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Capítulo 7

— Ah sim, bem ao lado de Louis Tomlinson — Cohen ri, me dando crédito — e ele ainda tem uma foto de Remus Lupin na parte de trás da capa do celular, se isso não for gay! -

Nós dois rimos. Nós amamos Tommy, então além de tirar sarro dele de vez em quando, nós dois sabemos que nada mudaria se ele realmente se assumisse um dia. Eu ficaria feliz por ele.

Encontro Cohen olhando para mim atentamente depois de terminar de rir. — Você também tem uma foto de Remus Lupin na parte de trás da capa do seu celular? - pergunto sarcasticamente.

Finja uma risada. - Oh. Oh. - Ele balança a cabeça. – Eu estava falando sério antes. -

— Vamos Cohen, é só uma aposta — digo a ele. — Não leve tudo tão a sério. -

Levante as mãos e franza os lábios. —Ok, faça o que quiser. -

Volto a assistir à festa, feliz por ter dado sentido à história.

Vislumbro uma multidão em frente à piscina, de repente a música para e percebo o que está atraindo a concentração das crianças na festa: uma briga.

Reconheço Martin entre os dois.

“Foda-se”, exclama Cohen, levantando-se.

Eu o sigo e deslizo entre a multidão que bloqueia minha visão. Quando estamos perto o suficiente, reconheço o outro garoto: Thomas.

Tanto Martin quanto Thomas estão se insultando seriamente, Cohen e eu atrapalhamos, eu empurro Martin e ele leva Tommy embora.

—Minha irmã, sério?! —Tommy estala.

Bem, ele deve ter ouvido falar de Martin e Lucy. Não é que Diana e Martin estivessem namorando, mas não culpo Diana por pensar que ela e Martin eram exclusivos.

Eu o paro bloqueando-o com meus braços e Cohen faz o mesmo com Thomas.

—Eu nunca te contei que éramos exclusivos! —Martin grita com ele.

Acho que esta é a primeira vez que Thomas ouve falar dele e de Diana. Ninguém gosta de saber que seu amigo está dormindo com sua irmã.

— Filho da puta, você dorme com ela e a melhor amiga dela, que idiota faz isso?! —Thomas continua gritando.

—Eu nunca fiz nada oficial! Ele fez tudo na cabeça! — Martin se livra de mim mas não se aproxima de Thomas. —E não temos——Martin se interrompe.

"Não a culpe, idiota", disse Thomas, afastando-se de Cohen e acertando outro golpe diretamente no queixo de Martin.

Nunca pensei que os veria brigar.

Martin tenta revidar, mas eu o paro e o empurro pela camisa. Ele cai no chão e antes que consiga se levantar o som das sirenes da polícia enche a rua.

Os menores bêbados começam a sair o mais rápido que podem, Thomas não consegue vê-lo bravo, então não se importa que a polícia chegue enquanto sua casa cheira a maconha e há muito álcool por toda parte.

Enquanto a multidão sai de casa, vejo Diana sentada na grama observando com lágrimas nos olhos.

Dois policiais entram no jardim. - O que está acontecendo aqui? –Pergunta um homem que não parece mais velho que isso. Ele é alto, com cabelos escuros e olhos castanhos que de alguma forma parecem familiares.

“Nada, oficial”, diz Cohen, “apenas uma pequena discussão”. -

A polícia olha em volta e vê garrafas de álcool por toda parte. —Parece que a festa acabou aqui—, observa.

“Sim, desculpe se a música estava alta”, continua Cohen, como se tivesse organizado a festa. Tommy continua olhando para Martin, que agora está ao meu lado.

Posso ver que Martin se sente culpado por revidar contra Tommy, ele sabe que merece, faria o mesmo por sua irmã.

A polícia dá outra olhada e após o típico aviso dá meia-volta e vai embora. Meu olhar capta algo antes que o mais novo vá embora, seu sobrenome na placa: Rossi.

Ótima maneira de conhecer o pai de Iris pela primeira vez.

— Estamos juntos, sozinhos esta noite, tão indefesos do outro lado. Então por que você não me ama? — -Por que você não me ama?, Seconds of Summer.

