Biblioteca
Português
Capítulos
Configurações

Capitulo Cinco

Dois Anos Antes 

Todos estavam mortos, todos haviam morrido, eu estava presa em minha Malta com corpos em decomposição. eu havia matado a todos, não havia outra escolha pois os únicos que estavam vivos eram os piores de minha especie, saqueles que causara o massacre. Apos ser escolhida por Hecate, exatos três dias depois eu me ergui contra eles. meu corpo precisava se ajustar a nova forma e ao novo poder, infelizmente quando voltei foi tarde de mais, todas as pessoas que eu queria salvar estavam mortas e só restava aqueles que eu odiava. aqueles que eu queria matar

eu já havia perdido a vontade de lutar, apesar de ouvir a voz de Hecate em minha mente, me incentivando a viver, a resistir, já estava cansada e coberta de sangue. Hecate, havia lhe dado poderes e liberdade, mas presa ali, o que ela poderia fazer com essa liberdade? com esse poder. Dor no coração do rapaz era grande demais, ele apenas queria que sua amiga sobrevivesse, O uivo de uma criatura não identificada tirou Akeylla de seus pensamentos a  trazendo de volta a realidade, me ergui atordoada e corri para longe da porta quando a ouvi ranger

me encolhi nervosa, estava no chão sem fôlego, tinha medo de respirar e algo acontecer, mas então a porta se abriu deixando a luz entrar, lentamente me aproximei temendo que algo horrível entrasse, esperei alguns instante e ouvi o grito de alguém, logo em seguida ouvi passos, corri e me escondi atras de uma estante e apenas observei. 

o homem andou pela malta com uma lanterna, estávamos sem luz a alguns dias e as velas não haviam sido ligadas pois queimaria o pouco oxigênio que tínhamos. graças a Hecate, eu podia ver no escuro

- Não a nada aqui em baixo, todos estão mortos - ele grito para alguém la em cima 

- eu sinto vida ai, tem alguém vivo, apesar do odor da morte - o silencio reinou antes dele voltar a se pronunciar - se for uma mulher, ponha a mascara nela, para não ser contaminada com o ar daqui, precisaremos dela para o rebanho.

- Okey, mas acho que você já esta pensando muito, não sabemos se e mulher ou homem. 

o fogo se acendeu nas mãos do homem que andava em meio aos cadáveres torcendo o nariz, ele afastou um com o pé e suspirou irritado

- eles se mataram, estavam se devorando, deve ter sido um inferno - o homem pareceu analisar tudo com seus olhos atentos - eles ficaram sem comida e depois o frio os afetou os alucinando, começaram matando os mais fracos, idosos e crianças, depois as mulheres

ele olhou um grupo de corpos nus em um canto e suspirou, ele sabia o que havia acontecido ali, apenas com um olhar ele viu toda a dor e desespero

- e o sobrevivente ? - o homem la de cima gritou

- Ela havia sido jogada em meio aos outros mortos, mas se levantou e... esses aqui morreram a facadas a menos tempo que os demais, então ele ou ela os matou, e depois ficou só em meio aos corpos, não conseguiu sair

ele parou e se virou a minha direção e focou em mim como se me visse, com passos cautelosos ele andou na minha direção, me encolhi tentando me esconder ainda mais, porem não tinha conhecimento de minhas habilidades e nessa época não podia me tornar éteria para fugir. com um movimento ele lançou o armário longe e me olhou, gritei de puro terror, e depois gritei ainda mais ao ouvir minha voz, aquela não era a minha voz, não a muito tempo

- ei calma - ele se ajoelhou divagar e ergueu suas mãos, seus olhos eram de um azul estranho, era como o céu que eu havia visto nos livros, um azul forte porem limpo, sem a mistura de outras cores, em toda a minha vida nunca havia visto um olhar como aquele.

