Maria Vitória
Quando eu conheci a Vitória ela ainda era menina, tinha por volta de seus 12 ou 13 anos de idade...
Eu era muito amigo do seu irmão Vinícius e não saía da casa deles.
Porém naquela época eu tinha 20 anos e só via a garota como a irmãzinha do meu amigo, mas lembro que já a achava muito bonita e pensava que quando crescesse, ela ficaria linda.
O tempo passou, o Vinícius e eu nos distanciamos, pois ele começou a namorar e eu fui morar num outro bairro, fizemos novas amizades e de amigos que éramos, viramos meros conhecidos... As vezes eu o via em alguma festa na cidade, mas a Vitória nunca mais vi.
Até um dia, vários anos depois eu coloquei na internet um anúncio para alugar minhas kitnets recém construídas e uma moça me ligou dizendo ter interesse.
Marcamos de ir até o local no dia seguinte para que eu pudesse mostrar os apartamentinhos para ela.
Sendo assim, no horário marcado eu cheguei ao meu estabelecimento e logo em seguida uma moto também parou em frente ao portão.
Quando a moça desceu e tirou o capacete fez meu coração palpitar ao olhar para ela, naquele instante me apaixonei.
Calça legging, botas, uma camisetinha curta dessas que aparecem a barriga e por cima uma jaquetinha de couro... Toda roupa era preta, a moto também, só o capacete era rosa.
A menina aparentava ter por volta de vinte anos, um corpo lindo, cabelos longos e presos numa trança dessas que a minha namorada chamava de boxeadora.
Maravilhosa... E algo nela me era familiar !
Desci do carro e fui até ela que também veio de encontro a mim.
-Boa tarde Gustavo... Eu sou a moça que te ligou referente a uma kitnet que você tem disponível.
-Sim, sim... Eu imaginei que fosse você ! Boa tarde, como é mesmo seu nome ? Perdão, eu esqueci.
-Maria Vitória... Muito prazer ! Disse com um sorriso discreto nos lábios.
-O prazer é meu... Falei a encarando sem querer.
-Na verdade as quatro estão vagas... Ficaram prontas para morar há quatro dias apenas, então se gostar você pode escolher qualquer uma.
-Eu vou gostar ! Preciso de uma casa para ontem. Respondeu.
-Então vamos entrar, coloca a sua moto para dentro, também vou entrar com o carro ! Falei abrindo o portão automático.
Assim fizemos e mesmo de dentro do carro eu não parava de olhar para ela.... Bonita além da conta !
-Ali ficam as vagas de garagem... É uma por apartamento e você vai ficar com a vaga correspondente a mesma numeração da kit que você escolher.
As mesmas são distribuídas em dois andares... Duas em cima e duas embaixo, tem um pátio no meio e do outro lado ficam essas vagas cobertas.
Ela olhou para cima, olhos lindos cor de mel... Fechou um dos olhos por causa do reflexo do sol e apontou para a kitnet de cima, a primeira da esquerda.
-Quero aquela !
-Mas você ainda nem viu as outras..
-Eu suponho que sejam todas iguais pelo formato do prédio e também porque por fora são idênticas.
-Sim tem razão, elas são iguais mesmo.
-Escolhi aquela porque gosto do número 01 e estou vendo a numeração na plaquinha da porta.
-Sim, sim... 01 e 02 em cima 03 e 04 embaixo.
-Posso ver por dentro ?
-Claro ! Vamos subir. Fiz sinal para ela subir na frente e a segui, inevitavelmente olhando para a bunda dela.
Entramos e ela nem enrolou muito, apenas olhou os cômodos que são uma cozinha americana, uma suíte, uma pequena lavanderia nos fundos e um deck na frente.
-Vou ficar com ela... Se eu puder trazer minha iguana !
-Você tem uma iguana ?
-Sim, chama Manuela... E ela não sai de dentro de casa.
-Sim, sem problemas... Pode trazer a Manuela. Falei rindo.
-Quando posso mudar ?
-Amanhã elaboro o contrato e você já pode mudar quando tiver pronto.
-Tá bom....
-Se quiser olhar as outras... Elas são praticamente iguais mas a mobília difere um pouco na cor, ou detalhes.
-Eu não ligo, quero essa aqui mesmo.
-Decidida você !
