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Olho para Issac, que segura seu copo de suco e bebe sua vodca.
- Issac... - Eu o chamo, mas ele não me ouve.
-Issac! - Eu o chamo novamente, agora um pouco mais alto.
- Penso por um momento e suspiro. - Penso por um momento e suspiro.
Eu posso cuidar de mim mesmo...
- Se quiser dançar, pode ir", digo em seu ouvido e ele olha para mim com relutância.
- Mas você vai ficar aqui sozinho? - Aceno com a cabeça.
- Eu posso cuidar de mim, você pode ir", digo e me sento no banco.
- Ok, mas não vou demorar... não saia daqui", ele diz e eu aceno com a cabeça.
Não vou nem sair daqui morto.
Começo a olhar em volta e rapidamente fico vermelho, só vejo pessoas, mulheres com mulheres, homens com homens fazendo coisas inapropriadas na frente de todos da maneira mais natural possível.
Olho para o outro lado e vejo duas mulheres derramando bebidas no abdômen de um homem negro e lambendo-o.
Ok... Tenho certeza de que isso não é uma boate.
- Olá - pulo de susto quando alguém diz isso em meu ouvido.
Merda... desse jeito eu vou morrer rápido.
Olho para o lado e vejo uma garota morena, vestida com uma calça justa e uma camiseta regata.
- Oi - eu a cumprimentei e ela sorriu.
- Percebi que você não gosta daqui - ela diz e eu olho para ela.
- Não estou... só não estou acostumada com esses lugares - digo e ela acena com a cabeça.
- Eu também", diz ela e olha para ela com uma sobrancelha levantada.
-E o que você está fazendo aqui?
-Vim com minha irmã", diz ela apontando para uma garota que era sua cópia.
- Ah... ela é sua cópia.
- Somos gêmeas", ela diz o óbvio e sorri envergonhada.
Eu a sinto se aproximar um pouco mais e tocar meu cabelo.
- Que tal nós duas sairmos daqui? - ela diz e eu sorrio nervosamente.
- É melhor eu ficar aqui", digo, levantando-me e puxando minha saia para baixo, o que expõe minhas coxas.
- Mas por quê? Nós dois não gostamos de lugares como este", ele diz e agarra meu pulso.
- Ela já disse que não quer - ouço uma voz rouca e irritada.
Olho para trás e vejo Perséfone com a mandíbula cerrada.
-Perséfone...
- E quem é você para se intrometer em nossa conversa? - pergunta a garota com uma sobrancelha levantada.
- A namorada da garota que está em seu pulso. E acho melhor você soltar logo se não quiser sair daqui com um olho roxo", ela diz seriamente e eu começo a sentir um formigamento horrível e desesperado no meu pulso.
- Perséfone... - Eu a chamo novamente e ela olha para mim, vendo meu desespero.
Seu olhar volta para a garota e então ela a empurra, fazendo com que ela se solte de mim e cambaleie para trás, só que ela não cai porque um homem passa e a empurra de volta.
- Venha", ele diz e agarra meu pulso, puxando-me para um corredor.
PESSOA Rodriguez
Eu a puxo pelo pulso e a levo para uma parte mais tranquila da boate, onde a música é baixa. Abro uma porta e entro com ela.
- Onde estamos? - pergunta ela, e noto que sua voz está engasgada, como se ela quisesse chorar.
Fecho a porta e me viro para ela, que está abraçando o próprio corpo.
- Estamos no escritório do Thomas", digo, aproximando-me dela, que aceita sem reclamar.
- Do Thomas? - ela pergunta confusa.
- Sim, é o clube dele", eu digo e ela abre a boca em choque.
- E ele deixa essas coisas acontecerem? - Eu sorrio e inclino a cabeça para um lado.
- Que coisas? As orgias e o tipo de sexo? - eu digo e ela cora, colocando o rosto entre meus seios.
- Quem a trouxe aqui, Lisa? - pergunto com seriedade e ela nega.
-Quem a trouxe aqui? - pergunto novamente e com mais firmeza, fazendo com que ela responda.
- Issac e Ava", ela diz e sorri mordendo o lábio inferior.
- Ava, só podia ser, trazendo você para um lugar como esse - digo sorrindo sem humor e ela olha para mim com um beicinho.
