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Aaron quer Luna a todo custo

Voltei a boate novamente. Eu preciso rever essa Luna. Eu preciso comer essa garota.

Na porta da boate encontrei nosso segurança desorientado.

— O que houve, John?

— A boate está lotada. Todos querem ver a nova garota.

Mas que droga!

— Me deixa entrar.

Passei na frente dos outros caras, que ficam reclamando.

— Eu sou filho do dono, idiotas! — gritei.

Não há mesa vazia em lugar algum, só dá pra ver o sorriso do meu pai, feliz de tanto dinheiro que está ganhando.

As luzes se apagaram e o show começou.

Aquela silhueta aparece novamente. Dessa vez se mexendo mais sensualmente do que na noite anterior. Os homens gritam enlouquecidos.

Ela canta a mesma música e as meninas aparecem dançando nos poly dance.

Só vejo os homens apertando suas calças. Praticamente se masturbando. Eles jogam dinheiro e colocam nas calcinhas das meninas. Mas eu só a espero aparecer.

E logo ela aparece.

Dessa vez ela está numa lingerie bem mais reveladora. Mas com a mesma máscara. Sua lingerie é preta e só tem o sutiã, a calcinha e uma meia até acima do joelho, com um elástico e um laço.

Que tesão!

Logo eu já estou igual aos outros homens.

Ela desliza a mão sobre sua coxa e rebola sensualmente, dando um contraste gigante entre a letra da música e o que ela faz.

Eu quero essa garota!

Vários homens depositam notas de 100 na meia dela e imploram para ter um momento de prazer com ela.

Eu quero tanto quanto eles.

Depois de terminar a música ela sai. E dessa vez eu não ligo pra regras. Eu vou entrar naquele camarim.

Andei em direção a sala que ela entrou e fui barrado por Mileyde. Uma das putas do meu pai.

— Me deixa entrar Mi! — tento convencê-la, choramingando.

Consigo vê-la vestindo um sobretudo preto, tirando as meias e calçando outro sapato.

Parece que ela já vai embora.

— Vai Mileyde! O que você quer que eu te dê? Dinheiro? Prazer?

— Você não pode entrar aí, Aaron. — explicou sem nenhum sentimento.

Meu charme não causa efeito nessa coroa.

Luna tirou a máscara e eu vi seu rosto. Estou assustado.

Talvez eu saiba quem é ela. Mas não quero acreditar. Não pode ser. Não pode ser!

Preciso confirmar isso antes de tirar conclusões.

*

— Joseph eu vim te buscar. — o encontrei novamente no corredor da escola.

— De novo?! — Joseph estranhou. — Mas não era o papai?

Não prestei muita atenção no que ele estava falando. Meus olhos estavam procurando a garota dos olhos.

— É, sou eu de novo. E provavelmente vou vir amanhã é depois de amanhã. Vai brincar, se despedir dos seus amigos. Eu tô sem pressa.

Ele assentiu e saiu correndo. Ele vai ser maratonista. Só pode.

Andei pelo corredor da escola e com minha bela sorte ouvi uma doce voz numa das salas. Uma garota de costa. A garota que eu vi ontem no corredor da escola.

Agora eu vou testar uma coisa. Espero que eu esteja errado.

Me encostei na porta da sala. Coloquei um dos meus pés na porta e minhas mãos no bolso da jaqueta. Ela nem percebe que eu estou admirando seu comportamento tímido. Ela está de costas mexendo na estante e cantarolando.

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