-Estou saindo de um relacionamento péssimo... Qualquer coisa é melhor do que dividir uma casa com quem quer te ver pelas costas.
-Era casada ?
-Sim.
-Você parece ser bem nova....
-Tenho 20 anos, mas fiz a besteira de casar com 17.
-É... Casamento é muito sério, tem que pensar bastante
-E adolescente lá pensa ? Fui burra mesmo... E você não se casou ainda ?
Estranhei a forma que ela falou como se me conhecesse...
-Eu sou noivo, mas ainda não casei.
-Entendi... Você não lembra de mim não é ?
-Porque ? Nós nos conhecemos ? Te achei familiar, mas confesso que não reconheci.
-É que faz tempo... Você era amigo do meu irmão !
Na hora liguei o nome a pessoa.
-Vitória ! Sim... É você menina ? Ela sorriu.
-Eu te reconheci só pela foto do whatsapp.
-Mas é que eu já era adulto, porém você era menininha... Ficou uma linda mulher por sinal.
-Obrigada !
-E sua família, seu irmão ?
-Meu pai morreu, minha mãe casou de novo e mora do outro lado da cidade e meu irmão está preso.
-Preso ? Como assim ?
-Tentou vida fácil, rodou.
-Entendo....
-Eu acabei sozinha e preciso sair da onde eu estou rapidamente.
-Pode vir amanhã cedo ! Agora eu sabendo quem você é fica mais fácil... Pode vir antes do contrato mesmo.
-Você está me ajudando muito, obrigada !
Dizendo isso ela veio e me deu um beijo no rosto... Nesse momento se eu já estava interessado nela, fiquei mil vezes mais.
Ela realmente se mudou no dia seguinte e ficou tudo normal durante uns sete dias, apesar de eu não tirá-la da cabeça.
Nos encontramos mais algumas vezes nesse período e cada vez que eu a via, a danada ficava mais bonita.
Numa sexta-feira chuvosa já era tarde da noite... Eu e minha noiva estávamos deitados quando a Vitória me ligou.
-Alô...
-Gustavo... Desculpa te incomodar mas é que o portão automático está travado, a minha moto é grande para passar pelo portão de pedestres e eu estou na chuva, porque não posso deixar ela sozinha aqui fora a essa hora. O que eu faço ?
Provavelmente acabou a energia com a chuva... Lembrei que tem uma chave para deixar o portão manual para emergências desse tipo, mas eu não deixei a mesma com ela.
-Eu vou aí abrir para você... Me dá cinco minutos.
Saí rapidamente de casa a contragosto da Luana minha noiva, pois no dia de assinar o contrato ela conheceu a Vitória.
Mulher tem aquele alarme de perigo que com certeza tocou quando ela viu a nova inquilina.
Não sei se eu deixei transparecer que estava encantado pela Vitória, ou se simplesmente o fato dela ser linda já fez a Luana se incomodar.
Chegando lá a encontrei encolhida no cantinho do portão completamente molhada... Estava um verdadeiro temporal, eu tive que descer do carro na chuva para abrir o portão manualmente e também fiquei molhado.
Foi rápido, abri o portão, ela entrou com a moto e eu também coloquei meu carro na vaga ao lado, pois realmente estava sem luz e ela estava sozinha, liguei o gerador que fica na casinha de máquinas dentro da garagem e então por segurança resolvi acompanhá-la até o apartamento e já deixar a chave que faz o portão ficar manual e explicar como funciona.
Fomos pelos fundos porque estávamos encharcados, quando entramos na lavanderia a Vitória tirou a roupa molhada na minha frente e jogou em cima da máquina.
-Desculpa Gustavo, mas eu estou enxarcada, se entrar assim vai molhar tudo lá dentro.
Ela entrou e eu fiquei na lavanderia porque também iria molhar tudo se entrasse.
Logo em seguida ela voltou enrolada numa toalha
-Vou colocar as roupas na secadora... Tira as suas que eu coloco para secar rapidinho. Disse isso e me jogou uma toalha também.
Eu poderia ter ido embora molhado mesmo, mas vê-la daquele jeito me fez querer ficar um pouco mais, então tirei e enrolei a toalha na cintura.
Ela colocou na secadora e me convidou para entrar.... Sentamos na sala para esperar o ciclo da máquina e eu explicar a ela como deixar o portão manual nos dias que tiver sem energia, e também como ligar o gerador quando acabar a luz.
