareça! - Disse Flynn calmamente.

Na escuridão, quatro figuras apareceram com intenção assassina. Todos estavam vestidos com roupas pretas, com um pano preto cobrindo seus rostos e carregando facas longas nas costas.

Flynn franziu a testa, perguntadno:

- A julgar por suas roupas, vocês devem ser do Templo da Noite Escura. O que estão fazendo aqui?

O Templo da Noite Escura era a maior organização clandestina de Northland, com todo o seu poder em Northland. Por que eles vieram para o sul?

- Se encontrarmos vocês, então é o seu dia de azar! Já que é assim, podemos nos certificar de que você morra sabendo o motivo. - Disse um deles.

- Um jovem rico de Northland se interessou por Layla e nos pagou 1o milhções para sequestrá-la! Garoto, se prepare para morrer! - Acrescentou outro, enquanto sacava suas facas rapidamente e se aproximava dele de forma ameaçadora.

Eles estavam investigando há três dias e descobriram que Layla vinha para a Plenilune Mountain todas as noites. Eles planejavam emboscá-la aqui e levá-la de volta a Northland para pedir um resgate.

Quatro facas longas, com uma aura assassina desenfreada, se moviam tão rápido quanto um raio.

Suas lâminas afiadas brilhavam com uma luz arrepiante, rasgando o ar à medida que se aproximavam.

Flynn ficou imóvel, com um sorriso frio no canto da boca, enquanto dizia:

- Isso é tudo?

Ele nem mesmo colocou a organização mais forte do mundo, o Palácio Asura, em seus olhos.

Como ele poderia se preocupar apenas com o Templo da Noite Escura que corria desenfreado no Norte?

A lâmina estava a menos de cinco centímetros do pescoço de Flynn quando ele subitamente levantou o pé direito e pisou com força no chão.

O movimento parecia casual, mas continha um poder tremendo.

Em um raio de dez metros em torno de Flynn, uma súbita rajada de vento e ondas enormes foram agitadas.

As quatro pessoas do Templo da Noite Escura foram sacudidas como folhas que caem.

Flynn saltou cinco metros no lugar e pisou no peito de um assassino.

A névoa de sangue subiu enquanto o assassino morria no local.

- Segundo! Terceiro! Quarto!

Flynn, como um dervixe rodopiante, rapidamente acabou com suas vidas.

- Layla é realmente tão boa assim? Alguém ofereceu 10 milhões para sequestrá-la, não estou entendendo... - Flynn balançou a cabeça e foi embora como se nada tivesse acontecido.

...

Dez minutos depois, Layla seguiu as imensas flutuações de energia e chegou ao local. Ao desvendar os assassinos, um momento de admiração tomou conta dela.

- São os Quatro Reis Celestiais do Templo da Noite Escura! - Exclamou ela. - Esses quatro estão governando o Norte há décadas e poucos conseguem derrotá-los. Como eles puderam morrer tão facilmente em Niarak? Além disso, não senti nenhum sinal de batalha enquanto estava vindo para cá. É evidente que esse foi um massacre unilateral! Quem poderia ser tão forte? Poderia ser Cruz, o Deus da Guerra do Norte? - Layla olhou para a Montanha Plenilune, onde ficava a mansão de Cruz.

A Mansão Thodell estava iluminada como um palácio e Layla sabia que Cruz devia ter voltado para casa. Ela sempre passava pela Montanha Plenilune na esperança de encontrá-lo algum dia.

- É mesmo ele! Hoje é muito tarde, mas preciso visitá-lo em breve... - Murmurou Layla.

Na manhã seguinte, bem cedo, a residência da família Pearce estava impecável e pronta para receber Flynn.

Elis vestiu seu novo terno e ficou do lado de fora com Brandon por uma hora antes de Flynn finalmente chegar. A família Pearce o cumprimentou calorosamente e o acompanhou até o interior da residência.

Naquele momento, Alan levou Madeline até o portão da frente da residência da família Pearce.

- Não se preocupe, Madeline. Minha família tem algumas conexões com a família Pearce. - Alan a tranquilizou. - Levaremos um presente como agradecimento, eles nos deixarão entrar.

Em seguida, ele bateu na porta da família Pearce.

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