2047
Uma viajem muito rápida pelo espaço tempo, leva Eddy de volta para 2047, exatamente três horas antes de um dos fragmentos do asteroide cair no pátio do colégio vizinho.
Eddy? Acorda viado, mano levanta...
O professor vai perceber que você está dormindo viado.
Aí, Eddy acorda assustado com um tapa na nuca, e seu amigo Jonathan fala que és aula do professor de português Joécio, e que ele é muito chato, e se vê-lo dormindo, irá lhe mandar sair da sala de aula.
Eddy acorda atordoado, meio grogue, o professor está explicando as classes gramaticais. Todo mundo está atento a explicação no quadro.
Eddy olha para sua mão e vê que suas cicatrizes nos punhos sumiram, e também não sente mais seu cabelo batendo em seu rosto, pois na época do colégio ele usava corte social que era exigido pelos seus pais. E a sua pela está mais clara.
O clima daquela tarde estava bastante agitado, os observatórios já alertavam o governo sobre a aproximidade de fragmentos de asteroides, de espessura significativa, que poderiam causar estragos se caíssem em terra firme.
Os poderes políticos de todo o mundo ficaram apreensivos com o alerta dado pela NASA . Mas ninguém imaginava que esses fragmentos carregavam uma nova forma de vida.
Em um colégio situado no Leblon, é onde o primeiro fragmento irá cair no Rio de Janeiro. Ao todo dois fragmentos cairá no Brasil.
E outros 5 fragmentos caíram ao redor do mundo. Fazendo um total de 7 fragmentos.
Mas antes disso acontecer, Eddy ainda vai tentando entender como ele veio parar em 2047 novamente, ele vai para o banheiro masculino do colégio, e se olha no espelho.
Ele passa alguns minutos em estátua, e fala que isso que está acontecendo é uma segunda chance para ele.
Ele tem duas horas e meia para fazer alguma coisa antes dos ataques começar, a situação sair do controle militar.
Eddy, lembra das pessoas que morreram no primeiro ataque dos mutantes, então para reverter essa situação ele vai tentar fazer com que essas pessoas não se encontrem no mesmo lugar que morreram.
Eddy está com o plano de salvar o máximo de pessoas possível, para que no final do ataque mais pessoas tenham sobrevivido.
E ele também vai poder passar seus conhecimentos de 9 anos no futuro para as pessoas de 9 anos no passado, e assim elas ficaram mais preparadas e a humanidade terá uma chance a mais para conseguir sobreviver no novo mundo.
Eddy relenbra alguns momentos marcantes de sua jornada contra os mutantes, e dessas lembranças ele tentará encontrar os seus erros e acertos para ter mais sucesso no seu passado presente.
Lembranças de Eddy:
Eddy: Estou muito cansado! A 100m eu posso ver o mercado mais próximo a mim.
Eddy: Preciso chegar lá o mais rápido possível, tenho que me alimentar bastante. Tem alguns mutantes ao redor do mercadinho.
Eddy: Pelo visto eles não estão muito evoluídos, ainda estão no primeiro estágio da mutação. Não será um problema matar todos eles e entra no mercado.
Eddy: Legal! Eles já me notaram e agora estão vindo para cima de mim. Vou arrancar suas cabeças, seus miseráveis.
Eddy ergue sua catana, o mutante vem correndo em sua direção para atacá-lo, Eddy se prepara, o mutante se aproxima, ele corta a cabeça do mutante ao meio e pedaços de miolos voam pelo ar, e o sangue da um novo visual de guerra para a catana.
Outro mutante vem logo em seguida, com apenas um golpe Eddy decepa o braço do mutante que parece sentir dor, até por que o vírus não evoluiu o bastante para desligar esse sentido de seu cérebro.
Eddy Narrando:
Isso está muito divertido venham. Olha só você é muito insistente mesmo com um braço a menos decide me enfrentar, que força de vontade é essa hein, não importa, vou arrancar sua cabeça com minhas próprias mãos. Não se mecha. Mas que droga você está me atrapalhando, acho que vou ter que cortar seu outro braço não é.
Peguei minha catana e decepei o outro braço do mutante, o deixando totalmente indefeso.
