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Trapaça emocional de Dom Vicent (2)

Ele a olhou nos olhos a espera de uma resposta, Diana ficou com receio de responder a ele, ele percebe o jeito estranho dela, pega a mão dela e a faz se sentar na cama e pergunta novamente.

— Você é virgem.... Nenhum homem tocou em você?

— Sim eu sou.

— Isso é um problema um grande problema!

— Porque?

— Meu pai ele omitiu essa informação sobre você!

— Eu não estou entendendo?

— Ele me falou que você, é uma nova transformada.

— Desculpe eu não entendo.

— Então você já teria passado pelo ritual.

— Ritual?

— Sim, por isso que ele me falou que eu era responsável por você, e cuidar de você Diana.

— De que forma ele quer que você cuide de mim?

— Quer que eu salve a sua vida.

— Como? Eu já sou adulta tenho vinte cinco anos, e morrer...

— Ele deseja que eu assuma a mansão e os negócios nas fazendas e das aldeias que ele comanda.

— Calma.... Que ritual é esse?

— O ritual consiste em uma noite de “Amor” com a futura vampira ou vampiro.

— Amor carnal, quer dizer...

— Bem por isso eu seria o responsável em tirar sua virgindade e assim salvar a sua vida.

— O que? – Ela se levanta assuntada.

— Não fique com medo eu te peço, por favor se acalme.

Ele se levanta pega as mãos de Diana e a faz se sentar com ele novamente, ele quer ser direto com ela, já que se sente traído por seu pai neste momento.

— Eu não quero isso, eu deveria poder escolher quando me deitar com um homem.

— Não quero fazer isso, não quero aceitar um casamento arranjado, não quero fazer o que ele quer.

— Me pergunto o que vai acontecer se não o fizer.

— Ele normalmente mata as moças que eu não aceito compromisso.

— Ele vai me matar?!

— Calma..., desta vez é diferente, em nenhum momento ele falou em compromisso, mas fazer o ritual com a pessoa trazida por um dos seus pais é sim um casamento.

— Então é a mesma coisa, um casamento arranjado.

— Sim.

— Não sou uma irmã!

— Pelo o que percebo fomos enganados por Dom Vicent, e no final caímos em um casamento arranjado, mas da última vez ele foi mais direto, eu sinto muito.

— Você vai me machucar?

— Como?

— Digo, minha irmã quando viva me falou como foi e ela disse que, doeu. – Fala de cabeça baixa e envergonhada, soltando as mãos de Keyle e se abraçando em um travesseiro.

— Deixa eu te explicar uma coisa..., se eu não fizer o ritual de transformação você vai morrer.

— Vou morrer de qualquer forma, sem o ritual seu pai me mata.

— Mais será mais doloroso do que morrer nas mãos de meu pai.

— O que? – Fala espantada.

— Quer que eu explique agora?

— Sim, por favor.

— Quando um humano é mordido por um vampiro ele tem quatro dias para faze o ritual, que consiste em ter um relacionamento carnal com um vampiro ou um humano, pois durante o ato o sangue corre mais forte e vai fazer com que o coração bata de forma mais acelerada fazendo o gene da transformação se espalhar pelo corpo assim concluindo uma etapa da transformação, que demora aproximadamente umas duas horas para ser concluída.

— Então é rápido?

— Espere, a segunda etapa da transformação o vampiro a ser transformado deve se alimentar do sangue do parceiro, e é aí que a transformação fica completa.

— Tomar o sangue do parceiro?

— Sim.

— Vou ter que te morder.... Vou ter que te machucar?

— Sim, é neste momento que o ritual fica difícil, a maioria dos futuros vampiros não criam a coragem necessária para concluir esta etapa do ritual.

— O que acontece?

— Como falei muitos não tomam coragem, então não tomam o sangue do parceiro e a transformação fica incompleta, como o gene do vampiro já está em todo o corpo ele precisa do sangue para o seu portador termine a transformação, se não o gene vira um veneno e mata o a pessoa.

— Quantos dias eu tenho?

— Você demorou um dia e meio para chegar aqui, tem o final do dia de hoje e mais dois dias e uma noite, até o amanhecer da última noite devemos fazer o ritual e terminar a sua transformação senão você morre

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