Capítulo 1: Homens e filmes adultos
— Você já fez sexo com um homem?
Ao cair da noite, Rosalind Ruell, em uma viagem de negócios e ligeiramente embriagada, deveria ter se retirado para dormir. Entretanto, as palavras de Tilda Walters, sua amiga, ecoavam persistentemente em sua mente assim que ela fechou os olhos para descansar.
Tilda havia dito:
— A experiência da intimidade é indescritível. Enquanto você for jovem, encontre um homem bonito e explore isso. Se não conseguir encontrar um, explore você mesma. Não seja tímida, eu tenho uma coleção de filmes adultos que podem abrir novas portas para você!
Rosalind não se lembrava de sua resposta.
Deitada na cama do hotel, com o rosto corado refletindo os efeitos do álcool, seus longos cabelos espalhados como algas...
Ao se aproximar de seu vigésimo sexto aniversário, ela já era uma mulher adulta. No entanto, nunca havia tido um namorado, nunca havia experimentado um primeiro beijo, muito menos algo mais íntimo.
Na verdade, essa não era a primeira vez que Tilda falava sobre isso. Ela estava brincando sobre isso há algum tempo, mas aquele dia, suas palavras despertaram inesperadamente um desejo em Rosalind. Inquieta por causa do álcool, o sono lhe escapou.
Ao se virar, ela sentiu uma erupção iminente e se sentou.
Inconscientemente, lambendo os lábios ligeiramente secos, ela pegou o celular. Sua visão prejudicada, resultado do álcool e da remoção das lentes de contato, dificultava a visualização clara da tela.
Em um momento de confusão, ela tocou no avatar de bate-papo de Tilda.
[Me envie alguns filmes, quero assistir.]
A resposta veio rapidamente.
[?]
Rosalind franziu a testa, encorajada pelo álcool.
[Pare de fingir! Um homem ou um filme, estou no quarto 1501.]
Ela até acrescentou um emoji de lábios vermelhos no final.
Depois de enviar a mensagem, Rosalind ficou esperando por um longo tempo sem receber resposta. Quando ela estava prestes a sair da cama para tomar água, a campainha tocou.
Sem pensar muito, ela se dirigiu à porta.
Afinal de contas, a Tilda não poderia ter arranjado um homem para vir aqui no meio da noite, certo?
Além disso, Tilda nem sabia em que hotel estava.
Quando Rosalind abriu a porta, metade de sua embriaguez se dissipou instantaneamente.
— Sr. Walters?
Ele parecia ter acabado de tomar banho, seu cabelo curto e úmido ainda pingava água. Vestido com um roupão de seda escura, amarrado frouxamente na cintura, uma tatuagem de vários números pretos aparecia em sua clavícula afundada.
Seu olhar se dirigiu para baixo, avistando vagamente os músculos abdominais desaparecendo em uma linha em V.
Sua estrutura alta e esguia quase preenchia toda a entrada da porta.
Seu belo rosto, parcialmente obscurecido pela escuridão, já não carregava a indiferença habitual. Em vez disso, os olhos dele encaravam ela como uma fera há muito tempo.
— Você estava procurando por mim...
Antes que ela pudesse terminar a frase, sentiu as mãos dele segurarem firmemente sua cabeça, a silenciando.
Rosalind sentiu o gosto do álcool nos lábios dele, diferente do seu, mas se misturando...
Tonta e desorientada, ela foi pressionada contra a cama. Sua camisola branca acentuava sutilmente suas curvas, despertando a imaginação e enchendo o quarto com uma aura apaixonada.
Ulric Walters estava claramente embriagado, caso contrário, como o presidente da Prosperity Holdings poderia estar no quarto de seu assistente?
Instintivamente lutando por um momento, Rosalind parou de repente. Pensando bem, dar sua virgindade a um homem tão bonito e rico não era uma perda!
De qualquer forma, ele não se lembraria de quem ela era, assim como não se lembrava de que ela havia sido sua colega de classe no ensino médio e até mesmo sua colega de mesa por quase um ano.
Apenas um caso de uma noite.
Seu superior na empresa raramente tinha a oportunidade de conhecer o Ulric, muito menos alguém da posição dela. Mesmo que ela dormisse com ele, ninguém acreditaria.
Depois de contemplar por alguns segundos, sob o brilho do luar que entrava pela janela, ela reuniu coragem para levantar a mão e prendê-la no pescoço dele...