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Finlay High School

Capítulo 4 Finlay High School

PACOTE MEIA NOITE

ESCOLA FINLAY

A Finlay High School serviu como um dos pesadelos de Jovy Finlay. Eles tinham acabado de retomar uma nova sessão e, verdade seja dita, Jovy não perde nem um pouco. Pode parecer uma coincidência que a escola tenha o mesmo sobrenome, mas recebeu exatamente o nome de seu pai. Tommy Finlay causou grande impacto em todas as instituições relacionadas ao Midnight Pack devido ao seu ato filantrópico. Na tentativa da matilha de agradecer sua ajuda ao longo dos anos, a escola recebeu seu nome.

Alguém poderia pensar que Jovy seria a criança mais popular já que seu pai era praticamente dono de metade da escola, infelizmente ela era exatamente o oposto, impopular e rotulada como o estigma social da escola. Não foi surpreendente, já que todos na matilha da Meia-Noite tinham uma atitude crítica em relação a quem eles achavam que era diferente do resto deles. Jovy decidiu ser o mais estranho entre eles, por mais alta que seja a população, apenas ela se destacou como a mais fraca de todos.

Ninguém queria ser amigo de um lobo fraco que não conseguia se salvar em momentos de dificuldade, deixando falar de outra pessoa. Já Amélia, que não tinha relação com o pai, é a aluna mais popular de toda a escola. Ela estava de olho em todas as atividades da escola e, para piorar, Jovy se perguntou como Ava foi capaz de convencer Tommy a fazer as coisas a favor de sua filha. Amelia usa o carro mais caro de toda a escola – um Bentley. Isso deixou todo mundo maluco na escola, mas a tornou popular e todos querem ser amigos dela.

Foi surpreendente para Jovy que Amelia tivesse levado o carro do pai para passear e acabasse batendo nele. Seu carro, embora não fosse tão caro quanto o Rolls Royce, carregava peso suficiente para alguém de sua idade e status. Jovy, por outro lado, dirige um velho modelo Audi que visita a oficina quase todas as semanas e a coragem de reclamar com o pai sempre fica presa na garganta. As lembranças de sua casa e desta escola a fazem tremer e arrepios sempre se formariam no momento em que ela entrasse.

Quando ela estava no ensino médio, era sempre uma coisa ou outra e ela se metia em problemas sem querer. Ou alguém molhou seus livros em água e os deixou pingando e rasgando em seu armário, ou seu cabelo ficou preso em algo estranho enquanto ela cochilava. Muitas coisas ela desejava nunca lembrar, mas estavam todas enraizadas em sua memória.

Jovy respirou fundo, esperando que este novo último ano fosse diferente. Dando um passo para o corredor da escola, ela sentiu uma batida não tão leve em suas costas fazendo-a sentir uma onda de dor nas costas.

"Ei, mamãe!" Alice Clark gritou de excitação.

Perdida em seus pensamentos, Jovy quase esqueceu que tem uma melhor amiga que, apesar de sua popularidade, decidiu escolher como amigo alguém tão fraco e patético quanto ela. Quando eles começaram a sair juntos, Jovy ouviu rumores sobre ela ser usada como peão por Alice. Eles se conheceram no último ano, durante o ensino médio, quando ela foi atacada por algumas meninas da classe. Alice tinha acabado de chegar da matilha da meia-noite da Fortaleza das Sombras Místicas, onde mora sua avó materna. Ela era super estranha, selvagem, brilhante e louca. E também os pais dela são Thetas na enfermaria da matilha. Eles viviam bastante.

A presença de Alice não precisava ser anunciada porque sua personalidade fazia barulho suficiente para ela. Ela provou ser uma boa amiga ao longo dos anos e sempre apoiou Jovy, tornando difícil para alguém intimidá-la. Se você precisasse chegar até Jovy, teria que enfrentar Alice.

Alice decidiu arrastar o braço da melhor amiga. “Eu e meu Twinem!”

"Droga, Alice! Você pretende cortar meu braço?" Jovy choramingou.

Alice sorriu antes de puxar Jovy para si em um abraço tenso. "Olá para você, meu melhor amigo, obrigado por professar seu amor sem fim por mim." Ela ofegou.

Jovy tentou reprimir um grunhido doloroso. "Eu nunca disse nada disso para você." Ela forçou um sorriso no rosto.

Alice se afastou do abraço. “Ouça, meu melhor amigo, a ação fala mais alto que as palavras.” Ela disse em um tom melodioso. Alice sempre foi super dramática com suas palavras cantadas e o hábito de cantar, o que sempre fazia parecer que ela estava fazendo um teste para uma encenação.

