Capítulo 2

Esta não foi a primeira investigação paranormal que Anton tinha hospedado na sua mansão, mas foi a primeira vez que foi feito na véspera de All Hallows. Ele não tinha pensado muito nos perigos que aguardavam os humanos no Halloween até que a bela morena saloia literalmente caiu nos seus braços. Os seus olhos avelãs ligados aos castanhos de uma forma que fez com que o tempo ficasse parado e o mundo à sua volta desaparecesse. Por um breve momento, os seus dedos entrelaçados com o seu longo cabelo de seda. Parecia luxuoso. Foi preciso todo o seu poder de vontade para a conter de abraçá-la e beijar aqueles lábios cheios e rubis como correntes de tentador, quase desejo elétrico correu através dele. Foi amor à primeira vista.

Ele podia sentir uma vulnerabilidade escondida atrás de uma fachada de força enquanto a estipava nos seus pés. Ficou claro que ela não pertencia ao grupo. Era diferente dos outros. Só não sabia qual era a diferença.

Não conseguia tirar os olhos dela durante aquela longa hora que se seguiu antes de poder aproximar-se dela e falar com ela. Também não podia evitar sorrir para o seu óbvio tédio durante os testemunhos. Tinha de concordar com ela. Ele achou os contos demasiado zelosos do grupo, na melhor das hipóteses, aborrecidos, mas claramente por outra razão. O seu tédio era porque não acreditava. O dele deveu-se à flagrante ignorância infantil dos contadores de histórias. Se ao menos fosse livre para partilhar a verdade sobre o mundo que perseguiam. Ele perguntou-se, então, se eles estariam tão ansiosos para provar a sua existência; muito menos entrar nele.

Os tolos pediram deliberadamente que a investigação do fim de semana fosse realizada na véspera de Todos os Santos para que pudessem tentar fazer isso. Grande parte dos rumores que circulavam entre investigadores paranormais - bem como a sociedade em geral - eram factos ou baseados em factos; Como aquele que declarou o véu entre o mundo humano e os outros mundos era fino o suficiente para atravessar durante a véspera de Todos os Santos. O que eles estavam enganados era que, embora os humanos exigissem que o véu fosse fino para ver ou entrar nos outros mundos, os outros mundos estavam sempre muito conscientes dos deles e podiam entrar e entrar nele à vontade. Era mais difícil manobrar entre mundos quando o véu era mais grosso, mas não impossível.

Enquanto observava a bela morena, que lhe foi apresentada pela adorável loira como Genice, lentamente a ficar mais confortável e animada com ele, começou a arrepender-se de ter concordado com a investigação do Dia das Bruxas. Há muito tempo que não reagia a uma mulher da forma como reagiu a esta. Havia algo de muito especial nela que ele não queria perder. Ele devia convencê-la a não comparecer à investigação, mas a sua necessidade egoísta de tê-la por perto não o deixou.

Ficou perto dela durante a selagem de uma hora que ocorreu após os testemunhos e participou em grande parte da conversa. O grupo estava ansioso com perguntas sobre a mansão. Teve o cuidado de respondê-los educadamente, mas muitas vezes vagamente; enquanto nunca tirando a sua atenção de Genice.

Apesar de ter tentado ser discreto em monitorizá-la, ficou claro que Genice estava ciente disso. Em vez de se sentir lisonjeada pela sua atenção, mostrou sinais de desconforto. Preocupado que a perdesse antes de a apanhar, decidiu afastar-se... mas, não antes de arriscar e pedir o seu número.

Para sua surpresa e prazer, ela deu-lho.

Seguiu-a até casa depois da reunião, tendo o cuidado de se manter escondida. Enquanto via a loira mais curta a deslizar-lhe o braço pelo genice, sorriu para a sua óbvia proximidade. Esperou lá fora por várias horas para se certificar que ela ia ficar aqui esta noite. Uma vez que estava confiante de que ela estava escondida e a salvo, voltou para a sua mansão. Precisava de escapar pelo véu para falar com o Oráculo sobre a bela Genice McGuire. Se alguém lhe pudesse dizer o que era sobre ela que o atraía até ela ao ponto de obsessão, era o Oráculo.

Ele passeou pelo bairro sem pressa. Nunca esteve deste lado da cidade. Era um bairro de classe média alta que não tinha oportunidade de entrar. Uma vez que a personalidade do bairro dava uma boa indicação das personalidades de quem nela vivia, teve um cuidado extra para estudá-la. Não tinha ido a mais de um quarteirão da casa do Genice quando viu o esboço fraco de um senhor nas árvores do parque comunitário. Ela não tinha reparado nele porque o seu foco era num pequeno grupo de rapazes da faculdade que estavam reunidos nas proximidades a rir e a brincar uns com os outros.

