Prólogo.
A geração conservadora é aquela cujo, os princípios fundamentais entraram em concesso com a arbitragem dos séculos passados. Estudar, trabalhar, construir e só depois namorar ou casar. Esses são os arquétipo de uma geração conservadora e geralmente são ungidos pelos dogmas de uma determinada teologia ou filosofia.
É deste modo que me apresento a vocês, eu souWilliam Whitney Smith tenho 37 anos e sou professor de história. Eu serei uma espécie de narrador durante o vosso percurso nessa história, ou melhor, na minha história. Para além de ser o narrador sou o protagonista principal, e só para que conste, nem estou me gabando.
Na vossa, sua companhia meu ou minha ilustre convidados eu darei um feedback para aquilo que já foi a minha vida.
Sua questão agora deve ser, o que um professor tem para me contar? Será que ele quer me dar aulas? Longe de mim e talvez ao decorrer da história eu vos dê algumas aulas, mas por agora eu vou contentar-me em ser seu guia histórico.
Diretor: Professores esse é um novo ano lectivo, sei que não preciso dar uma palestra a vocês porquê alguns de vocês já tem anos dando aulas, não só nesta instituição como noutras distribuídas pelo distrito e além disso são grandes de mais para receber um sermão ao decorrer do tempo. Por favor nada de intrigas com os alunos ou entre vós.
E lá vamos nos a mais uma concentração de fé e milagre do meu amado diretor.
Diretor: Professor Whitney_ o encaro (o que ele quer comigo?)_ por favor não fume no recinto escolar
Eu: Como quiser_do de ombros afinal nunca fumei dentro da sala de aulas, só na sala dos professores por vezes ou na cantina. Eu sou um homem querendo um pouquinho de paz será que é pedir muito?_Já podemos ir dar aulas? Ou ainda tem mais?
Diretor: Não estão despensados.— afirma desviando seus olhos de mim para a prancheta em suas mãos.
Me lembro de que quando eu ainda andava no primário eu só ia para escola porque meus pais me mandavam ir, não porque eu queria ir. Eu tinha de ir e ponto, eu não podia dizer não a eles por isso ia a escola.
Nesse tempo eu era aquele tipo de aluno que sempre estava na lista dos barulhentos eu não conseguia ficar quieto o mundo tinha que ouvir minha voz eu era tranquino e inquieto. Mas ao menos naquele tempo eu me esforçava para ter um 7. Em todas as provas eu fazia parte dos medianos, minhas notas não eram as melhores da turma mais também não eram as piores o que deixava meus pais contentes.
Eu: Boa tarde alunos eu serei o vosso professor de história_dar aulas para esses pirralhos do ensino médio não é tarefa fácil mais já estou acostumada já que dou aulas a mais de cinco anos_Hoje só faremos as apresentações, vocês me contam um pouco da vossa história e eu vos conto a minha
E os cochichos começaram "que professor é esse?" "Se não me engano minha irmã foi sua aluna e ela dizia que ele é estranho mas legal" "jovem de mais para ser professor" "é ele parece ter 20 anos como pode ser Professor"
Eu: espero que já tenham acabado com a vossa conversa_me sento em cima da carteira_reencarnação de Bob Marley apresente-se _digo apontando para um garoto de cabelos bagunçados, escuros e grossos, o que arranca risos de alguns alunos
Aluno: Professor o que tenho que dizer?_pergunta o garoto que mais parece Bob Marley antes de fazer suas famosas dredes
Eu: Seu nome, idade, sexo_ele franze o senho_só para confirmar se você é garoto mesmo
Aluna: Professor isso mais parece bilhete de identidade
Eu: no seu bilhete de identidade vem o número de irmãos que você tem?_digo com um meio sorriso na cara e ela nega_ótimo então não é um bilhete de identidade. Onde você mora, com quem vive e do que gosta de fazer
Bob Marley: o professor também deve dizer.
Eu: teremos muito tempo para vocês me conhecerem e eu não surtar por vós aturar_olho para o relógio_45 minutos para vocês todos se apresentarem
E assim cada aluno se levanta para se apresentar. Mas do que prestar atenção no que eles falam, me perco observando suas características físicas e tentando deduzir suas personalidades.
Uma vez ou outra me perco da imensidão de meus pensamentos.
Qual é a sensação de estar vivendo seu sonho ou seu objetivo de vida?
Qual seria o sentimento de se encontrar no presente de um futuro perspectivado no passado?
Sentando na mesa de madeira da sala, me sinto num êxtase. É como uma super nova que jamais para de brilhar.