Eu o derrubei no chão e com minhas duas mãos comecei a arrancar a cabeça dele, uma mão apoiada em baixo e outra atrás de sua cabeça, e meu pé sobre o seu peito, eu comecei a puxar, a pele de seu pescoço foi rasgado, o mutante estava agonizando, estava um pouco de arrancar aquela cabeça do corpo, alguns mutantes estavam se aproximando e eu não podia perder tempo. Então coloquei uma força a mais para puxar a cabeça, eu estava conseguindo arrancar ela de seu corpo, a medida que eu puxava dava para ouvir as vértebras de sua coluna estralando e saindo junto com sua cabeça, a pele se rasgou por completo, e finalmente eu conseguir arrancar a cabeça do sujeito, quando eu conseguir separar a cabeça daquele corpo, a coluna veio junto com seu crânio e ainda parecia estar viva, sua coluna se mexia como uma cobra, aquilo foi aterrorizante, mas por outro lado eu conseguir descobrir algo que irá me ajudar nessa grande jornada que estou, ainda não é algo comprovado mas pelo jeito que essa coluna se mexe, com certeza isso é o ponto chave dos mutantes.
Enquanto eu pensava outro mutante se aproximou de mim, sem que eu o percebesse, por sorte antes de me morder ele tocou meu ombro, e no momento do susto eu o acertei com a cabeça que eu estava segurando, eu o golpeei tão forte e brutalmente que quando as duas cabeças se chocaram acabaram explodindo, e vários miolos se espalharam pelo ar, pelos carrros e pelo chão, alguns até respingaram em meu rosto chegando até entrar em minha boca, é claro que eu cospe imediatamente aqueles miolos estavam com um gosto é um cheiro horrível, qualquer humano normal vomitarei nessa situação.
Eddy: Bom o caminho já está livre, ainda tem mutantes pelos arredores, mas eles ainda não notaram minha presença, tenho que correr.
Eddy corre até ao mercado, chegando lá a porta de vidro estava trancada, ele então usou o pé de cabra que ele carregava preso em suas costas para quebrar a porta de vidro. Com apenas uma batida o vidro se estrala todo, mas ainda não se quebrou, então ele bate mais uma vez com o pé de cabra, e o vidro se despedaça por completo e os cacos vão ao chão, ele entra no mercado, ele está buscando por suprimentos, e em um mercado é o lugar mais que ideal para achar isso. Ele pega alguns biscoitos, as frutas que estavam no expositor estragaram, os fungos a danificaram por completo, e não estão apropriadas para o consumo.
Eddy vai para as partes dos refrigeradores, lá tem alguns sucos e refrigerantes com o prazo de validade alongado. Ele pega alguns sucos e refrigerantes e coloca em sua mochila junto com os biscoitos, os refrigerantes e biscoitos recheados que ele pegou será a sua fonte de energia por causa do alto índice de açúcar que eles contêm. Ele vê um freezer ao lado e o abre , dentro desse freezer estava estocado vários pedaços de carne e calabresas, uma grande fonte de proteína, o sorriso de Eddy chega a ir em sua orelha, de tanta felicidade que ele tinha sentido naquele momento.
Eddy: Não acredito, ah que felicidade. A meses eu não comia carne, minha única refeição era biscoitos recheados,alguns alimentos enlatados e água.
Eddy: Hum! Se esse mercado for do cara que o pessoal sempre falava que ele andava armado. Certamente ele terá alguma arma escondida por aqui, com certeza ele a guardava no balcão do caixa para se proteger de assaltantes.
Eddy: Vou dar uma olhada no balcão, não custa nada tentar. Aqui não está, aqui também não!
espera (uma gaveta falsa) deve estar aqui, já estou conseguindo abrir, só mais um pouquinho, isso. Vamos ver o que tem aqui.
Eddy: Nossa! Que bela arma. É uma Espingarda Calibre 12 CBC Military 3.0 Coronha Retrátil 19″ Standard.
Eddy: Ela me ajudará bastante contra os batedores.
Eddy prende a arma em suas costas junto com o pé de cabra. E sai do mercado.
Eddy Narrando:
Agora eu tenho que achar alguma motocicleta ou carro, para pelo menos chegar na fronteira de São Paulo. É triste ver o que a cidade de Rio se tornou, está totalmente devastado e perdida, provavelmente eu sou o único sobrevivente de desse apocalipse, me doe o peito se dar conta da situação em que se encontra a cidade em que eu nasci, fiz amizades, vivi meu curto romance.
São Paulo será a minha esperança, nela eu espero encontrar mais pessoas que resistiram ao vírus. E evoluíram assim como eu.
Então Eddy sai procurando uma moto ou carro que esteja fácil de ligar. Ele não pode fazer muito barulho por que isso atrairá todos os mutantes que estejam próximos dali, e dificultará seu caminho.
Ele vai tentando achar algum carro que esteja com aporta aberta, ou alguma moto que ainda esteja coma chave na ignição, que alguém tenha deixado na hora do desespero.
Já são 16:00hs da tarde, Eddy tem que achar algum veículo para sair dali ou procurar um local seguro para passar a noite. Já que a maioria da população se tornaram monstros mutantes, a produção de energia na cidade parou, e a noite a escuridão reina absoluta em cada rua da cidade.