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2. O Premeditado de sangue

O fim da madrugada se aproximava, e mesmo contra a sua vontade, quando enfim acordara sobre uma sofá de couro no colégio, sozinhasenti-ase puxada a Julio Cesar como se este fosse um imã. E o pior é que não via seu salvador de olhos verdes.

Que droga!

Muitas foram as vezes que Soraia tentou desviar os olhos e até sair dali, mas de um jeito ou outro via-se perto dele o olhando. E no caso de Amy acontecia o oposto quanto mais tentava se aproximar da amiga mais esta se afastava. Como ele tem tanto poder no olhar?

Somente o estranho dos olhos verdes tem essa resposta, mas infelizmente para o bem da cidade toda convém manter essa resposta guardada.

Mas até quando?

Brenda sorria afinal seu senhor havia conquistado a atenção da garota. Mas e quanto aquele estranho? O que ele é? O que ele quer?

Num lugar não muito distante ali, além de uma floresta de caules secos próximos a um penhasco, cujo lá embaixo um rio de águas violentas corre por entre rochas e termina em uma cachoeira de descidas nervosas só para acabar em um lago sereno.

Num campo verdejante á céu aberto há um monte de tendas amontoadas- as tendas dos ciganos (depois conto mais sobre eles e seus segredos).E detrás do acampamento com direito a fogueiras fica uma mata fechada com arbustos e árvores de porte bem robustos.

No momento dentro de uma tenda, a maior do acampamento, há uma mulher posicionada ao centro, mas se ouve a voz distintamente de duas.

–Prepare-se menina- dizia a mulher com o sotaque espanhol- a hora de ajudar Soraia está próxima.

Nas sombras da tenda envolta por fumaça de fogo e de incensos os olhos negros se evidenciavam.

–Julio Cesar a envolvera então?- pergunta com bastante convicção de que a resposta seria sim, pois ela melhor do que ninguém sabe do poder que ele exerce.

Ainda não- diz a outra com olhos verdes claros como um outro estranho que também quer ajudar Soraia- mas antes que isso aconteça, você deve alertá-la. A garota dos olhos negros assentiu.

–Esta noche sí( está noite sim)- a mulher estava nervosa em seus gestos e no caminhar de um lado para outro- lo cuanto antes mejor( o quanto antes melhor).

–Tenha alma- pediu a garota.

–És duro, mi hijo es demasiado(é difícil, meu filho está lá)- desabafou dando a dica de que o estranho dos olhos verdes poderia ser seu filho.

–Recuerda lo que és tu hijo(lembre-se do que o seu filho é).

A mulher então respirou profundamente e um sorriso genuíno estampou seu rosto ao concordar com a garota.

–Tem razão, meu filho é o Alfa Drakus.

Lá fora uivos ecoavam pela floresta ainda desconhecida dos humanos de Lacrimal city que nem sonhavam com quem ali habitavam.

Na sala escura da casa dos vampiros Lais, ou melhor dizendo, Raquel rogava pragas e maldições a Marcus e Amy.

–Malditos!!!

As vozes unidas das duas mulheres num mesmo corpo, dava a impressão da sala estar cheia de gente, sem contar suas atitudes furiosas de pegar coisas e jogar contra a parede como uma mulher humana traída faria.

–Marcus como você ousou fazer isso comigo?!

Lágrimas rolavam por seus olhos ao jogar um vaso com rosas branca que espatifou-se contra a parede e no mesmo instante um raio violento cortou o céu.

–Ah, aquela cadela ruiva vai me pagar caro por ter me tirado Marcus!- jurou ao pegar uma rosa que havia caído do vaso a seus pés e esmigalha-la em sua mão que sangrou com o encontro dos espinhos na palma. A ira da vampira provocou a ira dos céus que castigaram a cidade com uma forte tempestade.

O baile estava acabando e como era costume nas festas do colégio Division Academy as duas últimas músicas são românticas. Então ao som e uma clássica vários casais lotaram o centro do salão e as luzes baixaram sua intensidade dando um clima de romance nostálgico.