Desço as escadas com meu pijama cinza com estampa de leopardo, escolhido pela linda loira que agora está na minha cozinha.

- Olá, Estela. -

— Olá, Izzie. —Stella é a única que me chama de Izzie, e não me importo, na verdade, é bom ter algo meu.

- Onde está o pai? — pergunto, colocando um pouco de café na minha xícara.

- Ele esta dormindo; “Parece que recebi uma ligação para interromper uma festa hoje à noite”, ele responde.

- Realmente onde? — Abro a geladeira e pego o leite, que coloco no café, enquanto observo Stella com curiosidade.

— Não muito longe da sua escola, era uma casa enorme no bairro rico — ele responde.

"Que curioso", comento, colocando minha xícara no micro-ondas, "estou saindo e a festa está interrompida."

Estela franze a testa. - Você estava em uma festa? -

— Eu sei, chocante! — Brincando em tom dramático. —Mas sim, eu estava lá. E não, antes que você pergunte, eu não me diverti. -

Quando cheguei em casa, papai estava fora e Stella já estava dormindo, então não contei nada a ela sobre a festa, mas há pouco a dizer.

- Realmente? Foi como nos filmes? —Ele se inclina para frente sobre a mesa, o rosto apoiado em uma das mãos.

Eu rio. — Como se eu nunca tivesse ido a uma festa em casa. -

— Bem, há várias luas — ele responde. Stella sempre diz coisas como há muitas luas ou quando eu era jovem... há muito tempo, como se ela não tivesse apenas trinta e dois anos agora.

— Havia óculos vermelhos? -

Tiro a caneca do micro-ondas e coloco um pouco de açúcar, pego uma colher e giro. Eu sorrio para ela enquanto me sento em frente a ela.

— Sim, e adivinhe? Acho que eles até jogaram beer pong! —exclamo, fingindo entusiasmo.

Stella balança a cabeça.

A campainha toca, então ele se levanta e vai até a porta, com o café ainda na mão. Ela é a cópia loira de Lorelai Gilmore e eu a amo.

A porta abre e fecha, ouço vozes vindas da entrada e então vejo Stella voltando para a cozinha seguida por Violet segurando um envelope branco na mão.

Ela está vestindo uma saia preta, com um top de mangas compridas que expõe a barriga, botas de combate pretas e sua habitual bolsa Louis Vuitton. Ela está com o cabelo preso e sem maquiagem, mas ainda está linda.

Acho que nunca a vi acordar cedo num sábado de manhã, e é só:.

— Trouxe donuts e drama! - ele exclama.

— Uh, drama adolescente, meu podcast favorito — Stella se alegra.

—E que drama! — acrescenta Vee.

— Eu gostaria de ouvir, mas... — Stella olha as horas, — Tenho algumas coisas para fazer. -

"Eu te conto mais tarde", digo a ele. Ele pisca para mim e sai da cozinha sorrindo.

Tomo um gole de leite e espero ouvir o que ele tem a dizer. "Saia", ele ordena.

Saímos de casa com donuts e meu cappuccino e sentamos em um longo balanço branco no meu jardim. Eu amo esse lugar; Fica nas traseiras da casa, é o local perfeito para ler, e no outono com as folhas de laranjeira no chão também é lindo de ver.

—Então, ouvi dizer que seu pai interrompeu a festa ontem—, ele começa.

- Como sabes? -

— Você sabe que o drama sempre chega primeiro a mim — ele ri. — Enfim — continua ele — pensei que fosse por causa da música e por motivos óbvios, mas não — diz ele — começou uma briga.

Ao contrário da Vee, eu realmente não gosto de drama ou fofoca, então não sei como responder agora, devo estremecer?

Eu aceno lentamente. - Oh- -

- Sim! - ele exclama. —E adivinha quem começou? — Ele mesmo respondeu antes que eu tentasse adivinhar: — Thomas! -

—Tomás? Ele não parece ser do tipo lutador. Sinceramente, esperava que fosse Xavier. -

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