- Eu me chamo Lindem, não irei te ferir, vinhemos libertar essa Okya

- Malta - o corrigi, eu sabia que Okya, devia ser o nome da malta que ele veio, muitas pessoas escolhia nomes diferentes, dependendo de sua região do mundo. ele sorriu e estendeu uma mão para mim, olhei bem para ele. Lindem tinha olhos de um azul muito estranho, uma pene negra, mas escura que a minha, cabelos  loiros e um sorriso bondoso. o olhando de fora atenta, eu podia ver sua aura, brilhava em tons de amarelo e dourado, era intensa e quente, acolhedora 

Ele era do bem, eu podia sentir

com as mãos tremulas, segurei sua mão de forma firme e ele me puxou e me abraçou, passando a mão em meus cabelos. senti as lagrimas arderem em meus olhos, a dias que não sentia o toque de uma pessoa viva, o aroma de terra em suas vestes, e o cheiro de suor em sua pele, era a coisa mais deliciosa que eu ja havia sentido em minha vida. Ele esperou de forma paciente ate que as lagrimas secassem e minha respiração se acalmasse.

- Esta tudo bem meu anjo, tudo ficara bem -  ele passou a mão em minhas costas e me afastou um pouco. ele olhou bem para mim e seus olhos se arregalaram - Você e... ? tudo bem, se estava aqui, você e nova nisso, eu irei te ajudar meu pardal.

- Obrigado - passei a mão em meu rosto enxugando as lagrimas. ele me ajudou a ficar de pé

- Irei colocar uma mascara em seu rosto, o ar la em cima deixa mulheres estéril, não podemos deixar você respirar ele, confia em mim ok

Ele foi colocar a mascara em meu rosto, mas segurei sua mão e neguei com a cabeça, olhei para o monte de corpos e sorri de forma triste negando novamente. Lindem me olhou por alguns segundos e então concordou com a cabeça e guardou a mascara em seu sinto. ele se ergueu e me ajudou a me levanto.

- Vamos, irei ajudar você a se libertar deste antro de morte pequeno pardal 

divagar ele me levou ate a entrada, era um túnel para cima com uma escada e uma escotilha no topo, porem agora ela estava aberta e a luz do sol brilhava radiante e convidativa. Lindem me pegou nos braços e saltou, em poucos segundos estávamos ao lado de forma e eu fui bombardeadas por um ar.

A luz era ofuscante e doía em meus olhos. O ar era frio do que dentro de minha malta, Lindem teve que me cobrir com seu grosso casaco negro, ele pós algo duro em meu rosto, que cobria meus olhos e deminuia a luz e me permitia ver o ambiente melhor

- Eu mandei colocar a mascara nela droga, precisávamos dela pura e bem para procriar, assim ela e inútil

Lindem olhou seu amigo de forma tao seria, que eu me assustei, nunca pensei que aqueles olhos pudesse ser tao severos. seu amigo engoliu em seco e se calou, ele começou a pegar suas coisas e se virou para sair.

- não ligue para ele pequeno pardal, e apenas um mal amado.

- penso apenas na sobrevivência de nossa especie, ai você trás mas alguém pra nos termos que alimentar e proteger

- Ela ira ajudar não se preocupe, e se for mal educado com ela novamente, irei cortar sua linguá - ele me arrumou e pós uma bolça em minhas costas e segurou em minha mão e nos seguimos o homem mal humorado.

- Você não pode ver um rostinho bonito em - ele parou e me olhou de cima a baixo - apesar de eu não ver nada de muito bonito nela, esta toa suja de sangue e... deuses, espero que isso seja sujeira. vamos achar um lugar bom para ela se arrumar 

- Esse e o Thiago, não liga para ele, ele e mal humorado mesmo, saiu da Malta dele a três anos e se traumatizou, agora tem medo ate de respirar sozinho, então agora viajamos jutos, se você quiser pode viajar conosco, pelo menos ate você aprender sobre esse mundo 

- A Radiação não vai nos matar ? - perguntei com a voz rouca 

- ela e quase inexistente, porem mesmo sendo fraca ela ainda pode fazer mal, a alguns lugares que são mais radiativo do que outros, aprendemos na marra a como nos proteger

eles me levaram a uma cachoeira, infelizmente eles disseram que eu tinha de ser rápida pois estávamos longe do lugar seguro, apos falar isso, saíram para me dar privacidade, Lindem apenas me alertou, se eu não soubesse nadar, para não ir muito fundo e tomar cuidado pois eu poderia me afogar.