"Pare de brincar comigo, sua deusa da música caída!" Jovy riu.

"Como está aquela bruxa?"

Jovy suspirou, desejando poder contar à amiga o que exatamente aconteceu esta manhã. Mas sabendo como Alice poderia ser, ela arrastaria Amélia pelos cabelos e lhe daria uma surra.

"Ela é boa." Ela murmurou.

Alice semicerrou os olhos. "Você está mentindo para mim?" Ela arqueou as sobrancelhas.

Jovy arregalou os olhos em estado de choque. "Claro que não, por que eu mentiria para você?"

Alice observou sua melhor amiga por um tempo antes de um largo sorriso surgir em seus lábios. "É melhor você não mentir para mim porque farei um ótimo trabalho batendo na sua bunda." Olhando ao redor do corredor, ela apoiou a cabeça no armário e examinou cada pessoa quando elas entraram e ao mesmo tempo respondeu aos seus cumprimentos. “Você não notou alguns lobos bonitos nesta nova sessão?”

Jovy balançou a cabeça, tentando não se importar com ela. “Acabei de retomar, então não sei do que você está falando. Não vejo ninguém.”

Alice deu um tapa de brincadeira em seu ombro e isso fez Jovy estremecer de dor. “Pare de mentir, melhor amigo! Posso sentir o cheiro da sua umidade. Ela riu.

"Eca, fale por si mesmo." Jovy revirou os olhos.

Alice tentou fazer cócegas em sua melhor amiga, mas seus olhos avistaram uma figura que apareceu no corredor. “E o diabo encarnado entra.”

"Quem?" Jovy perguntou com uma expressão confusa no rosto enquanto seguia o olhar de Alice. Seu sorriso vacilou ao ver Amelia e o resto de seus amigos lobos egoístas que não tinham mais nada para fazer a não ser cuidar dela como se fossem cachorrinhos perdidos. "Apenas ignore-a, por favor, Alice." Ela disse.

"Se ao menos ela não mexesse comigo primeiro." Alice respondeu, obviamente sem fazer promessas.

"Bem bem bem, o que temos aqui?" Amelia provocou, sua voz ecoando por todo o corredor.

"Eu te disse." Alice disse a Jovy.

"O lobo fraco e o abertamente barulhento." Um dos cachorrinhos de Amelia disse.

"É melhor você calar essa boca ou eu faço isso por você." Alice avisou. Todos viraram o rosto sabendo que ela cumpriria sua promessa.

Amelia soltou uma risada esnobe. "Espero que você esteja se recuperando bem." Ela disse inclinando a cabeça para Jovy.

"Vá em frente. Diga algo ousado." Alice disse a ela, igualando seu olhar e desafiando-a a dizer alguma coisa.

Jovy sempre se divertia com o quanto Amelia sempre tentava resistir a Alice. Todo mundo sabe que ela nunca desiste de suas palavras e não teme a detenção. Ninguém pode mexer com Alice Clark porque ela controla metade da escola com sua atitude audaciosa. Sempre era um momento de orgulho sempre que Jovy testemunhava sua amiga lidando com os valentões.

Balançando a língua, Amelia se afastou sacudindo o cabelo e seus cachorrinhos também.

"Você se importa em explicar a merda que ela acabou de dizer?" Alice olhou feio, mas Jovy não disse nada. Ela bateu furiosamente os pés no chão de mármore com as mãos cruzadas contra o peito em expectativa.

"Eu não sei do que você está falando." Jovy virou-se rapidamente para o armário e enterrou o rosto nele. Ela fingiu procurar algo que não está faltando.

"Achei que tínhamos concordado em não esconder mais nada um do outro." Alice parecia irritada.

Jovy soltou um suspiro. "Só se você prometer não ir atrás dela."

"Só posso prometer se conseguir aguentar o golpe que ela deu em você." Alice rebateu.

Jovy tirou a cabeça da gaveta e fechou os olhos, frustrado. "Por favor, Alice."

“Pare de fazer isso, Jovy, pare de tentar encobrir essas pessoas!”

"Eu não estou encobrindo eles. Eu só... eu só..." Ela fez uma pausa. Jovy estava chorando agora. "Eu só quero evitar problemas." Ela tentou se conter durante toda a manhã, mas a insistência de Alice continuava mexendo com ela.

"Oh meu Deus. Sinto muito, Jovy." Alice fez beicinho enquanto a puxava para um abraço reconfortante.

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