Ela acendeu algumas velas aromáticas na sala e acabou dando um clima romântico.... Saber que a mesma estava sem nada além da toalha ao meu lado estava me deixando louco.
"Claro que a lingerie também molhou e ela provavelmente tirou". Eu pensei.
-Desculpa te ligar tão tarde, mas eu não sabia o que fazer... Estava na casa de uma amiga e acabei perdendo a hora de vir embora, quando cheguei e não consegui entrar não tinha ninguém para chamar além de você.
-Não se preocupa com isso, é minha responsabilidade mesmo.
Nisso ela começou a chorar....
-Ei... O que foi ? Perguntei.
-Vou te contar a verdade... Meu ex me seguiu hoje quando saí do trabalho, eu não quero que ele saiba onde eu moro, aí tive que ficar na casa da minha amiga até ele desistir e ir embora.
Num impulso de querer consolar ela e também por desejo de ficar mais perto, sentei mais próximo e a abracei.
-Calma... Não chora ! Ele é perigoso ?
-Não exatamente eu acho... Mas se souber onde eu moro fica vindo atrás, me cercando e eu não quero ! Só quero viver em paz.
-Sim, claro... Você é jovem e linda, merece uma vida tranquila.
Quando falei isso ela me olhou, seu rosto estava tão perto, sua boca bonita a poucos centímetros... Sequei suas lágrimas.
- Linda... Desde menina eu te achava bonita sabia ?
-Você foi meu primeiro amor platônico ! Eu dizia para a minha mãe que um dia iria namorar com você. Disse parando de chorar.
Ouvindo isso cheguei ainda mais perto dos seus lábios....
-Ainda namoraria comigo ?
-Com certeza namoraria !
Foi o sinal verde para eu a beijar... Agarrei ela com desejo, a puxei para mim e senti meu pau pulsar.
Ela retribuiu e o beijo se tornou um amasso daqueles ! Se virou em cima de mim e a toalha caiu, deixando-a pelada no meu colo.
Perdi qualquer juízo que me restava e incendiei em seu corpo a jogando de lado e subindo nela... Tirei a toalha e meu pau completamente ereto estava ansiando por entrar nela.
Assim fiz.... Meti na sua buceta quente e molhada, fazendo ela gemer alto e cravar as unhas nas minhas costas.
-Gostosa....gostosa ! Caralho....
Meu celular começou a tocar e eu fingi que não era comigo, pois nada no mundo me faria parar de comer a Vitória.
Depois de socar bastante eu a virei de quatro e enfiei com força, grudei pelo cabelo e ela pedia mais.
Olhei para o seu cuzinho gostoso, o massageei com o polegar e ela se empinou mais para mim, então eu cuspi e enfiei o dedo, enquanto metia fundo na buceta.
Ela começou a se tocar e eu senti seu corpo atingindo o orgasmo...
-Gu.... Eu vou.... Ahhhhh !
Gritou explodindo de prazer... Soltou o corpo, eu a segurei pela cintura e a apoiei no encosto do sofá.
-Posso gozar aqui ? Perguntei tirando e colocando o dedo dentro do cuzinho dela.
-Pode.... Devagar.
Aproveitei meu pau babado pelo orgasmo dela e fui colocando atrás.
-Devagar... Aiiii....
-Calma gata, vai ser rapidinho... Só quero gozar !
Coloquei tudo e comecei a meter devagarinho para ela acostumar... Tão gostoso e apertado que eu só pensava em gozar ali.
-Vi... sente meu pau comendo seu cuzinho... Não é gostoso ?
-É... Dói mas é gostoso !
-Tá doendo amor ? Perguntei porque me dá tesão escutar ela falando que sim.
-Tá doendo só um pouquinho...
-Quer que eu pare ?
-Não !
-Sente gata.... Sente minha porra.... Falei gozando.
Foi a melhor transa da minha vida, porém ao chegar em casa após 14 chamadas não atendidas, a briga foi tão feia que fiquei sem noiva !
Três meses depois da primeira vez que ficamos, eu pedi a Vitória em namoro e depois de cinco meses juntos, a pedi em casamento.
Hoje somos casados há um ano e eu ainda trepo com ela com o mesmo tesão que senti naquela noite de sexta chuvosa.