Então segui na direção da cachorreira, cada passo eu adentrava ainda mais na floresta, afundando na água fétida e coberta de lodo do local, as árvores ficavam cada vez mais retorcidas e cobertas de musgos, suas raízes grandes pareciam formar uma gaiola de baixo das pobres árvores, seus galhos já não havia mais folhas e sim um lodo com cheiro adocicado o ar antes limpo se encontrava coberto de uma névoa escura e um cheiro forte de água suja. O chão irregular coberto de musgo e lama escondia algo. Ao olhar para cima, não se podia ver o céu. Parecia que a luz não se atrevia a entrar naquele local. Em seu caminho, hora ou outra eu ouvia um movimento, via um vulto, mas se manteve firme.

eu podia ouvir o som da água um pouco longe, na direção oposta a que eu estava indo, porem estava sendo atraída, era algo irresistível, e a medida que me distanciava da cachoeira me afundava em um pântano fétido. Ainda um pouco sam de meu juízo, Comecei a marca as arvores com minhas próprias unhas e tentei focar em algo. Mas o medo ainda fazia suas mãos tremerem, a nevoa branca sobre a água e chão, impossibilitando uma visão nítida do terreno. Eu tentei respirar fundo mais o odor fétido quase deixava a impossibilitada de respirar. Eu parei um pouco de andar e fechei meus olhos.

 Precisava pensar em alguma outra coisa para poder andar e agir ou o medo a paralisaria. Talvez pensar em meu passado. Sua avó que lhe ensinou tantas coisas que ela pensou ser desnecessário ou só uma maneira de manter ela quieta e calada em sua malta. Mas agora se via usando esses conhecimentos. Ou em Romeo, o homem que violou seu corpo e a cortou, a feriu e a desonrou, a pessoa que ela mais odiava e que ela teve o prazer de matar e que ela mataria novamente se pudesse, mas ela viu o corpo dele apodrecer e sabia que Romeo apodreceria no inferno. e agora ela vivia, usava tudo o que aprende em seus anos de estudos na malta, era algo gratificante e amedrontador, era assutado e incrível, lhe deixava eufórica. 

Enquanto andava seguia pensando. Em sua Malta era completamente proibido estudar qualquer sobre o passado do mundo ou religião, mas eu conseguia fazer isso escondida por anos, ou estudar sobre os seres místicos. Nosso lider alegava que vivíamos em uma nova era, uma era de simplicidade e aprendizado e que estudar coisas do passado era como regredir ou nos arriscar a cometer o mesmo erro do passado. As poucas vezes que eu pode estudar com minha avo em um lugar aberto, era apenas sobre agricultura e ambas aproveitaram para procurar pelo motivo da destruição do mundo, Sua Avo sabia que não iriam encontrar tudo o que queria saber, mas eu mantive as esperanças até não as tela mais. Ela lembrava nitidamente todas as vezes que chorou por livros, que brigou com sua avó por mas aprendizado, sua avo era muto paciente e apenas ria e contava lendas antigas sobre os deuses, toda a malta gostava de ouvir, e foi assim que os deuses entraram na malta.

- A vamos, era apenas para você ir para a cachoeira, mas esse cheiro era tao gostoso, doce e hipnotizante  - suspirei

Não demorou muito e um grito foi ouvido ao longe em meio as arvores retorcidas chamando a atenção da menina. Um grito de pavor. Sem pensar duas vezes eu  corri o mais rápido possível, seguindo os gritos desesperados. Era difícil localizar os sons em meio aquele lugar, os sons parecia ecoar por todos os lugares, tudo parecia girar. Eu parei

por um segundo tentando me localizar, de onde aquele som vinha, ela fechou os olhos respirando fundo e apurando sua audição. o odor doce chegou até mim ainda mas forte e então eu pude.

Ouvir em fim de onde vinha o som. A menina sorriu e correu ainda mais, o aroma doce se intensificava ainda mais a cada passo que dava mais não era aquilo que iria a parar. A menina seguiu correndo. Parando apenas quando chegou ao local e se deparou com uma das piores cenas que já havia presenciado. Sua vontade era correr para o lado oposto e fugir, mas ao olhar novamente.

Eu pós a mão na boca de espanto quase vomitando com a cena. Uma mulher agonizando, ela gritava e chorava pedindo por ajuda enquanto era engolida por uma planta carnívora gigante, a mulher batia nas bordas da planta que já havia engolido suas pernas, a mulher se retorcia loucamente. Ikaros estava quase vomitando, o aroma doce intensificado apenas piorava a situação a deixando atordoada. Mas ainda assim sabia que precisava salvar a mulher. Sem pensar duas vezes ela correu na direção da planta e agarrou as bordas que seguravam as pernas dela, mas algo estava estranho, não tinha bordas, era como se as pernas e a planta ouvesse se fundido em uma só. O aroma parecia ter se intensificado ainda mais deixando a garota zonza, ela seguiu puxando e arranhando mais não adiantava. Ela estava tão desesperada puxando as abas da planta que não percebeu, a mulher havia parado de gritar e de se retorcer.

