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Capítulo 6

- Mexa-se assim... bom pequenino... continue... -

Estou mais animado do que nunca. No entanto, tive mulheres, e muitas delas.

Minha boca saboreia cada parte dela... Seus lábios, seu pescoço e depois mais abaixo... Paro para adorar aqueles dois seios que são puro pecado.

Pura tentação.

Seus gemidos são algo espetacular... E sinto que explodo dentro dela... Não consigo parar... Fodo-a como um animal... E é isso que acontece comigo quando estou com ela. .

Sinto meu orgasmo junto com o seu... estou prestes a tocar o céu...

E então um som... irritante, incessante... está me incomodando...

Que merda!!

Abro os olhos de repente. Estou suado.

E estou na minha cama.

Foi um sonho.

Vou até a mesa de cabeceira para desligar o alarme.

Nunca odiei o despertador como esta manhã.

Afundo minha cabeça na cama. Não posso acreditar. Sonhei com aquele pequeno terremoto.

E que sonho! E como uma prova gentil disso, meus olhos estão presos na minha ereção, minha enorme ereção projetando-se da minha boxer.

Merda.

Passo a mão no rosto, perturbada e totalmente chateada com tudo isso.

Digo a mim mesmo que é só porque não fodo há várias noites.

Digo a mim mesmo o que acontece comigo, sonhando com ela, porque ela foi a última com quem transei.

E a memória me assombra.

Decido me levantar e imediatamente entrar no chuveiro.

Frio.

Fico debaixo da água corrente por um bom tempo e quando saio meu problema parece estar resolvido.

Bom.

Desço as escadas o tempo suficiente para ouvir as portas do elevador se abrirem.

E lá estava ele, o objeto dos meus sonhos fantásticos e sublimes.

Mesmo lá posso aproveitá-lo exatamente como fiz na realidade.

- Sr. Golem... - ele me cumprimenta.

- Senhorita Uísques... -

Eu permito que ele se mova na minha frente, apenas porque estou me sentindo mais maníaca do que o normal esta manhã e então aproveito a oportunidade para ter uma boa visão geral de sua bunda.

- Cuidado... Você corre o risco de ficar cego assim... -

Eu sorrio, mas só porque ela não percebe.

Estou assediando ela há uma semana, tentando tornar sua vida miserável...

Mas ela não desiste.

Eu, por outro lado, estou prestes a desistir.

Porque? Porque infelizmente amaldiçoo o momento em que o tomei.

Mas, em minha defesa, eu estava pensando com um músculo completamente diferente do meu cérebro.

Eu sei que ela não é adequada, ela é uma garotinha e, embora, estranhamente, meus filhos ainda não tenham pregado peças nela, não tenho certeza se gostaria de tê-la por perto.

É uma tentação constante. Mesmo no escritório, tudo que faço é observar as câmeras dentro da minha casa pelo computador.

Sim, sou paranóico o suficiente.

- Ah, não se preocupe... não é o primeiro que vejo... -

- Não tenho dúvidas sobre isso...mas estou confiante o suficiente para admitir que o meu não é o dos outros...sem ofensa...-

E posso até concordar.

- O importante é estar convencido disso, certo? -

Ouço seu sorriso e inexplicavelmente faço o mesmo também.

MARIA

Eu odeio me sentir atraída por ele.

Eu odeio que você me faça sentir assim...

Acho que a atração por ele é natural, até porque senão duvido que teria dormido com ele.

Mas odeio me sentir vulnerável.

Foi apenas uma noite. E isso foi o suficiente para mim. Não preciso de nada no momento.

Muito menos ele.

A propósito... digo mentalmente enquanto olho para a cozinha da casa do Golem.

As crianças estão na escola. O chefe no trabalho.

Na minha frente, Maggie.

Eu tive uma pergunta para você a semana toda...

- Olá querido, como você está? -

Sorrio para ele porque nos últimos dias percebi que gosto dele.

Ela é uma boa mulher e geralmente não estou errado sobre essas coisas.

- Bem, Maggie... Escute... Posso te fazer uma pergunta? -

Ela para o que está fazendo por um momento e olha para mim.

- Diga-me... -

- Onde está a Sra. Golem? -

Eu a vejo quando ela está confusa.

Vejo como seus olhos mudam.

O que não sei é por quê.