Para a sorte do estranho, Julio Cesar havia se afastado de Soraia e não perdera tempo em ir até ela para poder ter um pouco mais do cheiro e da maciez de sua pele quando a tocara antes.

–Soraia aceita ser o meu par?

Soraia virou-se e seus olhos negros se perderam naqueles olhos verdes que lhe causavam arrepios, e era no bom sentido. Ela nada dissera, nem conseguiria pois aquele pedaço de desejo á sua frente já pegava a sua mão e a puxava devagar de encontro aqueles montes de músculos quentes e afagava, sem lhe pedir, seu pescoço.

Soraia poderia jurar que ele inspirava profundamente entre seu ombro e pescoço, era como se ele quisesse guardar seu cheiro dentro dele.

Que loucura!!!

Augusto mal conseguia acreditar que enfim conseguia abraçar e sentir Soraia colada em seu corpo como a muito tempo desejava. Seu outro eu estava indo á loucura com o calor e perfume da pele daquela garota, e mal sabia ele o quanto de esforço Augusto fazia para não ‘demonstrar’ seu excesso de afeição, para dizer o mínimo, por ela.

Julio Cesar seguia uma ruiva por um dos corredores do colégio, não sabia o que ela vinha fazer ali nem lhe interessava, mas agradecia ao diabo por tê-la visto sair do salão e vir parar ali onde não havia ninguém .

Ela até sorria, pois provavelmente sabia que ele a seguia mas não fazia ideia de que ele já estava com as presas -as verdadeiras-prontas para lhe rasgarem o pescoço, literalmente.

A ruiva olhou para trás com o típico sorriso e orelha a orelha, mas seu sorriso fora destruído na hora e a sua face tornou-se amedrontada.

Julio Cesar tornou-se um borrão á sua frente, e antes que piscasse, viu-se jogada contra a parede que estalou as suas costas; Ela gritou de dor; Ele sorriu com aquela dor que iria piorar...e muito.

–Você é um louco!- gritou ela ao esfregar a cabeça dolorida.

–Não - disse ao arreganhar as presas e a ruiva franziu o cenho ainda sem a real noção de perigo -eu sou um vampiro- e cravou aquelas navalhas perfurantes no pescoço dela que viu-se gritando desesperada por socorro enquanto tentava em vão empurrar Julio Cesar que ia lhe prensando mais de encontro a parede que ia cedendo para dentro.

A ruiva chegou a cravar suas unhas na capa de Julio Cesar, mas de nada adiantou, pois esse era o fim dela em todos os sentidos devido não só a maldade e prazer dele em matar como também a quantidade de sangue que escorria não só pelo pescoço da garota, mas dos lábios dele á filetes grossos.

No salão outra musica já embalava Soraia e o estranho, mas algo aconteceu que até ela sentira.

O que foi?- perguntara ela ao senti-lo estremecer em seus braços mas o choque de seus olhares fora bem mais intenso do que a pressão do horror cometido pelo vampiro que o estranho sentira nas entranhas. Sem pensar, sem hesitar, as bocas daqueles dois se encontraram num beijo feroz e profundo como um casal que á meses não se vê e necessitam de sentir um ao outro da forma mais

profunda que conseguissem no momento.

Brenda estreitou os olhos e mesmo sem querer ficou boquiaberta, afinal como ela não vira aqueles dois tão próximos e o pior como os deixara que se beijassem.

Droga!

–Nossa!-exclamou Soraia assim que seus lábios se desgrudaram dos dele.

–É, com certeza, nossa!- concordou ele todo sem graça, mas muito feliz ao passar a mão pela máscara e desviando os olhos dos dela por um segundo.

–Soraia você tem de se afastar de Julio Cesarimplorou ele ao segurar-lhe os braços para ter sua total atenção.

–Por quê?

–Porque cada vez que ele se aproxima de alguém a morte chega em seguida- ele a sentiu estremecer em suas mãos fora o medo que brilhou em seus olhos- desculpa, eu não queria te assustar.

