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Capítulo 14: Confiança

Benson se levantou, foi para trás de Juliana, inclinou-se levemente, apoiou as mãos nos braços e abaixou a cabeça até o ouvido dela para sentir o refrescante aroma medicinal de seu corpo.

O frenesi em seu coração foi instantaneamente acalmado e ele sorriu com satisfação: "Acredito que a Sra. Leach não machucaria o próprio marido".

Ele se inclinou tão perto que, quando falou, seu hálito quente passou pela orelha de Juliana.

Esse era um ponto sensível para ela.

Juliana virou a cabeça para o lado, corada, e levantou a mão para puxar as orelhas em brasa: "Não vou decepcioná-lo".

Benson achou engraçado vê-la fazendo isso.

Essa mulher tinha sido selvagem e louca na noite passada e hoje estava bonita e suave.

Tudo nela o conquistava.

À noite, Juliana mais uma vez serviu de travesseiro e foi segurada nos braços de Benson enquanto ele dormia.

Ela se sentia como um gato, permitindo que Benson a acariciasse e a cheirasse.

...

Na manhã seguinte, bem cedo, Juliana se separou do abraço de Benson e saiu para se exercitar sozinha.

A antiga escola de medicina não oferecia apenas cursos de medicina, mas também aulas de poções e artes marciais antigas.

Se ela não tivesse confiado demais em Stewart e Wendy, eles não teriam sido capazes de matar Miranda.

Agora, ela tinha que melhorar seu corpo para alcançar a força das artes marciais antigas da Miranda, para que pudesse voltar e se vingar!

Sem o travesseiro com aroma medicinal, Benson também não conseguiu dormir.

Ele se levantou e trocou de roupa, depois ficou em frente à janela, olhando para Juliana praticando habilmente com um olhar assassino no pátio.

Será que essa senhorita não servia para nada na Cidade F?

Philip ficou ao lado de Benson e perguntou: "Jovem mestre, quer que eu investigue a jovem senhorita?"

Benson olhou para ele com frieza: "Não há necessidade. Eu confio nela".

Ele era um homem que estava morrendo e não havia necessidade de que ela se esforçasse tanto.

Mesmo que ela tivesse motivos ocultos, isso não importava.

Ele estava feliz em mimar sua mulher.

Philip sentiu apenas um calafrio em suas costas. Ele abaixou a cabeça apressadamente: "Sim".

Ele desceu as escadas e foi até o velho Sr. Leach, que também estava sentado em frente à janela do chão ao teto, olhando para Juliana, que saltou, deu um chute para trás e aterrissou com firmeza.

Que valente e bela!

Philip fez uma reverência e disse: "O jovem mestre não deixará que a senhorita seja investigada".

O velho Sr. Leach observou com grande interesse e nem sequer se virou: "É bom que Benson confie em mim".

Juliana tinha acabado de praticar quando seu celular tocou ao lado.

Era Jermaine ligando.

Juliana não se apressou em atender, mas pegou uma toalha para enxugar o suor do rosto e tomou um pequeno gole de água.

Foram necessários três toques para que Juliana atendesse o telefone. Não há necessidade de esconder coisas dela no futuro".

Assim que ela atendeu ao telefone, o rosnado de Jermaine chegou aos seus ouvidos: "O que você estava fazendo para demorar tanto para atender ao telefone? Eu liguei para você ontem à noite e você não atendeu."

"Você acha que eu não sou mais seu pai porque você se casou?"

Juliana caminhou em direção à casa: "Qual é o problema?"

Sua voz calma deu a Jermaine uma sensação de impotência, como se ele tivesse dado um soco no algodão.

Jermaine disse com voz grave: "Você não ligou de volta para nos dizer que estava bem e nós estávamos preocupados. Sua mãe chorou. Volte e nos visite hoje..."

Juliana não queria ouvir aquelas palavras hipócritas. Ela respondeu fracamente e depois desligou o telefone.

Ela olhou para cima e viu Benson parado na porta, com os olhos fixos nela: "Bom dia, Sra. Leach."

Juliana explicou subconscientemente: "Era o Jermaine. Ele me disse para ir para casa".

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