Resumo
Cíntia só quer se casar com um homem comum, mas quem pode dizer a ela porque se tornou a esposa do presidente inexplicavelmente? Ele prometeu a ela uma feliz vida inteira, a mimou tanto e a tratou como um tesouro. Ela pensou que isso poderia ser felicidade dela, mas de repente ele jogou uma pilha de documentos na frente dela… -Cíntia, vamos nos divorciar. Ela finalmente entendeu o que significava queda do paraíso e desilusão. Cinco anos depois, ela voltou e o encontrou novamente, mas ela tinha um menino fofo ao lado dela. O menino olhou para o homem na frente dele, piscando os olhos: -Mamãe, esse tio se parece muito comigo. Será que ele também é filho da mãe?
Capítulo 1 Você é aquela mulher sem vergonha!
-Você é aquela Cíntia Esparteiro Mata! Você é aquela mulher sem vergonha!
Cíntia ficou pálida, mas tentou se acalmar, e disse em voz baixa: -Sr. Hermano, não sei o que ouviu, mas tudo isso é um mal-entendido....
-Que mal-entendido! -Hermano olhou para a Cíntia com repugnância: -Minha ex-namorada me contou tudo! Droga, que tipo de aplicativo de namoro é esse! Como posso namorar com tal pessoa como você!
A voz de Hermano subiu ainda mais chamando a atenção das pessoas ao redor. Cíntia ficou envergonhada e zangada.
Ela queria se refutar, mas o que aconteceu cinco anos atrás foi como uma mancha na sua vida que ela não conseguia refutar de forma alguma.
- A conta! -Hermano gritou.
Hermano obviamente não queria ficar um segundo mais com a Cíntia. O garçom se aproximou rapidamente com conta. Hermano tirou um cupom de sua pasta e jogou-o ao garçom: -Aqui, pago com este cupom!
Ao ver o cupom amarrotado, Cíntia entendeu porque tinha a -honra- de comer em um restaurante tão luxuoso.
-Desculpe, senhor-, o garçom olhou para cupom com uma expressão apologética. Este cupom expirou.
-O quê? -O rosto de Hermano mudou, depois ele pegou cupom e seu rosto ficou ainda mais feio.
-Sr. você pode pagar? -perguntou cautelosamente o garçom.
-Pagamento? -Hermano se levantou subitamente animado: -Por que tenho que pagar para comer com uma mulher sem vergonha? Ei, Cíntia, acho que você comeu mais do que eu, então você vai pagar por isso!
Então, Hermano não deu tempo à Cíntia para reagir, agarrou rapidamente seu casaco e saiu do restaurante sem olhar para trás.
-Essa... Senhorita? -Hermano saiu muito rápido, e o garçom olhou para a Cíntia com preocupação.
-Está tudo bem-, Cíntia já se havia acalmado até então. - Eu pago a conta. Quanto é?
O garçom suspirou em alívio: -Um total de quinhentos e vinte euros-.
-O quê? -Cíntia ficou atordoada.
Cíntia sabia que este restaurante não era barato, mas ela não esperava que fosse tão caro.
-Se você tiver alguma dúvida, você pode verificar o pedido.
Cíntia não estava com vontade de ler a lista. Ela sabia que não estava sendo enganada pelo restaurante, mas ontem ela havia pago contas médicas de sua mãe, ela não tinha dinheiro suficiente.
-É só que... -Cíntia perguntou envergonhada: -Posso pagar mais tarde?
O garçom ficou atordoado por um momento, mas seu rosto arrefeceu rapidamente: -Sinto muito, senhorita. Se você não puder pagar, chamamos polícia.
Cíntia se virou um pouco ansiosa, pensando onde poderia pedir esse dinheiro emprestado. De repente, uma voz soou de trás dela.
-Pagarei a conta desta senhora.
Cíntia virou a cabeça e ficou um pouco atordoada quando encontrou o homem em uma cadeira de rodas.
O homem estava vestindo uma simples camisa azul e branca, bem-adaptado, que se adaptava muito bem à sua figura alta e esbelta. Seu rosto era tão perfeito que fazia com que as pessoas prendessem a respiração. Cada linha de seu rosto parecia cautelosamente esculpida sem uma falha. Mesmo uma pessoa como Cíntia, que não se importava muito com as aparências, tinha sido um pouco surpreendida.
O homem tinha entre seus dedos um cartão de crédito dourado.
O garçom também foi surpreendido, mas reagiu rapidamente e pegou o cartão na mão do homem com respeito.
-Sr. não há necessidade.... -Cíntia se recuperou de seu torpor e quis detê-lo, mas o garçom já havia saído com o cartão.
Cíntia não sabia o que fazer, mas ela sabia que não tinha dinheiro para pagar. Então ela olhou para o homem e disse com embaraço: -Senhor, eu lhe devolverei de volta. Você poderia me dar seu contato ou número de cartão bancário? Você receberá o dinheiro mais tarde.
Depois que ela falou, o homem levantou levemente a cabeça e olhou para ela.
Ele estava em uma cadeira de rodas, mas quando ele olhou nos olhos dela, Cíntia teve a ilusão de que ele estava olhando para ela com condescendência.
Cíntia estremeceu um pouco.
Ela era jornalista e tinha visto muitas pessoas importantes. Mas ela ainda se sentia nervosa ao redor deste homem.
Não só isso, os olhares do homem eram extremamente frios e ele parecia não se importar com nada.
Isso fez a Cíntia se sentir ainda mais perplexa, por que um homem assim a ajudaria?
Enquanto Cíntia pensava, o homem disse: -Você tem uma caneta e papel?
A voz do homem era baixa e ligeiramente rouca.
Cíntia chegou a pensar que ele ia anotar o número de sua conta bancária. Então, ela tirou rapidamente uma caneta e um caderno da bolsa e lho entregou.
O homem pegou a caneta, escreveu rapidamente alguns números e depois lha entregou de volta.
Cíntia ficou um pouco surpresa quando ele pegou o caderno.
-É isto? -Obviamente não era uma conta bancária.