- Por que você quer conhecer Maria? -

- É um segredo? -

Ele revira os olhos.

Ele seca as mãos em um jogo americano e depois caminha até mim.

- Ok Mary, não vou entrar em detalhes, por respeito ao Shane e ao amor que me une a essa família. Mas eu gostaria de lhe dizer que não existe nenhuma Sra. Golem, ou temo que você a teria visto hoje em dia, certo? -

Oh.

Olha Você aqui.

Então... ele não é um traidor...

Bom.

Na verdade não... de jeito nenhum.

Porque agora o risco é... De me sentir tão atraída por mim mesma, que não consigo manter as mãos fechadas... ou qualquer outra coisa.

Estou livre de barreiras.

MARIA

Eu me pego olhando para o garoto na minha frente. Seus olhos estavam baixos, seu rosto curvava-se de vez em quando numa careta de dor.

Suspiro e esfrego as têmporas com as mãos. Isto não foi necessário.

- Machuca? -

Vejo Matt torcer um pouco o nariz. Nestes dias que passamos juntos, aprendi a conhecê-lo um pouco. Mesmo sendo apenas uma criança, ele quer muito ser independente e sempre parece forte e quase corajoso.

Eu gosto dele, assim como seu gêmeo.

São dois bons filhos, terráqueos, mas muito inteligentes. É por isso que ver o pequenino enrolado no braço enfaixado faz meu coração doer.

- Ok... Vamos, vamos passar a pomada que te deram na enfermaria.. -

Ele acena silenciosamente. A ligação que recebi esta manhã quase me deixou em pânico.

Na escola me avisaram que ele havia se machucado enquanto brincava.

Mas se eu olhar para a mesma criança que está olhando para o chão, honestamente, a última coisa que me vem à mente é que ela se machucou brincando.

Não, Matt parece zangado, triste?

O fato é que ele não disse nada quando fui buscá-lo e voltamos para casa.

Aproximo-me dele segurando o tubo de creme nas mãos que vai ajudar a aliviar um pouco a dor.

Pego seu braço, libero-o do curativo e passo um pouco de creme nele.

Vejo ele cerrar os dentes de dor, mas nada mais... Ele não fala, não reclama. Ele parece um verdadeiro adulto. Na verdade não, nem mesmo. Porque os adultos podem ser bastante melodramáticos.

- Machuca? - tento perguntar.

- Não. -

Suspiro novamente.

Ok, vou tentar.

- Quer me contar o que aconteceu? -

- Você já sabe, eu acho. -

- Não, estou te contando o que realmente aconteceu, Matt. -

Ele levanta os olhos para os meus. Os mesmos olhos que são muito familiares, muito expressivos. Lindo.

- Diga a ele... diga a ele, Matt. -

-Cala a boca Clara! É problema meu.. -

Os dois irmãos trocam olhares feios o tempo todo.

- A outra criança estava ferida como você? -

Os olhos de Matt se voltam para mim.

Ele engole.

- Oh vamos! Você realmente achou que eu acreditaria na história sobre... eu me machuquei jogando? - digo assim que coloco a venda novamente.

Ele permanece sério e impassível, mas mantém contato visual mesmo assim.

Eu faço o mesmo.

-Ele bateu em um colega... ou melhor... em um grupo de colegas!! -

-Claro !!! -

- Que?? Você não é pai. Podemos confiar em Matt. -

O menino suspira.

Tão pequeno e tão adulto.

- Matt, escute... Nunca fui a favor da violência física. Mas não sou fã. Sei que em alguns casos as palavras não bastam ou em qualquer caso chega-se ao limite da paciência. Com isso não estou tentando justificá-lo, mas gostaria de entendê-lo. Eu também era criança e devo admitir que todos vocês têm bom caráter hoje, ei! -

Silêncio... Isso é tudo que consigo.

Estou prestes a desistir quando...

- Ele me chamou de bastardo... Filho de ninguém. Ele disse que eu era lixo humano. Que não tenho mãe porque não sou nada, e que pai é pior. -

Não sei por que, mas instintivamente cerro os punhos.

- Você não é nada Matt, você não é nada, nem Clara, nem pai. Não vou dizer que você fez certo, mas direi que provavelmente teria feito a mesma coisa. -

Ele me olha sério, mas agora vejo um pouco mais de calma em seus olhos.

- Ei... -

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