Escorregou atrás de uma árvore próxima para observar mais de perto. Ainda faltavam alguns dias para a véspera de Todos os Santos. Era incomum os senhores começarem a sua busca pelas vítimas tão cedo. Tinha mais uma coisa para falar com o Oráculo.

Pensou em aproximar-se do senhor para obter respostas, mas depois decidiu não o fazer. Nunca foi de conflitos. Os senhores estavam sob o comando direto do Rei Lavicious. Se estavam a caçar mais cedo, foi certamente por ordem do rei. Questionar o senhor pode levar o rei volátil a considerar as suas ações como um desafio. Problemas com o governante instável do submundo foi a última coisa que desejava. Ele tinha conseguido manter-se na periferia da confusão política que tinha ocorrido nas últimas décadas e queria que continuasse assim.

Não gostou do facto de o senhor estar tão perto da casa do Genice. Decidiu fazer vigília fora da casa dela até de manhã. Conferenciar com o Oráculo teria que esperar.Three

After admitting to her friend that she felt a little odd and dizzy, Cassidy had slipped her arm through Genice’s as a form of support while they walked from the college coffee house to their neighborhood, two miles away. Even with the unusual sensations running through Genice, the thought of driving or taking a cab never crossed their minds. In fact, Genice was banking on the fresh air and movement the walking provided would help to re-balance her. Neither girl was very athletic and they avoided the gym at all costs, but they both enjoyed a good walk. A lover of anything old, more than once they’d laughed while walking home and quoted Maureen O’Hara’s line in the movie, “The Quiet Man” by saying the walk from their homes to the college was “just a good stretch of the legs”.

Tom Kincaid called out to beckon them to join the small gathering of boys at the neighborhood park, but they simply waived and continued on their way. Tom and a few of the others bemoaned their disappointment over being passed by, but the girls simply laughed and skipped away. They were filled with anticipation about the upcoming weekend and had no desire for idle, meaningless chit chat with the natives. There was also the fact that, after meeting the magnetically charismatic Anton Williams, the neighborhood boys seemed dull and unappealing.

“I can’t believe you gave him your phone number,” Cassidy said as they walked home.

“I thought he’d ask for yours, not mine,” Genice said.

“He must like rude girls,” Cassidy giggled.

“I’m embarrassed by my behavior,” Genice said. “I don’t know what got into me. It’s just that there’s something about him that sends me… I don’t know how to explain it.”

“You don’t need to,” Cassidy said with a sigh. “He does the same to me.”

“Do you realize that this is the first time we both like the same guy?” Genice asked.

“Not true,” Cassidy said. “We both liked Jonny Betallow in the sixth grade.”

“That’s right,” Genice mused. “Now I remember,” she said as she fondled her nose. “You punched me in the nose and called me a slut because he kissed me on the cheek under the bleachers at a football game.”

“Not one of my finest hours,” Cassidy chuckled.

“I don’t know if I should go out with him if he calls,” Genice mused.

“Why not?” Cassidy exclaimed with surprise.

“If you’d punch me in the nose for a kiss on the cheek, I shudder to think what you’d do if I got kissed on the lips,” she chuckled.

“Ha, ha,” Cassidy said with sarcasm.

“Seriously,” Genice said. “If you like him too, I should pass on going out with him.”

“I saw the way he looked at you,” Cassidy said with a sigh. “I don’t think he even remembers my name. Even if you passed on him, he wouldn’t ask me out. So, don’t worry about it. I’ll get over it. It’s not like I was dating him first or anything like that. We both met him at the same time and he liked you better. It’s no big deal.”

“I’ve never been in a position like this before. I don’t know how I feel about both of us liking the same guy. I’m not comfortable with it,” Genice moaned.

“Don’t be stupid,” Cassidy snapped. “If he calls, go out with him.”

Genice shrugged. “We’ll see if he even calls.”

“Oh, he’ll call,” Cassidy chuckled as she snugged closer to her friend in an effort to relay the fact that all was fine.

“My parents are at the club tonight,” Genice said with a smile. “I feel like Chinese. How about you?”

“I could stand some Kung Pao Chicken,” Cassidy said.

“I’d like to do a little research on the mansion before we go. There’s got to be stuff on the net about it,” Genice said. “Let’s order in and surf the net.”

Cassidy giggled with excitement. “I’ve been dying to get inside this place. The weekend can’t come soon enough.”