–Sério?-ela largou-se das mãos dele apesar de gostar do seu toque -acho que você e ele são dois loucos- e antes que ele pudesse lhe tocar de novo e ela esmorecer, dera de ombros e ainda assim o ouvir dizer tenha cuidado.

Depois de se acalmar com todo o turbilhão de sentimentos que brigavam dentro de si,

Soraia aproximava-se do corredor principal de acesso á porta de saída quando um grito de horror vindo do outro lado lhe percorreu até os ossos. Seu primeiro pensamento fora Amy, afinal fazia algum tempo que havia perdido a amiga de vista, e não

pensou duas vezes em ir ao encontro do grito fosse ele de quem fosse.

Vendo ela ou não o estranho a seguira e agora a chamava, mas ela o ignorou e seguiu em frente com ele em seu encalço.

As luzes do corredor estavam apagadas, o que já era de se estranhar, então com a ajuda das luzes vindas das salas de ambos os lados do corredor pode-se ver uma garota de joelhos com as mãos cobrindo o rosto ao lado de um corpo todo ensanguentado e numa poça de sangue com os olhos arregalados como se tivesse visto o próprio diabo.

Soraia solidária, mas temerosa em seus passos retirou sua máscara de mulher gato enquanto se aproximava da garota ,olhando apavorada para a cena, ao abraça-la.

O estranho estacou e recuou, ele não precisava e nem queria ver mais para saber quem praticara aquele ato horrível.

Nesse tempo alguém chamara a polícia pois alguns homens fardados com as cores da bandeira da cidade preto e vermelho se aproximavam pelo corredor austeros.

–Por favor, afastem-se da vítima- pediu o policial que vinha a frente do pequeno grupo.

Soraia sussurrara alguma coisa no ouvido da garota enquanto se levantava com ela do chão, mas sem solta-la e se afastava um pouco, afinal elas iriam precisar relatar ao delegado o que viram.

O policial agachou-se ao lado da garota morta e fez alguns exames preliminares, mas o que mais lhe chamou a atenção forra os dois furos perfeitos e profundos como constatou ao enfiar um lápis ali e este enterrar-se carne á dentro, na lateral de seu pescoço.

O policial levantou-se - qual de vocês duas pode me dizer o que houve?- inquiriu olhando para as duas garotas um tanto quanto apavoradas, encostadas á parede.

–Eu só ouvi um grito- dissera Soraia e a outra garota também apesar de ter chegado á cena primeiro fora o grito que a trouxera ali.

Um pequeno grupo de curiosos já se aglomerava no corredor e só não avançavam porque muitos policiais surgiram bloqueando o avanço; estes deram passagem ao barulho de rodinhas da maca que era trazida pelos paramédicos e legistas.

A tensão e o pavor eram palpáveis no ar conforme a garota era coberta pelo saco metálico, levantada do chão onde a poça de sangue era bem visível, posta na maca e levada dali passando a frente de todos.

Julio Cesar e seu bando caminhavam rumo a sua casa como se nada tivesse acontecido. Mas daqui para frente o que não faltaria era acontecimentos que iriam marcar não só a ‘vida’ deles como a todos na calma Lacrimal city.

Dentro da casa Marcus rumou para o seu quarto e estava tão absorto em pensamentos á respeito de uma ruiva deliciosa que nem percebera que a porta de seu quarto estava aberta, mas a voz ali dentro o trouxe de volta para a realidade.

–Olá, Marcus.

–O que você quer?

Lais passou a ponta da língua em seus lábios conforme dava passos lentos e sensuais em direção a Marcus, que fez uma careta, e disse roucamente- você- e agarrou sua camisa apertando-a firme entre seus dedos.

Marcus pegou sua mão e a forçou a largar sua camisa ao dizer-desculpa, mas não estou disponível para esse tipo de relacionamento com você- o ódio brilhou nos olhos de Lais que foram dos humanos aos da vampira e humanos novamente em milésimos de segundos.

–Mas você foi correndo atrás da cadela ruiva e, em vez de mata-la,- as presas da vampira e seu olhar brilharam- você a agarrou- e empurrou Marcus contra a lateral da cabeceira da cama.