Uma memória a atingiu com força afazendo parar. Sua avó uma vez falará de uma planta, uma mulher planta na Verdade, qual era o nome? A garota não lembrava, o cheiro havia aumentado e ela já não enxergava com exatidão nem pensava mais direito, tudo havia escurecido, o chão já não estava mais sobre seus pés. Lagrimas escorreram de seus olhos quando enfim ela percebeu mas já era tarde demais. Mãos a seguraram com uma força sobre humana, com dificuldade ela ergueu a cabeça e olhou para a mulher que agora sorria, seus olhos brilhavam em um verdes florescente. A garota tentou a soltar mas o corpo da mulher era grudento, e ela já não tinha mais força em seus braços. A mulher a apertava ainda mais prendendo sua respiração, era possível ouvir seus ossos estalarem com o aperto. A garota gritou e tentou bater na mulher mas não adiantou. Em fim a resposta surgiu em sua mente como um passe de magica, Duvessa, a mulher planta, ela estava no meio de Duvessa, a água e a neblina encobria sus grandes pétalas, era o truque que ela usava. E agora ela precisava sair antes que a mesma se fechasse e a prendesse lá dentro. Uma vez fechada ela nunca mais abria.

A menina tentou fazer chamas aparecerem em suas mãos. Mas não conseguia se concentrar. Não conseguia enxergar. O aperto de Duvessa ficava ainda mais forte ela já não conseguia mais respirar. Pontos negros começará a surgir em sua visão, mas ela ainda pode ver as pétalas verdadeiras de Duvessa se fecharem a sua volta. Seus pés começaram

A formigar, ao olhar para baixo ela pode ver um líquido esverdeado com cheiro de vômito começar a encher a planta

A garota se desesperou, tentou se lembrar o ponto fraco de Duvessa mas sua mente estava enevoada ainda, a única coisa que ela conseguiu pensar era que, se fosse Lindem, ele saberia o que fazer. Ele sempre soube, pelo menos era o que parecia. Naquele momento, parecia que nada na vida dela havia mudado, que ela ainda era aquela criança e que nada poderia fazer, apenas morrer agonizando.

Ela ia morrer

O aperto de Duvessa se desfez quando a garota parou de resistir e finalmente a menina pode respirar, mesmo sendo estranho ter passado todo aquele tempo sem respirar. Ao se ver livre ela tentou enforcar a mulher mas sabia que aquilo não adiantaria, Duvessa não respirava como humanos mas sim como uma planta

Eu me amaldiçoei por não ter uma adaga, mesmo não mesmo com tudo  que havia acontecido. A água agora se encontrava em seu joelho e sua pele não parava de arder e doer. Estava sendo corroída. Talvez um feitiço, ela deveria pensar em um feitiço, mas como o faria, qual usaria? ela era a sacerdotisa de Hecate, não podia morrer, não podia desistir, não de novo.

Dormir, a Duvessa dormia, mas apenas durante a noite, é o fazia fechada, quando morria a mesma também se fechava e não se abria, uma forma de preservar a semente de dentro. Não teria feitiço no mundo que resolvesse isso... mas é se não fosse um feitiço, mas algo mais simples. Mas talvez fosse tarde demais. a água chegou ao pescoço da garota, ela puxou o ar e prendeu a respiração quando a água a submergiu completamente, seu corpo inteiro formigava. A menina bateu contra as grandes pétalas de forma desesperada ais não adiantava, estava completamente escuro, ela estava em um lugar fechado e escuro repleto de um liquido estranho que corroía sua pele. Ela estava dentro de seu pior pesadelo. Tentava pensar rápido mais o desespero não conseguia. Seu pulmão queimava seus olhos ardiam, seu corpo ficou pesado, ela já não conseguia mais mover seus membros. Não conseguiu pensar em mais nada, sua mente estava inebriada, só ouve um único pensamento em sua mente. Algo mais parecido como um sussurro que vinha do fundo de sua mente "Hecate" deixando a inconsciência a dominar.