- Não é culpa deles, eu queria vir", ela diz e eu olho profundamente em seus olhos.
- Você está mentindo", eu digo e ela abre um pouco a boca, mas depois a fecha.
- Não estou mentindo.
Eu me sento no sofá e a coloco no meu colo, rindo ao ouvir seu pequeno grito de surpresa.
Ela tenta sair, mas eu não deixo.
- Deixe-me ir...", ela pede com a respiração suspensa enquanto aperto sua bunda com força.
- Não deixo, sabe por quê? Porque sei que você não quer que eu a solte", digo, apertando sua bunda com ainda mais força, fazendo-a arfar.
- Você está completamente errado", ela sussurra, e eu me aproximo de seus lábios, roçando-os com os meus.
Passo a língua sobre seus lábios, umedecendo-os, e lentamente desço os lábios por sua mandíbula até o pescoço, ouvindo-a gemer baixinho.
- Droga... seu gemido é uma das melhores coisas que já ouvi em minha vida", murmuro e chupo com força seu pescoço, deixando uma marca.
Seguro sua bunda perto de mim. Agarro seu cabelo com força e beijo seus lábios com força.
Chupo sua língua e sorrio quando ouço seu gemido malicioso.
Sinto suas pernas apertarem minhas coxas em uma tentativa de fechá-las.
Mordo meu lábio ao ver que ela está excitada.
Olho para seu rosto, vejo suas bochechas vermelhas, seus lábios entreabertos, seus olhos fechados e sua respiração entrecortada.
Merda, uma visão dos deuses, agarro sua cintura e a aperto.
-Persefone...
- Diga-me, estou ouvindo - beijo seu pescoço novamente e movo meus beijos para seu busto.
- Eu... eu - ela tenta falar, mas é interrompida por um gemido quando aperto seu mamilo.
- O que você é, Lisa, hein? - pergunto e ela solta um grito de prazer quando mordo seu mamilo duro através da blusa.
- Droga... você não pode... falar assim... - ela sussurra, gemendo.
Chupo seu mamilo e ele para completamente quando sinto um líquido que não é doce nem salgado.
Eu a ouço gritar e ela tenta se afastar rapidamente.
- Deixe-me ir, Perséfone! Isso não deveria ter acontecido. Eu a seguro com mais força contra mim.
- Não está usando seus absorventes higiênicos? pergunto e ela fica ainda mais vermelha.
- Não. Eles acabaram e não poderei comprá-los até amanhã", diz ela timidamente, e nem parece a garota que há poucos minutos estava tremendo e gemendo em meu colo.
Volto meu olhar para seus seios, que ainda têm mamilos duros.
Vejo o local onde o leite ficou úmido quando chupei e sinto minha boca salivar.
- Lisa... - ela olha para mim e eu me perco em seus olhos castanhos.
- O quê?
Ela permitiria isso?
- Não. Foi só uma coisa que me passou pela cabeça...", eu digo e ela me olha confusa e intrigada.
- Mas e quanto a nós? Eu a levo para casa - digo, levantando-me e ela abaixa a saia, expondo as coxas.
- Sim, vamos, mas primeiro deixe-me contar ao Issac e à Ava", ela diz e eu reviro os olhos.
- Você realmente precisa contar para a Ava? - ele pergunta mal-humorado.
- Sim. E, por favor, pare de ficar com ciúmes.
- Não estou com ciúmes... - ela me interrompeu, levantando a mão.
- Ok, então ficarei mais um pouco e Ava me levará para casa - sinto o ciúme crescendo dentro de mim e sorrio sem humor.
- Certo, vamos nos despedir de seus queridos amigos - digo, concentrando-me na palavra amigos.
Abro a porta e faço sinal para que ela entre.
Olho para sua bunda em sua saia justa enquanto caminhamos pelo corredor, já posso ouvir a música ficando mais alta.
Vejo a protuberância em sua bunda e sorrio maliciosamente. Mas meu sorriso desaparece quando ela a abaixa novamente.
Exalo e me aproximo dela, quase deitando meu corpo em suas costas.
- Não vou me responsabilizar se você tocar nessa saia de novo", digo em seu ouvido.
- O quê?