Marcus se recompôs- isso não é da sua conta.

–Eu quero que você- apontou-lhe o dedo- faça comigo o que fez com ela- e novamente fora até ele- agora- mas este se desviou de seu avanço.

–Já disse que não.

A expressão no rosto de Lais mudou da água para o vinho ao afastar-se de Marcus com um sorriso diabólico que em nada o agradou ao falar então.

-Você. Vai contar. O que. Não fez. Com a Amy- pausadamente.

Marcus bem percebeu o tom de ameaça na voz de Lais e tratou de deixa-la de sobreaviso.

–Faça isso e eu te mato.

Ela sorriu- vai me matar de novo Marcus?

Marcus ficou a se perguntar em pensamentos o que ela queria dizer com aquilo.

–Você vai me matar depois de ter dado a vida para me proteger?

Lais riu e num rompante transformou-se em morcego e saiu pela janela do quarto mundo á fora deixando Marcus a ver navios.

De repente este arregalou os olhos, sabe aquele instante que sua ficha cai, foi o que aconteceu com ele ao voltar num passado muito, muito distante e se lembrar de que a única pessoa a quem protegera com sua vida fora...

–Raquel- sussurrou enquanto sua cabeça trabalhava nas possíveis maneiras dela ter conseguido sobreviver em espírito e ainda possuir outro corpo.

Marcus levou as mãos á cintura e dera as costas á janela- droga- resmungou bravo, pois agora o passado do qual tanto fugira estava de volta para lhe atormentar.

Amy e Soraia caminhavam pela rua um pouco movimentada, afinal muitos moravam por ali.Estas conversavam, tentando esquecer os ocorridos do baile, como se fosse possível, quando, do nada, detrás de uma das muitas árvores do bairro, o tal estranho dos olhos verdes apareceu.De novo.

Fazendo-as pularem de susto levando as mãos ao coração que ele claramente ouvira acelerar.

–Por favor, já chega de sustos, ok?

Soraia tinha de admitir que ele era insistente, afinal ela lhe era um bom ‘passa fora’, e ainda assim alii estava ele com aqueles olhos hipnotizantes e aquele sorriso charmoso lhe pedindo desculpas e encarando-a como se fosse o seu sol.

–Você o conhece?- perguntou Amy se abanado com o susto ao tomar um gole d’água de sua garrafinha.

–É a voz dele que eu escuto- ela arregalou os olhos e olhou da amiga a ele- e agora ele está me seguindo- e dera ênfase acentuado ao ‘ele’.

Bem, pelo menos é uma voz sexy- pensou Amy ao dar aquela boa avaliada de cima a baixo e sorrindo bobamente ao constatar que a amiga estava com sorte.

–O que você quer agora?- disparou Soraia com certa rispidez na voz ao cruzar os braços em frente ao corpo e encara-lo.

–Soraia você tem de me dar ouvidos e se afastar de Julio Cesar- implorou ao unir as mãos em prece e se aproximar m pouco mais delas- antes que seja tarde demais.

Soraia somente meneou a cabeça, diferente de Amy que disparou:

–Por que você quer tanto que Soraia se afaste dele?

–Ela sabe os motivos.

–Não, eu não sei.

–Não sabe mesmo ou será que não quer admitilos?

Soraia suspirou profundamente.

–Admita Soraia que Julio Cesar a domina- ela fez um humpf, mas seu intimo sabia que era verdade, mas jamais admitiria tal fato- ele a faz ficar ao seu lado mesmo contra a sua vontade.

O silêncio reinou junto daquelas típicas trocas de olhares confusos, até ele se manifestar novamente cheio de razão o que estava fazendo Soraia trincar os dentes para não marcar seus dedos naquela cara bonita com uma barba rala tão convidativa ao

toque.

–Então Soraia, não vai se defender?

–Não sou uma ladra para ter de me defender.

–Ao menos admita que tenho razão- exigiu e este foi o estopim para Soraia esbravejar:

–Eu não sou submissa de ninguém!!!

