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Episódio 06

IMPERADOR NARRANDO

Acabei acordando com a gritaria do Mosca na minha porta, o que me deixou puto da vida, eu já estava irritado pela noite anterior, e ainda vir gritar na minha boca, me acordando? Isso não, eu vou quebrar esse filho da puta, então me levantei soltando fumaça pelo nariz, abrir a porta, e ao vê-lo ali parado na minha porta, dei um soco nele, a sorte dele que não pegou na boca, porque eu ia matar ele na porrada, o mesmo levou a mão perto do peitoral, e me olhou com a cara mais lavada do mundo, isso me deixou puto, esse filho da puta acha que pode acordar as pessoas dessa forma, quem ele pensa que é? Esse arrombado tá na minha quebrada, no meu espaço e ainda quer vir bancar de santo, logo o Jacaré chegou em seguida, ele acabou percebendo que o clima estava pesado e nem questionou nada, apenas baixou a cabeça e seguiu pra sala dele, o que achei ótimo, já não basta lidar com um, ter que lidar com os dois, aí é pedir pra morrer, ou matar uma praga dessa. Então ele foi entrando com a cara mais lisa, logo que entrou sentou-se, e olhou para mim.

— Caralho, o soco tá doendo porra. — diz ele, me fazendo revirar os olhos.

— Tu é muito folgado mesmo, seu filho da puta, chega na porra da boca, sabendo que eu dormir por aqui, e ainda vir gritando nessa porra, é pra levar bala na cara mané. — digo sério, e ele rir. — Ria mesmo, a sua sorte foi que eu te ouvir, reza pra uma próxima vez eu saber que é você, ou vai tomar azeitona na testa. — digo, e ele arregala os olhos.

— Porra, quem tu comeu? Não te deu o chá direito porra, tá num estresse do caralho. — ele fala, todo se achando.

— Sabe quantas putas eu tenho? — pergunto e ele se levanta me olhando. — Eu tenho todas que eu quiser, a hora que eu quiser, elas sempre estão a meu serviço, mas não tô afim de trepar agora não, o que me deixou irritado é a sua maneira de vir aqui gritando seu filho da puta. — digo irritado, então ele levanta as mãos em forma de rendição.

— Não está mais aqui, quem falou. — diz ele, então o mesmo caminha até a porta. — Jacaré! — ele grita, me fazendo encarar ele com ódio, ele tá brincando com a sorte.

— Fala tu. — diz o Jacaré da porta da sala dele.

— O chefe tá estressadinho, vamos falar a respeito do assalto logo, que quero ir bater uma larica lá no bar do Marcos. — ele fala, então o Jacaré rir, mas vem para a minha sala, me jogo no sofá, e fico olhando para a cara deles.

— Pega um baseado aí pra mim, porra. — digo e ele rir.

— Tá achando que tem empregada? — pergunta ele. — Porra Imperador, tu tá muito na defensiva hoje, e ainda tá cedo caralho, vamos conversar e logo mais comer, depois tu faz o que quiser. — ele fala, me fazendo revirar os olhos.

— Olha, tá tudo no esquema, o Gavião passou todos os horários, e além disso, ele também informou que tem 3 moças que trabalham lá, e o dono sempre está presente, junto com o filhinho dele. — diz o Jacaré me olhando. — Então podemos agir hoje a tarde. — ele fala, se sentando na cadeira a minha frente.

— Beleza, quero os carros blindados, também quero os coletes, e homens competente, porque o mínimo detalhe em erro eu vou meter uma bala na testa e deixar agonizando lá. — digo sério, então me levanto. — Vamos comer, que eu preciso comer uma puta, fumar meu baseado pra ficar doidão nessa porra. — digo e eles riem.

— Porra, você é muito louco Imperador. — diz o Mosca se levantando e vindo atrás de mim, junto com o Jacaré. — Mas aí, você pode fazer isso quando voltar. — ele fala, e isso me deixa irritado.

— Já te falei pra se meter na porra da sua vida, deixa a porra da minha vida, de lado. — digo sério e eles riem, então vamos caminhando após sair da boca para o bar do Marcos.