Ela deixaria que a morte a levasse. Não tinha motivos para lutar. Havia perdido tudo, estava em um mundo difícil. Talvez fosse o melhor a se fazer. mas um sussurro surgiu em sua mente, uma voz delicada e calma que ela conhecia bem, essa voz chamava seu nome, e pedia que ela lutasse e que ela vivesse, ela precisava lutar pois essa voz pedia, então o sussurro virou um grito a fazendo abrir seus olhos, a enchendo de uma coragem e uma vontade de viver que parecia ter vindo de outra pessoa. Como uma onda de adrenalina direto em seu coração

Ela não se deixaria abater ainda. Ela era uma bruxa, e não iria se deixar abater agora. Ou o pai dela a mataria na próxima vida. Ela se concentrou o máximo que podia em seu corpo, no calor natural que ele emanava e imaginou que esse calor crescia cada vez mais. Seu corpo começou a irradiar uma aura avermelhada, a água começou a borbulhar e se aquecer, a flor se retórica, eu tentei me aquecer ainda mais usando toda a energia que tinha.

As pétalas se abriram derramando a água e levando a garota junto à fazendo cair no chão, a garota tossiu e puxou o ar e tentando se arrastar para longe mais. Um estalo a fez olhar para trás, a flor se fecharia e só abriria para pegar outra vítima, com mais força de vontade do que ela sabia que tinha. A menina se ergueu e aos tropeços ela correu e arrancou o galho de uma arvore próxima. Correu até Duvessa, ates que a mesma se fechasse e acertou a parte pontiaguda do galho onde a mulher e a as grandes pétalas conectavam-se, a menina lembrou da aula de sua avó, aquele era seu ponto fraco, a criatura gritou de dor, uma seiva Verde escorreu do local, a mulher planta a olhou uma última vez e Caiu ao chão perdendo seu tom de pele Branco para um Verde pálido, Ikaros se deixou cair no chão ofegante, quanto tempo perderá ali? Parecia que havia passado uma eternidade. O aroma doce diminuía cada vez mais, sendo levado pelo vento. Duvessas tinham gandulas que produziam um aroma doce, quase hipnótico que confundia aos sentidos, ajudava a atrair as vítimas, como moscas no mel.

Ainda cambaleando, ela se levantou para ir. Mas antes, voltou e recolheu algumas coisas, uma pétala de Duvessa, um pouco de sua seiva e agora sem o efeito do gás que a planta emanava ela podia ver melhor, sua pele branca tinha marcas de folhas, no Alto de sua cabeça, o que antes parecia um fio de cabelo fora do lugar agora se revelava um galho com uma semente, eu a pegei e guardei, com tudo em bolsa ela volto a seguir para as profundezas da floresta. A menina seguiu andando e se apoiando nas arvores, as vezes ela tropeçava em raízes longas, outras vezes segurava em falso e caia na lama. Sua pele ardia mais respirando fundo, a menina seguiu correndo. A menina correu por minutos até chegar a um pequeno lamaçal, no meio dele havia o tronco retorcido de uma grande árvore tombada coberta de musgo, lá dentro ela pode ver algo, na verdade ficava alem do lamaçal.

corri o mais rápido possível atravessando o lamaçal, quando finalmente atravessei o lamaçal e corri mas uns cinco metros, dei de cara com a cachoeira, sorri e pulei na água me lavando. estava aliviada e cansada.

Ouvi ao longe o grito de Lindem me procurando, não sabia a quanto tempo eu havia desaparecido, mas nesse momento eu precisava me limpar, então tirei toda a roupa a jogando fora... na verdade do que restou das minhas roupas, e comecei a me limpar

umas um movimento atras de mim me fez virar de uma só vez, então eu dei de cara com uma criatura humanoide de pele cinza e meio esquelético, parecia derretido e enrugado, era assustador, tinha dentes grandes e negros, e saia algo negro de sua boca, seus olhos eram brandos leitosos e eu não sabia se podia me ver ou não.

ele se virou em minha direção  tentei correr porem algo me acertou, uma picada em minhas costas, senti o sangue escorrer e o frio invadir meu corpo. a ultima coisa que vi antes de desmaiar foi os olhos de Lindem desesperado vindo em minha direção.

Baixe o aplicativo agora para receber a recompensa
Digitalize o código QR para baixar o aplicativo Hinovel.