Amy engoliu em seco e a olhou de canto de olho, mas nada dissera, afinal bem conhecia a amiga e sabia que quanto mais a desafiavam a algo mais

brava ficava.

–Soraia abra os olhos!

–Não me diga o que eu tenho de fazer!

–Não é necessário, você já tem Julio Cesar para isso!

–Cala a boca!

–Me escuta!

-Gente, pelo amor de Deus!- agora fora a vez de Amy se exaltar, afinal já havia uma plateia os olhando e a coisa ali estava esquentando .E muito. Para o lado negativo.

–Vocês estão parecendo um casal de namorados tendo uma DR- conclui e eles se encararam cada um mais nervoso do que o outro e , pelo menos da parte dele, queria também terminar aquela discussão como os casais fazem- com um beijo voraz.

–Sua amiga tem razão-concordou o estranho ainda que ele tivesse adorado descobrir que Soraia era tão boa, em todos os sentidos, avaliando-a naquela roupa de couro na discussão de sangue quente. Mas o momento não era para isso. Ainda.

–Olha, faz um favor para nós duas, vai embora - pediu Amy solicita e ao ver o biquinho que Soraia fazia teria adorado seguir essa discussão, mas como já disse não era o momento para isso.

O estranho assentiu e olhou para Soraia que fez questão de cruzar os braços e virar o rosto, o que provocou um sorriso nele que ,do mesmo modo que surgira, sumira nas sombras.

A lua cobriu-se com um estranho e extenso cobertor de nuvens negras e, como bem conhecido, um vampiro está muito bravo ou

muito triste. O sangue de Marcus corria acelerado por suas veias enquanto seus olhos mudavam da cor do mel para a cor negra com o rubi de sangue a todo instante.

Adivinhe só o motivo.

–Julio Cesar tinha razão quando dizia que vocêapontou o dedo para Lais, que o encarava com desdém- era uma vadia sem caráter!- ela gargalhou.

Marcus respirou profundamente.

–Querido, quem é Julio Cesar para falar de caráter?- debochou ela ao passar a mão pelo peito num gesto comum a humanos que ela provavelmente trouxe do passado.

–Olha o que ele quer fazer com aquela garota?

–Pelo menos ele é digno- rebateu com um gosto amargo na boca ao dizer isso- e não se fingiu de morto para encarnar em outra pessoa.

–Seria irônico, não acha?

Fingir ser o que se é por natureza-sorriu ao dar um leve meneio de cabeça.

Marcus nem havia percebido que sangue escorria por seus lábios, afinal suas presas proeminentes estavam cravadas nele. Com certeza como queriam estar na jugular daquela desgraçada.

–Você entendeu o que eu quis dizer.

Lais estampou sua melhor cara de coitada ao caminhar até Marcus que bem sabia o que ela queria, enquanto dizia-bem, agora que eu estou aqui- lambeu os lábios sugestivamente- podemos retomar o tempo perdido- e levou as mãos ao rosto dele. Bem, pelo menos tentou porque a centímetros de toca-lo ele as pegara no ar e as afastou.

–Nem pensar.

Lais trincou os dentes rosnando- claro você agora prefere a cadela ruiva!- mas esta não esperava que Marcus iria lhe dar uma bofetada violenta que a mandaria ao chão com os lábios sangrando.

A vampira veio á tona e antes que Marcus conseguisse se transformar ela devolveu a bofetada á altura. Mas para aqueles que pensam que ele não iria revidar se enganam, pois ele voou contra ela que até tentou lhe atingir mais teve seus braços imobilizados e fora jogada contra o espelho do guarda-roupas que caiu aos pedaços no chão e sobre ela e vários desses lhe cortando o rosto que se cicatrizava rapidamente.

–Não sou mais seu escravo!- esbravejou ao ir até ela e a esmagara contra o que sobrou do espelho, ambos rosnavam um para o outro, ele a segurava pelo pescoço, ela tinha cravada suas garras no dorso de suas mãos- e não ouse se aproximar de

Amy- avisou ao lança-la contra o criado-mudo que também quebrou, e antes que ela se levantasse este saíra batendo a porta.

–Maldito!!!

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