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Planeta Jurássico

Depois de várias horas viajando, eles chegavam ao planeta Jurássico. Da Terra até o Jurássico, levaria dois dias para chegar. Como o ônibus de Sérgio era muito rápido, eles levaram metade do tempo previsto. 

- Chegamos ao Planeta Jurássico.- disse Sérgio.

Otávio e Rosa miravam para a janela e se surpreendiam. Era muito semelhante ao planeta Terra na época em que os dinossauros ainda estavam vivos, porém as árvores tinham cores tristes e sem sentimento, assim como o mato. Os habitantes que ali viviam eram dinossauros mesmo, mas eles eram uma forma de vida inteligente. Suas aparências eram muito distintas. Eles possuíam listras, tinham cores alegres e chamativas. Seus olhos brilhavam à cor de pedras preciosas. Eles possuíam até mesmo rubis em suas testas ou então esmeraldas, ou safiras.

O clima era quente.

- Incrível como aqui é quente.- disse Otávio.

- Sim, sim, os climas do planeta Jurássico não são fixos, assim como a Terra onde uma parte é quente e a outra é fria.- disse Sérgio.- No caso do planeta Jurássico, que tem a Super Vermelha como estrela, metade da Terra tem um clima extremamente tropical e a outra parte é muito polarizada. Na outra parte talvez vive os habitantes que se assemelham aos animais da Era Glacial.

- Sério isso?- indaga Rosa.

Sérgio confirma que sim com a cabeça. Em seguida, ele fala:

- Muito bem, estivemos viajando por muito tempo. Hora de comer algo.- Sérgio pousava o ônibus em uma lancheria.

- Aqui tem lancheria?- indaga Otávio.

- Sim, 45% do planeta é arborizado. Outros 5% possui cidades pequenas. Esta é uma delas.- dizia Sérgio.

Eles então saíam do ônibus espacial e iam comer algo na lanchonete. 

Entraram no local e tinham alguns dinossauros de diferentes espécies. Se sentaram e foram atendidos por uma garçonete que era da espécie tricerátopos.

- Olá, bem-vindos ao Planeta Jurássico. Devem ser estrangeiros. Que vocês desejam?- indagava a garçonete.

- Obrigado.- dizia Sérgio.- O que você tem a oferecer?

- Que tal carne de lagarto?

- Carne de lagarto?- Rosa fez cara de nojo.

- Aceitamos.- dizia Sérgio.

- Obrigada. - a garçonete ia buscar o pedido deles.

Enquanto isso, entrava um Velociraptor, que tinha as escamas brancas e as listras em suas costas e rabo de cor listrada. Seus olhos eram azuis e tinha uma safira em sua testa. Acompanhado do Velociraptor estava um mamute, de pelagem escura e olhos vermelhos. Seus marfins eram da mesma cor dos olhos.

Rosa olhava para ver quem chegava e se surpreendia.

- Natural?

- Rosa?- o Velociraptor olhava para a loira.

- Ahn? Vocês se conhecem?- indaga Otávio.

- Sim! Eu já o ajudei na Guerra Jurássica que teve dois anos atrás. Bem que achei suspeito o nome dele estar na ficha técnica que o general Li nos apresentou. Natural!- Rosa acenava para ele e o dinossauro ia até ela.

Os dois se abraçavam e começavam a conversar.

- Que faz aqui?- indaga Natural.

- Iremos recrutar dois soldados do Planeta Jurássico para reforçar o nosso Exército.

- Sério? Que coincidência! Me chamaram para participar no Exército da Terra. Eu e o meu amigo Mamute Gélido.

Otávio e Sérgio achavam suspeito. Talvez os recrutados seriam eles, já que possuem os mesmos nomes da ficha técnica.

- Vamos nos unir. Nós pagamos, já que vocês são estrangeiros.- dizia Natural.

Passavam as horas.

Rosa, Natural, Otávio, Mamute Gélido e Sérgio passaram horas e horas conversando, sem se darem conta do tempo. De repente, Otávio recebia uma ligação. Ele pedia licença para ir atender.

- Otávio, já encontrou os soldados?

- General? Ainda não, senhor.

- O quê? Mas o que estão fazendo esse tempo todo? Era muito fácil encontrá-los. Se tivessem ido a uma lanchonete antes...

- General, desculpe interromper, mas nós estamos em uma lanchonete, porém não apareceu ninguém.

- Durante todo esse tempo? Impossível! Eles combinaram comigo que iriam encontrá-los em uma lanchonete!

- Pois é, general, não vimos ninguém. Só entrou um Velociraptor e um mamute.

Um suspiro era escutado do outro lado do telefone e Li dizia:

- Isto é porque os soldados são eles.

Bem como ele e Sérgio haviam suspeitado. Natural anunciando que iria ingressar ao Exército da Terra com o seu amigo não era coincidência.

- General, eles estão conosco.- dizia Otávio.

- Então perderam todo esse tempo porque estavam conversando com eles? É de surpreender, major Otávio Torres.

- Desculpe, senhor. Estaremos voltando à Terra o mais rápido possível.

- Não voltem à Terra. Missão de última hora. Os próximos soldados do planeta Mitho irão esperar. Surgiu um imprevisto no planeta Morto. Os habitantes de lá morreram e querem encontrar o responsável pela morte daquele povo.

- O quê? Não acredito.

- Pois é isso. Os soldados que iríamos recrutá-los agora optaram por esperar até que resolvamos essa situação.

- E Joe?

- É mesmo! Façamos o seguinte: para Joe realizar sua primeira missão, quero que você leve os recém recrutados ao Planeta Morto e podem ir com Joe até o Planeta Mitho. 

- Eu ficarei encarregado de proteger os dois.

- Certo. Isso é tudo, Otávio.

Enquanto isso, no Planeta Mandarim, Joe estava meditando. Chung meditava com ele. Uma aura de cor laranja girava ao redor do garoto e um brilho fraco surgia na testa dele.

Chung abre os olhos e franze a testa. Ele pensava:

- "Essa impressão... Do nada veio. Será que esse garoto é o que a Profecia da Terra estaria anunciando?"

Otávio, Rosa e Sérgio encontravam os soldados que iriam reforçar o Exército da Terra. Otávio, Natural e Mamute Gélido iriam para o Planeta Morto, enquanto Rosa e Joe iriam ao Planeta Mitho. E Cadáver? O que estará tramando? E se ele chegar à Terra?

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