Fui caminhando com eles, a gente foi descendo o morro tranquilamente, o que me deixa com ódio é que eles acham que só porque foram criados comigo, eu não posso matar eles, ou espanca-los até eles me respeitarem como tal, mas eu sei que querendo ou não eles sempre vão me respeitar, até porque eles são o meu fechamento, independente se algum dia algum deles fizeram alguma coisa a minhas costas, ou se não fizeram, eles sempre serão a minha família, e por mais que eu confie neles dois de olhos fechados, eu jamais vou contar isso para eles, porque contando isso eles vão se achar os maioral, e claro que essa moral eu não vou dar. Vou caminhando ao lado deles, percebo alguns olhares assim que vou passando, o que acho engraçado nessa comunidade, é que algumas tias me olham como se eu fosse um monstro, outras me olham com admiração, e isso me incentiva querendo ou não, o único problema dessa porra toda é que a maioria delas me olham torto por eu ser o traficante, alguém que mata todos os dias, mas enfim a vida é feita de escolhas, e cá estou, eu fiz minhas escolhas e irei viver dessa forma. Então assim que chegamos no bar do Marcos, já fui sentando em uma cadeira, olhei ao redor e várias vagabunda estavam ali me olhando, o que me fez rir, o Jacaré logo questionou o motivo da risada, apenas ignorei ele, logo mais pedimos o comer, e quando a filha do Marcos veio, ela serviu e logo correu para dentro do bar, eu sei que ela tem medo de mim, mas isso não me impede de vir aqui. A gente ficou tranquilamente almoçando, e o tempo estava se passando, então acabei de comer, chamei a menina pra receber, logo que ela pegou o dinheiro, saímos dali e mandei o Mosca preparar tudo, que eu iria apenas me equipar para irmos, só que eu estava querendo comer a vadia da Teresa, então liguei pra ela, e ela falou que estava em casa, então aproveitei e passei lá na casa dela, comi a caverna dela, e logo depois tomei um banho na casa dela, para ir para a batalha, e foi isso que fiz, seguir pra boca assim que sair da casa dela, comecei a me equipar ali mesmo, quando finalmente acabei, o carro já estava buzinando a minha espera em frente da boca, então sair da minha sala, rumo a saída, quando entrei no carro, seguimos em dois carros, e claro que ambos são totalmente blindados, a velocidade deles estavam a toda velocidade, queríamos ir diretamente na loja de joias, queremos todas as melhores joias, e em saber que lá tem diamantes, isso é lucro demais, fiquei pensando no lucro que vamos ter, até que o tempo passou, chegamos no local, estava todo encapuzado, então desci do carro junto com os caras, seguimos para dentro da loja.

— Quem se mexer vai tomar bala porra. — grito, assim que entramos. — Se soarem o alarme silencioso também vai tomar bala caralho. — digo sério, então os meninos vão invadindo colocando a arma na cabeça de todos.

— Queremos todos os diamantes, e todas as peças preciosas que vocês tem. — diz o Jacaré.

— Senhor, não temos nada disso aqui, vendemos apenas replicas. — diz um homem de terno, me fazendo gargalhar.

— Tá me achando com cara de trouxa, porra? — pergunto, colocando o fuzil na cara dele.

— Senhor... — sai uma moça loira de uma sala, assim que ela ver o que tá acontecendo, começa a tremer.

— Agora eu quero que o dono me leve até o cofre, me der todos os diamantes que eu quero caralho. — grito novamente, a moça que tinha vindo de uma sala a parte, ela acabou caindo no chão, ela estava tremendo pra caralho, ela se encolheu no chão chorando.

— A menininha não aguenta um assalto. — diz o Jacaré fazendo graça. — Tu é mó gostosa loira. — ele fala olhando para ela, mas ela estava toda encolhida no chão.

— Evie, fica calma. — diz uma moça morena que estava mais próximo dela.

— Vamos porra, estão brincando com o perigo? — grita o Mosca, então ele aponta o fuzil para o dono da loja que estava próximo a mim. — Vamos lá, quero as pedras preciosas. — diz ele, então ele vai entrando e vou logo atrás.

— Na contenção aí rapaziada, já volto para ralamos daqui. — digo sério, então entrei junto com os dois, assim que entramos o cara estava tremendo mais que vara verde. — Tu é um zé ruela mesmo hein cara, tu não honra as calças não filho da puta? — digo e ele se treme ainda mais, o cara estava suando frio o que me fez rir.

— Vamos logo com isso. — diz o Mosca, então o cara vai abrindo os pequenos cofres que contém todos os diamantes e rubis, ao ver aquilo meus olhos brilharam. — Porra, é assim que a gente ganha na loteria porra. — diz o Mosca me fazendo rir.

— Anda logo caralho. — digo sério, então ele pega tudo, assim que está tudo na bolsa, tiramos o cara dali, e então fomos saindo da sala dos cofres, ao sair ainda a outra moça estava tentando acalmar a loira. — Vamos sair sem machucar ninguém, não deem uma de heróis. — digo sério, então vou saindo com o Mosca e o Jacaré, logo mais ouvimos a sirene da polícia, então corremos para o carro, logo mais todos correram, entramos no carro, e metemos o pé dali.

— Puta que pariu, ganhamos na loteria. — diz o Jacaré tirando a máscara da cara, dei risada. — Rir mesmo, é assim que nosso dinheiro rende mais. — diz ele.

— A gente é rico nessa porra caralho. — digo, então vou tirando a máscara, ouvimos o rádio os caras falando que a polícia tá nos seguindo.

Aceleramos ainda mais, então ouvimos a troca de tiros com os caras atrás, então mandei correr, não queremos matar ninguém hoje, apenas chegar na comunidade. Com isso a troca de tiros ficou intensa, mas conseguimos chegar todos no morro, fomos para a boca, ao chegamos na mesma, eu o Jacaré e o Mosca comemoramos ali mesmo, porém queríamos comemorar em grande estilo, então pedi para começarem a organizar um churras na praça, para comemoramos, e claro que eles foram organizar isso, e eu fiquei na minha sala na boca, olhando para aquele tanto de diamantes, e aqueles rubis, que são a coisa mais linda, e preciosa, o dinheiro em forma de pedra.

OBS: Para novos capítulos, vamos bater a metinha a seguir!

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